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28.9.15

A proposta dos banqueiros e os efeitos para a Cassi



(agenda atualizada às 00:30h de sábado 3)



Opinião da semana e agenda do Diretor de Saúde da Cassi

Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,

Hoje vou falar da proposta dos banqueiros que será avaliada nas assembleias dos trabalhadores bancários nesta semana e o que ela significaria para o equilíbrio econômico-financeiro e a sustentabilidade do Plano de Associados da Cassi, caso aprovada.


BANQUEIROS PROPÕEM REAJUSTE DE 5,5% (INFLAÇÃO 9,88%) E ABONO DE R$ 2.500

O atual desequilíbrio entre receitas e despesas assistenciais e déficit do Plano de Associados da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil tem relação profunda em sua história com uma política salarial dos anos noventa semelhante à proposta atual e a tentativa que banqueiros, via Fenaban, tentam ressuscitar com a proposta de fim dos aumentos reais de salários e volta da famigerada política de abonos para os bancários.

Essa foi a política salarial adotada pelos governos do PSDB nos anos noventa, período que entrou em vigor o novo Estatuto da Cassi (1996), debatido e aprovado pelos patrocinadores Banco do Brasil e Corpo Social. 

O governo da época (1995/2002), acionista majoritário do patrocinador BB, de forma unilateral e com intuito claro de reduzir direitos dos bancários, passou a congelar os salários e dar abonos no mesmo ano em que acordou o novo Estatuto. Também eliminou o anuênio e o PCS com interstícios de 12%. A consequência para as receitas da Cassi foi desastrosa e se vê hoje ao comparar a base de salários dos funcionários daquela época (aposentados) e a base atual, que só não é pior porque na última década, os aumentos reais de salários (2003/2014) chegaram a 20% em geral e 42% nos pisos.

Em 1996, a Cassi acabava de definir o custeio para o Plano de Associados, baseado em 7,5% da folha de pagamento dos funcionários da ativa e aposentados. Premissas atuariais de um plano de saúde da grandeza do nosso não podem sofrer mudanças abruptas como o BB nos impôs no mesmo ano em que definiu o custeio da Caixa de Assistência.

O resultado da política de dar "abonos" e o congelamento dos salários, e consequentemente da folha de pagamento base para o custeio da Cassi, fez com que a receita da nossa entidade de saúde fosse reduzida drasticamente ano após ano, e isto em um setor da economia em que a despesa assistencial per capita na saúde é o dobro da inflação oficial.

Não deu outra. Já em 1999 o Plano de Associados da Cassi começava a sofrer déficits e consumir as reservas do plano.

A proposta dos banqueiros é uma tentativa de ressuscitar essa política salarial. Caso os bancários não vençam o embate com os banqueiros através da mobilização e greve massiva, as consequências para a nossa Caixa de Assistência e os seus associados da ativa e aposentados serão incalculáveis.

E isso acontece num momento em que as propostas entre nós Corpo Social da Cassi e a direção do BB são antagônicas na mesa específica da campanha salarial e na mesa sobre Cassi: 

- nós queremos aportes do Banco do Brasil justamente porque ele tem responsabilidades claras sobre os resultados deficitários do Plano de Associados, que ele administra conosco desde 1996 e;

- a proposta da direção do Banco: ou redução de direitos em saúde e aumento das mensalidades (feita no âmbito da Cassi) ou transferência de sua responsabilidade estatutária com pós-laboral para o Plano de Associados (o fundo administrado pela BBDTVM) feita na mesa de negociação em 19/05 e no site do Banco "Cassi em Debate".

A hora é de UNIDADE e MOBILIZAÇÃO de todos nós do funcionalismo e de nossas entidades sindicais e representativas para conseguir proposta que contemple a Cassi. Nossa luta pela sustentabilidade da Cassi, sem redução de direitos em saúde, chegou em um momento decisivo e nosso futuro, o futuro do Plano de Associados da Cassi, poderá se definir nas próximas semanas.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi


AGENDA DE GESTÃO E LUTA

Segunda 28

Dia de trabalho por conta de muita leitura, tanto da pauta da reunião de Diretoria Executiva, quanto de relatórios conclusivos de uma questão interna em que estou responsável pelo acompanhamento em nome dos eleitos na governança.

Começamos logo cedo e ainda não temos hora para terminar nesta noite.

Post Scriptum (23:55h):

Segunda é um dia duro. Estou encerrando a leitura de súmulas. Estou sem bunda para sentar. Iniciei as leituras do dia logo cedo e já vai dar meia-noite. São cerca de 16 horas... Chega!


Terça 29

Dia de reunião da Diretoria Executiva da Cassi

Post Scriptum (06:04h de quarta):

Saímos da Cassi no final da tarde de terça, por volta das 19h.


Quarta 30

Dia de trabalho no RJ, atendendo a demandas das bases sociais e entidades representativas do funcionalismo.

Post Scriptum (00:45h de quinta):

Terminamos o dia de trabalho aqui na base do Sindicato Sul Fluminense. Foi muito bom. Após conhecer durante o dia a sede campestre e a sede social do Sindicato, fizemos uma plenária com os bancários do BB da região e com a diretoria do Sindicato. Agradeço muito a oportunidade que a direção da entidade nos proporcionou em conversar com os bancários sobre a nossa Caixa de Assistência. Fui muito bem acolhido pela diretoria. Os bancários estiveram firmes nos debates da plenária até às 22h.


