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12.7.11

Plano de Carreira no BB: proposta aprovada no 22º CNFBB



PROPOSTA DE CARREIRA

- O PISO da carreira administrativa do BB será de R$ 2.293,31 que corresponde ao piso do Dieese (a referência nominal usada aqui é do mês de maio/2011)

- PCR – Plano de Carreira e Remuneração - o interstício na tabela por antiguidade (A1 – A12) será de 6% e a amplitude nessa tabela será de 1,90 (hoje é de 1,38).

- Com a nova amplitude na tabela por antiguidade, teremos um novo paradigma para os níveis da tabela por mérito (M1 – M25). Cada M passará a valer R$ 174,13 (com a gratificação semestral de 25%), pois o valor é obtido dividindo-se o teto da tabela A por 25 níveis da tabela M.

- Com esta proposta a amplitude final, após uma vida laboral no BB, passará a ser uma possibilidade de chegar a um salário acumulado em 35 anos, sem depender do VR no dia da aposentadoria, de R$ 8.706,78 (incluída a gratificação semestral de 25%) – que equivale ao somatório do acumulado na tabela A mais o acumulado na tabela M, porém, estando naquele momento da chegada à aposentadoria em alguma função comissionada, a remuneração poderá estar bem maior, a depender da função e do VR – Valor de Referência, que continuará existindo como PISO DE FUNÇÃO.

- Com a jornada correta de 6 horas para as comissões, e com uma correção nos ABF – Adicional Básico de Função – que estejam abaixo do valor adequado às exigências da função, continuará sendo motivador para os trabalhadores buscar o crescimento na carreira, seja na rede, seja na área meio do BB, pois com o passar dos anos o ABF será cada vez mais real na remuneração total, diminuindo o CTVF paulatinamente.

- É evidente que sempre haverá CTVF para VRs maiores que a soma do salário do bancário: posição que estiver na Carreira A mais posição que estiver na Carreira M mais ABF, ou seja, sempre que essa soma for menor que o VR haverá CTVF, pois o Valor de Referência é PISO DE FUNÇÃO, sendo referência tanto para um bancário com pouco tempo de banco quanto para os que já estão na carreira e acumularam A mais M.

- Abaixo vemos o Plano de Carreira e Remuneração conquistado em 2010 em valores atuais:

TABELAS de antiguidade e de mérito no PCR de 2010 com 3% de interstício (já incluído os 25% de gratificação)

A1 1.600,12 ......................M1 88,60
A2 1.648,12 .....................M2 177,20
A3 1.697,57 .....................M3 265,79
A4 1.748,49 .....................M4 354,39
A5 1.800,95 .....................M5 442,99
A6 1.854,98 .....................M6 531,59
A7 1.910,63 .....................M7 620,18
A8 1.967,95 .....................M8 708,78
A9 2.026,98 .....................M9 797,38
A10 2.087,79 .................M10 885,98
A11 2.150,43 .................M11 974,57
A12 2.214,94 ..............M12 1.063,17
.....................................M13 1.151,77
.....................................M14 1.240,37
.....................................M15 1.328,96
.....................................M16 1.417,56
.....................................M17 1.506,16
.....................................M18 1.594,76
.....................................M19 1.683,35
.....................................M20 1.771,95
.....................................M21 1.860,55
.....................................M22 1.949,15
.....................................M23 2.037,75
.....................................M24 2.126,34
.....................................M25 2.214,94

A12/25 88,60

Amplitude salarial atual (somando A + M) = 2,77

(poucos conseguem chegar até o fim da tabela, pois as menores funções gastam 3 anos para acumular os Méritos)

PROPOSTA DE PCR – Plano de Carreira e Remuneração - APROVADA NO 22º CONGRESSO NACIONAL DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL 2011:

TABELAS de antiguidade e mérito no PCR com 6% de interstício (já incluído os 25% de gratificação) e com referência no PISO DO DIEESE (ref. maio/2011)

A1 2.293,31 .................M1 174,13
A2 2.430,91 .................M2 348,27
A3 2.576,76 .................M3 522,40
A4 2.731,37 .................M4 696,54
A5 2.895,25 .................M5 870,67
A6 3.068,97 ..............M6 1.044,81
A7 3.253,10 ..............M7 1.218,94
A8 3.448,29 ..............M8 1.393,08
A9 3.655,19 ..............M9 1.567,21
A10 3.874,50 ..........M10 1.741,35
A11 4.106,97 ..........M11 1.915,48
A12 4.353,39 ..........M12 2.089,62
...............................M13 2.293,75
.............................. M14 2.437,89
...............................M15 2.612,02
...............................M16 2.786,16
...............................M17 2.960,29
...............................M18 3.134,43
...............................M19 3.308,56
...............................M20 3.482,70
...............................M21 3.656,83
...............................M22 3.830,97
...............................M23 4.005,10
...............................M24 4.179,24
...............................M25 4.353,39

A12/25 174,135

Amplitude salarial nova (somando A mais M) = 3,80

(nesta nova proposta da tabela de mérito, o tempo para avançar em cada nível começa no Grupo 1 com 2 anos para que a base da pirâmide de comissionados garanta mais níveis de M durante a vida laboral)

- Esta proposta de PLANO DE CARREIRA aprovada no Congresso dos funcionários em 2011 recupera a amplitude original que havia no antigo PCS implantado no início dos anos 90, com a vantagem de ser feita com base na carreira que existe atualmente na empresa, aprovada pelo governo (DEST e Ministérios).

