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28.7.16

Desabafo e reafirmação de princípios


Reunião de trabalho com os funcionários
da Cassi no Espírito Santo.

"É a verdade o que assombra
O descaso que condena
A estupidez, o que destrói
Eu vejo tudo que se foi
E o que não existe mais

Tenho os sentidos já dormentes

O corpo quer, a alma entende
Esta é a terra de ninguém
Sei que devo resistir
Eu quero a espada em minhas mãos

Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão..." (Legião Urbana, Metal Contra as Nuvens)



Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,

Ontem, quarta-feira 27, cheguei do trabalho e fiquei um pouco no sofá com a esposa. A cabeça estava pensando em mil coisas após o dia de reuniões e deliberações na governança da Cassi, entidade de autogestão em saúde onde sou gestor eleito pelos trabalhadores desde junho de 2014. A direção é paritária entre o Banco do Brasil e os associados.

Acabei saindo para correr depois das 22h, pra ver se espairecia um pouco. Ao final do percurso de 6 km, percebi que fiquei 37 minutos pensando em tudo o que tenho enfrentado e vivido por ter cedido às insistências de meus pares do movimento social para que eu disponibilizasse meu nome para compor chapa nas eleições da Cassi em 2014, pleito em que saímos vitoriosos, graças à confiança da maioria dos associados e do trabalho realizado pela militância das entidades participantes do projeto. Sou muito grato por isso e retribuo diariamente a confiança depositada em nós com o meu trabalho obstinado pela Cassi e pelos associados.

Desabafo e reafirmação de princípios

Em quase todas as corporações e instituições sociais, o que enfrentamos nos bastidores do poder, os dilemas, as agruras, e até as humilhações e assédios, não são coisas descritíveis, porque às vezes é uma soma de miudezas cotidianas. A gente apenas busca superar essas coisas com trabalho intenso, muito foco nos objetivos e com a criação de válvulas de escape que nos permitam não quebrar durante nossa missão. A busca de apoio coletivo e o não isolamento também são importantes.

Trouxe uma lição de ouro do movimento sindical cutista, onde me formei politicamente e estive por mais de 15 anos: toda vez que estiver sufocado pelas brigas e disputas internas, as travas da burocracia da instituição, saia e vá para a base conversar com os trabalhadores. Esse é o melhor remédio para um representante eleito e tem sido um princípio basilar e vital para o nosso mandato.

Talvez o mais cômodo fosse me adaptar à burocracia da atual instituição em que estou exercendo um mandato de representação. O comum é o eleito se afastar da base, de suas origens e de suas práticas sindicais e princípios éticos. Não é o meu caso! Essa eventual comodidade de se encastelar na estrutura burocrática me mataria.

Logo de chegada, estudei muito a entidade em que passaria a gerir, busquei compreender o que era o estratégico na área em que sou gestor - a Diretoria responsável pelo modelo de saúde da Cassi e pela estrutura própria definida para o modelo funcionar -, e percebemos que havia uma enorme missão a cumprir: percorrer toda a base social de nossa entidade – o Brasil -, onde estão os associados, suas entidades representativas, a estrutura capilarizada do Banco do Brasil num país continental, e dar informações e conhecimento a essa comunidade de 180 mil "clientes-donos" da Cassi. Empoderar os associados de seus direitos e deveres.

Adotei como estratégico ir às bases permanentemente para o nosso trabalho de fortalecimento da Cassi, de seu modelo assistencial e pela manutenção de direitos em saúde dos associados, exercendo o meu papel de Diretor de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi, prestando contas do que fazemos, o que pensamos a respeito dos mais diversos temas relacionados à saúde e à nossa entidade, e convidando toda a comunidade a se juntar a nós no projeto previsto para ser implantado na Cassi.

Também criamos um boletim mensal para que todos OS QUE DESEJASSEM tivessem informações dinâmicas sobre a Cassi, a saúde e o nosso mandato. E tenho ainda este blog, onde diuturnamente falo sobre todas essas questões afetas à nossa área de atuação.

Eu sou o responsável pelas Unidades Cassi nos Estados e DF e pelas 65 CliniCassi e, meses depois que iniciei o trabalho de gestão da rede, o orçamento foi contingenciado e meu mandato inteiro está sendo realizado sem podermos fazer o que gostaríamos de melhorias nas unidades da Cassi que atendem aos nossos associados e familiares.

Sou o diretor responsável pelo estímulo ao funcionamento dos Conselhos de Usuários da Cassi, e todos sabem que sou grande defensor dos Conselhos, do voluntariado e da participação social. No entanto, praticamente fui tolhido do direito de exercer essa função de nossa Diretoria desde o início de nossos trabalhos. Me desdobrei para não ser derrotado pelo fato e saímos a campo buscando apoios e parcerias para realizarmos todas as Conferências de Saúde previstas no país até hoje. Já participei de 28 nestes dois anos.

Como gestor do Modelo de Atenção Integral e Estratégia Saúde da Família (ESF), tenho pedido aos funcionários da Cassi um esforço extra para cadastrar e vincular participantes ao modelo de saúde. A dedicação de nossas equipes nos emociona cada vez que conversamos com elas nas unidades administrativas e de atendimento distribuídas em todas as Unidades da Federação. E eles têm nos ajudado a cuidar cada vez mais dos participantes assistidos, mesmo em condições não ideais por causa do orçamento contingenciado da empresa.


Não quero me alongar mais, só reforçar aqui alguns princípios e compromissos para este ano de trabalho de 2016 porque, como diriam as pessoas de fé, 2017 aos deuses pertence.

Eu me comprometi com nossas equipes em ir aos Estados, às unidades, para contribuir com o trabalho deles em abrir portas para divulgar mais as informações necessárias à comunidade BB sobre o que é a Cassi, como ela funciona, como unir esforços para a promoção da saúde e melhor uso das unidades que temos, como cuidar de mais pessoas, mesmo vivendo a pior crise do setor saúde das últimas décadas. Neste último caso, a Cassi precisa dos serviços de Rede Credenciada e, às vezes, não é culpa da Caixa de Assistência sofrer os reflexos dos problemas oriundos do "mercado da saúde", de legislação impositiva, de fraudes e ineficiências de prestadores, e até de cartéis no setor de saúde.

Já uso recursos próprios para exercer meu trabalho quase desde que cheguei à gestão e se quiser cumprir nossa agenda de 2016, terei mais despesas ainda para trabalhar, mas não tem problema.

Conversar com os funcionários da Cassi, com os associados e representantes, com colegas gestores do BB, é uma necessidade, porque nos dá alegria, nos dá sentido.

Nossa agenda de trabalho deste semestre prevê a ida a 19 Estados. Já fomos ao Amazonas e Roraima e estamos nesta quinta-feira 28 no Espírito Santo. Foi muito bom estar lá no Norte e falar sobre a Cassi.

Teremos Conferências de Saúde em Goiás, Rondônia, Alagoas, Pará, Rio Grande do Sul, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão. Pelos menos para esses eventos de fortalecimento da participação social, eu agradeceria se puder contar com o apoio financeiro e logístico das entidades representativas. Por exemplo, o Sindicato de Rondônia já nos garantiu passagens e estadia para irmos lá. Agradeço de coração em nome dos associados da Cassi. O mesmo se deu quando realizamos as Conferências do Piauí e da Paraíba, no 1º semestre.

