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27.2.14

Contraf-CUT quer agilidade do BB para fazer 3 mil contratações até agosto


Contratações: conquista que nasceu no
24º Congresso dos Funcionários do BB.

A Contraf-CUT promoveu uma reunião da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil nesta quinta-feira (27), em São Paulo, para tratar de assuntos importantes para o funcionalismo, como a organização do 25º Congresso. Houve também debate sobre a questão da falta de funcionários nas agências e unidades de todo o país, deixando os bancários em estado crítico e no limite de sua saúde física e mental devido às péssimas condições de trabalho. Ainda foi discutido o risco existente entre o embate do MPT e o BB porque a decisão pode por em risco milhares de funcionários que estão em funções comissionadas.



Contratações

A questão de mais contratações faz parte do cumprimento da cláusula 50ª do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, onde o Banco se compromete a contratar 3 mil funcionários até 31 de agosto deste ano. Conforme o último balanço, mesmo abrindo 88 novas agências, o Banco fechou 1.966 postos de trabalho em 2013.

"Estamos atentos e conferindo os números de contratações para ver se o acordo está sendo cumprido. Além do mais, a sobrecarga de trabalho nas agências é muito grande, pois o Banco passou a não contratar nem repor as aposentadorias, fazendo assim uma economia burra no último período porque os bancários estão adoecendo, se afastando e o Banco poderia atender melhor à população cumprindo seu principal papel de banco público", afirma William Mendes, Secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. 

"Conquistamos esse compromisso do BB na Campanha Nacional 2013 e exigimos que seja cumprido o quanto antes para melhorar as condições de trabalho e o atendimento aos clientes e à população", salienta.
O diretor da Contraf-CUT informou que, segundo a direção do BB, já foram contratados 1.233 funcionários entre o dia 1º de setembro de 2013 até o dia 26 de fevereiro. 

O Banco acrescentou que já foram convocados e estão em processo de qualificação mais 1.157 candidatos aprovados no concurso público, perfazendo um total de 2.390 convocações em todo o país.

"É importante o Banco acelerar as contratações, tanto porque há estados onde faltam centenas de funcionários para preencherem vagas existentes, bem como têm alguns concursos expirando a validade nos próximos meses e os cidadãos aprovados estão aguardando para serem chamados", alerta William.



Pagamento da PLR do 2º semestre de 2013

Na reunião, William explicou o pagamento da PLR relativa ao segundo semestre de 2013, que foi efetuado na terça-feira (25). O lucro e o montante apartado para distribuição foi 43,4 % menor em relação ao primeiro semestre de 2013. A redução foi equivalente para todas as funções no Banco, inclusive da direção.

Os escriturários receberam R$ 3.303,83 e os caixas executivos, R$ 3.743,98. As tabelas do Módulo BB variável (ATB/Sinergia), com os salários paradigmas por função, já foram disponibilizadas na parte superior do site da Contraf-CUT na seção de Convenções e Acordos.


Das 6.200 unidades, o Banco informou que apenas 217 (3,5%) não atingiram a pontuação do ATB/Sinergia e que é direito das unidades pedirem reavaliação do resultado.

"Para os funcionários compreenderem melhor a distribuição da PLR no BB relativa ao 'maior lucro de sua história' é importante que eles somem os valores recebidos nos dois semestres, porque o resultado ajustado do Banco foi de R$ 10 bilhões no primeiro e de R$ 5,7 bilhões no segundo", salienta William. 

Leia mais:


Contraf-CUT disponibiliza anexos do acordo de PLR do Banco do Brasil 


Ação sobre as promoções no BB

O BB está sendo processado por dano moral coletivo pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) do Distrito Federal por criar cargos públicos e promover ascensões profissionais por meio de seleção interna e regime de comissionamento, o que seria inconstitucional segundo aquele MP. Uma audiência está agendada para o dia 20 de março. 

A Contraf-CUT ouviu a assessoria jurídica e as federações, e vai buscar formas de expressar na audiência entre o MP e o Banco do Brasil a opinião das entidades sindicais e dos bancários sobre o tema ascensão profissional.

William lembrou que o 24º Congresso dos Funcionários do BB debateu e deliberou que se lute por critérios transparentes e isonômicos de ascensão profissional às diversas funções dentro da empresa.

A assessoria jurídica da Contraf-CUT apresentou uma explicação entre a diferença de cargos e funções que ajudou a balizar o debate na reunião da Comissão de Empresa, informando que o BB detém o chamado cargo único, sendo que as atividades desenvolvidas pelos bancários não são cargo e sim função. Ou seja, caixa, chefe, gerente, são funções, sendo que o cargo é escriturário.

As entidades sindicais querem expressar sua opinião no processo porque elas representam a totalidade dos bancários, independente da posição do procurador do MPT ou do acusado, Banco do Brasil. 

"Uma coisa é certa: o Banco não tem um Processo de Seleção Interna (PSI) para preencher as vagas das funções diversas existentes. É preciso avançar na discussão da criação, de forma negociada com as entidades sindicais, de um plano de carreira e comissionamento, onde todos os escriturários (cargo de entrada no Banco) possam concorrer e ascender em iguais condições", ressalta William.