Quinta 01

Voltarei do RJ e vou à noite para o Amazonas cumprir agenda de trabalho da Cassi.


Grande companheiro Júlio, do Sul Fluminense.
Disposição total do pessoal do Sindicato.

Post Scriptum (17:40h):

Pela manhã, saí do Sul Fluminense para embarcar em Santos Dumont. Deixo mais uma vez o meu agradecimento pela acolhida e disposição dos companheiros do Sindicato, na figura do Júlio e do presidente Cabral.

Cheguei a Brasília à tarde e fui direto para a Cassi Sede, onde fiz a reunião semanal com a nossa gerência. Reunião muito produtiva. Fiz algumas ligações necessárias e agora vou para casa me trocar para embarcar para Manaus.

A luta segue!


Sexta 02

Dia de trabalho na Unidade Cassi AM.

Post Scriptum (00:30h de sábado):

Estivemos hoje em Manaus para o evento formal da posse do novo gestor da Unidade Cassi AM. Estiveram presentes os funcionários da Cassi e as lideranças locais do funcionalismo e representantes do Banco do Brasil.

Depois da posse, fizemos uma reunião de gestão. Cheguei a Brasília no final da noite.

25.9.15

Fenaban propõe reajuste de 5,5%. Comando orienta rejeição e greve dia 6



COMENTÁRIO DO BLOG E OPINIÃO:

Olá companheir@s, lideranças do funcionalismo e colegas bancários,

Hoje teve negociações com os banqueiros. Eles fizeram uma proposta bem abaixo do que o setor pode pagar porque os lucros aumentaram no último período (e não o inverso). E aumentaram às custas do adoecimento dos trabalhadores.

É importante que os locais de trabalho estejam organizados e os bancários estejam conversando sobre a campanha e, a partir de agora, é fundamental lotarem as assembleias no dia 1º/10 e organizarem a maior greve dos últimos anos na categoria bancária.

CASSI: Na mesa específica com o Banco do Brasil existem propostas diversas para a Cassi, inclusive aportes por parte do Banco para resolver a questão do déficit do Plano de Associados. 

A proposta de aporte feita pelo funcionalismo é justa porque o patrocinador BB está na gestão da Cassi em condições igualitárias desde os anos 90 e não fez o modelo assistencial de Atenção Integral à Saúde avançar para o conjunto dos participantes (como está definido e aprovado), mesmo depois dos associados votarem a reforma de 2007 com aporte específico para isso. O Banco tem responsabilidade na gestão e déficit do Plano de Associados.

Se não houver aportes para a Cassi conquistados na campanha salarial, com mobilização e luta dos bancários, as propostas que serão avaliadas para resolver o déficit do Plano de Associados ao final das negociações de data-base e nas próximas semanas serão as propostas do BB, de redução de direitos em saúde, de aumento de contribuição, ou a transferência do risco atuarial no pós-laboral com a proposta de criação do Fundo de cerca de 6 bilhões, saindo do balanço do Banco para o Plano de Associados (todas elas desagradam muito às entidades representativas do funcionalismo e aos eleitos na Cassi).

Pensem nisso, reflitam sobre a importância de participarem da campanha e da greve fortemente. Nós participantes associados da Caixa de Assistência temos algumas perspectivas de solução do déficit e a mobilização na campanha é a melhor perspectiva neste momento.

Abraços e boa luta a tod@s os bancári@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi (eleito)



Bancários farão assembleias no dia 1° de outubro
em todo o País. Crédito: Jailton Garcia - Contraf-CUT

A Fenaban não só frustrou, como agiu de forma desrespeitosa com os bancários, ao apresentar uma proposta para a categoria, com um reajuste de 5,5% no salário, também na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche e abono de R$ 2.500,00, durante a rodada de negociação desta sexta-feira (25), em São Paulo. O reajuste está muito abaixo da inflação, que ficou em 9,88%, em agosto deste ano. 

Diante da intransigência dos banqueiros em atender às reivindicações da categoria, as quais abrangem reajuste de 16% (incluindo 5,7% de aumento real), o Comando Nacional dos Bancários aprovou um calendário de mobilizações para pressionar os bancos, apontando para greve a partir de 6 de outubro, orientação que será deliberada em assembleias dos trabalhadores nos dias 1° e 5 de outubro em todo o País.

"A Fenaban está jogando os bancários para a greve", afirmou Roberto Von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários. "Essa proposta rebaixada vem justamente do setor que lucrou R$ 36,3 bilhões somente no primeiro semestre deste ano. Com um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Setores que estão em crise, com retração de produção e vendas, fizeram propostas melhores. Então, só podemos dizer, que é uma irresponsabilidade dos bancos", completou. 

"Essa proposta, a pior dos últimos anos, é um total desrespeito à categoria e orientamos sua rejeição nas assembleias que acontecerão em 1º de outubro, em todo o Brasil, com indicativo de greve a partir do dia 6", disse a vice-presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira. "E o desrespeito não é só com os bancários, mas com toda a sociedade, já que o setor vai levar os trabalhadores a uma paralisação nacional, mesmo estando em pleno ganho", critica a dirigente que também é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.


Proposta dos bancos

Reajuste de 5,5% (representa perda de 4% para os bancários em relação à inflação de 9,88%). 

Piso portaria após 90 dias - R$ 1.321,26. 