Também iremos cumprir agendas de trabalho nos Estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Acre, Paraná e Santa Catarina. Nestes locais, eu irei por minha conta por entender ser fundamental para o nosso trabalho da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento. Já fiz o mesmo no 1º semestre, ao visitar alguns Estados para os quais não fui com recursos da nossa entidade de saúde.

Em relação à minha opinião sobre o momento atual da Cassi e o que entendo ser a melhor perspectiva de solução para o custeio do déficit e a sustentabilidade do Plano de Associados, sem afetar a solidariedade, vou me manifestar tanto aqui no blog como também presencialmente nos fóruns, sempre com o foco no melhor para a Cassi do modelo solidário de saúde para os associados.

Abraços aos meus pares da classe trabalhadora.


William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)



Post Scriptum:

Comecei a escrever este desabafo na quarta à noite e gastei um dia todo refletindo sobre a publicação dele. Agora é noite de quinta, e já trabalhei à tarde em Vitória (ES). Tive uma reunião tão boa com os funcionários da Cassi, que me enchi de energia para realizar até dezembro toda a agenda que descrevi para vocês. Estou com o espírito leve!

27.7.16

Opinião e agenda do Diretor de Saúde (DF e ES)




Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,

E
stamos numa semana de trabalho de muitas agendas importantes para a Caixa de Assistência dos Funcionários do BB. Esta é a semana da reunião mensal dos órgãos de governança da entidade, Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal, de forma que os conselheir@s estarão reunidos na sede em Brasília.

Em relação à nossa agenda da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento, a agenda já é grande tanto porque ficamos à disposição dos conselhos, diretor e equipe técnica, como também porque temos um planejamento de trabalho do diretor e equipes a cumprir durante o ano de 2016, conjugado com a agenda comum da entidade.

Nesta segunda e terça, tivemos mais de 20 horas de trabalho interno na Cassi, debruçados sobre a pauta de deliberações da Diretoria Executiva e nos estudos e debates na reunião prévia dos eleitos do Conselho Deliberativo. Saímos da entidade quase às 23h nesta terça.

Nesta quarta e quinta, são os dias das reuniões dos conselhos e nossas equipes ficam à disposição para esclarecimentos e deliberações.

Entre quinta e sexta, estarei cumprindo agenda de trabalho no Espírito Santo.

Também estamos confeccionando o Boletim Prestando Contas Cassi, do mandato da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento e dos conselheiros eleitos (2014/18).


NEGOCIAÇÕES CASSI - Em relação às negociações sobre o déficit do Plano de Associados, custeio e sustentabilidade, temos nos colocado à disposição das representações na mesa, tanto para o BB, quanto para as entidades sindicais e representativas, assim como internamente, na governança, temos explicitado a nossa opinião de gestor, opinião técnica e política, sobre o que entendemos ser o melhor para associados que representamos e Caixa de Assistência, que gerimos.


AGENDA DA DIRETORIA DE SAÚDE E REDE DE ATENDIMENTO

Dentro do planejamento de trabalho de nossa Diretoria, estou cumprindo uma agenda de visitas de gestão às unidades administrativas da Cassi, uma por Estado e DF, porque sou o responsável pela administração da rede própria da Caixa de Assistência. Também estamos visitando as unidades de atendimento, as CliniCassi. Atualmente temos 65 distribuídas nas capitais e interiores de alguns Estados.

A Diretoria de Saúde está atuando junto ao Banco do Brasil, na Direção Geral e nos Estados, para firmar parcerias em benefício de uma melhor comunicação junto ao corpo social sobre a Cassi, seu modelo de saúde, para fomentar o tema da promoção de saúde entre os associados, as alternativas de solução para as demandas de saúde locais, para avançar de forma conjunta na parceria que existe no convênio de PCMSO (BB e Cassi), para a proposição de atividades coletivas em saúde, dentre outras vantagens possíveis no envolvimento de todos os atores da comunidade BB em cada localidade do país.

Nós identificamos um conjunto de questões a desenvolver durante os quatro anos de nosso mandato, com o propósito de fortalecer alguns princípios basilares para a manutenção de direitos em saúde conquistados pelo funcionalismo do BB e para ampliar o conhecimento sobre a Cassi e o Modelo de Atenção Integral e Estratégia Saúde da Família (ESF), porque nossa entidade de autogestão não atende a "clientes", atende aos associados e seus familiares. 

É necessário implantar uma cultura de promoção de saúde, com conhecimento adequado dos direitos e deveres dos patrocinadores BB e Corpo Social, para uso eficaz e racional dos recursos da Cassi e melhoria no atendimento do conjunto dos participantes e no nível de saúde da população assistida.

Nesta fase de nosso planejamento, temos que cumprir a agenda de trabalho nos Estados e estamos fazendo o esforço necessário, tanto de pedir apoio financeiro e logístico das entidades representativas, quanto arcando até por conta própria com recursos para atingir os objetivos que entendemos que serão cruciais para fortalecer a Cassi, os associados e a participação social da comunidade assistida.

É com este propósito que na próxima quinta e sexta, estaremos em Vitória, Espírito Santo, para trabalhar pela agenda de gestão de nossa Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento.

Abraços a tod@s os meus pares da classe trabalhadora.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (eleito, mandato 2014/18)

22.7.16

Cassi acerta parcerias em defesa da promoção de saúde em Roraima



Reunião Cassi, Super, Gepes, Sesmt, Sindicato e Anabb (RR).

Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,

Nesta quinta 20 e sexta 21, estivemos em Boa Vista, Roraima, cumprindo agenda de trabalho da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento para construir parcerias com o Banco do Brasil, entidades representativas e lideranças locais em benefício da Caixa de Assistência e do Modelo de Atenção Integral e Estratégia Saúde da Família (ESF).

A agenda faz parte do planejamento de nossa Diretoria e também é parte central do nosso programa de mandato como representante dos associados da Cassi, onde nos comprometemos a lutar pela manutenção do princípio da solidariedade e pela manutenção e ampliação dos direitos em saúde dos participantes, fortalecendo a nossa entidade e melhorando o atendimento aos usuários.

Uma das características que percebemos da Cassi e da comunidade onde ela está inserida hoje, desde nossa chegada à gestão, é que nós carecemos de uma política estratégica de comunicação e informação permanente e adequada ao conjunto dos associados da ativa e aposentados e também às instituições da comunidade BB, sejam os gestores do Banco, sejam as lideranças das entidades representativas. 

Nosso papel tem sido desde o início melhorar o nível de informação sobre a Cassi, o setor onde ela atua, as dificuldades existentes, sugestões e opiniões sobre as melhores perspectivas de avanços rumo à sustentabilidade e sem perder de vista os princípios pelos quais fomos eleitos. Além de atuar com muito estudo e produção de conhecimento na área em que atuamos para aumentar a eficiência da gestão da Cassi. Se não podemos responder por todas as áreas, ao menos focamos as de nossa responsabilidade.


Banco do Brasil em Boa Vista - prédio da Super e agências.

Cassi e Banco do Brasil em Roraima

Nos reunimos nesta sexta 21 com a Superintendência, com a Gepes e Sesmt e com as entidades representativas Sindicato e Anabb para estreitar parcerias importantes e a agenda foi muito positiva e promissora.

