Páginas

31.3.17

Cassi SC - Agenda de gestão e reunião com Conselho de Usuários



Reunião de gestão na Unidade Cassi Santa Catarina.

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Estivemos nesta quinta 30 e sexta-feira 31 cumprindo agenda de gestão da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi no Estado de Santa Catarina. Foram dois dias de fortalecimento da participação social porque nos reunimos com o Conselho de Usuários e fizemos boas reuniões de trabalho, incluindo visitas às unidades de atendimento em saúde, as CliniCassi de Joinville e Balneário Camboriú.

Na quinta-feira pela manhã, tivemos reunião com a equipe de gestão da Unidade. Analisamos diversos eixos estratégicos tanto da Cassi de forma geral, quanto da Cassi no Estado de Santa Catarina. Ainda em relação à Unidade e equipe de trabalhadores, fizemos reunião geral para prestar informações e ouvir os nossos profissionais da Cassi. Dentre outros temas, debatemos Planejamento de trabalho para a Unidade, clima organizacional, Convênio de Reciprocidade e Rede de Atendimento, Estratégia Saúde da Família (ESF)/CliniCassi, Saúde ocupacional e PCMSO/EPS 2017, 

A Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento é responsável pela gestão do Modelo de Atenção Integral à Saúde, que na Cassi se dá através da Atenção Primária (APS) e Estratégia Saúde da Família (ESF)/CliniCassi. Em Santa Catarina, temos CliniCassi em Florianópolis, Blumenau, Balneário Camboriú e Joinville. Também somos responsáveis pela gestão da Rede de Unidades Cassi nos 26 Estados e DF.


Conhecemos hoje mais uma CliniCassi,
a de Balneário Camboriú,
Que fica na AABB local.

COMPROMISSO COM OS ASSOCIADOS - DEFESA DO MODELO ASSISTENCIAL ESF/CLINICASSI, DA SOLIDARIEDADE E FOCO NA SAÚDE DOS TRABALHADORES, ALÉM DE FORTALECER A PARTICIPAÇÃO SOCIAL E INFORMAR/COMUNICAR SOBRE A CASSI E O MANDATO

Tenho prestado contas de nosso mandato para o conjunto dos associados desde o primeiro dia de trabalho e isso é um compromisso nosso de transparência e de fortalecimento do papel político de um representante numa entidade de saúde de autogestão em modelo de gestão compartilhada com o patrocinador patrão, o Banco do Brasil. Eu estudo a Cassi e tudo que posso em relação à gestão de saúde e do setor de saúde. 

Ao mesmo tempo que mantenho agenda ininterrupta de gestão administrativa e olhar atento nos interesses dos associados da Cassi, gerida pelo Banco e eleitos pelo Corpo Social, não abro mão de ir às bases sociais, conversar e dar informações aos associados e suas lideranças e entidades praticamente em todos os meses do mandato. Ouvir os associados e as equipes de trabalhadores da Cassi é uma forma de dar pertencimento e empoderamento à comunidade BB em relação aos seus direitos de associados e usuários de um plano de saúde de trabalhadores.


Reunião com Conselho de Usuário da Cassi SC.

EM REUNIÃO COM O CONSELHO DE USUÁRIOS DA CASSI SC, DIRETOR DE SAÚDE RESGATA HISTÓRIA DO PROCESSO DE LUTA SOBRE O DÉFICIT DO PLANO DE ASSOCIADOS E APONTA MOBILIZAÇÃO E ATENÇÃO NA PRÓXIMA ETAPA DE BUSCA DE SUSTENTABILIDADE

Fico com o sentimento de dever cumprido ao fechar o mês de março com mais uma reunião de prestação de contas junto ao Conselho de Usuários do Estado de Santa Catarina. Foram quase 3 horas de debates na quinta-feira à tarde, onde pudemos resgatar o período histórico que vivemos entre o início da discussão do déficit do Plano de Associados, no final de 2014, quando os indicados do Banco do Brasil na governança da Cassi apresentaram propostas que afetavam drasticamente os direitos dos associados em custeio e em cobertura, propondo aumento de contribuição só para os associados, aumento de coparticipações e criação de franquia de R$ 1.500,00 sob internações e previsão de suspensão de programas de saúde, benefícios conquistados pelos trabalhadores do BB ao longo das décadas de lutas e existência da Caixa de Assistência.

Consegui visitar dois Conselhos de Usuários em março (RJ e SC) e três em fevereiro (DF, RN, SP).

Depois que levamos o problema para as entidades sindicais em 17 de dezembro de 2014, foi instalada mesa nacional de negociação entre o BB e entidades representativas dos associados, com apoio e assessoria dos eleitos da Cassi, e o Banco fez uma segunda proposta (maio/2015) que transferia a responsabilidade dele sobre as contribuições dos pós-laborais (aposentados e pensionistas) para o próprio Plano de Associados - a proposta do Fundo de 6 bilhões. Além disso, o Banco propunha rateio de déficits somente entre associados e quebrando a solidariedade onerando mais os idosos, os doentes e os grupos familiares. Nós todos rejeitamos a 2ª proposta do Banco, que novamente só onerava os associados e a luta unitária continuou.

A LUTA VALEU A PENA - Finalmente em setembro de 2016 saiu a "Proposta Final" como disse o Banco do Brasil. Desta vez, após quase dois anos de processo de lutas e mobilização dos associados, o Banco faz proposta onde coloca também recursos na busca de equilíbrio e sustentabilidade da Cassi. Como eleito pelos associados, sempre apostei nesse processo de luta para buscar uma solução partilhada entre Banco e Associados. Foi assinado um Memorando de Entendimentos, houve consulta ao Corpo Social, e agora entramos numa nova etapa de lutas entre 2017, 2018 e 2019, onde a governança da Cassi vai receber uma consultoria paga pelo patrão (BB) e deliberações podem ocorrer na Diretoria Executiva e CD durante esse processo. TODA ATENÇÃO é necessária por parte DOS ASSOCIADOS E ENTIDADES.

Eu reforcei meu compromisso com os conselheiros e conselheiras de usuários em seguir informando e me reunindo pessoalmente com todos os Conselhos e entidades representativas para falar a respeito da Cassi, dos direitos dos associados e dos embates que possam ocorrer internamente na governança da Caixa de Assistência.


Reunião de trabalho com equipe Cassi em Joinville.

DIRETOR DE SAÚDE VISITA CLINICASSI FLORIANÓPOLIS, JOINVILLE E BALNEÁRIO CAMBORIÚ E FAZ REUNIÃO DE GESTÃO EM SAÚDE

Um dos esforços que temos feito como responsável por defender e melhorar o Modelo Assistencial da Cassi é conhecer a estrutura própria de Atenção Primária (APS) e Estratégia Saúde da Família (ESF). Já consegui conhecer pessoalmente mais da metade das unidades CliniCassi no País.