Piso escritório após 90 dias - R$ 1.895,25. 

Piso caixa/tesouraria após 90 dias - R$ 2.560,23 (salário mais gratificação, mais outras verbas de caixa).

PLR regra básica - 90% do salário mais R$ 1.939,08, limitado a R$ 10.402,22. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 22.884,87.

PLR parcela adicional - 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.878,16.

Antecipação da PLR


Primeira parcela depositada até dez dias após assinatura da Convenção Coletiva. Pagamento final até 01/03/2016. 

Regra básica - 54% do salário mais fixo de R$ 1.163,44, limitado a R$ 6.241,33 e ao teto de 12,8% do lucro líquido - o que ocorrer primeiro.

Parcela adicional - 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2015, limitado a R$ 1.939,08.

Auxílio-refeição - R$ 27,43.

Auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta - R$ 454,87.

Auxílio-creche/babá (filhos até 71 meses) - R$ 378,56.

Auxílio-creche/babá (filhos até 83 meses) - R$ 323,84.

Gratificação de compensador de cheques - R$ 147,11.

Requalificação profissional - R$ 1.294,49.

Auxílio-funeral - R$ 868,58.

Indenização por morte ou incapacidade decorrente de assalto - R$ 129.522,56

Ajuda deslocamento noturno - R$ 90,67.


As reivindicações da categoria, apresentadas pelo Comando Nacional dos Bancários, são muito diferentes da proposta dos bancos. Confira: 

Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)

PLR: 3 salários mais R$7.246,82 

Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários. 

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs). 

O Comando Nacional protestou veemente contra esta mudança de desenho de campanha salarial apresentada pelos bancos, afirmou o presidente da Contraf-CUT. 

"Fica claro que os bancos querem abandonar o ciclo de valorização do trabalho bancário, que acumulava onze anos de ganho real. E pretendem fazer esta mudança sem que tenha acontecido nenhuma redução dos seus lucros ou crise no setor. Isso é incompreensível para os trabalhadores que até adoecem para cumprir metas e produzir lucros fabulosos para os bancos. E a nossa resposta indignada vai ser dura", finalizou Roberto von der Osten. 

Fonte: Contraf-CUT

Negociações Campanha 2015: Fenaban e Banco do Brasil


Comentário do Blog:


Olá companheir@s, lideranças do funcionalismo e colegas bancários,

Hoje tem negociações com os banqueiros. É importante que os locais de trabalho estejam organizados e os bancários estejam conversando sobre a campanha e a possibilidade de participar fortemente de uma provável greve.

Na mesa específica com o Banco do Brasil existem propostas diversas para a Cassi, inclusive aportes por parte do Banco para resolver a questão do déficit do Plano de Associados. 

A proposta de aporte feita pelo funcionalismo é justa porque o patrocinador BB está na gestão da Cassi em condições igualitárias desde os anos 90 e não fez o modelo assistencial de Atenção Integral à Saúde avançar para o conjunto dos participantes (como está definido e aprovado), mesmo depois dos associados votarem a reforma de 2007 com aporte específico para isso. O Banco tem responsabilidade na gestão e déficit do Plano de Associados.

Se não houver aportes para a Cassi conquistados na campanha, com mobilização e luta dos bancários, as propostas que serão avaliadas para resolver o déficit do Plano de Associados nas próximas semanas serão as propostas do BB, de redução de direitos em saúde, de aumento de contribuição, ou a transferência do risco atuarial no pós-laboral com a proposta de criação do Fundo de cerca de 6 bilhões, saindo do balanço do Banco para o Plano de Associados (todas elas desagradam muito às entidades representativas do funcionalismo e aos eleitos na Cassi).

Pensem nisso, reflitam sobre a importância de participarem da campanha fortemente. Nós participantes associados da Caixa de Assistência temos algumas perspectivas de solução do déficit e a mobilização na campanha é a melhor perspectiva neste momento.

Abraços,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi (eleito)


(Matérias imprensa sindical)




Negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2015

Bancários esperam que bancos apresentem proposta que atenda reivindicações


Após um mês e meio de negociações, os bancários de todo o país esperam que a Fenaban apresente uma proposta que contemple as reivindicações econômicas e sociais da Campanha Nacional 2015 entregues aos bancos no dia 11 de agosto. É nessa data que o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e integrado pela Federação Centro Norte (Fetec-CUT/CN), fará a quinta rodada de negociações com os banqueiros, em São Paulo.

Foram realizadas até agora quatro rodadas de reuniões sobre emprego, saúde e condições de trabalho, remuneração, segurança e igualdade de oportunidades, sem que houvesse avanços nas negociações. Na última, na quarta-feira 16, os negociadores dos bancos disseram que apresentariam uma “proposta global” nesta sexta-feira.

“Se existe um setor da economia brasileira que não pode reclamar de crise para negar reivindicações de seus trabalhadores é o sistema financeiro. Somente os cinco maiores bancos tiveram mais de R$ 36 bilhões de lucro líquido no primeiro semestre, um aumento de 27% em relação ao mesmo período do ano passado, graças em grande parte ao esforço e à produtividade dos bancários. É a maior rentabilidade mundial. Por isso eles têm plenas condições de atender nossas reivindicações”, afirma José Avelino, presidente da Fetec-CUT/CN e integrante do Comando Nacional.