- Os funcionários do BB estão propondo melhorias na estrutura de PLANO DE CARREIRA já conquistada na Campanha Nacional 2010 e fazem alterações de maneira a criar interesse nos bancários em permanecerem na empresa por toda a vida laboral. A empresa Banco do Brasil tem a oportunidade de implantá-la e deixar de perder excelentes quadros para o mercado e outras empresas públicas por não ter um PLANO DE CARREIRA atrativo e que forneça boas expectativas funcionais.

PILARES DESTA CARREIRA:

- TODOS OS TRABALHADORES - ESCRITURÁRIOS, CAIXAS E COMISSIONADOS - PONTUARÃO DIARIAMENTE NA CARREIRA DE MÉRITO, sendo que seguirão existindo faixas ou grupos G1 a G4 como é atualmente, mas distribuídos por níveis de responsabilidade (e não por valores como o BB implantou).

- A contagem de pontos será da seguinte maneira: G1 = 2 anos / G2 = 1,5 ano / G3 = 1 ano / G4 = 6 meses, pois dessa maneira melhora-se a possibilidade da base da pirâmide atingir níveis mais altos da Carreira M após 35 anos de trabalho;

- Os trabalhadores em mandatos de representação pontuarão normalmente como os demais colegas de trabalho, conforme a função que cada um detinha à época da liberação para a atividade sindical, pois isso se trata de IGUALDADE DE OPORTUNIDADES e de VALORIZAÇÃO DO DIRIGENTE SINDICAL como qualquer outro trabalhador da empresa.

- Os bancários em cargos de representação como delegados sindicais, cipeiros e dirigentes sindicais são todos considerados DA ATIVA, INCLUSIVE PARA ELEIÇÕES EM CONSELHOS DE ÉTICA E DE ADMINISTRAÇÃO;
- AS SUBSTITUIÇÕES DE FUNÇÕES SERÃO PAGAS e também pontuarão conforme a faixa ou grupo G em que elas se encontrem, bem como será considerado o HISTÓRICO FUNCIONAL anterior a 2006 de todos os trabalhadores pré 1998, pós 1998 e incorporados;

- MANUTENÇÃO DA FUNÇÃO DURANTE OS AFASTAMENTOS POR SAÚDE: nenhum trabalhador perderá a função quando estiver afastado, seja por acidente de trabalho, seja por licença saúde, licença maternidade etc. Ao voltar da licença, caso sua vaga não exista mais na dependência onde era lotado, será garantida a realocação em dependência próxima. Assim como propomos no item VCP reestruturação, aqui também será garantido o VCP por 12 meses para qualquer outra situação de descomissionamento do trabalhador que estava licenciado;

- AS FUNÇÕES SERÃO DE 6 HORAS, com valores apropriados de ABF – Adicional Básico de Função – respeitando sempre o parâmetro mínimo de 55% a mais sobre o salário base da empresa (conforme cláusula 8ª: VP do E1 + gratificação semestral do E1 + anuênios do funcionário, ou seja, VCP do ATS). O VR – Valor de Referência – é piso de função e não teto da remuneração dos trabalhadores.

- A cada 2 anos de permanência na função, serão acrescidos 6% ao valor do ABF a título de crescimento horizontal, valorizando o tempo que os comissionados passam se dedicando à função;

- O banco fará a correção no PISO DE FUNÇÃO dos atendentes das Centrais de Atendimento, garantindo a gratificação de função de 55% sobre o salário base da empresa (como no item anterior) e também deixará de segregar os estagiários e passará a pagar-lhes o piso da carreira administrativa;

- A pontuação no TAO – Talentos e Oportunidades – será revista de maneira a equilibrar certificações internas, externas e o tempo de dedicação à empresa, independente se o bancário é oriundo do período pré 1998, pós 1998 ou de bancos incorporados. Haverá CONCURSOS INTERNOS para o crescimento na carreira;

- Os CURSOS INTERNOS obrigatórios para concorrência na carreira deverão ser abertos a TODOS OS INTERESSADOS e não só a grupos e públicos-alvo escolhidos pelo banco, caso contrário, os trabalhadores não poderiam trilhar a carreira que pretendam dentro da empresa;

- A trava para descomissionar um trabalhador deverá ser mais rígida e envolver várias instâncias, além das regras definidas na GDP. Os primeiros gestores serão incluídos na trava de 3 avaliações (hoje estão fora), pois ninguém deverá ser descomissionado sem respeitar estas avaliações. Queremos participar da definição do que o banco chama de “motivo comportamental” para descomissionar um trabalhador;

- Não deverá haver trava de tempo para que os trabalhadores possam concorrer para outras comissões ou para pedir remoção para outras dependências do banco;

- VCP Reestruturação e retorno de licenças: a Verba de Caráter Pessoal para os trabalhadores que perderem a função em razão das constantes reestruturações do banco deverá ser ampliada de 4 meses para 12 meses (ex: VCP – LER), assim como em qualquer outro caso de descomissionamento que não tenha passado por Inquérito Administrativo. O banco já usa esse período para seus administradores e nós queremos IGUALDADE DE TRATAMENTO.

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Fonte: resoluções do 22º CNFBB

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