Nesta agenda, conhecemos as unidades Joinville e Balneário Camboriú. Aproveitamos para acolher pedido de conselheiros de usuários de Joinville e visitamos a AABB local, onde há interesse por parte da comunidade em realizarmos estudos para ver a viabilidade de mudança da CliniCassi da região para o endereço do clube.

As CliniCassi são parte integrante e indissociável do modelo ESF. Temos nelas médico de família e médico de pronto-atendimento, além de enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais. Atualmente temos 23 unidades CliniCassi (de 65) chamadas de "porte reduzido", com apenas 4 trabalhadores e sem uma equipe multidisciplinar completa. 

Esse modelo de "porte reduzido" foi adotado depois de 2008, justamente após uma consultoria contratada pela Cassi finalizado o processo de negociação e aprovação de proposta sobre déficit entre 2005/2007. Esse é um dos exemplos do porquê termos que ficar atentos ao processo de "consultoria" que virá em 2017.

Enquanto gestor eleito de saúde e rede própria de atendimento, sou defensor de melhorias tanto nas estruturas físicas das CliniCassi, quanto na estrutura de profissionais dessas unidades de atendimento.


Reunião de trabalho com equipe Cassi em Balneário Camboriú. 

Cada unidade CliniCassi, como as que visitamos, atendem grande número de participantes idosos, com diversas doenças crônicas, além de fazer atendimento de saúde ocupacional e atendimentos de atenção primária.

Um participante Cassi é "acolhido" nas CliniCassi, um conceito muito mais amplo que ser atendido em um prestador de saúde da Rede Credenciada.

Enfim, a agenda de gestão em Santa Catarina foi muito positiva. Sem fazer esse esforço extra de estar nas pontas onde a relação com o participante ocorre, eu não conseguiria fazer algo diferente do que faziam na Cassi e nosso compromisso foi muito claro quando chegamos à Caixa de Assistência.

Agradeço a acolhida que tivemos por parte de todos e todas, tanto do pessoal do Conselho de Usuários, lideranças e entidades representativas, quanto da equipe de trabalhadores da Unidade Cassi SC, liderada por nossa gerente Andrea.

Abraços a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento


Post Scriptum 1:

O dia 31/3 mais uma vez fica marcado como um dia trágico para o povo brasileiro. O governo federal sancionou "lei" que acaba com os direitos dos trabalhadores e suas entidades sindicais. O golpe da terceirização foi efetivado na mesma data do golpe contra a democracia e o povo trabalhador brasileiro em 1964. Desde o início do processo de construção do golpe os empresários da mídia e da Fiesp e os partidos que tomaram o poder em parceria com o judiciário têm estraçalhado os direitos sociais do povo e o patrimônio nacional. Os efeitos de todo esse ataque serão pesados para o nosso banco público BB e para as entidades do funcionalismo como a própria Cassi.

Post Scriptum 2:

Quando os tempos são de ataques aos direitos dos trabalhadores, os efeitos da conjuntura e do cenário se espalham pelas instituições da vida social. Eu tenho percebido e lutado contra certa vontade de amordaçar e engessar os poderes de gestão dos eleitos pelo Corpo Social da nossa autogestão Cassi. Estou vigilante para não aceitar passivamente nenhum ataque a direitos de associados em nossa Caixa de Assistência, direitos em custeio, em cobertura, em participação social e em igualdade de poder na governança da Cassi. É isso!

30.3.17

32º Boletim Prestando Contas Cassi destaca trabalho de prevenção


(reprodução de matéria)



O trabalho realizado pelas Unidades Cassi, em parceria com os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) do Banco do Brasil, que visa a prevenção de problemas de saúde ou identificá-los precocemente é o destaque 32º boletim Prestando Contas Cassi.

Leia o Boletim clicando AQUI, divulgue e compartilhe com seus colegas.

A publicação, está disponível em PDF na seção 'Publicações' do site da Contraf-CUT para que os sindicatos, federações, entidades representativas, participantes e Conselhos de Usuários possam imprimir e distribuir nas suas bases.


O Boletim também aborda alguns fatores que são observados quando se pensa em atenção á saúde, prevenção e controle epidemiológico de população.

Fonte: Contraf-CUT, com adaptações do Blog


Post Scriptum:

Eu iria acrescentar informações da semana de atividades que a Cassi fez sobre parcerias por saúde dos trabalhadores, mas estou em agendas de trabalho intensas, cansado para escrever e depois falo a respeito. Peço que tod@s divulguem o Boletim.

Abraços, William Mendes

28.3.17

Associados da Cassi devem ficar atentos a soluções "técnicas" do setor de saúde



Diretor de Saúde em reunião com o
Conselho de Usuários da Cassi SP.
Sem participação social
não há direitos em saúde.

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Estamos terminando mais um dia de trabalho em nossa Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil. Temos vivido nas últimas semanas longas jornadas internas na gestão. Nesta segunda e terça, foram quase trinta horas.

Tinha definido pela manhã, alguns temas para abordar nesta postagem de prestação de contas do mandato, mas a agenda não me permitiu escrever durante o dia.

Nesta quarta-feira, vamos publicar o 32º Prestando Contas Cassi, boletim de nosso mandato na Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi. Trazemos nele informações sobre Saúde dos Trabalhadores e sobre os Exames Periódicos de Saúde (EPS), que são excelente oportunidade para identificar riscos à saúde e contribuir na prevenção de doenças, além de poder atuar na promoção de saúde, recuperação e reabilitação de nossos participantes.

Eu peço atenção de cada bancário e bancária e dos associados da Cassi para a importância do envolvimento de vocês nas questões e lutas pelos direitos sociais, e em especial pelos direitos em saúde. Há riscos gigantescos de perdas de direitos nos tempos que estamos vivendo.

No caso da Cassi, que é uma autogestão em saúde dos bancários do Banco do Brasil, é fundamental que tod@s da comunidade de assistidos e suas entidades representativas fortaleçam os Conselhos de Usuários e ampliem a consciência dos trabalhadores para a participação social. Temos esse objetivo como estratégica desde que começamos o mandato.


PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO DO DÉFICIT DA CASSI TROUXE RECURSOS DO PATROCINADOR E DOS ASSOCIADOS POR CAUSA DO ENVOLVIMENTO E PARTICIPAÇÃO SOCIAL

Imaginem vocês qual seria o resultado mais provável do debate sobre o déficit no Plano de Associados que encontrei na Cassi quando cheguei eleito em 2014, se nós não tivéssemos levado para fora da governança de nossa autogestão a questão do déficit e pedíssemos apoio dos sindicados e entidades do funcionalismo para construir movimento e unidade sobre a discussão "técnica" a respeito do que fazer para equilibrar receitas e despesas do plano de saúde dos trabalhadores, revertendo a lógica que encontrei de que a conta era dos participantes e o Banco do Brasil (Patrocinador) não poderia colocar nenhum centavo na solução?

Foram dois anos de lutas, negociações, construção de unidade e, principalmente, dois anos levando informação técnica e política para milhares de associados e lideranças em Conferências de Saúde em todos os Estados e DF (e fizemos quando me cortaram os recursos), em dezenas de visitas que fizemos aos Conselhos de Usuários, a sindicados e entidades de aposentados, às dependências do Banco, enfim, na visita às bases sociais. Conseguimos equilibrar o debate com o patrão sobre motivos do déficit, sobre a justiça do déficit ser compartilhado entre patrão e trabalhadores e vencemos essa etapa com o Acordo aprovado em novembro/2016 para novas receitas extraordinárias para os anos de 2017, 2018 e 2019, com o Banco contribuindo também.


NOVA ETAPA DE LUTAS PELOS DIREITOS DOS ASSOCIADOS EXIGE INFORMAÇÃO QUALIFICADA, PARTICIPAÇÃO SOCIAL E UNIDADE

Essa nova etapa é muito mais arriscada para nós, associados, porque o cenário político, econômico e social piorou se compararmos o cenário 2014/2016 ao cenário 2017/2019. Mas estamos nas lutas e podemos avançar na Cassi e na Saúde, através da ampliação do Modelo de Atenção Integral, da Atenção Primária (APS) e da Estratégia Saúde da Família (ESF) e CliniCassi. Temos que seguir mobilizados e bem informados, para não cairmos no conto das "soluções técnicas" apresentadas pelo mercado da saúde (que visa lucro com a doença).

O que vem como "padrão" e modelo no mercado da saúde suplementar e no mercado prestador de serviços de saúde não é promissor para os trabalhadores que necessitam de planos privados de saúde (o cenário é de destruição do SUS). Ao ler entrevista hoje da CEO da Beneficência Portuguesa, ela nos lembra que o Brasil perdeu 20 mil leitos e teve 50 hospitais fechados em cinco anos. Temos uma média de 2,5 leitos por mil habitantes e a média no mundo é entre 3 a 5. E ela fala abertamente o que os liberais e donos do capital e dos negócios de saúde defendem: que os pacientes devem pagar os custos da saúde. As soluções básicas são aumento de mensalidades, coparticipações, franquias.

Essa foi a proposta do patrocinador BB em 2014 quando cheguei eleito à Cassi, representando os mais de 180 mil associados e dissemos 'NÃO' a esse tipo de solução que só onerava a parte frágil da relação: trabalhadores e familiares usuários do Plano.

Mas com o recrudescimento dos tempos, essas propostas de quebrar solidariedade no sistema mutualista de custeio, cobrar mais coparticipação, reduzir ou eliminar direitos conquistados como programas de saúde e direitos sociais (como temos na Cassi) podem voltar ao cenário ainda neste ano. 

Lembrem que teremos Consultoria na Cassi e as referências do mercado de saúde suplementar não são favoráveis aos usuários, aos idosos, aos que estão adoecidos e precisam do plano; o que tem de referência no mercado é pior em relação ao que temos na Cassi, porque temos um modelo baseado na promoção e prevenção, na Atenção Primária e na Saúde da Família. Mas o mercado corta custos administrativos em tempos de crises, e isso seria uma tragédia para a Cassi, que precisa é de mais investimento na estrutura própria (fico preocupado quando lideranças do meu lado da luta ficam comparando eficiência operacional da Cassi em relação a outras operadoras. Essa comparação não é ideal para o que é a Cassi).

Enfim, acompanhem os debates. Divulguem nossos boletins e nossa opinião entre seus pares, pois estamos na gestão defendendo os interesses dos associados e muitas vezes a desinformação pode fazer os próprios interessados/participantes defenderem teses que irão prejudicá-los.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

24.3.17

Cassi - Diretor de Saúde se reúne com o Conselho de Usuários (RJ)


Reunião com o Conselho de Usuários da Cassi RJ.

Contato com a base social é foco de nosso mandato de representação


Olá prezad@s associados e participantes Cassi e companheir@s de lutas,

Tivemos nesta semana duas agendas da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento que compensam todos os dissabores e tristezas que temos experimentado com frequência em relação às questões internas da burocracia da nossa Caixa de Assistência e em relação ao contexto político, econômico e social de nosso País.

Presto contas da primeira dessas agendas positivas para a Cassi e seus participantes, porque elas alimentam nossa bateria para seguir lutando pelos associados da Cassi e seus direitos de custeio do plano, cobertura, de participação social e de governança na autogestão (direitos políticos dos associados).


A outra agenda da Cassi e da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento é em relação à Saúde dos Trabalhadores do Banco do Brasil, mas farei matéria específica sobre ela.


REUNIÃO COM O CONSELHO DE USUÁRIOS DA CASSI RJ

Nesta quinta-feira 23 pela manhã, estivemos no Rio de Janeiro para a cerimônia política de nomeação da nova gerência da Unidade Cassi RJ. A Caixa de Assistência tem unidades administrativas em todos os Estados e no Distrito Federal, além das unidades de atendimento em saúde, as CliniCassi. 


A Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento é responsável por esta estrutura própria da Cassi e faz questão de realizar esses eventos para estreitar as parcerias com a comunidade local. O funcionário Ricardo Tavares assumiu a gestão da Unidade e o evento contou com participação expressiva de lideranças e representações, tanto do Estado quanto de outras bases sociais da Cassi.

Na parte da tarde, tivemos o prazer de participar da reunião do Conselho de Usuários da Cassi RJ. Eu faço questão de aproveitar qualquer oportunidade que tenha para me reunir com as lideranças e entidades representativas dos associados da Cassi e dos trabalhadores da ativa e aposentados do Banco do Brasil, para prestar contas de nosso mandato de representação, dar informações, ouvir questionamentos e sugestões e reforçar a participação social em nossa autogestão em saúde. 

PRIORIDADE NA GESTÃO COMO ELEITO - Este foi o meu 4º encontro com os Conselhos de Usuários da Cassi em 2017. Já estive com os conselheir@s do DF, SP, RN e RJ e esta sempre foi uma de minhas prioridades no mandato, desde o primeiro mês de representação, chova ou faça sol, com recursos liberados para atuar (o que seria o esperado para a Diretoria que responde pela gestão da rede de Unidades da Cassi) ou sem recursos orçamentários adequados.