Algumas reivindicações aprovadas no Congresso de 2013 sobre ascensão profissional e comissionamentos 

- Fim do descomissionamento por "Ato de Gestão" com alteração do atual normativo interno (IN), observados exclusivamente os requisitos constantes no Acordo Coletivo;

- Ascensão Profissional: defender que as seleções, a partir de provas e títulos, sejam da alçada da Diretoria de Pessoas, realizada por equipes de profissionais com formação na área e que haja seleção interna para avaliação do conhecimento de normativos e rotinas do cargo a ser selecionado (na verdade, se trata de funções);

- Defender o respeito à jornada de 6 horas sem redução de salários;

- Estabelecer horários dentro do expediente para estudo e o pagamento de cursos externos, principalmente nas certificações obrigatórias;

- Valorização da Carreira Profissional de advogados, com aumento de remuneração mínima, progressão proporcional nos níveis da carreira e ressarcimento dos gastos com a mensalidade da OAB;

- Valorização das Carreiras de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, com aumento do quadro e reposição dos funcionários transferidos;

- Criação de Plano de Cargos e Salários: Carreira em 'Y'; instituir encarreiramento nos CSL (júnior, pleno e sênior); e criação de novo piso para estes segmentos técnicos.



Organização do 25º Congresso Nacional dos Funcionários do BB

A Comissão de Empresa também discutiu a organização do 25º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, já agendado pelo Comando Nacional dos Bancários para os dias 6, 7 e 8 de junho. O evento será realizado no Hotel Holiday Inn Parque Anhembi, na Rua Prof. Milton Rodrigues nº 100, em São Paulo.

Ficou decidido que a inscrição das teses deve ser feita até o dia 30 de abril e o prazo de realização de encontros e assembleias irá até o dia 1º de junho. Já a inscrição de delegações deve ser feita até o dia 3 de junho.


Fonte: Contraf-CUT

26.2.14

A palavra. O valor das palavras




Acho que estas palavras serão um agradecimento e uma despedida de mandato sindical em São Paulo, Osasco e região


Nos dias que correm, estou às voltas com a questão das palavras.

Assisti dias atrás ao filme “A menina que roubava livros”. Belo filme! A história nos põe a pensar na questão das palavras.

A palavra descreve. Descreve de forma fria. Descreve de maneira acalorada. A palavra cria. A palavra condena. A palavra salva. A palavra organiza e muda a realidade. A palavra engana e mantém as pessoas amortecidas na mesma realidade dura. A palavra conduz para qualquer lado.

Palavras. Pegam-se a substância, a ação ou sentimento e o que se quer informar daquilo. Acrescentam-se os complementos das palavras com outras palavras e temos a descrição do mundo real ou imaginário, do desejo e do sonho.

Os livros. São oportunidades abertas. Podem ser o mundo. Podem criar mundos. Descrever mundos, vidas, situações.

Eu sonhei em viver a minha vida lidando com as palavras. Quis ser professor. Queria ser intelectual, mas era trabalhador braçal.  

Viver da palavra! Apesar de gostar do silêncio. Mas uma coisa é complemento da outra. A palavra e o silêncio.

Hoje tenho uma certeza sobre minha natureza humana: tenho um espírito de servidor público, não de capitalista. Quero as coisas públicas funcionando bem para as pessoas, independente da condição econômica delas.


Pelo estudo das palavras, saí do trabalho braçal.

Pelo uso das palavras, me vi no mundo organizando estudantes, moradores e trabalhadores.

Pela prática das minhas palavras, fiz amigos e acho que ganhei o respeito de pessoas ao meu redor. Pela prática de minhas palavras, fiz adversários também... assim funcionam as coisas no mundo. Isso é democrático!

Por manter a palavra e cumprir o apalavrado, aprendi a fazer política no movimento sindical. A palavra deve valer muito mais que qualquer promessa ou posição de poder. No nosso espaço de movimento social, espaço da utopia muda-mundo, a confiança na palavra pode equivaler à própria vida das pessoas, dos militantes.

Há que se tomar muito cuidado com a palavra, principalmente no campo da esquerda, porque ela separa o limite entre o pragmatismo e os princípios que construímos. A palavra deve definir os limites da prática.

Vemos nos dias que correm que a “técnica” pertence, mais que nunca, às formas de poder da estrutura burguesa. Estão atacando militantes históricos nossos através de uma falsa “técnica” própria da estrutura burguesa (na “justiça”, nos parlamentos). A nós da esquerda, a palavra – e a prática - deve ser sempre mais que a técnica. Nós é que lutamos contra a estrutura burguesa, o status quo.

Estou fora da chapa que concorrerá à eleição de nosso sindicato nas próximas semanas. Não planejei encerrar assim abruptamente o fim de minha relação de amor e dedicação a este Sindicato e aos trabalhadores desta base como representante sindical deles. Foram doze anos, não doze dias.

Alguns não cumpriram o apalavrado comigo e estou encerrando meu mandato sindical no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região com a certeza de dever cumprido para com os mais de 130 mil bancários desta base. Já são 25 anos como trabalhador bancário, já são 12 anos atuando e lidando com as palavras para buscar um mundo melhor para a classe trabalhadora e para os bancários de forma mais direta.

Desejo bom trabalho e muita dedicação aos bancários para os componentes da nossa chapa plural e unitária do Sindicato (porque acredito que vamos ganhar pelo bom trabalho que realizamos nos últimos três anos e pelo bom grupo que compõe a chapa). Desejo que todos trabalhem ao menos a jornada bancária para a nossa categoria nos próximos três anos e que o trabalho de base seja a prioridade de todos.