Abordamos alternativas de comunicação mais dinâmicas e locais no intuito de informar aos participantes sobre a Estratégia Saúde da Família ESF), sobre o modelo assistencial e as CliniCassi, sobre a importância de se ter a Cassi como referência quando houver alguma necessidade em saúde e possibilidades de agendas de atividades coletivas e ampliação do vínculo dos participantes ao nosso modelo assistencial.

Também abordamos o tema de saúde ocupacional e todos os atores e lideranças locais vão contribuir para informar melhor aos associados sobre procedimentos e ampliar o interesse no tema promoção de saúde e prevenção de doenças.

Ainda na sexta, percorremos as dependências do prédio da Super e agências e distribuímos dois boletins da Diretoria de Saúde onde reforçamos a importância da Estratégia Saúde da Família e as CliniCassi. Os boletins números 23 e 24 (leiam todos os números disponíveis na seção de publicações da Contraf-CUT).


Reunião com Conselho de Usuários e representações de Roraima.

Reunião com o Conselho de Usuários da Cassi RR e representações dos associados

Na quinta-feira 21 tivemos uma ótima reunião com os conselheir@s e associad@s na sede da Unidade Cassi Roraima. Foram mais de 3 horas de reunião, que abrangeu os mais diversos temas inerentes à Cassi, a sistemas e modelos de saúde, ao tema do déficit, mesa de negociação e sustentabilidade da entidade e do Plano de Associados, dentre outros assuntos abordados.

Haverá um esforço conjunto do Banco, da Cassi, entidades locais e conselheiros em ampliar a participação social e presencial nas reuniões do Conselho de Usuários e outros eventos que serão feitos e planejados localmente.


Equipe de funcionários da Unidade Cassi Roraima e CliniCassi Boa Vista.

Reunião de gestão com os funcionários da Cassi

Ainda na quinta-feira 21 fizemos uma excelente reunião com os trabalhadores da Cassi. Eu não me canso de elogiar e agradecer aos nossos funcionários pela dedicação que nós associados e familiares recebemos de cada um deles ao longo de nossas vidas. O corpo funcional da Cassi é um de nossos maiores patrimônios.

Missão cumprida e agradecimentos


Estamos voltando a Brasília, depois desta agenda em Roraima e Amazonas, muito felizes pela recepção que tivemos e com sentimento de dever cumprido pelas parcerias que construímos em defesa da Cassi, do modelo assistencial e dos associados. 

Deixo um grande abraço aos funcionários da Cassi e a todas as pessoas com quem estivemos nesta agenda.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato eleito 2014/18)


Post Scriptum I:

Na ida de Manaus para Boa Vista, peguei a primeira vistoria geral em mala de viagem (a Anac "endureceu" as regras de segurança). O treco é muito constrangedor. Eles escolhem você e começam a fuçar na sua mala. Faltou a mulher pedir para eu abrir o saquinho da cueca suja da corrida do dia anterior... ia ser esquisito! Disse a ela que era roupa suja! (Ufa!)

Post Scriptum II:

Cheguei a Brasília agora há pouco, por volta de sete horas da noite. Agora que terminei a matéria da agenda em Roraima, refleti e decidi que não tem jeito, vou ter que iniciar o estudo da pauta de reunião da Diretoria Executiva da próxima terça 26 agora mesmo. É semana de reunião de CD e CF também, então é muita coisa pra estudar, ler e preparar manifestações e votos. É o jeito! Vamos trabalhar até lá pelas 23h...


Post Scriptum III (00:36h de sábado 23/7):

Ufa! Acabei de fazer a primeira leitura da pauta da reunião de Diretoria da próxima semana... Faltam complementos e algumas pesquisas para a segunda-feira.

Vamos encerrar a semana de trabalho. Foi longa e intensa, mas vamos descansar um pouco. Estou feliz porque o filhão está em casa e tals. Bom fim de semana a todos os meus pares da classe trabalhadora.

21.7.16

Cassi acerta parcerias em defesa da promoção de saúde no Amazonas


Cassi, Super, Gepes e Sesmt Amazonas em parceria.

Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,

Dando sequência ao planejamento da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento para 2016, quando definimos buscar parcerias em defesa da promoção de saúde e prevenção de doenças, atuando para melhorar o nível de informações junto à comunidade BB sobre a Cassi e seu funcionamento, nesta quarta 20, estivemos em Manaus para cumprir essa agenda de fortalecimento de nossa entidade e de seu Modelo de Atenção Integral à Saúde e Estratégia Saúde da Família (ESF).


Cassi e Banco do Brasil no Amazonas

Na reunião com a Superintendência do Banco do Brasil do Estado do Amazonas, juntamente com a Gepes e o Sesmt local, abordamos a importância do papel do patrocinador BB na parceria na área de comunicação, tanto por meios informativos de mídia eletrônica (exemplo: Intranet) como também para reuniões da Cassi nos locais de trabalho abordando temas como o modelo de saúde, ESF, os benefícios de ter a Cassi como referência para orientações em saúde, as perspectivas favoráveis de manutenção da qualidade de vida de pessoas acometidas de doenças crônicas quando acompanhadas e monitoradas por nossas equipes de saúde e demais questões técnicas.

Também debatemos questões afetas ao Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO), que inclui os Exames Periódicos de Saúde (EPS). A Cassi tem convênio com o BB para executar este importante programa.

A superintendência fez sugestões positivas para que a Cassi esteja nos eventos do Banco no Estado e para que a entidade de saúde tenha agendas de visitas aos locais de trabalho para trazer o tema saúde para o dia a dia do funcionalismo. No Amazonas, Cassi e BB já atuam com bastante parceria.

Na agenda com o Banco estava prevista também a participação de representação do sindicato de bancários local, mas a entidade não conseguiu enviar um representante por outras demandas sindicais no dia.

Reunião com Conselho de Usuários da Cassi AM.

Diretor de Saúde se reúne com o Conselho de Usuários da Cassi AM

Também estivemos reunidos com as conselheiras e conselheiros de usuários da Cassi Amazonas para falar a respeito da agenda de trabalho da Diretoria que somos responsáveis, para prestar conta do trabalho que temos realizado para fortalecer a participação social em nossa entidade. Os conselheiros são voluntários e realizam um trabalho muito importante para os associados e para a Cassi.

Na reunião de quase 3 horas, pudemos ouvir bastante os nossos conselheiros, tirar dúvidas, ouvir sugestões, esclarecer o funcionamento de programas e linhas de cuidado da Cassi, que estão sob nossa responsabilidade como, por exemplo, o Programa de Assistência Farmacêutica (PAF), e explicar diversas questões sobre uma das áreas que mais trouxe debate: as dificuldades na área de Rede Credenciada. Por fim, falamos a respeito das negociações entre o Banco e a Comissão Negociadora das entidades representativas do funcionalismo.


Post Scriptum 01:20h de sexta 22/7/16:
Equipe Cassi Amazonas e CliniCassi Manaus. (eu não tinha conseguido
subir esta foto na hora que publiquei a matéria no Aeroporto de Manaus)

Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento presente nas bases sociais

É a terceira vez que pude visitar o Amazonas para fortalecer a nossa Caixa de Assistência levando o melhor nível de informação possível para os associados, entidades representativas, Banco do Brasil e lideranças locais.