“A expectativa é que a Fenaban apresente uma proposta que possa ser levada para a avaliação das assembleias e assim também destrave as negociações das reivindicações específicas dos bancários do Banco do Brasil, da Caixa, do Banco da Amazônia, do Banpará, do BRB e do BNB”, acrescenta Avelino.



As principais reivindicações dos bancários

A pauta de reivindicações da Campanha 2015 foi definida na 17ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada entre 31 de julho e 2 de agosto, em São Paulo. As principais demandas são as seguintes:

• Reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais 5,7% de aumento real).

• PLR de 3 salários mais R$7.246,82 fixos.

• Piso salarial de R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

• Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada.

• Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral, que adoecem os bancários.

• Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.

• Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

• Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

• Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.

• Igualdade de oportunidades: fim das discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PcDs).


Fonte: Fetec-CUT CN






Funcionalismo cobra negociação do Banco do Brasil


Trabalhadores reivindicam que instituição apresente proposta global às reivindicações específicas da Campanha Nacional Unificada 2015
São Paulo – A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil está cobrando da instituição financeira que haja reunião específica sobre a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) logo após a negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a federação dos bancos (Fenaban) que ocorre na sexta-feira 25.

“Não há justificativa para que o BB protele esse debate. A empresa já conhece nossas propostas para melhorar as condições de trabalho e valorizar os funcionários. Resta agora apresentar uma proposta global que, esperamos, contemple as necessidades dos bancários”, afirma o diretor do Sindicato e integrante da comissão de empresa, João Fukunaga.

Ao todo foram realizadas cinco rodadas de negociação específicas que discutiram as propostas dos trabalhadores para os temas relacionados a: mais contrações de bancários, condições de trabalho, saúde, segurança, igualdade de oportunidades, isonomia e remuneração entre outros.

“Nessas reuniões apenas houve sinalização dos representantes da empresa de que estudariam algumas reivindicações. Essa postura tem de mudar e trazer respostas concretas aos trabalhadores. Se é verdade que o BB tem mantido excelente resultado financeiro nos últimos anos, também é certo que isto é fruto do empenho e da capacidade dos bancários. Agora é a hora de as pessoas serem valorizadas”, acrescenta João Fukunaga.



Fonte: Seeb SP / Jair Rosa 


POST SCRIPTUM (12:03h):

Campanha 2015: Fenaban propõe 5,5% e abono de R$ 2.500


A federação dos bancos (Fenaban) apresentou ao Comando Nacional dos Bancários proposta de 5,5% de reajuste para salários e vales, o que nem chega perto de repor a inflação de 9,88%, e representaria perdas de 4% para os bancários. A proposta prevê, ainda, abono de R$ 2.500.

Reajuste representaria perda de 4% para os bancários. Comando Nacional dos Bancários está reunido, mas já informou na mesa que a proposta é muito ruim e vai indicar rejeição nas assembleias

O Comando está reunido agora para deliberar calendário de luta, mas já informou na mesa que a proposta é muito ruim e vai indicar rejeição nas assembleias.

Leia mais em breve.

Fonte: Conrtraf-CUT com Seeb SP

21.9.15

Opinião da semana e agenda do Diretor de Saúde da Cassi


(atualização sexta, às 17:20h)


Nas andanças pelo Brasil, conjugando dia a dia na Sede (DF)
com dias de gestão nas Unidades Cassi pelo nosso país.
Aqui com os companheiros Samuel e Edson,

 no Amapá, dias atrás.

Olá companheir@s, amig@s e colegas do BB,

Nesta semana de gestão e luta pela nossa Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil estarei em Brasília. É a semana do mês que temos, além da reunião de Diretoria semanal, a reunião mensal do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal.


SEGUNDA 21

Começamos cedo nesta segunda-feira revendo e finalizando o 15º Boletim dos Eleitos Prestando Contas Cassi. É um veículo de comunicação mensal que criamos desde que começamos o mandato em junho de 2014. A confecção dá um trabalho grande, mas vale a pena.

Leia AQUI o Boletim nº 15 que traz uma síntese dos debates e propostas sobre a Cassi.

Na parte da tarde, realizei a reunião semanal de gestão com todos os gerentes da nossa Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento. Reunião foi muito boa e agradeço a participação de todos os gestores aqui da Sede DF.

São quase 22 horas e estou na Cassi terminando a leitura das súmulas da reunião de terça. Ainda vou ler algumas em casa.


TERÇA 22

Dia de Reunião Executiva da Diretoria da Cassi.

Dia de Reunião Prévia dos Conselheiros Deliberativos em conjunto com os diretores.

Post Scriptum (20:35h):

Após reunião semanal de Diretoria Executiva, nós diretores eleitos, nos reunimos com os conselheiros deliberativos eleitos para debater a pauta do CD do mês de setembro.

São mais de 20h e ainda vamos longe... de certa forma, isso é bom, porque os debates e a busca de consensos é fundamental entre a representação do Corpo Social.

Post Scriptum II (00:08h):

Que noite estressante! Saímos da Cassi bem depois das 23h... nesta quarta começamos cedo, de novo.


QUARTA 23

Dia de Reunião do Conselho Deliberativo da Cassi.

Post Scriptum (quinta, 19:00h):

O dia de reunião do CD começou bem cedo. Os debates foram longos e complexos. De minha parte, saí da Cassi às 18 horas bem cansado e desativei o celular para desligar algumas horas do trabalho.


