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9.12.25

Uma assistência à saúde como a CASSI do BB



HISTÓRIA

"(...) houve uma CPI que constatou que o Previsul estava falido e não prestava para atender à saúde nem à previdência. Quis o destino ou a sorte que eu virasse governador do estado, e quando assumi o mandato, encontrei um modelo de gestão falido, por isso resolvemos fazer uma reforma administrativa, neste momento, cumpriu um papel importante a Gleisi Hoffmann (...). Certo dia, ela falou que tínhamos de separar a previdência da assistência à saúde, e propôs para a assistência à saúde um modelo parecido com o da Cassi, do Banco do Brasil, que eu conhecia. Eu achei interessante a ideia, pedi que aprofundasse os estudos, o que culminou com a Cassems..." (p. 32)


Essa história é interessante. Zeca do PT assumiu o governo do estado de Mato Grosso do Sul em 1999 e como funcionário do Banco do Brasil conhecia nossa autogestão em saúde, a CASSI. 

Nós havíamos optado por um modelo de gestão fora do RH do Banco, na reforma estatutária de 1996. 

E a CASSI passaria a fazer a gestão da saúde de seus associados através de um modelo de Atenção Integral à Saúde, focado em prevenção e promoção de saúde e Atenção Primária.

Os servidores públicos do Mato Grosso do Sul optaram, em sua maioria, em seguir esse modelo. Uma parte deles optou por planos de saúde de mercado.

A CASSEMS vai completar 25 anos em 2026 e segue sendo uma das melhores autogestões do país. 

Decisão acertada de nossos colegas petistas no final dos anos noventa. Venceu a solidariedade, o associativismo e o cooperativismo. 

William Mendes 

09/12/25


Bibliografia:

SILVA, Eronildo Barbosa da. CASSEMS 15 anos: autogestão em saúde: um sonho possível. Campo Grande: CASSEMS, 2017.

CASSI seguiu existindo após IAPs



HISTÓRIA

"Com base na Lei Eloy Chaves, consagrada em 1923, iniciativa muito comemorada pela classe operária nacional, foi instituído o sistema de Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs) o sistema era gerido de forma tripartite: governo, empregados e empresas contribuíam. Os trabalhadores, essencialmente, participavam do Conselho Administrativo dessas Caixas." (p. 21)


A Lei Eloy Chaves permitiu que trabalhadores passassem a ter acesso, também, a assistência médica através de Caixas de Assistência. 

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"Em meio ao debate político sobre saúde e previdência da década de 1930, surgiu o decreto que criou os Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs). Estivadores, transportadores de cargas, comerciários, bancários, industriários, entre outros, foram beneficiados. Na virada da década de 1930 para 1940, a maioria das CAPs foi absorvida pelos IAPs, embora algumas tenham sobrevivido, como é o caso da Cassi, do Banco do Brasil, criada em 1944 e que até o tempo presente continua em operação." (p. 22)


Conhecer a história é importante para nós da classe trabalhadora para que tenhamos melhor compreensão da realidade objetiva.

A CASSI da comunidade de funcionários do Banco do Brasil não é um plano de saúde, não é! É uma Caixa de Assistência, baseada em princípios solidários como associativismo e cooperativismo. 

É por isso que a razão de ser da CASSI é o Plano de Associados e não seus planos comerciais para grupos de afinidade até determinado grau de parentesco com associados. 

William Mendes 

09/12/25


Bibliografia:

SILVA, Eronildo Barbosa da. CASSEMS 15 anos: autogestão em saúde: um sonho possível. Campo Grande: CASSEMS, 2017.

Autogestão e solidariedade de classe



HISTÓRIA

"O objetivo dessas associações era proteger o trabalhador associado do desemprego ou da enfermidade. As entidades custeavam despesas de funeral dos sócios, concediam alguma ajuda financeira quando o trabalhador estava desempregado ou enfermo, e, em alguns casos, também custeava as despesas da viúva e dos filhos do sócio." (p. 17)


O livro "CASSEMS 15 anos: autogestão em saúde: um sonho possível" (2017), de Eronildo Barbosa da Silva, nos conta a história de sucesso do associativismo e cooperativismo dos servidores públicos do estado do Mato Grosso do Sul. 

