"Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara
Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não para
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para..." (Cazuza)
Minha agenda de luta neste ano já foi muito intensa. Trabalhei praticamente o mês todo de férias em janeiro. Foi preciso porque eu nunca fujo aos meus compromissos com os trabalhadores. Como coordeno nacionalmente as questões de um banco e também sou secretário de formação da confederação dos bancários brasileiros, tínhamos coisas imprescindíveis para pensar, organizar e encaminhar. Estou tranquilo e com a sensação de dever cumprido porque todas as tarefas sob minha responsabilidade foram e estão sendo realizadas. Sou forte, sou CUT.
Fechamos os debates sobre as eleições Cassi e construímos a chapa do nosso campo político com as boas parcerias de entidades do funcionalismo. A campanha será a partir de março e lá falaremos sobre isso.
Finalizamos o 8º curso de formação da Contraf-CUT em parceria com o Dieese e as entidades sindicais filiadas à nossa confederação. Feliz porque tive a oportunidade nesses quase 6 anos de contribuir com a formação de mais de 300 dirigentes e assessores sindicais. Fizemos também mais um curso de especialização da Contraf-CUT em Previdência Complementar, em parceria com a Anapar.
Estive junto com outros companheiros brasileiros e liderados pelo nosso presidente da Contraf-CUT e da UNI Américas Finanças, Carlos Cordeiro, dando sequência ao nosso projeto de unidade internacional dos trabalhadores do ramo financeiro e estamos levando nosso apoio e nossa experiência na organização de mais de 7 milhões de bancários e bancárias nos Estados Unidos. A solidariedade de classe deve ser global.
Trabalhei muito e ininterruptamente nestes meses de janeiro e fevereiro em prol da classe trabalhadora e da categoria bancária. Peço o perdão e a compreensão a minha esposa e meu filho pela minha ausência constante - ME PERDOEM! É por uma grande causa: nossa classe.
Muitas coisas tristes têm acontecido no meu entorno pessoal nos últimos 3 meses. Muitas tragédias. Mas a luta não pode parar.
Pessoas que conheço e que são próximas sofreram tantos males. Mulheres que conheço foram agredidas, perderam filhos. Tristezas envolvendo membros familiares. Tanta coisa! Eu fui traído covardemente por algumas pessoas muito próximas a mim no movimento sindical enquanto cumpria minha agenda de luta... Estamos vivendo momentos duros nesta sociedade humana hostil.
Mas eu sou uma rocha! Fui forjado num mundo cão. Nada me derrubará. Estou sangrando, mas sigo forte na luta por mudar o mundo e trazer o melhor para os trabalhadores. Tem muita gente neste país e na minha base política que confia em mim e no meu trabalho. Sigo à disposição da classe trabalhadora porque... eu sou militante e meus valores não são e nunca foram nem posição de poder em estruturas nem dinheiro.
A luta social e sindical é feita por uma amplíssima maioria de gente do bem, gente da classe trabalhadora.
Seguimos fortes, EU sigo forte, somos trabalhadores, somos CUT!
William
Nenhum comentário:
Postar um comentário