QUINTA 24

Dia de Reunião do Conselho Fiscal da Cassi.

Post Scriptum (19h):

Dia de trabalho na sede. Após os trabalhos do dia, temos alguns documentos para estudar para o dia de amanhã. Mas só farei amanhã cedo, porque vou me desligar do trabalho. (puro gesso = /purôgéssó/)


SEXTA 25

Dia de trabalhos internos na Sede da Cassi em Brasília.

Post Scriptum (17:20h):

O dia de trabalho foi na Cassi desde cedo. Leitura e liberação de súmulas de nossa Diretoria para a reunião da semana que vem.

Tivemos também reunião da Diretoria Executiva à tarde.

Encerramos a semana de trabalho.


OPINIÃO

Os bancários devem ficar atentos às negociações que estão ocorrendo entre banqueiros e trabalhadores, através de suas entidades sindicais. Além da mesa geral de renovação dos direitos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), ocorrem as mesas concomitantes por bancos. Os bancários do BB estão em mesa discutindo as questões específicas, inclusive sobre a Cassi, uma das prioridades apontadas pelo funcionalismo em seu 26º Congresso realizado em junho.

Os bancários e as entidades representativas defendem as propostas feitas pelos representantes do Corpo Social no âmbito da Cassi, os diretores e conselheiros eleitos. 

A Comissão Negociadora das entidades representativas (Contraf-CUT, CONTEC, ANABB, AAFBB e FAABB) ratificaram suas propostas ao BB nas mesas dos dias 28/08 e 04/09:

- Aportes extraordinários por parte do Banco do Brasil de R$ 300 milhões em 2015 e R$ 300 milhões em 2016, para recompor as reservas e suportar os déficits previstos nestes exercícios;

- Investimento de R$ 150 milhões nas medidas estruturantes para avançar na gestão e no modelo assistencial de Atenção Integral à Saúde;

- Volta da relação de contribuição à Cassi de 1 vez (associado) por 1,5 vez (Banco).

Os bancários devem apostar na unidade e mobilização para conseguir os aportes na Campanha Salarial e para que o Plano de Associados possa ter condições de avançar no modelo e na gestão sem perdas de direitos em saúde.

O Banco do Brasil já fez suas propostas também, tanto no âmbito da governança da Cassi, onde propõe aumentar a contribuição do associados em 50% através de consulta ao Corpo Social, e diversas propostas de aumentos de coparticipações, reduções de ressarcimentos de medicamentos e materiais, criação de franquias, redução da estrutura de saúde da Cassi, suspensão de programas de saúde etc.

Além dessas que afetam os direitos dos associados da ativa e aposentados no âmbito da Caixa de Assistência, o Banco propõe a criação de um Fundo em nome da Cassi, administrado pela BBDTVM, de cerca de 6 bilhões, transferindo o risco atuarial com o pós-laboral (os 4,5% estatutário), que hoje é do BB para o Plano de Associados e pagando 0,99% a mais para o pessoal da ativa para formar reserva no fundo para que este fundo contribua por eles na aposentadoria lá no futuro.

Participem da Campanha Salarial e vamos nos unir para lutar por nossa Caixa de Assistência e por nossos direitos em saúde 


William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento

15º Boletim "Prestando Contas Cassi" aborda propostas para a sustentabilidade



O 15ª boletim "Prestando Contas Cassi', que será distribuído a partir desta semana pelos dirigentes eleitos da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, destaca que a unidade entre as entidades representativas do funcionalismo e participação social são fundamentais para mobilizar participantes da Cassi na busca de equilíbrio para o Plano de Associados.

Leia AQUI o boletim nº 15.

A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, uma entidade de saúde no modelo de autogestão compartilhada entre funcionários e empresa, está em negociações para encontrar soluções que tragam equilíbrio econômico e financeiro ao Plano de Associados.

As negociações entre os associados e o Banco estão ocorrendo desde maio de 2015 e só foram possíveis devido ao grande esforço que as entidades sindicais e associativas em conjunto com os representantes eleitos pelo Corpo Social na Cassi empreenderam desde o final de 2014, quando houve impasse entre gestores eleitos e indicados na confecção da peça orçamentária para o exercício 2015.

O jornal traz ainda as propostas em debate nas mesas de negociação para a sustentabilidade do plano de associados da Cassi. Após diversos encontros nacionais promovidos pelas entidades sindicais e representativas do funcionalismo desde janeiro de 2015, na busca de unidade em defesa da Cassi e construção de mobilização dos associados da ativa e aposentados, o Banco aceitou iniciar negociações a partir de maio. 

Divulgação do Boletim


O 15º Boletim Prestando Contas Cassi está disponível em PDF na seção Publicações do site da Contraf-CUT para que os sindicatos possam imprimir e distribuir nas suas bases. Os eleitos da Cassi solicitam às entidades sindicais e representativas do funcionalismo do BB que divulguem o boletim em seus portais na internet e em suas bases de representação. 

Fonte: Contraf-CUT

Bancários cobram do BB melhoria no Plano de Carreira, ascensão e substituição


Comentário do Blog:

Olá colegas do BB, vamos acompanhar as negociações da campanha dos bancários e preparar a mobilização para que consigamos propostas do Banco e governo na mesa específica. A Cassi é uma das prioridades definidas pelos bancários no 26º Congresso do funcionalismo.