Também fizemos uma excelente reunião de trabalho e gestão com nossa equipe de funcionários da Cassi Amazonas. Nós temos um carinho grande pelos trabalhadores da Cassi, que nos acolhem e cuidam de nós associados e familiares com uma dedicação sem igual.

Deixo meu agradecimento aos funcionários da Cassi e às lideranças de todas as entidades, ao BB e aos conselheiros de usuários pela forma gentil que fomos recepcionados e pelo excelente nível de debates e parcerias que estamos construindo em defesa da Cassi e de nosso modelo de saúde.

Sabemos que temos uma questão de déficit a resolver e isso está em debate em mesa apropriada para isso, mas a Cassi e o nosso trabalho não pode parar porque cuidamos da saúde de mais de 700 mil vidas ao longo do ano e a nossa entidade de saúde é a maior autogestão do país.

Abraços a tod@s os meus pares da classe trabalhadora.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (eleito mandato 2014/18)

19.7.16

Entidades de representação retomam negociação da Cassi com o Banco do Brasil


(Reprodução de matéria da Contraf-CUT)

19/7/16

Os projetos fazem parte do Programa
de Excelência no Relacionamento.
Foto: Guina Ferraz

Os representantes dos funcionários cobraram do Banco o andamento dos projetos de ações estruturantes e ações emergenciais de reforço de caixa para a Cassi



As entidades de Representação do Funcionalismo do Banco do Brasil, que compõe a Mesa de Negociações da Cassi, retomaram os debates sobre a sustentabilidade da caixa de assistência, na segunda-feira (19).

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a retomada das negociações demonstra a preocupação das entidades com o futuro da Cassi e com o atendimento dos associados. “Precisamos construir uma proposta de sustentabilidade de longo prazo para a Cassi, reforçando a política de Atenção Integral a Saúde, com melhor atendimento, sem corte de benefícios e reforçando o modelo da Estratégia Saúde da Família para encaminhamento de tratamento e prevenção de doenças. O debate não pode parar dentro do BB e nem com os aposentados”, alertou. “As resoluções do Congresso Nacional dos Funcionários do BB, realizado no mês passado, reforçaram a importância e a prioridade da Cassi nos debates com o Banco”, completou.

Os representantes dos funcionários cobraram do Banco o andamento dos projetos de ações estruturantes e ações emergenciais de reforço de caixa para a Cassi, para evitar que se tenha corte de benefícios e falta de atendimento. A mesa reafirmou que os projetos não são de uma ou outra diretoria da Cassi, mas da entidade e que devem ter continuidade.

Os projetos fazem parte do Programa de Excelência no Relacionamento, desenvolvido pelas diretorias da Cassi, que tratam de aperfeiçoamento dos mecanismos de regulação, gestão da rede de prestadores, acesso qualificado através do sistema integrado de saúde, gestão integrada de informações de estudos estatísticos e atuariais, aperfeiçoamento dos processos orientados ao sistema de saúde Cassi e novos planos.

As entidades também cobraram do BB que apresente proposta de sustentabilidade de longo prazo para ser debatida.

Foram reafirmados os princípios balizadores da negociação e consensos construídos ao longo do processo de negociação:

- o princípio da solidariedade

- investimento no Modelo de Atenção Integral à Saúde através da Estratégia Saúde da Família

- a garantia de atendimento para ativos, aposentados, dependentes e pensionistas

- corresponsabilidade entre BB e associados.

Algumas propostas de cunho emergencial foram apresentadas para análise do BB, para garantir reforço de caixa, considerando o fim das reservas livres. Os representantes dos funcionários apresentaram a proposta de antecipação do SiBET, valores que serão destinados de contribuição patronal e pessoal, a partir do resgate do saldo do BET na Previ. Esta medida anteciparia os recursos e não traz nenhum prejuízo aos associados.

Foi cobrado novamente que se tenha contribuições para a Cassi nos acordos judiciais e extrajudiciais trabalhistas e que o Banco analise a antecipação de contribuições.

O Banco informou que parte das análises dos projetos estão sendo conduzidas dentro do próprio Banco, com a análise dos dados disponíveis até o momento e que o BB está analisando a forma de se fazer o investimento nos projetos.

Sobre as propostas de cunho emergencial, o BB afirmou que ainda nesta semana fará reuniões com a Diretoria da Cassi para discutir algumas medidas que foram propostas e estão sendo analisadas técnica e juridicamente. Sobre antecipação de recursos, o BB afirmou que o fez com a antecipação do 13º proposto pela Mesa de Negociação e que esta foi a única medida possível de antecipação.

As entidades cobraram que as negociações sejam aceleradas e foi acordado que teremos rodadas em menor tempo entre uma e outra a partir de agora. Nova rodada de negociação foi agendada para o dia 1º de agosto.

Fonte: Contraf-CUT

18.7.16

Opinião sobre negociações Cassi e agenda do Diretor de Saúde (DF, AM, RR)





Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,

Após dez dias de férias, retomamos hoje nossa agenda de trabalho e gestão de nossa Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil. A semana será muito importante para nós associados e gestores da Cassi, pois teremos a retomada das mesas entre o BB e as entidades sindicais e representativas nesta segunda à tarde em Brasília para buscar soluções para o déficit do Plano de Associados. 

Eu começo uma série de viagens aos Estados, cumprindo o planejamento de trabalho da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento. Vamos visitar o Amazonas e Roraima nesta semana. Pretendo ampliar as parcerias em defesa da promoção de saúde com o Banco do Brasil e as entidades representativas, e também reforçar minha prestação de contas do mandato e opinar aqui no blog o que penso a respeito da Cassi.

Negociações sobre o déficit da Cassi e o que penso a respeito na atual conjuntura

- Histórico

Hoje recomeçam as negociações entre o patrocinador Banco do Brasil e as entidades sindicais Contraf-CUT e Contec e associativas ANABB, AAFBB, FAABB. 

Expresso aqui, de forma sucinta, a minha opinião a respeito do que entendo ser a melhor alternativa na atual conjuntura para solucionar o déficit no Plano de Associados e, consequentemente, buscar equilíbrio e melhores perspectivas de sustentabilidade para as finanças da Caixa de Assistência nos próximos anos, preservando a essência do que é a Cassi do modelo de custeio solidário intergeracional e os direitos históricos dos associados.

Estou há dois anos como gestor da Cassi e há dois anos estudo a gestão de nossa entidade, seu modelo assistencial, os gargalos a serem superados para a completa implantação da Atenção Integral à Saúde e a Estratégia Saúde da Família (ESF) para o conjunto da população assistida pela Cassi em seus planos de saúde. Atualmente, a cobertura do modelo atende somente parte da população.

Desde que cheguei ao mandato em junho de 2014, tive que enfrentar a questão do déficit do Plano de Associados de forma mais dura que outras gestões anteriores, eleitas e indicadas, pelos patrocinadores Corpo Social e Banco do Brasil.

Mostrei ao longo deste período em 28 Conferências de Saúde que a Cassi teve receitas novas e/ou extraordinárias da ordem de mais de 1 (um) bilhão de reais entre 2007 e 2013, fato que permitiu aos gestores da época lidarem melhor com um déficit recorrente e histórico no plano de saúde dos funcionários, enquanto em todos os exercícios se consumiam para arcar com as despesas assistenciais ora as receitas extraordinárias, ora as receitas financeiras, ora as reservas livres do Plano.