O primeiro capítulo aborda a questão histórica da solidariedade da classe trabalhadora desde séculos passados.

Como os donos do poder sempre atuaram para impedir a união e solidariedade da classe trabalhadora, até os nomes das associações e sindicatos tinham que disfarçar os objetivos reais para que as entidades de classe pudessem existir.

Eram associações "religiosas", com nomes de santos, de amigos, de ajuda mútua etc.

Conheci a CASSEMS quando era gestor eleito de outra autogestão em saúde, a CASSI, dos funcionários do Banco do Brasil. 

O livro comemorativo dos 15 anos de existência da CASSEMS me trouxe, à época, muita informação relevante sobre o tema e este setor de saúde suplementar. 

Ler é sempre uma atividade diferenciada de nossa espécie. Sigamos lendo e estudando. 

William Mendes

09/12/25

7.12.25

Diário e reflexões



EPIDEMIA DE VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

Somei hoje com a militância paulista no ato de luta contra a epidemia de violência contra as mulheres. É desesperador e revoltante o quanto vem aumentando as diversas formas de violência de gênero no Estado de São Paulo e no Brasil. Os atos ocorreram em diversas cidades do país.


Cada manifestação no carro de som denunciou casos recentes de feminicídio, estupros, ameaças à integridade física e psicológica de mulheres e pessoas trans e cobrou soluções das autoridades públicas e investimento em redes de apoio social.


Essa causa é uma causa de homens e mulheres, é de toda a sociedade. Aos homens, não basta apoiar a causa, temos que lutar junto com as companheiras.


Eu não tenho dúvidas do quanto avançou a violência de gênero e as estatísticas à medida que avançaram as agendas e pautas da extrema-direita no país e no mundo.

O avanço do extremismo de direita encontrou terreno fértil no Brasil, um dos países que mais matam pessoas LGBT e mulheres no mundo.


Também opino que é urgente que se regulamente o funcionamento das redes sociais e das big techs no Brasil, pois a internet virou ferramenta de violência e práticas criminosas. 

E a tecnologia poderia ser melhor utilizada em benefício da sociedade humana como um todo e não em benefício de alguns e prejuízo das maiorias.


Durante o ato, encontrei nosso mestre e companheiro de longas jornadas formativas, Carlindo Oliveira, economista, professor e intelectual que dedicou sua vida ao Dieese, o Departamento Intersindical está completando 70 anos nessa semana.

Temos que nos unir por um país e mundo mais justo, igualitário e solidário; temos que salvar a humanidade e o planeta Terra e todas as formas de vida do modo de produção capitalista e dos capitalistas.

Sigamos nas lutas, não vamos desistir da vida e do mundo por causa de uns poucos fdp egoístas que estão destruindo tudo.

#NemUmaAMenos

#MulheresVivas

#FimDaViolênciaDeGênero

William Mendes

07/12/25

30.11.25

Diário e reflexões



ENCONTROS

30/11/25

Esta semana que fechou o mês de novembro foi repleta de atividades. 

Na quarta-feira, 26, participei do evento festivo de posse da nova direção da Associação dos Bancários Aposentados do Estado de São Paulo (Abaesp).

Encontrei grandes amigas e amigos do movimento sindical, militância que fez parte de minha formação política e cidadã. 

O evento foi realizado no Espaço Lélia Abramo, da Regional Paulista do Sindicato dos bancários de São Paulo, Osasco e região. 

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Na quinta-feira, 27, participei da sessão de exibição do documentário "Somos Vanguarda - Além da Convenção Coletiva de Trabalho dos Bancários", tendo como equipe técnica Felipe Kfouri, Karla da Costa, Gabriela Mendes, Renata Castanhari e Antonio Carlos S. Carvalho.

O documentário é um resgate da história de nossa organização nacional e assinatura da primeira e única convenção coletiva de trabalho, em 1992, que abrange várias empresas e bases diferentes. 

As entrevistas com os dirigentes que participaram dessa conquista são registros importantes. Vaccari, por exemplo, explica porque éramos contra a CLT naquele contexto. Vale a pena ver!