Sem mobilização e sem propostas do Banco na campanha salarial, as soluções a serem debatidas na Cassi (fora da data-base) serão aquelas apresentadas pela direção do Banco, que cortam direitos em saúde (no âmbito da Cassi) ou a proposta da transferência do risco pós-laboral e criação do Fundo de 6 Bilhões (feita pelo Banco em maio). A proposta do BB está na mesa e não há consensos entre as entidades da Comissão Negociadora.

MELHOR PERSPECTIVA É A DA LUTA UNITÁRIA NA CAMPANHA 2015: É mobilizar e focar a campanha porque a melhor oportunidade de conseguir proposta do patrão é na data-base da categoria.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento


Bancários reivindicam que proposta seja
apresentada no dia 25.
Foto: Jailton.

Nova rodada de negociação com o Banco do Brasil foi realizada nesta sexta-feira dia (18) na cidade de São Paulo, onde foram debatidos os temas referentes à remuneração, alteração no plano de carreira e as questões envolvendo ascensão dos funcionários.


PCR - Plano de Carreira e Remuneração

No debate do PCR - Plano de Carreira e Remuneração, os funcionários cobraram do Banco melhoria nas tabelas de antiguidade e mérito e melhoria no piso do escriturário. Foi também feito um debate específico sobre a inclusão dos escriturários na carreira de mérito, como forma de valorização de todos os funcionários da empresa.


Substituição de comissionados

Os representantes dos funcionários fizeram uma discussão sobre novos avanços na substituição dos comissionados, apontando para o Banco a necessidade de voltar a substituição como uma forma de melhorar a formação profissional, evitar os desvios de função e, ainda, tornar mais transparentes e efetivos os processos de nomeação, uma vez contemplados no histórico funcional os dias da efetiva substituição em outro cargo.


Nomeação e pagamento da gratificação de caixa

Os Sindicatos e Federações cobraram do BB a nomeação dos caixas executivos que vem exercendo a função de forma consecutiva em várias agências e plataformas do PSO.

Esta é uma cobrança constante dos caixas substitutos, que sempre estão exercendo a função, mas não são nomeados. Isto causa um prejuízo ao funcionário no recebimento das férias, 13º e adiantamentos.

Outra reivindicação feita é a de que todo o funcionário que abrir terminal de caixa recebe a gratificação de caixa na folha de pagamento.

Vários gerentes de serviço do PSO e de agências, além de outros funcionários estão sempre ajudando nos serviços de caixas, mas sem ganhar a gratificação, assumindo riscos de diferença no caixa.

Foi reivindicado o pagamento do auxílio refeição para o trabalho extraordinário aos fins de semana e feriados, na forma de adiantamento ou ressarcimento posterior no ticket refeição.


Processos seletivos e concorrência

Foi cobrado do BB a melhoria nos processos seletivos dentro da empresa, dando mais transparência às nomeações. Foi solicitado a participação das Gepes em processos seletivos em unidades maiores e também que toda vaga aberta tenha prazo definido para inscrição e data de escolha, evitando os pedidos de retirada das concorrências e nomeações de funcionários que não estavam inscritos anteriormente.

Os funcionários apontaram ao Banco que a transparência nos processos de seleção é uma reivindicação muito importante para os funcionários, uma vez que a credibilidade das seleções internas fica em risco sem a devida transparência.

Foi solicitado ao Banco a informação de quantas pessoas foram nomeadas fora dos vinte primeiros, naqueles casos chamados de exceções, sem ser na mesma unidade.

Outra cobrança foi quanto ao registro da seleção em que o funcionário esteja participando e também a obrigatoriedade de feedbacks em todos os processos seletivos.

Novamente os funcionários cobraram do Banco o funcionamento do Sistema de Remoção Automática - SACR em todos os locais. Devido as praças com locais excedentes e as reestruturações em andamento, os sistemas não tem atendido ao seu objetivo, provocando um descumprimento do acordo coletivo.


Melhoria no plano de função

Os funcionários cobraram do BB melhoria do plano de funções e a negociação com as entidades de alterações na estrutura dos cargos.

Outra questão é que não seja feita nenhuma alteração sobre a jornada de trabalho sem negociação com os funcionários.

Foi reiterado o pedido de uma negociação sobre assistentes dos segmentos estilo e private e a criação do cargo de pregoeiro, além de uma negociação sobre os funcionários de cargos de nível superior, cuja carreira está ameaçada por uma ação do ministério público contra o Banco.

Os bancários também reivindicam do Banco, a análise e resposta sobre os diversos artigos da minuta que contemplam melhorias nos cargos e funções de várias unidades e setores específicos, como CABB e SAC.


Mais contratações

Os representantes dos funcionários novamente reivindicaram a reposição dos funcionários que saíram no plano de aposentadoria. As vagas não estão sendo repostas e isso tem agravado as condições de trabalho em todas as unidades.


Organização dos trabalhadores

Os sindicatos denunciaram ao BB os relatos de retaliação e ameaças a funcionários feitos especialmente por superintendentes regionais e estaduais quanto à ações judiciais e greve.


O Banco respondeu oficialmente que não é política ou orientação da empresa e que vai acolher e apurar as denúncias.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos funcionários, os debates aprofundados da pauta de remuneração, plano de carreira e processos seletivos mostram que os funcionários querem melhoria nas condições de trabalho e também na sua remuneração. A ampliação das substituições é fundamental para a formação do funcionário e o Banco sabe disso.