Entre novembro de 2014 e o final do ano de 2015, defendi que o patrocinador Banco do Brasil deveria fazer aportes extraordinários enquanto um conjunto de propostas de iniciativas estratégicas fossem aprovadas e implantadas na Cassi (propostas dos eleitos protocoladas no Escritório de Projetos em dezembro de 2014), porque os estudos mostravam que em alguns anos poderíamos ter melhor gestão dos recursos da Caixa de Assistência com melhorias na gestão da rede de prestadores de serviços de saúde (rede credenciada), na gestão da regulação, com a possibilidade de novos planos de saúde, na gestão e extensão do modelo de Atenção Integral e ESF para a população assistida e com iniciativas estratégicas de apoio a esses eixos. Por diversos fatores, isso não ocorreu nos últimos 18 meses e as reservas livres foram consumidas para o funcionamento normal da Cassi.

Me reuni com lideranças nacionais do Banco do Brasil na Contraf-CUT no último dia 4 de julho para debatermos a respeito das negociações e futuro da Cassi. É do conhecimento de todos na comunidade Banco do Brasil que sou oriundo do movimento sindical cutista e além de manter uma prestação de contas permanente ao conjunto dos associados, também tenho muito respeito pelas entidades sindicais, tanto do segmento cutista como também das demais centrais e sindicatos afiliados a elas. Trato exatamente da mesma forma todas as entidades sindicais e associativas, da ativa e dos aposentados.

Na reunião do último dia 4 de julho, na Contraf-CUT, expressei a minha opinião (logo abaixo) sobre as negociações da Cassi para o momento grave que vivemos agora, passados 18 meses sem solução e após consumirmos as reservas livres do Plano de Associados. 

Eu conheço profundamente o tempo e os ritos que as entidades sindicais necessitam para se posicionarem sobre qualquer proposta. Respeito isso. Quando Contraf-CUT e Contec se posicionam, precisam ouvir antes o conjunto de seus sindicatos, que também têm suas formas de consulta aos seus associados e representados.

No entanto, tenho também responsabilidades de gestor eleito pelos associados, e neste momento, preciso me posicionar com a maior fidelidade intelectual que tenho, a respeito do que entendo ser a melhor solução para a manutenção da nossa Caixa de Assistência, preservando conquistas históricas dos funcionários.


- Opinião sobre o custeio, sobre o déficit atual e o fim das reservas livres no Plano de Associados

Entendo que para podermos investir no modelo assistencial de Atenção Integral à Saúde e na ESF e manter os direitos dos associados, é necessário consultar o Corpo Social para aumentar as receitas do Plano de Associados, dos atuais 7,5% sobre a remuneração dos associados (desde 1996) para 10%, mantendo-se a proporcionalidade estatutária entre a parte do Banco e a dos associados (1 x 1,5 vez). Os associados aumentariam sua contribuição para 4% e o patrocinador BB aumentaria a sua para 6%, mantendo-se a proporcionalidade contributiva atual.

Para sairmos da impossibilidade de ampliação do modelo assistencial por falta de investimento, fator prioritário para sustentabilidade da Cassi e melhor uso dos recursos do Plano nos próximos anos, sugiro contribuição extraordinária de mais 0,5% exclusivamente rubricado para a gestão e ampliação da ESF e Atenção Integral, a cargo da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento, responsável pelas unidades administrativas da Cassi nos Estados e pelas unidades de atendimento aos associados, as CliniCassi (hoje 65 unidades no país). O recurso de 0,5% (meio por cento da folha) extraordinário seria por 5 anos, por parte dos dois patrocinadores, com prestação de contas no Relatório Anual Cassi e avaliação ao final do período.

Como a situação de liquidez necessita de tempestividade na solução para os próximos meses, e sou absolutamente contrário a qualquer proposta que interrompa o pagamento dentro da normalidade aos prestadores de serviços de saúde (rede credenciada) porque isso afetaria tanto aos associados quanto às relações comerciais da Cassi, sugiro também consultar o Corpo Social para que haja rateio mensal do déficit do Plano de Associados, também proporcional 1 x 1,5 em relação aos dois patrocinadores, Corpo Social e Banco do Brasil, até que a nova proposta de receita de custeio seja aprovada.

Nos próximos dias e semanas escreverei mais, aqui neste espaço, a respeito de minhas opiniões e estou à inteira disposição das entidades e suas lideranças e dos gestores do Banco do Brasil para conversarmos a respeito do tema.

Também produzimos estudos na Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento desde o início de 2015 que nos dão muita convicção em defender a ampliação do modelo de Atenção Integral e ESF. Os estudos indicam que o grupo de participantes já cuidados por nós na Estratégia Saúde da Família tem um comportamento de despesas assistenciais no uso da rede credenciada melhor do que o grupo de participantes que ainda não se vinculou ao nosso modelo assistencial.

Enfim, é isso o que apontamos inicialmente para contribuir nos debates entre os patrocinadores, o Banco do Brasil e o Corpo Social.

Abraços,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento

6.7.16

Instantes... (Férias)



Dez dias em férias...


Post Scriptum (madrugada de 17/7/16, domingo, 1:22h):


Eu trabalhando na madrugada de domingo, 17 de julho...

Instantes (as tais férias de 10 dias...)

Como a pauta da próxima reunião de Diretoria Executiva de terça 19/7 está gigante e muito complexa e como haverá discussões sobre a Cassi entre o Banco do Brasil e a Comissão Negociadora das entidades representativas, acabei já passando horas desde a sexta-feira lendo, estudando e escrevendo sobre a Cassi (meu trabalho)...

Férias de Diretor de Saúde eleito é isso... estava neste momento de madrugada de domingo lendo uma súmula cabulosa de mais de 40 páginas...


Aprendi na minha vida que a gente tem que fazer o que deve ser feito.



William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (eleito 2014/18)

5.7.16

A Cassi e a Estratégia Saúde da Família (ESF) - Casos de sucesso




Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,

Apresento a seguir, o texto do nosso boletim da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento de junho/16 sobre a Estratégia Saúde da Família (ESF), um modelo de vanguarda e sucesso na Cassi e no setor de saúde privada no Brasil, mas que precisa de investimentos específicos para estender sua cobertura a toda a população assistida pela nossa Caixa de Assistência em todo o país.

Nós fizemos uma matéria no site da Cassi (leia AQUI), que apresento a vocês para ampla divulgação, que traz experiências de pessoas cuidadas por nós nas CliniCassi e na ESF. São histórias que nos emocionam como a do pequeno Bryan, do Tocantins, e a de nossa colega Isabel, de Alagoas.

Nosso desejo mais sincero como Diretor de Saúde da Caixa de Assistência dos Funcionários do BB é podermos cuidar de todos os participantes como fazemos nos casos citados. É melhor para eles, para a Cassi e para o patrocinador Banco do Brasil. É por isso que não medimos esforços ao procurar o Banco, as entidades representativas e qualquer instância que possa nos apoiar no nosso projeto de saúde.