Pela palavra, eu defendo o Sindicato e sindicalizo bancários desde 1988, quando comecei a trabalhar no Unibanco, no CAU da Raposo Tavares, aos 19 anos de idade.

Pelas palavras e pela prática, eu brigava com as chefias nos locais de trabalho, pelo que achava correto e contra o que era injusto com os colegas dos bancos e das agências por onde passei no Unibanco e no Banco do Brasil.

Pela confiança nas palavras e no apalavrado, aceitei tarefas que o movimento sindical me pediu e, por minha palavra, sempre cumpri com o maior empenho aquilo a que me comprometi. Mesmo quando me designaram para tarefas em estruturas políticas que me afastaram do contato diário com os bancários na base, que todos sabem que é o que mais gosto de fazer. Fiz e faço com dedicação aquilo que tem que ser feito (mas sempre que achei espaço na agenda, dei os meus pulos e estive nas unidades falando com os bancários também).


AGRADECIMENTOS

Pelas palavras e pela prática, me convidaram para participar da chapa da CUT em eleição do nosso sindicato em 2002. Pelas palavras e pelo uso delas, estive por doze anos à frente das lutas da categoria, principalmente na construção da Campanha Unificada entre públicos e privados, e foi pelas palavras que os bancários votaram e aprovaram comigo as conquistas apresentadas nas defesas das assembleias decisivas sob greve nas onze campanhas nacionais entre 2003 e 2013. Meu muito obrigado aos bancários e bancárias de nossa base pela confiança e pela parceria.

Pelas palavras e pela prática, continuo à disposição e na luta por um mundo melhor, principalmente o mundo do trabalho e da classe trabalhadora. Sou dirigente da nossa confederação e estaremos contribuindo com a luta de classe nos espaços que os trabalhadores acharem que devo estar.

Com a palavra, peço desculpas às pessoas que magoamos e desagradamos nesse período. Isso acontece até sem querer. Busquei e busco ser leal com todos, mas às vezes nossas palavras magoam as pessoas. Sorry! Lo siento! Perdão!

Eu quero agradecer de coração aos bancários e bancárias de São Paulo, Osasco e região pela oportunidade que me deram de representá-los nesses doze anos em nossa entidade sindical. Só minha família para dizer o quanto mudei como ser humano, como sou uma pessoa melhor graças à convivência com as dificuldades, tristezas e alegrias que é ser diretor de um sindicato e de uma categoria tão intensa como a dos bancários. Acho que minha família agradece mais que eu aos bancários e bancárias por eu ser uma pessoa melhor após esses doze anos. Valeu!

Sigo sempre na LUTA!


William Mendes
Bancário do Banco do Brasil

24.2.14

Após contato com Contraf-CUT, BB define pagamento da PLR nesta terça




O Banco do Brasil informou nesta segunda-feira (24) à Contraf-CUT que os funcionários recebem, nesta terça-feira (25), a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) referente ao segundo semestre de 2013. A empresa pública teve um lucro líquido de R$ 5,7 bilhões no período e serão distribuídos R$ 705 milhões para 117 mil funcionários.

Desta forma, cada escriturário recebe R$ 3.268,04 e cada caixa executivo, R$ 3.699,96. Todas as funções e salários paradigmas tiveram a proporção idêntica de redução de 44% do lucro equivalente ao resultado do 2º semestre em relação ao 1º semestre, inclusive a parcela variável do Módulo BB, relacionada ao resultado das unidades.


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CORREÇÃO DOS VALORES: o banco aumentou os valores finais após conversa com a Contraf-CUT: escriturários = R$ 3.303,83 e caixas = R$ 3.743,98.
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"Após o duro trabalho realizado pelos funcionários, sob péssimas condições de trabalho, é hora de receber a participação nos resultados. O resultado do banco é fruto do esforço dos milhares de bancários e bancárias que estão nas mais de 6 mil unidades de trabalho no país", afirma William Mendes, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e Secretário de Formação da Contraf-CUT.

"As condições de trabalho com a pressão pelas metas abusivas e a falta de bancários têm afetado a saúde dos trabalhadores do BB. Isso não tem preço! No entanto, é hora de receber a parcela da PLR e de continuar lutando por avanços", ressalta.

A Contraf-CUT e as entidades sindicais lembram ainda aos bancários que as dependências, que não atingiram o placar de 400 pontos no semestre, recebem a parcela variável proporcional ao atingimento do ATB/Sinergia e as unidades que não atingiram o mínimo para receber o Módulo BB podem recorrer à Dirco pedindo reavaliação dos parâmetros.

Fonte: Contraf-CUT

22.2.14

Agenda sindical - Sempre na luta!


"Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara

Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não para

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos

O tempo não para..." (Cazuza)


Minha agenda de luta neste ano já foi muito intensa. Trabalhei praticamente o mês todo de férias em janeiro. Foi preciso porque eu nunca fujo aos meus compromissos com os trabalhadores. Como coordeno nacionalmente as questões de um banco e também sou secretário de formação da confederação dos bancários brasileiros, tínhamos coisas imprescindíveis para pensar, organizar e encaminhar. Estou tranquilo e com a sensação de dever cumprido porque todas as tarefas sob minha responsabilidade foram e estão sendo realizadas. Sou forte, sou CUT.