A sessão de cinema foi realizada na sede do Sindicato, no Edifício Martinelli, pelo CINEB, projeto criado em 2007 para levar cinema e cultura às periferias, sindicatos, escolas e comunidades diversas. O coordenador do projeto é o companheiro Cidálio.

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E no fim de semana encontrei grandes amig@s e companheir@s para um almoço de confraternização. 

Na oportunidade, presenteei meus amig@s com o livro de memórias sindicais, textos escritos durante a pandemia e que resgatam o ciclo formativo que vivenciei durante a convivência com os bancários da CUT. 

É isso, sigamos existindo. 

William 

24.11.25

Sistematização do blog (3)


Atividade sindical na Verbo Divino (BB). 2012.

24/11/25

Após uma boa sequência de trabalho na sistematização das postagens deste blog, relendo e encadernando vários anos de registros sindicais, entrei numa fase improdutiva, de procrastinação para me sentar e trabalhar os textos.

Um dos motivos da interrupção do trabalho de revisão e encadernação foi a chegada em casa de meu livro de memórias sindicais, textos também oriundos deste blog. A entrega de unidades do livro para lideranças políticas com as quais convivi e que estão na representação diária da classe trabalhadora mudou completamente minha rotina.

A sistematização dos milhares de textos de minha vida sindical e o contato esporádico com lideranças do movimento nessas semanas me fez refletir sobre algumas questões que penso faz um bom tempo. Coisa minha.

Eu preciso terminar essa tarefa da revisão e sistematização de meus mais de 6 mil textos dos blogs. Se eu conseguir finalizar isso, vou pensar em algo para fazer de minha vida dali adiante. Algo como virar a página de uma fase importante de minha existência.

Estou lendo as postagens do ano de 2012, o ano em que virei coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB). Aquele personagem do movimento sindical bancário foi um militante dedicado, disciplinado e deu o melhor de si naquelas funções políticas que desempenhou por decisões coletivas.

Rever todo aquele período, encadernar e guardar essa história de um dos milhares de militantes de esquerda de nossas lutas de classe é algo que preciso fazer e encerrar. E falta tanta coisa...

Sigamos, sigamos. Que eu encontre ainda um pouquinho da disciplina que tive por décadas de militância política.

William

15.11.25

Diário e reflexões



O MELHOR DE MIM

15/11/25

Faz algumas semanas que meu livro de memórias sindicais ganhou o mundo. 

O fato de editar e confeccionar para presente algumas unidades do livro que foi publicado neste blog durante a pandemia mundial fez com que minha rotina fosse alterada. Foram semanas diferentes das semanas dos últimos anos retirado do movimento sindical.

Já presenteei cerca de 50 pessoas com a edição do livro Memórias de um trabalhador politizado pelos bancários da CUT. O livro traz capítulos independentes de momentos de minha vida de dirigente sindical cutista, memórias que foram surgindo à medida que lia e sistematizava os milhares de textos do blog A Categoria Bancária - InFormação e História.

Desde que recebi a pequena edição que fiz, já tive a oportunidade de encontrar diversas pessoas queridas e importantes na história do movimento sindical, tanto do banco no qual trabalhei a maior parte de minha vida - o BB -, quanto das lutas organizadas da classe trabalhadora em geral. Cafés, almoços, bate-papos e até reuniões políticas que não participava há tempos fizeram parte de meu cotidiano nas últimas semanas.

Tenho lido e refletido muito nos últimos anos a respeito da vida e da sociedade humana. Olho para trás e tento dar um sentido no percurso e nas realizações de meu ser, fico avaliando o que fiz e o que não fiz, o que fui e o que não fui, às vezes me lamentando por algo feito ou não realizado, às vezes concluindo que fiz o que tinha que ser feito. 

Contudo, sob qualquer aspecto que avalio meu percurso existencial, concluo que fui um homem de sorte. Até o fato de estar vivo neste momento e ser uma pessoa correta, considero como uma questão do acaso. 

O ensinamento do professor Antonio Candido - que abre meu livro de memórias -, sobre lidar de forma serena com as etapas passadas da vida, me salvou mais que qualquer novena ou quantidade de pais-nossos e ave-marias que tenha rezado enquanto fui religioso.

