RETROSPECTIVA
O primeiro semestre do ano de 2008 teve algumas agendas importantes para nós da categoria bancária, em especial os funcionários do Banco do Brasil, que nesse ano completava 200 anos de existência.Em relação à base de São Paulo, Osasco e região, tivemos as eleições de renovação da diretoria de nosso Sindicato. Fiz parte da nossa chapa cutista “Chapa 1 – a Chapa do Sindicato CUT”. Fui eleito para o 3º mandato representando os colegas da base.
As condições de trabalho estavam ruins na categoria e no BB fizemos diversas paralisações nos primeiros meses do ano para tentar melhorar o dia a dia nos locais de trabalho. Desenvolvemos uma campanha nacional com o mote “Acorda BB – Banco para o Brasil”.
Em termos gerais, estávamos com campanha nacional pela ratificação das convenções 151 e 158 da OIT.
No Sindicato, elegemos delegadas e delegados sindicais, fizemos reunião organizativa e já estávamos acompanhando as notícias de provável venda do Banco Nossa Caixa por parte do governo tucano de São Paulo. Privatização é demissão em massa e o tema nos preocupava muito.
No início de junho, fui às posses das direções eleitas em nossas caixas de assistência e previdência, a Cassi e a Previ. Nós cutistas apoiamos as chapas vencedoras.
Fechando o primeiro semestre, participei do Congresso dos Bancários do Ceará, já no início da Campanha Nacional da categoria.
CAIXA FEDERAL – EMPREGADOS APROVAM NOVO PCS
Em junho, os empregados da Caixa aprovaram em assembleias a proposta de PCS negociada entre patrão e trabalhadores e seus sindicatos.
Essa foi uma diferença importante entre negociações da Caixa Federal e governo em relação ao Plano de Cargos e Salários (PCS). Enquanto no BB a direção não abriu negociação alguma conosco, o processo avançou na Caixa. A assembleia em nossa base foi no dia 26 de junho.
Em julho, além de fazer bastante trabalho de base, participei de duas conferências de bancários, a de São Paulo e a do Ceará.
No mês de agosto, os governos de São Paulo e do presidente Lula abrem as tratativas para a incorporação do Banco Nossa Caixa pelo Banco do Brasil. Sindicatos e associações de funcionários do BNC se mobilizam para exigir do governo federal a manutenção dos empregos e dos direitos dos trabalhadores e aposentados.
Representei a Contraf-CUT na posse da diretoria do Sindicato dos Bancários em Alagoas. Iria à posse da direção dos bancários em Porto Alegre, mas perdi o voo e não consegui ir.
Durante o mês de setembro, ocorreram as negociações com os banqueiros na mesa geral da Fenaban e as negociações específicas nos bancos públicos. No BB, fizemos duas reuniões sobre a minuta.
Enquanto lideranças sindicais e patrões se reuniam, nós mobilizávamos a base. No Sindicato em São Paulo, fizemos plenária dos bancários e reunião de delegados sindicais do Banco do Brasil.
Como a proposta dos banqueiros não atendia as reinvindicações da categoria, fizemos paralisação nacional no dia 30 de setembro.
CULTURA
Para dar um respiro às lutas da categoria, fizemos um sarau no Auditório Lélia Abramo, na Regional Paulista do Sindicato. A sugestão foi minha e o evento se chamou Sarau Refeitório Cultural.
SAÚDE FAMILIAR
Entre agosto e setembro, meu pai esteve em São Paulo para realizar uma cirurgia no Hospital da USP. Se não me engano, a cirurgia foi para colocar telas em suas hérnias na região abdominal.
GREVE NACIONAL
Após diversas rodadas de negociação e a tradicional intransigência do patronato, a categoria entra em greve nacional e após 15 dias de mobilização arrancam propostas na mesa geral e nas mesas específicas dos bancos públicos.
ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO
O mês de novembro foi bem agitado a considerar que já havíamos fechado a campanha salarial da categoria.