Fechamos os debates sobre as eleições Cassi e construímos a chapa do nosso campo político com as boas parcerias de entidades do funcionalismo. A campanha será a partir de março e lá falaremos sobre isso.

Finalizamos o 8º curso de formação da Contraf-CUT em parceria com o Dieese e as entidades sindicais filiadas à nossa confederação. Feliz porque tive a oportunidade nesses quase 6 anos de contribuir com a formação de mais de 300 dirigentes e assessores sindicais. Fizemos também mais um curso de especialização da Contraf-CUT em Previdência Complementar, em parceria com a Anapar.

Estive junto com outros companheiros brasileiros e liderados pelo nosso presidente da Contraf-CUT e da UNI Américas Finanças, Carlos Cordeiro, dando sequência ao nosso projeto de unidade internacional dos trabalhadores do ramo financeiro e estamos levando nosso apoio e nossa experiência na organização de mais de 7 milhões de bancários e bancárias nos Estados Unidos. A solidariedade de classe deve ser global.

Trabalhei muito e ininterruptamente nestes meses de janeiro e fevereiro em prol da classe trabalhadora e da categoria bancária. Peço o perdão e a compreensão a minha esposa e meu filho pela minha ausência constante - ME PERDOEM! É por uma grande causa: nossa classe.

Muitas coisas tristes têm acontecido no meu entorno pessoal nos últimos 3 meses. Muitas tragédias. Mas a luta não pode parar.

Pessoas que conheço e que são próximas sofreram tantos males. Mulheres que conheço foram agredidas, perderam filhos. Tristezas envolvendo membros familiares. Tanta coisa! Eu fui traído covardemente por algumas pessoas muito próximas a mim no movimento sindical enquanto cumpria minha agenda de luta... Estamos vivendo momentos duros nesta sociedade humana hostil.

Mas eu sou uma rocha! Fui forjado num mundo cão. Nada me derrubará. Estou sangrando, mas sigo forte na luta por mudar o mundo e trazer o melhor para os trabalhadores. Tem muita gente neste país e na minha base política que confia em mim e no meu trabalho. Sigo à disposição da classe trabalhadora porque... eu sou militante e meus valores não são e nunca foram nem posição de poder em estruturas nem dinheiro.

A luta social e sindical é feita por uma amplíssima maioria de gente do bem, gente da classe trabalhadora.

Seguimos fortes, EU sigo forte, somos trabalhadores, somos CUT!

William

Bancários de todo mundo realizam dia de ação global em Nova Iorque


Contraf-CUT presente: nos protestos em
Wall Street e na Conferência da CWA.

A luta internacional dos trabalhadores do setor financeiro tomou as ruas de Wall Street, em Nova Iorque, na terça-feira (18), marcando o Dia de Ação Global (Global Day of Action) e reforçando a campanha mundial por melhores condições de trabalho para os bancários dos EUA, que representam um terço dos bancários de todo mundo. 


Apesar do frio intenso, houve protestos em frente ao prédio do Citibank e visitas às agências do Bank of America, HSBC, Santander e outros bancos. Na rede social, nesse dia, a tag #BetterBanks foi apoiada por mais de 1 milhão de pessoas.

O ato foi promovido pela UNI Global Union - entidade que representa 20 milhões de trabalhadores de mais de 900 sindicatos de setor de serviços em todo o mundo -, a CWA (Communications Workers of América), que representa os trabalhadores na área de comunicações dos EUA, e o Comitê por Melhores Bancos, com a participação de movimentos comunitários norte-americanos. 

Os brasileiros foram representados pelo presidente da Contraf-CUT e da UNI Américas Finanças, Carlos Cordeiro, pelo secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, William Mendes, pelo secretário de relações internacionais da Contraf-CUT, Mário Raia, e pela diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlofa.

Ainda compareceu uma delegação internacional da Argentina, Colômbia, Tanzânia e Filipinas. 

Luta pelo direito à sindicalização

Os bancários norte-americanos, que não possuem sindicatos, recebem bem menos que os trabalhadores da limpeza, que são sindicalizados. Enquanto o bancário ganha cerca de 8 dólares por hora, um empregado da limpeza recebe 14 dólares por hora. 

Sem organização sindical e negociação coletiva, as condições de trabalho dos bancários nos EUA são piores que as de muitos países. 

O chefe mundial da UNI Finanças, Mário Monzane, avaliou a mobilização como um novo marco na luta pela organização dos bancários nos EUA. "Estamos conseguindo criar um sentido de solidariedade internacional, com intercâmbio e mapeamento da categoria em nível mundial".

Para ele, o ato em Wall Street foi um sucesso. "Conseguimos falar com funcionários; o segundo maior jornal de Nova Iorque, o NY Daily News, repercutiu a manifestação; atingimos 1 milhão de apoiadores e recebemos 50 mil mensagens de apoio em três horas. Os trabalhadores sentiram que não estão sozinhos e a campanha será mantida de forma permanente."

"Estamos trabalhando no sentido de fazer valer o que o acordo marco firmado com o BB prevê para todas as Américas: o direito de os bancários se organizarem em sindicatos, se associarem e estabelecerem negociações coletivas para melhorar as condições de trabalho", destaca Carlos Cordeiro.