Além de prestar contas do último período que tivemos na Cassi, entre o fim do processo negocial sobre a sustentabilidade do Plano de Associados da Cassi - Memorando de Entendimentos, Consulta ao Corpo Social, Convênio de Cooperação Técnica Cassi e BB -, também demos a nossa opinião de gestor eleito sobre as perspectivas de futuro para a Cassi, e das próximas etapas de lutas que teremos enquanto associados da autogestão Cassi. 

Um bom exemplo do período em questão é a Revisão Orçamentária (2017) para tentar obter recursos para a Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento (responsável pelas políticas do Modelo de Atenção Integral à Saúde, ESF/CliniCassi) e para a Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes (responsável pela Regulação, Rede Prestadora, Planos de Saúde e Central Cassi). Até o momento, as áreas dos eleitos, responsáveis pelas atividades-fim da Cassi, estão sem orçamento adequado para empreender as melhorias necessárias para o sistema de serviços de saúde da Cassi e esperadas pelos associados.

Também prestamos contas a respeito dos temas relativos à participação social e Conselhos de Usuários, Conferências de Saúde, Regimento Interno dos Conselhos, dentre outras questões.


A reunião foi muito boa. Agradeço o espaço e reforço meu compromisso com os Conselhos de Usuários e com as entidades representativas dos associados.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

21.3.17

Cassi - Opinião e prestação de contas do Diretor de Saúde



Visita ao Sindicato dos Bancários de Brasília para uma
prestação de contas do mandato de representação
dos bancários do BB a esta importante entidade.

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheiros de lutas,

Estamos vivendo tempos duros para o povo trabalhador brasileiro. Tempos de ataques aos direitos trabalhistas, previdenciários, ataques aos direitos sociais como saúde e educação públicas, direitos políticos como democracia e liberdade de expressão; estamos falando de direitos humanos. 

Nosso mundo social está se desmanchando como castelos de areia em meio a tempestades, após o Golpe de Estado que o Brasil sofreu pelo fato dos perdedores da eleição presidencial de 2014 não respeitarem a democracia duramente conquistada pelo povo.

Eu sou um cidadão representante de trabalhadores. Sou gestor em entidade de saúde de trabalhadores, eleito por eles para defender seus direitos na autogestão Cassi, direitos em custeio, em cobertura e no poder de gestão na entidade.

Imaginem a minha dificuldade em disputar espaço na agenda de lutas das entidades dos trabalhadores em luta contra os ataques gravíssimos aos direitos do povo brasileiro. Mas eu não posso deixar de pedir apoio para a Cassi e os direitos dos associados, porque sem as entidades de representação dos participantes e sem as lideranças deles, não conseguiríamos deter a ofensiva que o patrão fez após 2014 para transferir para os trabalhadores déficits antigos do Plano de Associados.


A Cassi da Atenção Integral, da Estratégia Saúde da Família (ESF) com CliniCassi e do Custeio Mutualista Intergeracional Solidário é mais que um trabalho, é uma causa, é uma militância

Fazer o mandato como decidi fazer desde o dia 1º de junho de 2014 é praticamente uma profissão de fé, é acreditar em princípios, concepções e práticas de representação que aprendi durante minha vida de dirigente sindical, é ter uma ética e segui-la durante cada dia, cada mês, cada ação e cada decisão que tomo em nome do mandato de representação dos associados da Cassi, onde sou Diretor de Saúde e Rede de Atendimento.

Os dias do mandato nunca foram tranquilos, porque entrei no meio de uma crise, construí estratégias para defender os associados e a Cassi em meio a crises, e o mundo e as crises foram piorando ao meu redor, porque o mundo está se desmanchando. Quando olho o cenário em cada um dos anos em que já estive à frente de nossa Cassi, vejo o quanto o quadro foi adverso em cada momento. Mas fico contente, porque nossas estratégias foram exitosas, considerando os contextos.

Por que fiz essa introdução? Porque ao mesmo tempo em que estou avaliando tudo que fizemos pela defesa e fortalecimento da Cassi e dos direitos dos associados (em custeio, em cobertura e na gestão "paritária"), seguimos diariamente com os mesmos princípios, concepções e práticas e com a ética no fazer representativo. E seguimos sofrendo ataques internos durante a gestão.

Nesta semana, estive no Sindicato dos Bancários de Brasília, por meia hora, prestando contas de nosso mandato, falando a respeito da Cassi para dar informação qualificada aos representantes dos trabalhadores, e pedindo apoio para as lutas que virão, porque todo dia é preciso lutar pela Cassi e pelos associados, por mais que a ampla maioria não tenha noção disso.

Eu faço essa opção de ir às bases sociais, aos Estados e DF (todos, sem discriminação), às entidades representativas, aos Conselhos de Usuários, aos espaços do Banco do Brasil, desde o primeiro dia e vou fazer isso até o último dia do mandato. As pessoas que represento não têm a menor ideia do que enfrento todos os meses por fazer diferente do que faziam antes, por contestar, por incomodar, sobretudo o patrão. 

Até criminalizar o meu fazer de representação já tentaram, o fazer política transparente e nas bases como faço, vivem tentando me impedir. Mas não vão me calar, me impedir de ir às bases, de defender direitos dos associados, por mais que isso nos canse, não vão me calar e me amarrar.

Nesta semana, ainda irei em mais bases sociais da Cassi. Neste mês, idem. Nos meses seguintes, idem. Minha ética de representação traz como consequência, jornadas de trabalho integrais - manhã, tarde e noite. Mas a gente foi eleito para fazer diferente do que faziam antes. Podem ter feito melhor ou pior que nós, mas tenho o meu jeito de representar pessoas, ideias e causas.

É isso. Abraços aos meus pares da classe trabalhadora.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

17.3.17

Planejamento Estratégico e Atitude como base de nosso mandato na Cassi




"Princípios Básicos e Valores


A Cassi identificou e ratificou os princípios e os valores, como a responsabilidade, a cooperação, o respeito, a justiça, a confiança, a transparência, a imparcialidade e a civilidade, que devem reger cada relação, interna ou externa, de maneira a fundamentar suas proposições e estratégias para inspirar e manter a confiança e a credibilidade perante seu propósito e seus públicos.