Abraços e peço que divulguem a matéria sobre a ESF e os casos de sucesso. As entidades que forem distribuir nosso boletim (clique AQUI), poderiam distribuir também os casos de sucesso porque está em PDF.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (eleito 2014/18)




A Cassi e a Estratégia Saúde da Família (ESF) – uma história de pioneirismo e sucesso na maior autogestão do País

O participante e sua família são prioridades na Cassi

A opção pela mudança de uma lógica eminentemente curativa para o Modelo de Atenção Integral à Saúde, com base na ESF, fez com que a Cassi organizasse melhor seus serviços próprios de saúde e desenvolvesse ações voltadas para a coordenação do cuidado dos participantes e seus familiares, que passaram a ter melhores condições para viver com mais saúde.

Um pouco de história

Em 1996, a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, que foi um departamento do BB, assumiu suas próprias despesas administrativas e preconizou a Atenção Integral à Saúde como base do seu processo assistencial, por meio de Reforma Estatutária. Com essa medida, a Cassi deixou de ser uma simples empresa pagadora de serviços médicos e tornou-se promotora de saúde, especialmente por meio da prevenção de doenças.

Em 2003, a Cassi adotou a Estratégia Saúde da Família (ESF), lançada oficialmente em Brasília, como base de operacionalização do seu sistema de saúde, com objetivo de qualificar a atenção em saúde e melhorar a qualidade de vida dos associados da Instituição. A partir daí, a Entidade se propôs a reorganizar seu Sistema de Saúde, focando na atenção primária e na coordenação dos cuidados dos participantes pelos seus Serviços Próprios.

Em 2015, a Cassi atingiu mais de 181 mil cadastrados na ESF e 1.110.521 atendimentos em seus Serviços Próprios.

A Estratégia Saúde da Família

Longe de ser um modo experimental de organização dos processos de saúde, a Estratégia Saúde da Família é uma tendência mundialmente reconhecida e já consagrada, sendo base para o sistema de saúde de diversos países, como Canadá e Inglaterra. Diferentemente do modelo médico-curativo, em que prevalece o foco na doença, o foco da ESF é na promoção da saúde e prevenção dos agravos, além, é claro, do tratamento e da reabilitação.

A prioridade da ESF é a qualificação da atenção em saúde, com a garantia de maior efetividade nos serviços prestados e na coordenação dos cuidados com a saúde e a qualidade de vida dos participantes e seus familiares. A ESF estrutura-se com base em princípios como acesso facilitado, integralidade, coordenação da atenção, primeiro contato e vínculo.

Hoje, temos 65 serviços próprios de saúde da Caixa de Assistência, denominados CliniCassi. Nesses locais, os beneficiários cadastrados recebem atenção diferenciada por meio de um atendimento humanizado, ético, solidário e com evidência científica.

Equipes de Saúde da Família

Cada Equipe de Saúde da Família, contratada diretamente pela Cassi, tem sob sua responsabilidade para a coordenação dos cuidados em saúde uma população previamente cadastrada. O objetivo desse cadastramento é identificar e conhecer melhor as condições de saúde dos participantes para que seja iniciado o atendimento, considerando o perfil de cada pessoa, podendo evoluir para um vínculo mais duradouro com os profissionais da CliniCassi.

Uma Equipe completa de Saúde da Família é formada por médico da família, técnico de enfermagem, nutricionista, enfermeiro, psicólogo e assistente social. Essa composição varia de acordo com o número de participantes da localidade e com as necessidades de saúde da população assistida.

Resultados da ESF junto aos participantes Cassi

Após treze anos de implantação da Estratégia Saúde da Família, a Cassi tem verificado positivos índices de satisfação e resultados sanitários na população assistida pelo modelo, o que ratifica o pioneirismo de uma empresa nacional de autogestão no alinhamento com o movimento mundial de redirecionamento da atenção com forte orientação para a Atenção Primária à Saúde.

Dentre os resultados positivos da ESF na saúde dos participantes Cassi, podemos destacar:

- Entre os anos de 2011 (38% de diabéticos controlados e 47% de hipertensos controlados) e 2015 (46% de diabéticos controlados e 54% de hipertensos controlados) o percentual de participantes com os índices glicêmicos controlados cresceu 8 pontos percentuais e com hipertensão controlada cresceu 7 pontos percentuais. Ressalta-se que participantes com doenças crônicas, sem o devido cuidado ao serem hospitalizados, podem demandar procedimentos de alto custo e com maior dificuldade no seu tratamento.

- Para os resultados de utilização dos serviços assistenciais na rede credenciada de prestadores, pelos participantes cuidados pela ESF, destacamos a estabilidade para o indicador de internações cardiovasculares, nos últimos anos, com um percentual médio de 12,4% para a população cadastrada, o que representa um reflexo do cuidado no controle dos agravos, apontados no tópico acima.

- No atual cenário, onde cresce a faixa dos idosos na distribuição da pirâmide etária e este consome mais serviços de saúde, as internações hospitalares são mais frequentes e o tempo de ocupação do leito é maior quando comparado a outras faixas etárias. Uma das ações que contribuem para a longevidade, agregando qualidade nos anos de vida destes participantes é o cuidado realizado pela equipe ESF. Em 2015 a Estratégia apresentou uma cobertura de 89% de atendimento a esta população.

- Em 2015 a cobertura de mamografia para as mulheres cadastradas foi de 86% e de 84% para o exame de citologia de colo de útero. Esta ação preventiva possibilita uma maior probabilidade de sucesso no tratamento de doenças quando detectadas de forma precoce.

Dessa forma, a Estratégia Saúde da Família, além de ser o melhor caminho para o desenvolvimento de ações de promoção à saúde, prevenção de doenças e de acidentes e de recuperação e reabilitação, conscientiza os participantes quanto à racionalização dos custos com a saúde. Prestar assistência integral à saúde dos associados e familiares é a missão que a Cassi assumiu. Com a ESF, ela pode ser realizada com muito mais eficiência e a um menor custo, se comparada à medicina tradicional.

A sustentabilidade na Cassi está diretamente relacionada a ampliação da cobertura da ESF


A Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento tem realizado um trabalho intenso de divulgação do Modelo Assistencial da Cassi junto ao Corpo Social e às entidades representativas dos associados e também ao patrocinador Banco do Brasil. É fundamental que todos conheçam melhor a Caixa de Assistência e possam estar inseridos no Modelo de Atenção Integral à Saúde. Precisamos de mais investimentos no modelo, extensão da ESF para a totalidade de participantes e empoderamento da cultura da Promoção de Saúde.

4.7.16

24º Boletim - A Cassi e a Estratégia Saúde da Família (ESF)




Em 1996, a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, que foi um departamento do BB, assumiu suas próprias despesas administrativas e preconizou a Atenção Integral à Saúde como base do seu processo assistencial, por meio de Reforma Estatutária. Com essa medida, a Cassi deixou de ser uma simples empresa pagadora de serviços médicos e tornou-se promotora de saúde, especialmente por meio da prevenção de doenças.

O 24º Boletim Prestando Contas Cassi ressalta a história de pioneirismo e sucesso da Estratégia Saúde da Família (ESF) dentro da maior autogestão do País, com equipes, contratadas diretamente pela Cassi, que coordenam os atendimentos e os cuidados com saúde da população cadastrada na Caixa de Assistência.

Leia AQUI e divulguem a tod@s da comunidade BB.

O boletim "Prestando Contas Cassi" está disponível em PDF na seção Publicações do site da Contraf-CUT para que os sindicatos e federações possam imprimir e distribuir nas suas bases.