"A nossa participação foi importante porque pudemos identificar, além do absurdo da falta de direitos mínimos que a categoria bancária tem no Brasil e em outros países com sindicatos organizados, que existem ainda diferenças entre os próprios funcionários do BB nos Estados Unidos e nós vamos lutar juntos com a CWA e os trabalhadores norte-americanos para resolver essa situação", salienta o presidente da Contraf-CUT. "Além de prestar a solidariedade dos brasileiros, levamos ousadia e esperança para organizar a luta dos bancários nos EUA".

"A luta de classes não tem fronteiras. Nós enfrentamos os conglomerados financeiros globais que estão destruindo a economia real dos países e liderando a destruição dos direitos dos trabalhadores do mundo. Os bancários brasileiros organizados na Central Única dos Trabalhadores (CUT) sempre estiveram à frente de grandes projetos da classe trabalhadora. Agora não é diferente, estamos levando nossa experiência, solidariedade e energia na unidade, para que os bancários americanos consigam construir sua representação sindical organizando, sindicalizando e negociando novos direitos para os trabalhadores do setor financeiro. Isso será importante pra todos nós no restante do mundo", afirma William.

Também participou da manifestação o diretor regional da UNI Américas Finanças, André Rodrigues.

Conferência da CWA


Os brasileiros também participaram de uma conferência mundial de trabalhadores em call center, na sexta-feira (14), em Orlando. Fizeram parte do encontro os bancários da UNI e a CWA, sindicato que congrega 700 mil trabalhadores operadores de call center dos Estados Unidos.

Junto com outros representantes da América do Sul, África, Ásia e Europa, os brasileiros apresentaram as conquistas dos bancários, frutos da organização sindical com unidade e mobilização.

A luta é de todos


O impacto devastador da crise de 2008 sobre a sociedade em geral faz o movimento ir além da categoria bancária e abarcar toda a classe trabalhadora nos EUA. Segundo o diretor executivo da organização NY Comunities for Change - cuja tradução seria "Comunidades de Nova Iorque para a Mudança" - Jonathan Westin, "os bancos foram salvos e nós fomos colocados para fora".

"Para parar os lobos, precisamos construir uma casa forte: nosso sindicato". Essa era a frase que se via nas faixas erguidas pelos trabalhadores em Wall Street e nas postagens na internet, em referência à história infantil e ao especulador ambicioso do filme O Lobo de Wall Street, dirigido por Martin Scorcese. 

Fonte: Contraf-CUT com UNI Finanças e Seeb São Paulo (correções do Blog)

18.2.14

Trabalhadores unidos em Nova Iorque - Better Banks for People! People for Better Banks!






Nueva York es la Capital de la Finanza del Mundo - entonces, ¿por qué los trabajadores bancarios reciben un trato peor que en otros países del mundo?


El Committee for Better Banks (CBB), el Communication Workers of America (CWA) y UNI Finanzas Global Union (UNI) han unido sus fuerzas para hacer campaña por mejores condiciones de trabajo para los trabajadores de la finanza en Estados Unidos y en el mundo entero.


La delegación ha organizado un día de acción el 18 de febrero en la Ciudad de Nueva York para resaltar las desigualdades y las injusticias fundamentales que enfrentan los trabajadores de la finanza estadounidenses, reuniendo a trabajadores bancarios del mundo entero en una marcha a Wall Street mostrando su solidaridad por la causa de los empleados desprotegidos de Estados Unidos.


Según un informe del Committee for Better Banks, hay dos sectores bancarios. La riqueza y el poder descomunales de Wall Street se evidencia en los aumentos salariales de los CEO, como Jamie Dimon, quien en 2013 recibió un aumento salarial del 74% acercando su salario a los $ 20 millones, después de haber sido multado con $20 mil millones por cargos normativos y penales. Entretanto, el salario medio de los trabajadores bancarios es tan bajo que casi un tercio de los cajeros bancarios en América percibe algún tipo de ayuda pública. Más de un tercio de los cajeros vive en el nivel de pobreza o por debajo de él, a diferencia de los ejecutivos de Wall Street.


UNI Finanzas Global Union dice que los trabajadores bancarios estadounidenses no han podido expresar su derecho a organizarse juntos en un sindicato. Esto significa que los empleados no tienen voz y no pueden negociar colectivamente salarios justos y mejores condiciones de trabajo.





¿Que pueden hacer ustedes? ¿Qué podemos hacer juntos?


1. Compartir el informe sobre los trabajadores bancarios en Estados Unidos con afiliadas concernidos en su región, miembros concernidos en su sindicato, bancos a los que apuntan y que también tienen una sucursal en Estados Unidos


2. Si están en Nueva York, participen en la manifestación el 18/02 a las 10.00 (hora de Nueva York) ante el Citibank -388 Greenwich Street en Wall Street


10.00 Manifestación ante el Citibank - 388 Greenwich Street sur Wall Street
11.00 Eventos de prensa con trabajadores del mundo entero
11.45 Visita de sucursales bancarias y contactos con trabajadores americanos


3. Si están en otro lugar, participen en el Día de Acción Mundial a través de los medios sociales:


Opción 1: Tómense una foto, o de un colega/trabajador bancario con un letrero indicando las prestaciones que tienen y que los trabajadores estadounidenses no tienen, y compártanla en Facebook
(www.betterbanks.org 

o Twitter utilizando #BetterBanks


- Por ejemplo: Una foto suya con un cartel diciendo" En Suecia son 6 meses de licencia de paternidad remunerada"- pónganla en Twitter
Con el mensaje Tweet "Los trabajadores bancarios de Estados Unidos merecen los mismos derechos y mejores condiciones de trabajo #BetterBanks "


Opción 2: Enviar un mensaje de solidaridad a los trabajadores bancarios de Estados Unidos en Twitter utilizando #BetterBanks @UNI- de ser posible háganlo el 18/02 a las 10.00 hora de NY(16.00 CET)


Se publicará un comunicado de prensa el 18 de febrero de 2014.