"Precisamos dar transparência aos processos seletivos pois os funcionários não tem acreditado nas seleções. A respostas do Banco a nossas reivindicações só virão com mobilização. Precisamos ficar atentos ao calendário e participar das atividades dos sindicatos como forma de pressionar uma proposta específica do BB" destaca.

Os sindicatos cobraram do BB que seja apresentada uma proposta das reivindicações específicas no dia 25, após a reunião com a Fenaban.


Fonte: Contraf-CUT

17.9.15

Em 2014, diabetes matou mais que HIV, malária e tuberculose somados


COMENTÁRIOS DO BLOG:

A diabetes é uma das principais doenças crônicas que geram agravamentos nas condições de saúde e demandas de atendimento nos sistemas de serviços de saúde.

O modelo assistencial da Cassi, de Atenção Integral à Saúde, organizado através das CliniCassi, para contar com equipes multidisciplinares na Estratégia Saúde da Família (ESF) e cuidar das populações atendidas pela Caixa de Assistência está em implantação desde a definição do modelo na Reforma Estatutária de 1996, e também após a nova Reforma Estatutária de 2007, quando entraram receitas novas e aporte de R$ 300 milhões para estender o modelo ao conjunto dos participantes (Plano de Associados e Cassi Família).

Naquele momento em 2007, o modelo ESF contava com 65 CliniCassi e tinha cerca de 132  mil pessoas cadastradas (32,8% se considerarmos os participantes do Plano de Associados). Infelizmente, mesmo com os aportes feitos naquele período, chegamos em 2014 com a necessidade de retomar o avanço na expansão do modelo porque fechamos aquele exercício com 168 mil cadastrados (40% da população se considerarmos o Plano de Associados: 418 mil pessoas).

Avançar no modelo de Atenção Integral é o nosso objetivo desde que chegamos eleitos à Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi.

Os índices de controle de diabetes, colesterol e hipertensão da população cadastrada na ESF/CliniCassi são muito bons, melhores que outras populações estudadas aqui no Brasil e lá fora.


COMPARAÇÃO ESF/CASSI X OMS

Na população ESF/Cassi 2014.................OMS em 22 países europeus

Taxa de controle de hipertensos: 54,1%................................20%

Taxa de controle de diabéticos: 46,6%..................................22%

Taxa de controle de Dislipidêmicos: 41,6%..........................53%

É necessário um envolvimento de todos nós da comunidade Banco do Brasil para avançarmos nos próximos anos no modelo assistencial da Cassi (CliniCassi/ESF), que hoje está no seu limite da capacidade instalada para a população existente.

A nossa Diretoria tem feito muitos estudos para vermos as melhores formas de avançarmos no modelo, com mais eficiência das unidades e foco no modelo de saúde.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento


Reprodução/Atlas da Diabetes - Federação Internacional de Diabetes



Eduardo Heering
Do BOL, em Copenhague, na Dinamarca*


17/09/201509h33


Os números são alarmantes. A cada 7 segundos uma pessoa morre vítima de complicações causadas pela diabetes no mundo. Em 2014, foram 4,9 milhões de mortes causadas pela doença. No mesmo período, 1,2 milhão de pessoas morreram vítimas de HIV, 584 mil perderam as vidas para a Malária e 1,5 milhão para a tuberculose, segundo os números mais recentes da OMS. Ou seja, a diabetes mata mais do que todas essas outras três doenças somadas.

São esses dados que fazem o presidente da Federação Internacional de Diabetes (IDF), o escocês Michael Hirst, afirmar que a diabetes é o maior desafio que temos para enfrentar no sistema de saúde em todo o mundo. "Índices de doenças cardíacas estão caindo, câncer está sendo combatido, a tuberculose e a malária, também. Mas, quando falamos de diabetes, os números continuam crescendo cada vez mais. É uma doença que está em 'desenvolvimento' e deve ser combatida enquanto há tempo", afirmou Hirst em entrevista ao BOL.

Mais de 387 milhões de pessoas em todo o planeta são diabéticas. No entanto, 46,3% delas não sabem que têm a doença. No Brasil, mais de 12 milhões são diabéticos e 24% não recebeu o diagnóstico.

Em 2035, estima-se que o número de diabéticos e pessoas em estágio pré-diabetes somados ultrapassem 1,1 bilhão de pessoas. No Brasil, no mesmo período, o número de doentes deve subir para 20 milhões.

"Infelizmente, não há o que fazer para impedir o País de chegar a esse número. Para mudar este cenário, reverter os índices de crescimento, seria preciso uma quebra total de paradigmas, um trabalho muito forte de políticas públicas e uma mudança total no comportamento. É muito difícil", afirma o endocrinologista Walter Minicucci, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes.

Essa dificuldade existe porque o tipo mais comum de diabetes, que atinge 90% dos doentes, é o 2, causado principalmente por maus hábitos, podendo atingir qualquer pessoa, independentemente de haver histórico familiar ou não.