Os funcionários da Cassi devem conduzir suas atitudes baseados neste Código, tornando-se condutores da ética e principais responsáveis pela sua disseminação e assimilação. Os usuários, prestadores de serviços de saúde, parceiros, associações, mídia e a sociedade, em geral, são também estimulados, através do exemplo dado pela Cassi, a adotarem princípios que se baseiam, incondicionalmente, na transparência, justiça, respeito, igualdade e equidade..." (Código de Ética da Cassi, disponível no site da entidade)


Olá prezad@s associados, participantes e companheir@s de lutas,

Inicio aqui a minha postagem 482ª como Diretor eleito de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi, maior autogestão em saúde do País, gerida em modelo compartilhado entre eleitos pelos associados e indicados pelo patrão, o Banco do Brasil S.A.

Nesta semana, tivemos na Direção da Cassi uma oficina de Planejamento Estratégico, que avalio como uma oficina exitosa porque foi marcada pela busca de consensos na ratificação da Missão, dos Princípios e Visão de Futuro da Caixa de Assistência e pela atualização das Expectativas e Objetivos Estratégicos para os próximos anos.

Dois vídeos curtos, disponíveis na rede mundial de computadores, foram utilizados em cada período, manhã e tarde. Eu gostei dos vídeos e reproduzo eles aqui na postagem.


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO




Eu via a Cassi como uma desconhecida da Comunidade Banco do Brasil, inclusive em uma parcela das lideranças dos associados e participantes e suas entidades de representação. Às vezes, a Cassi leva má fama ou é responsabilizada por questões externas a ela, e quanto mais informação aos usuários do sistema de serviços de saúde Cassi, melhor perspectiva de pertencimento e atuação nos problemas.

Neste período de exercício de mandato em nome dos associados da Cassi, foram 88 postagens em 2014, 208 em 2015, 161 em 2016 e 24 neste ano de 2017. A ampla maioria das postagens trataram de temas afetos à saúde; ao modelo assistencial da Cassi, incluindo Estratégia Saúde da Cassi (ESF), Atenção Primária e CliniCassi; aos direitos dos associados, entendendo direitos de forma ampla, ou seja, direitos no custeio, nas coberturas, na gestão compartilhada; direitos sociais, políticos e trabalhistas dos associados e participantes da Cassi e direitos à informação e prestação de contas de um representante eleito. Eu informo, presto contas e opino sobre questões diversas e apresento textos que acho importantes para os leitores.

Além das postagens neste Blog desde junho de 2014, fizemos até o momento 31 boletins - Prestando Contas Cassi -, cuja edição 32 sairá na próxima semana. Os boletins têm como públicos destinatários, além dos próprios associados, as lideranças e as entidades representativas dos associados e participantes da Cassi e trabalhadores bancários e da comunidade Banco do Brasil. Era um compromisso de transparência e melhoria no conhecimento sobre a Cassi que tracei para o mandato e vamos cumprir até o último mês, em maio de 2018.

O vídeo com o garotinho sobre planejamento estratégico é bem interessante. Quando cheguei à gestão desta autogestão, tinha como uma meta, um objetivo de mandato na Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento, tornar a Cassi mais conhecida de seu próprio dono, os associados, fortalecendo a informação sobre o Modelo de Atenção Integral à Saúde, a ESF, as CliniCassi, a Atenção Primária, a promoção de saúde e prevenção de doenças, o custeio mutualista solidário intergeracional, e outros eixos fundantes desta Caixa de Assistência, como a participação social, tão bem expressa através dos Conselhos de Usuários da Cassi. Eu tenho a leveza de espírito e a consciência de que persigo esses objetivos e meu planejamento é seguido diuturnamente para que o público Cassi conheça mais a entidade e tenha pertencimento. Meu dia a dia de mandato comprova isso.


ATITUDE É TUDO - MOTIVAÇÃO



Este segundo vídeo que vimos do garotinho é muito legal. 

Estamos na parte final de nosso mandato na Cassi, e o Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, responsável pela estrutura própria administrativa nos Estados/DF e de atendimento à saúde - CliniCassi - passou a maior parte da gestão sem um orçamento em que tivesse participado da construção dele, defendendo o ponto de vista nos recursos para investimentos nas áreas afetas à saúde do sistema de serviços de saúde da Cassi.

Não tive recurso sequer para exercer questões básicas de minha área. Da mesma forma que o garotinho do vídeo, não ficamos parados esperando algo acontecer. Nós tivemos participação ativa para mobilizar o movimento sindical e associativo em não aceitar teses prontas de que o déficit do Plano de Associados da Cassi deveria ser arcado somente pelos associados, aumentando mensalidades e cortando direitos, como proposto internamente em 2014 e através do Fundo excluindo a responsabilidade do Banco com os aposentados no Plano e sem participação do patrão-patrocinador no déficit (2015), e avançamos para uma proposta (set/2016) com contribuições das duas partes na busca de equilíbrio e sustentabilidade do plano de saúde dos trabalhadores, sem perda de direitos.

Também tivemos atitude quando nossa Diretoria, que é responsável por incentivar e apoiar as Conferências de Saúde e os Conselhos de Usuários, não teve disponibilizados recursos para a realização desses fóruns de voluntariado e participação social. Como fez o menininho, jogamos a mochila no chão e fomos atrás de apoios para tirar a trave ou as árvores do caminho e fizemos 27 Conferências de Saúde em 2015 e 2016, com o apoio das entidades representativas e com meus próprios recursos. Também fizemos trabalho de gestão nas unidades administrativas e CliniCassi, que sou responsável, e buscamos cooperação e parcerias nos Estados/DF (o Brasil é continental!), atuando para trazer mais confiança na Cassi e me esforçando para cumprir o que diz nosso Código de Ética, me balizando pela transparência e ética na representação dos associados.

Os vídeos são muito bonitos. Em geral, os públicos que os veem como inspiradores e motivacionais se emocionam com eles, mas a realidade às vezes é diferente. Parece que o esforço que fiz e continuo fazendo para ser um diretor eleito prestando contas aos associados que representamos é algo ruim, fora do padrão (alguns não estavam acostumados). 

Enfim, o padrão de não ir à base social que representa, para prestar contas, nunca foi o meu padrão, e não pretendo me tornar um burocrata. Não importa o que inventem para tentar cercear o meu direito de representar, prestar contas e estar ao lado dos associados e suas entidades representativas, como já aconteceu ao longo de nosso mandato, com as árvores que tivemos que tirar do caminho (com diversos apoios solidários).

Fica aqui a minha declaração de princípios, que guarda coerência com o Código de Ética da Cassi e com os Princípios da entidade (ambos disponíveis no site), e assim será enquanto for gestor eleito para representar os associados desta autogestão em saúde. 

