Momento histórico: 1ª Congresso da Contraf-CUT, em Nazaré Paulista. |
A Contraf-CUT completa nesta quinta-feira, dia 26, seis anos de história com muitas lutas e conquistas para os trabalhadores do ramo financeiro. Uma história marcada pela construção da unidade nacional e da mobilização da categoria.
A entidade, com sede no centro de São Paulo, foi fundada em 26 de janeiro de 2006, durante uma assembleia histórica realizada em Curitiba. Mas a história da Contraf-CUT começou muito antes disso.
Uma história que vem de longe
As origens da confederação, que representa mais de 90% dos cerca de 480 mil bancários de todo país, se encontram na organização do Departamento Nacional de Bancários (DNB-CUT), a partir de 1985, quando aconteceu uma das maiores greves dos bancários no Brasil. Naquele ano, três sindicatos filiados à CUT (São Paulo, Porto Alegre e Londrina) formaram uma comissão que deu os primeiros passos.
O 1º Congresso do DNB-CUT ocorreu em 3, 4 e 5 de junho de 1989. A primeira diretoria eleita foi encabeçada por Ricardo Berzoini, atual deputado federal do PT de São Paulo e ex-presidente do Sindicato de São Paulo. O 2º Congresso foi realizado de 24 a 26 de agosto de 1990, onde foi aberto o debate de transformar o DNB em Federação Nacional ou Confederação.
O 3º Congresso do DNB-CUT aconteceu de 27 a 29 de março de 1992, onde foi aprovada a transformação do DNB em Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT). Berzoini é eleito o primeiro presidente. Naquele ano, a entidade recém-criada assinou, junto com 120 sindicatos e sete federações, a primeira Convenção Coletiva Nacional de trabalho, que completa 20 anos em 2012.
Seis anos de protagonismo
O primeiro presidente da Contraf-CUT, eleito no ato de fundação, foi Luiz Cláudio Marcolino, que na época presidia o Sindicato de São Paulo e hoje é deputado estadual do PT de São Paulo.
O 1º Congresso da Contraf-CUT foi realizado em 25 de abril de 2006, em Nazaré Paulista. Vagner Freitas, atual secretário de finanças da CUT, foi eleito presidente, com mandato de três anos.
A atual direção foi eleita no 2º Congresso da Contraf-CUT, ocorrido em 14 e 15 de abril de 2009, em São Paulo. Carlos Cordeiro foi eleito presidente para a gestão 2009-2012.
Muitas lutas e conquistas
Ao longo desses seis anos, a Contraf-CUT fortaleceu a unidade nacional dos bancários e esteve à frente de todas as campanhas salariais, coordenando o Comando Nacional dos Bancários e consolidando a Convenção Coletiva Nacional de trabalho, que completa 20 anos em 2012, válida para funcionários de bancos públicos e privados de todo país.
Com a força da mobilização, os bancários concretizaram sonhos e ampliaram conquistas. Em 2011, os trabalhadores arrancaram aumento real pelo oitavo ano consecutivo, elevação dos pisos e melhoria na participação dos lucros, além de importantes avanços sociais.
"Apesar das vitórias, os desafios ainda são imensos, como o emprego decente, condições dignas de saúde, segurança e trabalho, igualdade de oportunidades, regulamentação do sistema financeiro e inclusão bancária sem precarização e sem exclusão", destaca Carlos Cordeiro.
Referência mundial
A Contraf-CUT é também referência internacional para os trabalhadores de todo o mundo. É filiada à UNI Global Union, o sindicato mundial que representa cerca de dois milhões de trabalhadores da área de serviços. Carlos Cordeiro é o atual presidente da UNI Américas Finanças, que organiza os bancários do continente americano.
A entidade participa da organização de redes sindicais dos bancos internacionais, buscando a construção de acordos marcos globais para garantir direitos básicos para os trabalhadores de todo mundo. Com a atuação decisiva da Contraf-CUT, foi assinado, em 2011, o primeiro acordo marco entre a UNI e o Banco do Brasil.
Fonte: Contraf-CUT
Comentário:
Tive o privilégio de pertencer a essa história de 6 anos de nossa Confederação, representando os bancários do Estado de SP através da representação e indicação do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e da Fetec CUT SP.
No primeiro mandato (2006/09) fui Secretário de Comunicação e neste mandato que está se encerrando em abril estou Secretário de Formação.
Respeito muito a história de luta dos trabalhadores bancários e tenho muita honra de ter participado e contribuído nesta década para esse importante movimento sindical brasileiro CUTista.
Coloquei o melhor de mim nesta luta de classe.
Ao longo desses seis anos, a Contraf-CUT fortaleceu a unidade nacional dos bancários e esteve à frente de todas as campanhas salariais, coordenando o Comando Nacional dos Bancários e consolidando a Convenção Coletiva Nacional de trabalho, que completa 20 anos em 2012, válida para funcionários de bancos públicos e privados de todo país.
Com a força da mobilização, os bancários concretizaram sonhos e ampliaram conquistas. Em 2011, os trabalhadores arrancaram aumento real pelo oitavo ano consecutivo, elevação dos pisos e melhoria na participação dos lucros, além de importantes avanços sociais.
"Apesar das vitórias, os desafios ainda são imensos, como o emprego decente, condições dignas de saúde, segurança e trabalho, igualdade de oportunidades, regulamentação do sistema financeiro e inclusão bancária sem precarização e sem exclusão", destaca Carlos Cordeiro.
Referência mundial
A Contraf-CUT é também referência internacional para os trabalhadores de todo o mundo. É filiada à UNI Global Union, o sindicato mundial que representa cerca de dois milhões de trabalhadores da área de serviços. Carlos Cordeiro é o atual presidente da UNI Américas Finanças, que organiza os bancários do continente americano.
A entidade participa da organização de redes sindicais dos bancos internacionais, buscando a construção de acordos marcos globais para garantir direitos básicos para os trabalhadores de todo mundo. Com a atuação decisiva da Contraf-CUT, foi assinado, em 2011, o primeiro acordo marco entre a UNI e o Banco do Brasil.
Fonte: Contraf-CUT
Comentário:
William Mendes no 1º Congresso da Contraf-CUT em 2006. |
Tive o privilégio de pertencer a essa história de 6 anos de nossa Confederação, representando os bancários do Estado de SP através da representação e indicação do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e da Fetec CUT SP.
No primeiro mandato (2006/09) fui Secretário de Comunicação e neste mandato que está se encerrando em abril estou Secretário de Formação.
Respeito muito a história de luta dos trabalhadores bancários e tenho muita honra de ter participado e contribuído nesta década para esse importante movimento sindical brasileiro CUTista.
Coloquei o melhor de mim nesta luta de classe.