¡Muchas gracias a todas las afiliadas de UNI que han contribuido al Informe y gracias por su apoyo en ese día! 



Página:

http://www.uniglobalunion.org/es/sectors/finance/noticias





13.2.14

Lucro do BB é o maior da história. Falta agora melhorar condições de trabalho


Banco do Brasil. Imagem da matéria da Contraf-CUT.

O Banco do Brasil registrou lucro líquido contábil de R$ 15,758 bilhões em 2013, com alta de 29,1% em relação a 2012, rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido médio de 22,9% e R$1,3 trilhão em ativos, superando o Itaú e conquistando o melhor resultado da história do sistema financeiro nacional. No entanto, mesmo abrindo 88 novas agências, fechou 1.966 postos de trabalho no ano passado.

O desempenho do lucro contábil inclui resultados não recorrentes ou extraordinários, a exemplo dos ganhos de R$ 9,82 bilhões com a venda de ações do BB Seguridade. 

O BB registrou 112.216 funcionários em 31 de dezembro de 2013, com o desligamento de 1.966 trabalhadores (uma redução de 1,72% em doze meses), seguindo a tendência dos bancos privados. Apesar da queda no emprego, foram abertas 88 novas agências bancárias em 2013, que totalizaram 5.450 unidades. 

"Quando nós trabalhadores olhamos o lucro de um banco público, não é somente o resultado financeiro que temos que nos atentar, mas sim a forma como esse resultado foi atingido e se ele foi Bom Pra Todos. É inaceitável que um banco público atinja esse resultado às custas da redução de empregos e da precarização das relações de trabalho", critica William Mendes, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e Secretário de Formação da Contraf-CUT.

"No acordo coletivo de trabalho de 2013, o BB se comprometeu a contratar três mil funcionários até agosto deste ano. Vamos exigir o cumprimento desse compromisso", alerta William.

O coordenador da Comissão de Empresa observa sobre o balanço que o Banco foi importante no financiamento imobiliário e no agronegócio, "mas ainda está longe do ideal quando se fala da agricultura familiar, pois R$ 8 bilhões é muito pouco pela importância desse setor, que é responsável pela alimentação do povo brasileiro". 

"Outro fator que chama a atenção - acrescenta William - é o Banco pôr em risco, a todo instante, anos e anos de especialização de nossos trabalhadores e know how nas áreas de cadastro, crédito e cobrança, bem como na prospecção e gerenciamento de oferta de crédito adequado a cada cliente e empresa brasileira. A direção do Banco segue com seus projetos absurdos de terceirização e precarização dos direitos e do atendimento à sociedade. Em 2013 o Banco aumentou a terceirização na área de recuperação de crédito. Agora a direção está terceirizando o importante trabalho de microcrédito. Temos que barrar esta decisão porque isso não é Bom Pra Todos." 


Expansão da carteira de crédito 


Os ativos do BB em 2013 totalizaram R$ 1,3 trilhão, com alta de 13,5% em relação a 2012, decorrente da expansão da carteira de crédito. Com esse resultado, o BB manteve a liderança em ativos entre as empresas do setor financeiro da América Latina. A carteira de crédito ampliada, que inclui Títulos e Valores Mobiliários (TVM) privados e garantias prestadas, atingiu R$ 692,9 bilhões, com alta de 19,3% no ano. 

Os destaques foram o financiamento imobiliário, crédito ao agronegócio e às empresas, que tiveram, respectivamente, crescimento anual de 87,2%, 34,5% e 19,5%. O BB detém a maior participação no crédito do sistema financeiro nacional, ao atingir 21,1% de participação de mercado.

O índice de inadimplência (atrasos acima de 90 dias) representou 1,98% da carteira de crédito no ano, índice menor do que a média do sistema financeiro, que foi de 3,0% no período. Apesar da trajetória de queda da inadimplência, as despesas com provisões de crédito totalizaram R$ 15,6 bilhões, com alta de 6,5% no ano.

As receitas de serviços e tarifas totalizaram R$ 23,3 bilhões, com alta de 10,6%, enquanto as despesas de pessoal foram de R$ 17,1 bilhões (crescimento de 8,5% no período), o que resultou num índice de cobertura de 136,07% no ano. 


Fonte: Contraf-CUT

11.2.14

Contraf cobra do BB que evite perdas de funções na reestruturação na Vipin


Encontro foi realizado na sede do BB, em Brasília.

A Contraf-CUT reuniu-se nesta segunda-feira 10 com a direção do Banco do Brasil, em Brasília, para buscar informações sobre a reestruturação na área da Vice-presidência Internacional (Vipin) e discutir os problemas dela decorrentes como, por exemplo, o transtorno provocado aos bancários obrigados a concorrer novamente na função em que já estão, em razão da mudança de prefixos das dependências.

Na reestruturação da Dinop/Gerat também houve esse problema e todos os bancários do setor perderam as funções (extintas com o prefixo), sendo que até o momento vários trabalhadores não conseguiram a sua realocação e estão com perdas de remuneração.