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/2018)

14.3.17

Prestando Contas Cassi - Agenda do Diretor de Saúde





"Assegurar ações efetivas de atenção à saúde por meio de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação, para uma vida melhor dos participantes."
(missão da Cassi)


Olá prezad@s associados, participantes e companheir@s de lutas,

Esta é uma semana de trabalho daquelas das quais sabemos que teremos jornadas de manhã, tarde e noite todos os dias.

Na segunda-feira, continuei os estudos e pesquisas que havia começado na sexta-feira passada, para concluir temas em debates internos no âmbito da governança da Cassi. Passei mais de vinte horas focado nestes estudos.

Estamos encerrando o dia de terça-feira agora às 20:30h. Foi dia de reunião de Diretoria Executiva e alguns temas demandaram bastaste de todos. Só finalizamos manifestações sobre determinados temas ao final do dia. 

Um tema leve e agradável que discutimos hoje foi a importância dos Conselhos de Usuários da Cassi, este fórum relevante de voluntariado da comunidade Banco do Brasil, que fortalece a participação social e o pertencimento à nossa autogestão em saúde.

Nesta quarta-feira teremos uma oficina de Planejamento Estratégico com toda a governança. Esses processos de gestão são consequências e desdobramentos da busca de soluções para a sustentabilidade da Cassi, para a definição das melhorias de gestão e fortalecimento da instituição para os desafios que estão colocados no setor de saúde suplementar brasileiro. 

Lembro a vocês que uma parte importante de nossos problemas (rede prestadora, custo da despesa assistencial, legislação) são oriundos de causas externas à Cassi, ou seja, de sua relação com o mercado de saúde e todos os seus problemas.

Na quinta e sexta-feira teremos a reunião mensal do Conselho Deliberativo da Cassi. É um momento importante de interação entre os Conselheir@s e os Diretores e suas equipes. Reforço publicamente o meu clamor para que haja UNIDADE entre os eleitos representantes do corpo social.

Finalizei hoje com nossas equipes de trabalho a produção do Boletim Prestando Contas Cassi nº 32, que será disponibilizado na próxima semana, abordando Saúde dos Trabalhadores e os Exames Periódicos de Saúde 2017. 

Enfim, é uma semana em que trabalhamos por baixo umas 60 a 70 horas ou mais em defesa dos direitos dos associados e da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, maior autogestão brasileira.

A Política e a Economia em nosso País e no mundo podem estar passando por momentos duros, e temos presenciado maus momentos em relação aos valores que tanto prezamos como, por exemplo, a solidariedade, o amor, a amizade, a tolerância, o respeito mútuo, a justiça e a igualdade, e outros valores do mundo humano, mas nós acreditamos no trabalho que realizamos na Cassi em nome dos associados e colocamos toda a nossa energia nessa missão.

Abraços,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014-18)

10.3.17

Cassi - Agenda do Diretor de Saúde (semana foi cansativa)





Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Estamos fechando a semana de trabalho. Estou bastante cansado. De verdade! 

A semana foi toda de agendas na sede da Cassi em Brasília. 

Tivemos duas reuniões de Diretoria Executiva com pautas a estudar, debater e deliberar, com construção de votos e manifestações. Tivemos reuniões debatendo temas complexos e com pontos de vista diferentes entre a metade da governança eleita pelos associados e a indicada pelo patrão Banco do Brasil. Dormi muito pouco e fiquei horas lendo e escrevendo, inclusive nas madrugadas.

Tivemos a primeira mesa de prestação de contas da Cassi para o Banco do Brasil e as entidades representativas que firmaram o Memorando de Entendimentos (ler AQUI), fruto de um processo negocial que ajudamos a construir em dois anos de lutas para que o patrão Banco do Brasil também colocasse recursos na solução do déficit do Plano de Associados da Cassi. 

A mesa de quarta-feira 8 foi antecedida por uma boa reunião preparatória na Anabb entre nós eleitos e as entidades e lideranças. Naquele fórum, que considero estratégico, fui franco e direto com as entidades sobre questões que me preocupam para este período de 3 anos (2017, 2018, 2019) e dei minhas opiniões sobre estratégias e apontei o que pensamos em relação à defesa dos direitos dos associados e do modelo assistencial da Cassi: Atenção Primária/ESF/CliniCassi.

Hoje fizemos uma boa reunião gerencial e de planejamento da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento. Desde que cheguei à área de saúde, estabelecemos metodologia de gestão colegiada, onde todas as gerências devem interagir e conhecer as demais áreas, além de seus conhecimentos técnicos. Temos um trabalho conjunto muito focado e com pertencimento sobre a Cassi, seus objetivos, desafios a superar e visão de futuro na ampliação da promoção de saúde, prevenção de doenças e acompanhamento de crônicos para o conjunto dos assistidos por nós. Encaminhamos várias táticas de trabalho para as próximas semanas e semestre.

Vamos fechar a semana, estou no meio de estudos, textos e votos que vou apresentar para a próxima segunda e terça-feira. Mas estou bem cansado e vou parar para um respiro. 

Quero de público agradecer o empenho e dedicação de toda a nossa equipe de trabalho, tanto na sede quanto nas unidades da Cassi nos Estados e DF. Nós usuários da Cassi estamos protegidos por um conjunto de trabalhadores muito abnegados na Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.

Bom final de semana a tod@s os meus pares da classe trabalhadora.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

9.3.17

Realizada primeira mesa de prestação de contas entre Cassi, BB e entidades representativas


(reprodução de matéria da Contraf-CUT)

Mesa entre Cassi, BB e entidades representativas.
Foto: Guina Ferraz.

Aconteceu nesta quarta-feira (08), em Brasília, a primeira mesa de prestação de contas entre as Entidades de Representação dos Funcionários e Aposentados do BB, Diretoria da Cassi e Banco do Brasil.

A Mesa de Prestação Contas com entidades está prevista no Memorando de Entendimentos assinado em outubro do ano passado, fruto da negociação que gerou a consulta extraordinária ao Corpo Social.

Na reunião, a Cassi apresentou um cronograma das atividades até o momento, envolvendo a construção de convênio entre Banco e Cassi, o valor dos recursos e a sistemática de ressarcimento de serviços apresentada ao BB, para que valor de R$ 23 milhões mensais previstos fossem reembolsadas nos meses de janeiro e fevereiro/2017, correspondentes a dezembro de 2016 e janeiro de 2017.

O Banco informou sobre a contratação de consultoria especializada para analisar, revisar e desenvolver processos, projetos e ações de melhoria no modelo de gestão e operação da Cassi.

Foi esclarecido que os processos de recrutamento e seleção já acontecem na Cassi com normativos e alçadas definidas, bem como a avaliação de desempenho. Contudo, o trabalho da consultoria será no sentido de aprimorar os modelos já existentes, com os aperfeiçoamentos necessários. Foi informado pela Cassi que está sendo estudado o desenvolvimento de aplicativo no modelo do sistema de recrutamento do BB e Previ.

