(agenda atualizada às 00:30h de sábado 3)
Opinião da semana e agenda do Diretor de Saúde da Cassi
Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,
Hoje vou falar da proposta dos banqueiros que será avaliada nas assembleias dos trabalhadores bancários nesta semana e o que ela significaria para o equilíbrio econômico-financeiro e a sustentabilidade do Plano de Associados da Cassi, caso aprovada.
BANQUEIROS PROPÕEM REAJUSTE DE 5,5% (INFLAÇÃO 9,88%) E ABONO DE R$ 2.500
O atual desequilíbrio entre receitas e despesas assistenciais e déficit do Plano de Associados da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil tem relação profunda em sua história com uma política salarial dos anos noventa semelhante à proposta atual e a tentativa que banqueiros, via Fenaban, tentam ressuscitar com a proposta de fim dos aumentos reais de salários e volta da famigerada política de abonos para os bancários.
Essa foi a política salarial adotada pelos governos do PSDB nos anos noventa, período que entrou em vigor o novo Estatuto da Cassi (1996), debatido e aprovado pelos patrocinadores Banco do Brasil e Corpo Social.
O governo da época (1995/2002), acionista majoritário do patrocinador BB, de forma unilateral e com intuito claro de reduzir direitos dos bancários, passou a congelar os salários e dar abonos no mesmo ano em que acordou o novo Estatuto. Também eliminou o anuênio e o PCS com interstícios de 12%. A consequência para as receitas da Cassi foi desastrosa e se vê hoje ao comparar a base de salários dos funcionários daquela época (aposentados) e a base atual, que só não é pior porque na última década, os aumentos reais de salários (2003/2014) chegaram a 20% em geral e 42% nos pisos.
Em 1996, a Cassi acabava de definir o custeio para o Plano de Associados, baseado em 7,5% da folha de pagamento dos funcionários da ativa e aposentados. Premissas atuariais de um plano de saúde da grandeza do nosso não podem sofrer mudanças abruptas como o BB nos impôs no mesmo ano em que definiu o custeio da Caixa de Assistência.
O resultado da política de dar "abonos" e o congelamento dos salários, e consequentemente da folha de pagamento base para o custeio da Cassi, fez com que a receita da nossa entidade de saúde fosse reduzida drasticamente ano após ano, e isto em um setor da economia em que a despesa assistencial per capita na saúde é o dobro da inflação oficial.
Não deu outra. Já em 1999 o Plano de Associados da Cassi começava a sofrer déficits e consumir as reservas do plano.
A proposta dos banqueiros é uma tentativa de ressuscitar essa política salarial. Caso os bancários não vençam o embate com os banqueiros através da mobilização e greve massiva, as consequências para a nossa Caixa de Assistência e os seus associados da ativa e aposentados serão incalculáveis.
E isso acontece num momento em que as propostas entre nós Corpo Social da Cassi e a direção do BB são antagônicas na mesa específica da campanha salarial e na mesa sobre Cassi:
- nós queremos aportes do Banco do Brasil justamente porque ele tem responsabilidades claras sobre os resultados deficitários do Plano de Associados, que ele administra conosco desde 1996 e;
- a proposta da direção do Banco: ou redução de direitos em saúde e aumento das mensalidades (feita no âmbito da Cassi) ou transferência de sua responsabilidade estatutária com pós-laboral para o Plano de Associados (o fundo administrado pela BBDTVM) feita na mesa de negociação em 19/05 e no site do Banco "Cassi em Debate".
A hora é de UNIDADE e MOBILIZAÇÃO de todos nós do funcionalismo e de nossas entidades sindicais e representativas para conseguir proposta que contemple a Cassi. Nossa luta pela sustentabilidade da Cassi, sem redução de direitos em saúde, chegou em um momento decisivo e nosso futuro, o futuro do Plano de Associados da Cassi, poderá se definir nas próximas semanas.
William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi
AGENDA DE GESTÃO E LUTA
Segunda 28
Dia de trabalho por conta de muita leitura, tanto da pauta da reunião de Diretoria Executiva, quanto de relatórios conclusivos de uma questão interna em que estou responsável pelo acompanhamento em nome dos eleitos na governança.
Começamos logo cedo e ainda não temos hora para terminar nesta noite.
Post Scriptum (23:55h):
Segunda é um dia duro. Estou encerrando a leitura de súmulas. Estou sem bunda para sentar. Iniciei as leituras do dia logo cedo e já vai dar meia-noite. São cerca de 16 horas... Chega!
Terça 29
Dia de reunião da Diretoria Executiva da Cassi
Post Scriptum (06:04h de quarta):
Saímos da Cassi no final da tarde de terça, por volta das 19h.
Quarta 30
Dia de trabalho no RJ, atendendo a demandas das bases sociais e entidades representativas do funcionalismo.
Post Scriptum (00:45h de quinta):
Terminamos o dia de trabalho aqui na base do Sindicato Sul Fluminense. Foi muito bom. Após conhecer durante o dia a sede campestre e a sede social do Sindicato, fizemos uma plenária com os bancários do BB da região e com a diretoria do Sindicato. Agradeço muito a oportunidade que a direção da entidade nos proporcionou em conversar com os bancários sobre a nossa Caixa de Assistência. Fui muito bem acolhido pela diretoria. Os bancários estiveram firmes nos debates da plenária até às 22h.
Quinta 01
Voltarei do RJ e vou à noite para o Amazonas cumprir agenda de trabalho da Cassi.
Grande companheiro Júlio, do Sul Fluminense. Disposição total do pessoal do Sindicato. |
Post Scriptum (17:40h):
Pela manhã, saí do Sul Fluminense para embarcar em Santos Dumont. Deixo mais uma vez o meu agradecimento pela acolhida e disposição dos companheiros do Sindicato, na figura do Júlio e do presidente Cabral.
Cheguei a Brasília à tarde e fui direto para a Cassi Sede, onde fiz a reunião semanal com a nossa gerência. Reunião muito produtiva. Fiz algumas ligações necessárias e agora vou para casa me trocar para embarcar para Manaus.
A luta segue!
Sexta 02
Dia de trabalho na Unidade Cassi AM.
Post Scriptum (00:30h de sábado):
Estivemos hoje em Manaus para o evento formal da posse do novo gestor da Unidade Cassi AM. Estiveram presentes os funcionários da Cassi e as lideranças locais do funcionalismo e representantes do Banco do Brasil.
Depois da posse, fizemos uma reunião de gestão. Cheguei a Brasília no final da noite.