Fonte: Contraf-CUT

2.7.16

Para entender: a destruição do SUS e os efeitos para a Cassi - o que vem por aí?


(Atualizado às 9:45h de domingo, 3/7/16)

Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,

Eu juro que queria descansar um pouco no fim de semana porque estou no limite do esgotamento físico e mental por excesso de trabalho e preocupações pela função que exerço de representante eleito pelos associados na maior autogestão do país, a Cassi. Mas a gente não dá conta de não ser engajado no que (nós) fazemos...

Vou apresentar uma matéria para leitura a vocês explicando um pouco da destruição do SUS em processo acelerado pelos golpistas que tomaram o país de assalto. A questão que coloco a vocês é sobre o que isso tem a ver conosco, os donos da Cassi. Vou ser sucinto porque explico faz dois anos o que é a Cassi, como ela funciona, o que deveria ser, o que falta fazer, porque temos problemas de rede credenciada etc.

A Cassi é a maior autogestão em saúde do país. Ela cuida de mais de 700 mil vidas. Faz parte do segmento que não visa lucro dentro do setor de saúde suplementar, que contêm mais de 5 milhões de vidas (segmento de autogestões). Ela é dos funcionários do Banco do Brasil. É uma empresa privada, apesar de ter dois patrocinadores, sendo um deles uma empresa pública, o Banco.

Como ex-dirigente sindical (por 13 anos) eleito por entidades da maior central do país, a CUT, eu passei os últimos dois anos explicando em todas as bases sociais do Brasil, que a Cassi é uma Caixa de Assistência em saúde, que ela não concorre com o SUS, o qual somos defensores desde criancinha, e como autogestão a Cassi não onera o Sistema Único de Saúde porque quem mantém a entidade são seus dois patrocinadores - o BB e os funcionários da ativa, aposentados, pensionistas (Plano de Associados) e os familiares que estão no plano Cassi Família, além de termos os próprios funcionários da Cassi.

A matéria abaixo, do médico sanitarista Hêider Pinto, explica a tragédia que vem por aí com as medidas dos golpistas que assaltaram o país e que estão atuando para destruir nossos direitos de classe trabalhadora. (que merda, e olha que o Golpe foi com o apoio de um monte de conhecidos nossos... de amarelinho da CBF nas ruas...)

Enfim, teremos que fortalecer mais ainda a nossa Cassi porque haverá uma piora no SUS para os 200 milhões de brasileiros e brasileiras, ouviremos choros e ranger de dentes. Haverá piora na rede credenciada de qualquer plano, mesmo os privados que visam lucro com a doença. Milhões de pessoas serão expurgadas da iniciativa privada, por causa do custo. Por causa da idade etc...

Mais que nunca, será necessário que a nossa Cassi mantenha o modelo de custeio solidário intergeracional, e insisto, somente com a ampliação do Modelo de Atenção Integral à Saúde, Atenção Primária e prevenção de doenças, além do cuidado dos agravados, poderemos dar conta do que vem por aí.

Leiam a matéria abaixo e se juntem a nós para entrar no debate da sustentabilidade da Cassi, fortalecê-la e termos melhores perspectivas para cuidar de nossas 700 mil vidas, mesmo durante o caos que haverá na saúde pública e privada brasileira nos próximos anos.

Reafirmo o que tenho dito: no debate sobre o déficit, custeio e sustentabilidade da Cassi, eu direi exatamente o que eu entendo ser o melhor para os associados e para a Caixa de Assistência, e o melhor para os associados é fortalecermos a Cassi. Patrocinador BB e Corpo Social devem contribuir para reequilibrar o plano de saúde dos funcionários. É mais barato para ambos e "Bom Pra Todos", inclusive para o sistema público de saúde, porque as autogestões tiram 5 milhões de pessoas das filas do SUS.

Abraços aos meus pares da classe trabalhadora e bom final de semana!

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (eleito 2014/18)




Medida do Governo Provisório acabará com a saúde pública

por Hêider Pinto, especial para o Viomundo

29/6/16

O governo provisório não perde oportunidade de demonstrar que o objetivo de afastar a Presidenta Dilma sem crime de responsabilidade é impor ao país uma agenda de redução de direitos sociais que tem sido rejeitada nas urnas desde 2002. Na saúde, isso significa retroceder ao período antes da Constituição de 1988 quando saúde era privilégio de quem podia pagar por ela e não direito de cidadania.

O Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 241/2016 instaurará a maior crise do SUS desde sua criação.

Convido-os a nos acompanhar em cinco apontamentos que demonstrarão isso e denunciarão que acabar com a saúde pública é péssimo para quase 200 milhões de brasileiros, mas muito interessante e lucrativo para os poucos milhares que lucram com a doença.

O primeiro apontamento se refere ao fato de que o Brasil tem um financiamento insuficiente para a saúde pública. Isso é problema desde a criação do SUS e, embora nos últimos 13 anos o financiamento federal tenha crescido quase o dobro da inflação, segue sendo insuficiente.

Comparando só na América, vale destacar que o gasto por pessoa no Brasil em 2013 (Fonte OCDE) foi apenas 13% do gasto no Canadá e 53%, no vizinho Uruguai.

É preciso melhorar a gestão? Claro. Mas a quantidade de recursos públicos que o Brasil realmente investe na saúde é absolutamente insuficiente.

O segundo está relacionado ao déficit preocupante que a saúde já apresenta no ano de 2016 devido a dois principais motivos: a redução da receita por causa da recessão e a aprovação pelo Congresso Nacional das emendas impositivas que passaram a ser descontadas do orçamento da saúde.

As contas variam de 10 a 15 bilhões de reais de déficit. A situação é grave a ponto de se o orçamento não for complementado faltará recursos para custear o funcionamento dos serviços, os salários dos trabalhadores e os medicamentos nos últimos dois meses. O ano teria que terminar no mês das eleições municipais.

O terceiro apontamento é que o governo provisório vai na contramão da necessidade da população e do acordo que já havia entre Congresso Nacional e Governo legítimo para tentar corrigir minimamente o déficit de recursos da saúde.

A PEC 01/2015 já havia sido aprovada em 1º turno na Câmara e, se aprovada em definitivo nas duas casas, concederia um aumento de 35 bilhões (aumento real de 35%) para a saúde escalonado em 5 anos quando o compromisso federal seria de 18,7% da receita corrente líquida.

Mas a PEC 241/2016 desfaz e inverte isso: proíbe o aumento dos recursos da saúde acima da inflação. Ou seja, o valor deficitário que já provoca crise em 2016 ficaria congelado, sem aumento real, pelos próximos 20 anos. Se com a PEC 01/2015 o SUS teria 14 bilhões de reais a mais em 2017, com a PEC 241/2016 ele terá 4 bilhões a menos.

O quarto apontamento é que esse congelamento agrava a crise no curtíssimo prazo e mata o SUS no médio prazo. É sabido que o recurso da saúde precisa aumentar acima da inflação por diversos motivos. Destacarei quatro.

Em primeiro lugar, a população cresce. Em segundo, os serviços ainda não garantem acesso a todos. A estratégia de saúde da família, por exemplo, cobre aproximadamente 66% das pessoas e seria necessário atingir no mínimo 80%. Também precisam ser expandidas a saúde bucal, as urgências, o SAMU, as UTIS etc.