Talvez meu sonho íntimo, o desejo mais profundo do ser que sou, fosse ter vivido envolvido com literatura e cultura. Como sou todo explosão à flor da pele, arrepio só de ouvir ou pensar literatura e meu corpo reage com emoções sensoriais. Poderia ter sido professor, escritor, algo ligado ao mundo intelectual. Não fui nada disso.

No entanto, se considerar que também fui um dos milhões de adolescentes brasileiros das classes subalternas, uma pessoa que viveu sob a exploração do trabalho insalubre e mal-remunerado desde a infância, que foi direcionado pelos donos do poder a ter medo e ódio de tudo e de todos, e ter chegado até aqui, posso concluir que encontrei o meu caminho. 

E hoje, o que mais queria como alguém que chegou até aqui, era ver as pessoas que amo e a juventude encontrando seus caminhos na vida e sendo felizes e realizadas, sem cobranças falsas da sociedade doente hegemonizada pelos fetiches do capitalismo. 

Há um grande sofrimento coletivo e individual e perceber esse sofrimento me causa uma amargura que não mata rápido, mas que dói no corpo todo.

Posso dizer que o melhor de mim foi extraído ao longo de minha jornada de lutas no movimento sindical brasileiro. 

Não foi uma escolha planejada ser sindicalista, nem sonhei em ser nada do que fui, um representante dos meus colegas da categoria bancária e da classe trabalhadora. 

Abracei a tarefa quando me vi nela e simplesmente fiz o que entendi que devia ser feito.

Foi o melhor de mim. Não me arrependo de ter vivido essa vida.

William Mendes


24.10.25

Diário e reflexões



PELO FIM DA ESCALA 6X1 - PELA VIDA ALÉM DO TRABALHO

24/10/25

Nossa representação do Partido dos Trabalhadores na Câmara Municipal de Osasco, o Coletivo JuntOz - Heber, Gabi e Matheus -, um mandato popular e atuante na defesa dos direitos do povo osasquense e da classe trabalhadora brasileira, promoveu hoje uma sessão solene importantíssima para a nossa região e para todas as pessoas que vivem da venda de sua força de trabalho: a luta pelo fim da escala 6X1.

Na sessão solene, o Sindicato dos Empregados no Comércio de Osasco e Região, o SECOR, filiado à Central Única dos Trabalhadores e das Trabalhadoras (CUT), foi homenageado e recebeu a placa comemorativa da Câmara Municipal de Osasco. Essa importante pauta legislativa foi uma iniciativa do mandato do Coletivo JuntOz, do Partido dos Trabalhadores.


Ouvimos durante o evento, falas de importantes lideranças políticas partidárias e sindicais, além de ouvirmos movimentos sociais e os próprios envolvidos na jornada 6X1, trabalhadoras e trabalhadores. A unidade de nossa classe nos permitiu somar forças dos partidos e centrais sindicais de esquerda e do movimento Vida Além do Trabalho (VAT).

Crédito: equipe JuntOz 

Foi uma noite de homenagens e lutas, de acumulação de forças para acabar de vez com essa jornada de trabalho 6X1, mazela oriunda dos séculos de escravidão no Brasil e das reformas feitas após o golpe de Estado de 2016. 

Temos que acabar com a exploração sem limites das pessoas que vivem da venda de suas forças de trabalho. Mais que isso, queremos uma sociedade sem a exploração humana e livre do capitalismo.

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O Coletivo JuntOz lotou o Plenário da Câmara 

MEMÓRIAS DE UM TRABALHADOR POLITIZADO PELOS BANCÁRIOS DA CUT

Ao final da sessão solene, presenteei nossos jovens políticos do Coletivo JuntOz com meu livro de memórias sindicais. Gabi, Heber e Matheus são nossas esperanças na renovação dos quadros políticos do Partido dos Trabalhadores em Osasco.

Crédito: equipe JuntOz 

Ver a juventude chegando com tanta inteligência, disposição de lutar e acolhimento às mais diversas pautas da cidadania e aos mais variados grupos sociais humanos nos enche de alegria e esperanças no presente e no futuro.