Os responsáveis pela reestruturação informaram que haverá poucos reflexos para os trabalhadores em relação à mudança de local de trabalho e que não está prevista redução de dotação no quadro geral da Vipin (agora Vipat). Também asseguraram que as mudanças serão mais nos níveis estratégico e tático, haverá a manutenção das oportunidades de encarreiramento e que, se houver alteração de locais de trabalho, será pontual, caso a caso.


Comunicação na intranet

A Vipin, que criou hotsite para informar todo o processo aos bancários da área, disse que as Gepes locais também acessarão as informações na intranet. Acrescentou que o processo será longo, está em implantação e vai até abril.

Segundo o Banco, o olhar da reestruturação não é com caráter de "eficiência operacional", como se diz no mercado, mas sim o aumento de sinergia e foco nas áreas envolvidas. O modelo teria um pouco mais de foco no middle market.


Gepes SP Capital, RJ e DF

"Os sindicatos devem estar atentos, ouvir os bancários e fazer os primeiros contatos para solução de problemas que os envolvidos venham a ter com as Gepes nestas capitais", alerta William Mendes, Secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Além de William Mendes, participaram da reunião o presidente do Sindicato de Brasília, Eduardo Araújo, e o represente da Fetec São Paulo na Comissão de Empresa, Cláudio Luís.


Mesa Temática CABB

A Contraf-CUT e o BB estão acertando uma data para estabelecer a mesa que discutirá as condições de trabalho na CABB. A mesa foi conquistada na Campanha Nacional 2013 e consta nos direitos do acordo coletivo. Ficou pré-agendada para o início de abril.



PLR

O Banco do Brasil divulgará o resultado do segundo semestre de 2013 nesta quinta-feira 13. E anunciou que efetuará o pagamento da PLR referente a esse período após cronograma interno de distribuição de dividendos aos acionistas. A data ainda não está definida. A Contraf-CUT contatará o BB posteriormente à divulgação do balanço.


Anotações cadastrais de ações trabalhistas

Na reunião, o Banco também informou na mesa que já estão sendo retiradas as anotações cadastrais de ações trabalhistas dos funcionários contra o Banco, pois quando o BB implantou essa anotação na conta dos clientes, expôs os trabalhadores, uma vez que também possuem conta corrente no Banco. 

"Os bancários de várias bases nos procuraram assim que ocorreu o cadastro e havia informações desencontradas. Nós procuramos a Diref, que contatou as áreas internas e resolveu o problema. Segundo o Banco, não foi uma decisão do setor de Auditoria como nos chegou a informação, mas o importante é resolver o problema dos trabalhadores", informa William Mendes.


Fonte: Contraf-CUT

7.2.14

Contraf-CUT cobra do BB retirada de anotação cadastral de ação trabalhista


Agência do Banco do Brasil. Imagem de matéria
da Contraf-CUT.

O setor de auditoria do Banco do Brasil decidiu fazer anotações cadastrais de ações na Justiça contra o Banco, inclusive as trabalhistas, em todas as contas de clientes, o que abrange os funcionários. A decisão expõe os bancários, é irregular e atingiu a 100% do funcionalismo da ativa e os aposentados com conta corrente no BB.

Essa medida causou um enorme desconforto aos trabalhadores, que procuraram os sindicatos para buscarem uma solução contra essa irregularidade.

A Contraf-CUT recebeu as demandas dos sindicatos e contatou o BB nesta quinta-feira (6), reivindicando a retirada imediata das anotações. O banco informou à Confederação que a questão será resolvida.

"Pedimos aos bancários que acompanhem se as anotações vão desaparecer do seu cadastro de clientes. A direção do BB ficou de verificar ainda nesta sexta (7) e desfazer essa irregularidade, pois ela expôs os bancários que têm o legítimo direito constitucional de realizar demandas na Justiça assim que acharem conveniente, sem sofrer qualquer tipo de exposição por parte do Banco", afirma William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.


Plano de Função: prorrogado direito de fazer horas extras por mais 6 meses


Foi prorrogado nesta semana o direito dos bancários que aderiram ao Plano de Funções do Banco do Brasil em realizarem até 20 horas extras por mês. 

O Banco não negociou o plano com os trabalhadores e as entidades sindicais em 2013. No entanto, na proposta aprovada pela categoria, após as negociações e a greve vitoriosa da Campanha Nacional 2013, constou o compromisso do BB em estender por mais 6 meses o direito, que vigorou até o fim de janeiro:

- Prorrogação por mais seis meses da possibilidade de realização de horas extras para os funcionários que aderiram a funções gratificadas, na forma prevista no plano de funções.

"Em 2013 tivemos que interceder algumas vezes em locais de trabalho para exigir do gestor que respeitasse o que o próprio Banco havia dito em janeiro aos bancários que aderiram às funções que o Banco entende como de 6 horas. É direito de cada bancário avisar ao gestor da unidade que ele quer fazer as horas extras e cabe ao administrador definir como fazê-las. Em caso de qualquer problema, o bancário deve entrar em contato com o seu sindicato", avisa William Mendes.


Fonte: Contraf-CUT

5.2.14

Contraf-CUT conclui curso Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro



Participantes da 8ª turmo do curso promovido
pela Contraf-CUT e Dieese.