As Entidades cobraram do Banco a apresentação do Convênio Cassi/BB para o ressarcimento dos recursos, uma cobrança dos associados. Ficou acertado que até um mês será realizada uma reunião para apresentação dos detalhes do convênio para as entidades.

Foi reafirmado ao Banco que ao longo do processo negocial muitos consensos foram produzidos na Mesa de Negociação e que o trabalho da consultoria com as áreas técnicas da Cassi deve preservar:


- a manutenção do princípio da solidariedade; 

- investimento no Modelo de Atenção Integral à Saúde através da Estratégia Saúde da Família; 

- a garantia de atendimento para ativos, aposentados, dependentes e pensionistas;

- a corresponsabilidade entre BB e associados.

As Entidades também cobraram que os projetos de ações estruturantes apresentados durante o processo negocial sejam o ponto de partida para os trabalhos da consultoria. Os projetos fazem parte do Programa de Excelência no Relacionamento, desenvolvido pelas diretorias da Cassi, que tratam de:

- aperfeiçoamento dos mecanismos de regulação;

- gestão da rede de prestadores;

- acesso qualificado através do sistema integrado de saúde;

- gestão integrada de informações de estudos estatísticos e atuariais;

- aperfeiçoamento dos processos orientados ao sistema de saúde Cassi;

- novos planos.

Reajuste dos Valores Ressarcidos pelo BB

As Entidades cobraram do BB uma antecipação do reajuste pelo índice Fipe-Saúde dos valores previstos para ressarcimento pelo BB, considerando que tanto funcionários da ativa quanto aposentados já tiveram seus salários e benefícios reajustados após a assinatura do Memorando de Entendimentos e do Convênio Cassi/BB.

As entidades cobraram da Cassi que a próxima apresentação seja mais detalhada com os números dos valores repassados, o avanço nos investimentos, bem como os impactos no balanço da Cassi. Foi solicitado que a apresentação seja disponibilizada às Entidades e Associados.

Pelo cronograma previsto, uma nova reunião de prestação de contas será realizada no final do mês de maio ou início de junho, com data a ser acertada entre Cassi, BB e as Entidades.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a mesa tem sua importância não apenas por cumprir o acordado no Memorando de Entendimentos, como também para que as Entidades e Associados acompanhem de perto os desdobramentos do acordo, dando mais transparência e credibilidade ao processo negocial. "Outro ponto importante é que a fiscalização das entidades não se dá apenas nos números dos recursos, mas nos conceitos e consensos firmados sobre a Cassi e seu modelo de atenção integral à saúde, completa Wagner, que também coordenada a Mesa de Negociações da Cassi. destaca.

Fonte: Contraf-CUT (com alterações do Blog na diagramação da matéria)

8.3.17

Cassi inicia prestação de contas referente ao Memorando de Entendimentos


(reprodução de matéria)


Reunião entre Cassi, Banco do Brasil e
entidades representativas do funcionalismo.
Crédito da imagem: Cassi.


Publicado em: 08/03/2017

Diretoria da Cassi, do Banco do Brasil (BB) e representantes de entidades vinculadas ao funcionalismo do BB estiveram reunidos, em Brasília, para a primeira prestação de contas prevista no Memorando de Entendimentos, assinado em 21 de outubro de 2016. O presidente da Cassi, Carlos Célio de Andrade Santos, apresentou o histórico do acordo para sustentabilidade da Caixa de Assistência, relembrando a assinatura do Memorando de Entendimentos e a consulta ao Corpo Social.

Carlos Célio ressaltou a importância do apoio dos associados, que validaram de maneira expressiva, com 81,4% dos votos SIM, a proposta de contribuição extraordinária e temporária de 1% até dezembro de 2019, com prazo improrrogável. A aprovação permitiu que a Cassi iniciasse o recebimento de valores já em dezembro de 2016, por meio de desconto na folha de pagamento dos titulares do Plano de Associados.

Em relação ao ressarcimento do BB à Cassi, no valor de R$ 23 milhões mensais, a Cassi informou que as despesas de dezembro/2016 e janeiro/2017 foram reembolsadas nos meses de janeiro e fevereiro/2017, respectivamente. O fato de os créditos terem sido feitos no mês posterior à competência ocorre porque o fechamento dos valores pela Cassi acontece após o encerramento dos atendimentos no mês de referência.

Ainda em conformidade com o acordo, o gerente executivo Emerson Luis Zanin, da Diretoria de Governança das Entidades Ligadas, informou que está em andamento a contratação da consultoria pelo Banco do Brasil. A empresa especializada irá analisar, revisar e desenvolver processos, projetos e ações com foco no aperfeiçoamento do modelo de governança, gestão e operação da Cassi. O processo será pago com recursos do BB.

Atendendo à solicitação das entidades representativas do funcionalismo BB, deverá ser agendada reunião extraordinária dos componentes da mesa Cassi para apresentação dos dados técnicos do convênio entre Cassi e BB.

Primando pela transparência e com o objetivo de facilitar o acesso à prestação de contas, a Cassi disponibiliza, a partir de hoje, um canal exclusivo sobre o tema.

Acompanhe aqui as informações relativas à prestação de contas do primeiro trimestre e as próximas ações previstas para o período de vigência do memorando.

Fonte: site da Cassi.

7.3.17

Cassi - Opinião e agenda do Diretor de Saúde



Reunião preparatória na Anabb para mesa sobre
Cassi com BB e Entidades Representativas.
Enalteço o excelente nível da reunião e
a unidade das Entidades e lideranças.

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Esta é uma semana com agendas importantes para nós da Caixa de Assistência, da comunidade Banco do Brasil e das diversas entidades sindicais e representativas dos bancários e bancárias. Também é a semana do 8 de março, data que marca a história de lutas das mulheres.

Nesta quarta-feira 8 pela manhã, teremos a primeira reunião entre a Cassi, o patrocinador BB e as Entidades Nacionais Contraf-CUT, Contec, Anabb, Aafbb e Faabb, signatárias do Memorando de Entendimentos, que finalizou uma etapa do processo negocial de busca de sustentabilidade do Plano de Associados da Cassi, com manutenção de direitos históricos dos associados e ampliação do Modelo de Atenção Integral e Estratégia Saúde da Família (ESF).