Além de confraternização com os bancários pela bela luta e unidade na campanha para arrancar proposta após 15 dias de greve, fizemos plenária com os bancários para definir as próximas agendas de lutas. Fiz várias reuniões em agências da base.
Na contraf-CUT, fizemos encontro das Redes Sindicais de Bancos Internacionais, Encontro Nacional de Formação, participei do planejamento da direção do nosso Sindicato e representei a confederação em Encontro Estadual de bancários da Paraíba.
De quebra, tivemos que fazer ação sindical num sabadão no Banco do Brasil porque a direção local queria pôr os bancários para compensarem horas de greve em fim de semana. Não deixamos!
Em dezembro, ainda deu tempo de fazermos dois encontros nacionais, um dos dirigentes do Banco do Brasil, no interior de São Paulo, e outro de dirigentes de sindicatos e federações para debater formas de valorizar a representação sindical.
Ano de muito trabalho, lutas sindicais e o saldo foi positivo para a classe trabalhadora.
Em julho, além de fazer bastante trabalho de base, participei de duas conferências de bancários, a de São Paulo e a do Ceará.
No mês de agosto, os governos de São Paulo e do presidente Lula abrem as tratativas para a incorporação do Banco Nossa Caixa pelo Banco do Brasil. Sindicatos e associações de funcionários do BNC se mobilizam para exigir do governo federal a manutenção dos empregos e dos direitos dos trabalhadores e aposentados.
Representei a Contraf-CUT na posse da diretoria do Sindicato dos Bancários em Alagoas. Iria à posse da direção dos bancários em Porto Alegre, mas perdi o voo e não consegui ir.
Durante o mês de setembro, ocorreram as negociações com os banqueiros na mesa geral da Fenaban e as negociações específicas nos bancos públicos. No BB, fizemos duas reuniões sobre a minuta.
Enquanto lideranças sindicais e patrões se reuniam, nós mobilizávamos a base. No Sindicato em São Paulo, fizemos plenária dos bancários e reunião de delegados sindicais do Banco do Brasil.
Como a proposta dos banqueiros não atendia as reinvindicações da categoria, fizemos paralisação nacional no dia 30 de setembro.
CULTURA
Para dar um respiro às lutas da categoria, fizemos um sarau no Auditório Lélia Abramo, na Regional Paulista do Sindicato. A sugestão foi minha e o evento se chamou Sarau Refeitório Cultural.
SAÚDE FAMILIAR
Entre agosto e setembro, meu pai esteve em São Paulo para realizar uma cirurgia no Hospital da USP. Se não me engano, a cirurgia foi para colocar telas em suas hérnias na região abdominal.
GREVE NACIONAL
Após diversas rodadas de negociação e a tradicional intransigência do patronato, a categoria entra em greve nacional e após 15 dias de mobilização arrancam propostas na mesa geral e nas mesas específicas dos bancos públicos.
ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO
O mês de novembro foi bem agitado a considerar que já havíamos fechado a campanha salarial da categoria.
Além de confraternização com os bancários pela bela luta e unidade na campanha para arrancar proposta após 15 dias de greve, fizemos plenária com os bancários para definir as próximas agendas de lutas. Fiz várias reuniões em agências da base.
Na contraf-CUT, fizemos encontro das Redes Sindicais de Bancos Internacionais, Encontro Nacional de Formação, participei do planejamento da direção do nosso Sindicato e representei a confederação em Encontro Estadual de bancários da Paraíba.
De quebra, tivemos que fazer ação sindical num sabadão no Banco do Brasil porque a direção local queria pôr os bancários para compensarem horas de greve em fim de semana. Não deixamos!
Em dezembro, ainda deu tempo de fazermos dois encontros nacionais, um dos dirigentes do Banco do Brasil, no interior de São Paulo, e outro de dirigentes de sindicatos e federações para debater formas de valorizar a representação sindical.
Ano de muito trabalho, lutas sindicais e o saldo foi positivo para a classe trabalhadora.
Mais um ano de lutas sistematizado em meu blog. São 230 postagens prestando contas e compartilhando informações aos bancários e bancárias que representei.
William Mendes
William Mendes
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