Em quarto lugar, os custos dos serviços, equipamentos e medicamentos da saúde no mundo inteiro crescem acima da inflação. Em quinto, a experiência internacional mostra que o envelhecimento da população exige um gasto maior de saúde.

Por tudo isso, congelar os recursos da saúde implica em crise no presente e agravamento da crise ano a ano.

Será impossível manter em 2016 a quantidade de profissionais, de unidades de saúde, de leitos e de medicamentos que foram oferecidos no SUS em 2015. E 2017 terá ainda menos que 2016. Por isso os Secretários de Saúde dos Municípios e Estados, em nota conjunta, disseram que o resultado da PEC 241 será a piora das condições de saúde dos brasileiros, mais doença e mais mortes.

Por fim, o quinto apontamento: se todas essas questões colocadas acima são óbvias e demonstráveis, por que ainda assim o Governo Provisório nega recursos ao SUS quando concede aumentos de gastos de quase 50 bilhões, seja para o reajuste do judiciário, seja para o perdão das dívidas aos Estados?

Porque o objetivo do Governo Provisório é “enforcar” o SUS para privatizar a saúde.

SUS com menos recursos, serviços e trabalhadores será um SUS com pior qualidade e mais filas.

Mais gente não conseguirá ser atendida e, expulsa do sistema público, será obrigada a “pagar para não ficar mais doente” com recursos do próprio bolso diretamente ou por meio de um plano de saúde.

Quem quiser conferir as intenções do Governo Provisório é só ler o documento “Ponte para o Futuro” e ver que a intenção é ter saúde privada para 50% ou mais da população. É de perder o sono tanto para quem usa os serviços assistenciais do SUS quanto para quem já enfrenta filas e mal atendimento nos planos de saúde que hoje são responsáveis por apenas 20% da população (mesmo assim, metade destes usa serviços de atendimento no SUS).

A influência dos interesses privados está escancarada não só na ideologia do governo provisório como também personificada no mesmo.

Para ficar em dois exemplos, vale lembrar que o ministro da Saúde interino teve sua campanha financiada pelos planos de saúde e o interino da Fazenda representa o interesse de grandes bancos, que são sócios acionistas da saúde suplementar no Brasil.

Sim, inevitável dizer que as raposas deram o golpe para tomar conta do galinheiro e uma das primeiras vítimas, além da democracia de nosso país, é a saúde de nossa população.

Cada gestor público, trabalhador e estudante de saúde, cidadão, usuário ou não do SUS, deve denunciar e lutar contra a aprovação da PEC 241.

O que levou mais de 25 anos para ser construído pode ser destruído em uma votação conduzida por um governo provisório, que não se submeteu às urnas. Além disso, toma medidas a toque de caixa frontalmente contra o que a população expressou nas últimas quatro eleições nacionais.


Hêider Pinto é médico sanitarista. Secretário do Ministério da Saúde no governo Dilma.

1.7.16

Agenda do Diretor de Saúde da Cassi (Programando 2º semestre)



Fechando uma semana de 60 horas de trabalho pela
nossa Cassi e pelos associados que representamos.

Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,

Estou na Sede da Cassi nesta sexta-feira 1º de julho. São mais de 21h e estou fechando uma semana de trabalho em que trabalhei 3 turnos de segunda a sexta, manhã, tarde e noite. Foram umas 60 horas dedicadas à nossa Caixa de Assistência.

Eu tenho tido essa rotina de dedicação desde que cheguei eleito à Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento de nossa entidade de saúde. E faço isso porque a Cassi e os associados merecem essa dedicação nossa e os desafios são imensos, juro pra vocês. E também faço isso porque tenho uma história de dedicação e representação construída junto aos trabalhadores desde 2002.

Nesta semana, tivemos agendas importantes como a reunião com o BB aqui em Brasília para estreitar parcerias de trabalho na área de comunicação em prol da Cassi e da promoção de saúde (leia AQUI). Estou muito focado em envolver a todos na defesa do Modelo de Atenção Integral à Saúde, porque fazendo isso estou protegendo os associados e estou fortalecendo a nossa Caixa de Assistência.

Fiz nesta semana e publicamos hoje o 24º Boletim dos Eleitos (2014/18), onde abordamos a Estratégia Saúde da Família (ESF) e as vantagens que ela traz aos participantes e à própria Cassi. Não publiquei o boletim no blog ainda, mas já pode ser lido no site da Contraf-CUT na área de publicações (leia AQUI).

Acabei agora há pouco, aqui na Cassi, a leitura da pauta da reunião de Diretoria Executiva da próxima terça, foram 30 itens lidos e estudados. Ufa!

Estivemos na posse da nova diretoria do Sindicato dos Bancários de Brasília. A chapa eleita foi liderada pelo amigo e companheiro Eduardo Araújo, de longa história de luta e dedicação às causas dos bancários. Desejo bom trabalho à todas e todos da direção do Sindicato. Eu sou um grande defensor dos sindicatos de trabalhadores porque eles são responsáveis por organizar as lutas e contratar direitos novos para todos nós que vivemos da venda de nossa força de trabalho.

Por fim, publicamos nesta semana, a agenda de Conferências de Saúde que vamos realizar neste segundo semestre. Já realizamos duas - Piauí e Paraíba - e vamos realizar mais oito (leia AQUI). Eu agradeço muito todo o apoio que as entidades sindicais e associativas têm nos dado para a realização das Conferências, porque desde o início do regime de orçamento contingenciado na Cassi não tivemos recursos aprovados para realizar esses importantes eventos de participação social da comunidade Banco do Brasil, e já realizamos 19 com o apoio logístico, financeiro e humano das entidades representativas.

Além das Conferências de Saúde, devido ao planejamento de nossa Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento, estou indo trabalhar e atuar nas unidades da Cassi nos Estados. Eu sou o gestor das 27 Unidades Administrativas da Cassi e das 65 unidades de atendimento de saúde, as CliniCassi.

Já estivemos em 10 Estados neste ano cumprindo nosso trabalho e o planejamento de nossa área de saúde e rede. Agora faltam os 17 Estados que iremos visitar, sendo os 8 das Conferências e mais 9 para agendas específicas de fortalecimento da gestão e da Cassi.

Eu decidi que tanto iria me aprofundar no estudo e gestão de nossa Cassi, na área de saúde, como também manter minha linha de trabalho de fazer gestão junto às bases que representamos e que somos responsáveis, no caso das unidades da Cassi.

Eu tenho um planejamento de trabalho até dezembro e já tenho viagens a serviço no mês de julho e vou cumprir todos os meus compromissos. Um gestor de rede precisa ir à rede que administra. Além disso, eu sou um representante eleito que vou até os associados que representamos.

Ao longo desses dois anos de mandato, eu já dispus de recursos próprios para realizar meu trabalho diversas vezes, diversas. Hoje precisei fazer o mesmo para iniciar minha agenda do segundo semestre. Mas quero acreditar que as coisas se resolverão para os próximos meses.

Enfim, em julho, cumpriremos nossa agenda de trabalho no Amazonas e em Roraima, entre os dias 20 e 22, e também no Espírito Santo, nos dias 28 e 29.

Abraços a tod@s os meus pares da classe trabalhadora!

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (eleito 2014/18)