William Mendes

23.10.25

Diário e reflexões



A IMPORTÂNCIA DOS COMITÊS POPULARES NA LUTA POR UM BRASIL MAIS JUSTO

23/10/25

Hoje participei de um excelente bate-papo com a militância do Jardim Ivana, na Comunidade do Paredão, Rio Pequeno, Butantã.

A comunidade tem se organizado através do comitê popular e da Cozinha Dona Nega e todos os meses acontece uma roda de conversa para debater questões importantes para a população local e para a classe trabalhadora brasileira. São momentos de trocas de experiência, reflexões e formação política.

Neste mês o convidado foi o companheiro Simão Pedro, liderança histórica do Partido dos Trabalhadores, que já atuou como deputado estadual em diversas legislaturas (2003-2014 e 2023-2025) e trabalhou nas gestões da prefeita Luiza Erundina e do prefeito Fernando Haddad, além de uma extensa pauta popular tratada por ele ao longo da vida de dedicação ao povo trabalhador.


EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS

No bate-papo Simão Pedro abordou temas como economia solidária, rodas de cultura e os comitês populares, centrais para se organizar as demandas da cidadania a partir das necessidades da comunidade.

A roda de conversa é muito rica, com pessoas de uma militância cativante e que enche de energia todos os participantes.

A sugestão está feita: organizem comitês populares em seus bairros e comunidades!


UM MILITANTE DE ESQUERDA NÃO PODE ESQUECER SUAS ORIGENS

O Rio Pequeno faz parte da minha vida. Ali nasci e dali saí aos dez anos de idade para voltar aos dezessete anos. Iniciei meus estudos e alfabetização no Adolfino Arruda Castanho e fiz o 3º ano no Daniel Verano Pontes.

Compartilhei com a militância presente minha lembrança agradecida de nossa ex-prefeita Luiza Erundina, meu primeiro voto. Ela mudou minha vida como trabalhador aos dezoito anos.

Eu me pendurava nos ônibus lotados que vinham na Av. Rio Pequeno quando saía para trabalhar. Era comum trabalhador morrer ao cair dos ônibus. Quando Erundina virou prefeita, minha vida mudou porque o transporte público melhorou. Nunca me esqueci disso! 

Votar no PT e na esquerda muda a nossa vida de povo trabalhador.


MEMÓRIAS DE UM TRABALHADOR POLITIZADO PELOS BANCÁRIOS DA CUT

É isso! Ao final da roda de conversa, presenteei meus amigos e companheiros Daniel Kenzo e Sérgio do MST com minhas memórias sindicais. E também presenteei o companheiro Simão Pedro, grande figura humana e militante das causas sociais e populares.

Sigamos nas lutas por uma vida melhor para o povo brasileiro. É possível mudar o mundo porque somos seres humanos, somos inteligentes e somos seres históricos.

William Mendes

22.10.25

Diário e reflexões


Ato do Sindicato no BB da Verbo Divino.


REVENDO AMIGOS E LUTAS SINDICAIS

22/10/25

Desde que recebi algumas unidades de meu livro de memórias sindicais, memórias escritas durante aqueles solitários dias da pandemia mundial de Covid-19, minha rotina foi alterada.

Aos poucos, vou enviando pelos Correios as Memórias para algumas pessoas que compartilharam comido todo aquele período de formação política, convivência que me transformou em outra pessoa. O movimento sindical bancário cutista foi decisivo para eu ser a pessoa que sou.

Também estou tomando um café com alguns amig@s e companheir@s que residem na grande São Paulo. Esses encontros têm sido muito legais, pois rever pessoas queridas é bom demais!

Enfim, nessas idas e vindas pelas ruas de São Paulo, acabei indo hoje a uma atividade importante do movimento sindical nos locais de trabalho do Banco do Brasil, os trabalhadores realizaram Dia Nacional de Lutas contra metas abusivas e pelas reestruturações no banco público. A participação dos bancários foi muito boa.

Revi companheiras e companheiros com quem partilhei muitos anos de luta sindical.

Aos poucos, as Memórias vão ganhando o mundo nas mãos de pessoas que contribuíram e contribuem para um mundo do trabalho melhor e por um outro mundo necessário, livre da destruição capitalista e organizado de uma forma mais sustentável e igualitária.

É isso!

William Mendes