Diabetes em números
  • Obesidade
    No Brasil, 58,6% da população é obesa, principal fator de risco.
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  • Países em desenvolvimento representam 77%
    Avanço da diabetes tipo 2 atinge principalmente países em desenvolvimento.
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  • 10% é gasto em medicamentos
    90% dos custos são em amputações, cirurgias e a manutenção da vida.
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  • US$ 612 bilhões
    Foram gastos para controlar a diabetes em todo o mundo em 2014.
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  • 4,9 milhões de mortes
    Só em 2014, a doença matou quatro vezes mais do que o HIV
  •  
  • Mais 205 milhões
    É a quantidade de novos casos que serão diagnosticados em 20 anos.
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  • 46,3% não foi diagnosticado
    Estimasse que 179 milhões de pessoas não sabem que sofrem da doença.
  •  
  • 387 milhões
    É o número de diabéticos em todo o planeta atualmente.
Fonte: Federação Internacional de Diabetes Leia mais em: http://zip.net/bpr04S

A diabetes tipo 2 é resultado de um processo lento, diretamente ligado ao estilo de vida urbano que está cada vez mais presente no mundo. Falta de exercícios físicos, altos níveis de estresse, excesso de comidas industrializadas e, principalmente, obesidade, são as principais causas. Contribuem também alguns fatores genéticos - indianos, por exemplo, são mais suscetíveis à doença - e o envelhecimento natural do corpo, que pode reduzir a quantidade de insulina produzida.

Existem ainda outros dois tipos de diabetes. O tipo 1 pode ser desenvolvido desde o primeiro ano de vida e é basicamente a incapacidade "natural" do pâncreas de produzir a insulina, substância "chave" que abre as células e permite que a glicose seja absorvida por elas e transformada em energia para "impulsionar" o corpo. Quando há falta ou ausência da insulina, seja por fatores genéticos ou maus hábitos, os níveis de açúcar no sangue aumentam, e a pessoa desenvolve a doença. Já a diabetes gestacional, que atinge mulheres grávidas, pode afetar seriamente o bebê se não houver tratamento


Doentes cada vez mais jovens

O que preocupa é que cada vez menos a idade tem sido um fator determinante para o desenvolvimento da doença. A Federação Internacional de Diabetes aponta que aproximadamente 86% dos novos casos foram diagnosticados nos chamados jovens adultos, pessoas com "20 e tantos" anos, que deveriam estar gozando de saúde plena e produzindo economicamente e socialmente.

Esse índice é um indicador claro de como a "urbanização" da população está afetando diretamente o comportamento e a saúde das pessoas.
Para médicos e especialistas, há apenas uma forma de combater o problema. É preciso conscientizar as pessoas sobre a prática de exercícios físicos, os malefícios dos alimentos industrializados e os benefícios de hábitos saudáveis dentro e fora de casa. Cerca de 80% dos casos de diabetes tipo 2 podem ser prevenidos com essa mudança de comportamento.

"É preciso valorizar vegetais e frutas frescas, reduzir a gordura, comer menos açúcar e fazer alguma atividade física ao menos três vezes na semana por 40 minutos", explica o médico Walter Minicucci.

A diabetes não tratada pode causar danos aos olhos, rins, fígado, nervos e grandes vasos vasculares, que podem causar perda de visão, derrames, amputações, insuficiência renal e levar à morte.


Sintomas, diagnóstico e tratamento

Entre os sintomas mais comuns da diabetes tipo 2, estão: sede constante, vontade excessiva de urinar, cansaço, visão embaçada e perda de peso. É comum pessoas passarem até mais de 10 anos sofrendo com as consequências da doença sem saber que têm o problema.

"O problema é que o quadro clínico é muito lento. A pessoa bebe mais água, mas não percebe. A visão piora e acha que precisa trocar as lentes dos óculos. Normalmente, o diagnóstico é feito em um exame de sangue ao acaso", explica o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes. Por isso é de extrema importância fazer exames de sangue periódicos.

A taxa glicêmica deve ser de no máximo 125 mg/dL (miligramas por decilitro) em jejum pela manhã. Exames que apresentem números maiores do que o normal indicam a necessidade de tratamento.

Se identificado muito no início, o tipo 2 pode ser controlado com dieta e exercícios. Há remédios que podem ajudar a controlar a doença, mas caso o tratamento básico não seja eficaz, é possível controlar com injeções de insulina. "Mesmo que seja com insulina, se o tratamento for feito corretamente, não há motivo algum para haver qualquer complicação", garante o médico Walter Minicucci.

O endocrinologista também alerta que o quadro de pacientes fumantes é ainda mais delicado. Apesar de não haver relação direta entre o cigarro e o desenvolvimento da doença, Minicucci acredita que a mistura de ambos é uma "tragédia" mais do que dobrada. "Fumar piora toda a parte cardiovascular, aumenta as chances de amputação e de ataques cardíacos", avisa o especialista.


Produção de insulina

Para entender mais sobre a diabetes e conhecer os tratamentos disponíveis, o BOL visitou as instalações da Novo Nordisk, na Dinamarca, entre os dias 27 e 29 de agosto, a convite da indústria farmacêutica. Com fábricas em seis países, inclusive no Brasil, na cidade de Montes Claros (MG), a empresa é a maior fabricante de insulina do mundo. A companhia é responsável por suprir mais de 50% da demanda do mercado.

Em 2015, a Novo Nordisk deve investir cerca de R$ 600 milhões em pesquisa, desenvolvimento e ampliação das estruturas. "Uma insulina de melhor qualidade diminui as chances de picos hipoglicêmicos, um sono de melhor qualidade, uma ação mais estável e muito menos complicações", afirma Mike Doustdar, vice-presidente executivo de Operações Internacionais.


Fonte: UOL notícias - Ciência e Saúde.