O terceiro e último módulo do curso "Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro", promovido pela Contraf-CUT em parceria com o Dieese e financiado pelas entidades filiadas, teve início na segunda-feira (3), em Nazaré Paulista (SP). Trata-se da 8ª turma, que tem a participação de dirigentes e assessores de entidades sindicais de nove estados: RS, SC, PR, SP, RJ, MG, MS, PA e DF. O curso será concluído na próxima sexta-feira (7).

O primeiro módulo ocorreu em novembro e o segundo em dezembro do ano passado. A atividade faz parte da grade permanente de formação da Confederação e está alinhada com a Política Nacional de Formação da CUT.

O curso integra o Programa de Capacitação de Dirigentes e Assessores (PCDA), adaptado para as entidades sindicais do ramo financeiro e vem sendo realizado na forma de três módulos, cada um de cinco dias.

"Ao longo dos últimos cinco anos, nós nos empenhamos em realizar o papel delineado pela Política Nacional de Formação da CUT, que deixa a cargo das confederações e ramos o papel estratégico de complementar a formação mais específica e inerente aos desafios específicos de cada setor organizativo dos trabalhadores", afirma William Mendes, Secretário de Formação da Contraf-CUT.

"Assim, estamos atuando tanto com cursos de especialização em grandes temas, bem como neste curso de três módulos que abordam a história do sindicalismo em geral e dos bancários, estuda o sistema financeiro, os tratados e a moeda, e os desafios contemporâneos neste segmento como organização sindical, segurança bancária, terceirização, negociação coletiva, questões de gênero e igualdade, saúde, remuneração, dentre outros."

"Esses projetos de formação da Contraf-CUT têm sido construídos em consonância com as demandas de nossas entidades sindicais, após debates em nossos congressos e também em sintonia com as estratégias traçadas nos Enafor e Conafor da Central Única dos Trabalhadores", salienta Wiiliam. 

O diretor da Contraf-CUT ressalta que, "no decorrer desses cinco anos, quase não houve evasão de participantes de nossos cursos. Isso mostra a eficácia do trabalho político feito por nós e por nossas entidades na preparação e durante os cursos. Os participantes sempre tiveram o apoio de nossos sindicatos e federações. Todos nós temos ganhado com essa política de investimentos na formação de bons dirigentes e assessores no ramo financeiro".


Programação

O terceiro módulo inclui a abordagem da estrutura organizativa da Contraf-CUT e a organização sindical de base dos bancários, a remuneração no setor bancário, o emprego e reestruturação no sistema financeiro, a terceirização e a precarização das condições de trabalho nos bancos, a negociação coletiva no setor bancário, saúde e condições de trabalho, segurança bancária, igualdade de oportunidades e os desafios para a ação sindical no setor bancário.


Fonte: Contraf-CUT

4.2.14

Chapa 1, apoiada pela Contraf, vence eleição para Conselho do Saúde Caixa


Chapa 1 foi formada por empregados ativos e aposentados

A Chapa 1 "Movimento pela Saúde", apoiada pela Contraf-CUT, venceu a eleição para o Conselho de Usuários do Saúde Caixa com 42,97% dos votos válidos. O resultado foi proclamado nesta terça-feira 4, em Brasília (DF). Todo o processo de apuração dos votos foi feito eletronicamente.

A Chapa 4, "Novo Rumo Saúde Caixa", ficou em segundo lugar com 19,22% do total de votantes, seguida pelas outras concorrentes: 17,12% (Chapa 5 - "Saúde Caixa - Nosso Bem-Estar"); 11,10% (Chapa 2 - "Saúde Caixa Padrão Fifa"); e 9,59% (Chapa 3 - "Levando Saúde para Todo o Brasil").

A chapa "Movimento pela Saúde", também apoiada pela Fenae e pela maioria dos sindicatos e federações de bancários, é formada pelos seguintes membros: titulares (Adeir José da Silva/MG (aposentado), Alexandro Tadeu do Livramento/SP, Ivanilde Moreira de Miranda/SP, Paulo Roberto Borges de Lima/CE e Vanessa Sobreira Pereira/DF) e suplentes (Álvaro Roberto de Figueiró Murce/RJ (aposentado), Antônio Abdan Teixeira Silva/DF, Ivoneide Gomes Brandão/PE, Lilian Minchin/SP e Tiago Vasconcelos Pedroso/RS).

"Os empregados da Caixa estão de parabéns, elegendo companheiros comprometidos com a manutenção e a ampliação dos direitos no Saúde Caixa. Todas as conquistas já obtidas foram resultado da ousadia, unidade e mobilização dos empregados da Caixa ao longo dos anos, mostrando que esse é o caminho seguro para seguir avançando cada vez mais", elogia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Para Jair Pedro Ferreira, vice-presidente da Fenae, a eleição para o Conselho de Usuários é um momento importante para debater melhorias no Saúde Caixa. Ele atribui a vitória da Chapa 1 ao trabalho que já vinha sendo realizado por outros colegas, manifestando preocupação com o número de eleitores: dos mais de 100 mil empregados (aposentados e pensionistas) aptos a votar, apenas 15.001 votaram.

Jair Ferreira considera necessário ampliar a participação com mais debate sobre a importância do Conselho de Usuários. "Precisamos ter mais proximidade e os usuários devem ser conscientizados de que sem a participação deles não vamos conseguir um plano de saúde melhor", acrescenta.


Fonte: Contraf-CUT, com Fenae