Da mesma forma que construímos uma histórica unidade no campo dos associados e suas representações ao longo do processo, hoje mantivemos a estratégia positiva de reuniões prévias das entidades representativas e dos eleitos da Cassi para preparar a primeira reunião de prestação de contas após a etapa vencida por nós todos em construir mesa com o Banco, definir consensos no campo dos associados, assinar o Memorando e finalizar o Acordo com consulta ao Corpo Social e encaminhar na governança da Cassi o acordado entre Banco e Entidades.

Não vou antecipar nada sobre os debates preparatórios, como sempre combinamos, mas deixo a minha opinião de que a reunião foi muito positiva e mantivemos uma coesão importante no campo dos associados para iniciar a nova etapa do processo de busca de sustentabilidade do Plano de Associados com manutenção de todos os direitos dos associados e participantes da Cassi. Essa nova etapa será de 3 anos (2017, 2018 e 2019) e enquanto for mantido o foco unitário no nosso campo dos associados, teremos boas perspectivas de sucesso para a Caixa de Assistência.

Bom, a nossa agenda de trabalho está pesadíssima nesta semana. Desde ontem, segunda-feira 6, e até sexta-feira 10, temos calendário interno com diversas reuniões de Diretoria Executiva, ordinária e extraordinárias, que envolvem temas complexos de governança e que nos demandam muitos estudos e construções internas.

Enfim, seguimos firmes na defesa dos direitos dos associados que representamos e no fortalecimento de nossa Caixa de Assistência, maior autogestão do País, baseada em Atenção Primária, focada na promoção de saúde e prevenção de doenças, além do acompanhamento de participantes com doenças crônicas, na busca pela qualidade de vida de nossa população assistida, mais de 700 mil vidas.

Abraços a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/2018)

3.3.17

Cassi - Fechando semana de trabalho e lembrando que Saúde da Família pode salvar vidas




Olá prezad@s associad@s e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Estamos fechando mais uma semana de gestão em nossa Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil. A Cassi é uma autogestão em saúde, gerida no modelo de gestão compartilhada entre o patrão, que indica a metade da governança, e os trabalhadores associados, que elegem a outra metade.

Nossa autogestão é uma rara exceção exitosa no sistema de saúde suplementar baseada na Atenção Primária e Saúde da Família. Nossa Caixa de Assistência completou 73 anos de existência em 2017 e desde a Reforma Estatutária de 1996 passou a ter como objetivos e missão da entidade reorganizar o seu sistema de serviços de saúde com base na Atenção Integral à Saúde e Atenção Primária à Saúde (APS).

A Cassi lançou em 2003 a Estratégia Saúde da Família (ESF), organizada a partir de unidades próprias CliniCassi, e desde então vem implantando a cobertura do modelo através de unidades de atendimento em atenção primária e acompanhamento de participantes com doenças crônicas, as CliniCassi. Hoje temos 65 unidades de saúde em todo o Brasil e 142 equipes nucleares de família. Já temos cadastrados mais de 182 mil participantes no modelo.

Eu sou Diretor de Saúde e Rede de Atendimento desde junho de 2014, e quando chegamos à gestão da entidade nos identificamos com o modelo assistencial e tudo que fizemos nestes quase 3 anos de mandato foi enfrentar todas as dificuldades que encontramos, e foram muitas!, porque além do déficit no plano de saúde dos trabalhadores, encontramos um ambiente onde a própria Cassi é uma desconhecida da amplíssima maioria da comunidade a que ela presta serviços e cuida. 

Enfim, passados esses quase 3 anos de percurso junto às bases sociais e lideranças da Cassi e associados, hoje estamos numa fase importante, que é lutar para ampliar a cobertura do modelo de Estratégia Saúde da Família e Atenção Primária para poder salvar mais vidas de nossa população assistida. Mas até esse objetivo tem que ser disputado diariamente, porque as visões são muitas, os atores envolvidos são vários, o desconhecimento segue muito grande.

Nossa semana que se encerra foi muito dura, muito difícil nos debates de governança e estou esgotado. Mas sei que fizemos tudo que esteve ao nosso alcance para defender os direitos dos associados da Cassi e o modelo de saúde da nossa autogestão. Acho que minha pressão arterial esteve nas alturas a semana toda por causa do estresse, das chateações e raivas que passamos... (faz parte).

Deixo para vocês logo abaixo, uma matéria interessante, falando dos benefícios que podemos ter através dos programas de saúde da família para evitar doenças graves ou eventos fatais como infarto e AVC.

Um abraço a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/2018)

PSF leva agentes comunitários e profissionais
 de várias especialidades à casa das pessoas. 
Foto: Divulgação/PSF

Programa Saúde da Família reduziu infarto e AVC

Em 15 anos, número de infartos caiu mais de 50% na população atendida pelo programa, aponta levantamento feito por mestranda da Unicamp em 645 municípios paulistas

O programa Saúde da Família (PSF) foi capaz de reduzir a ocorrência de infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVC) em 645 municípios paulistas. A afirmação está baseada em um levantamento realizado pela mestranda Denise Cavalcante, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), campus de Piracicaba.

O PSF foi criado para atender os princípios do SUS e implementar ações de atenção básica à saúde. O programa cria uma rotina de visitação em que agentes comunitários e profissionais de diversas especialidades vão à casa dos moradores, estimulando a formação de vínculos com as equipes que atuam na promoção da saúde na região.

O levantamento de dados sobre o impacto do PSF foi realizado pela cirurgiã-dentista Denise Cavalcante dentro do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Coletiva da Faculdade de Odontologia de Piracicaba e teve duração de 15 meses. As informações utilizadas para análise foram obtidas junto ao Sistema de Informação Nacional (Datasus), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). Segundo o trabalho, quanto mais ampla a cobertura de assistência oferecida pelo PSF, mais baixos foram os indicadores de AVC e infarto.

O trabalho mostrou que, em um período de 15 anos, a média de AVCs chegou a 11 registros a cada 10 mil habitantes em 2004. No entanto, em 2013, o índice baixou para seis casos a cada 10 mil habitantes. Em relação aos infartos, a ocorrência caiu de uma média de 26,9 casos a cada 10 mil habitantes para 11,7 casos, uma queda de 56,5%.

De acordo com a pesquisadora, um dos fatores que contribuiu para a redução foram as visitas de equipes multiprofissionais. Além de ter acesso à consulta médica, o paciente tem atenção de diferentes profissionais, como agente comunitário de saúde, enfermeiro, equipe técnica auxiliar e equipe de saúde bucal.

Os indicadores revelados pelo levantamento sinalizam a importância da manutenção do programa e a necessidade de investimento na atenção básica, tanto na infraestrutura como na qualificação dos profissionais. “A sociedade precisa entender minimamente este processo e cobrar seus direitos constitucionais”, disse a pesquisadora.

Fonte: brasileiros.com.br