Páginas

31.1.07

Quarta, 31 de janeiro (Agendas de CCP do BB e artigo)


Pela manhã, acompanhamento de CCPs do Banco do Brasil no Sindicato dos bancários.

À tarde, expediente na Contraf-CUT

Trabalhei 8 horas.

---

Post Scriptum: segue abaixo artigo que publiquei no site da Contraf-CUT em 30/1/07 chamando funcionalismo do BB à mobilização e possível greve para arrancar propostas da direção do banco e governo sobre a nossa Caixa de Assistência, a Cassi, e também sobre o superávit do Plano 1 da Previ, PCS e outras pautas de lutas.

---

ARTIGO: Preparar a greve no BB para março

30 de janeiro de 2007 - 19:33 

Por William Mendes*


Não resta dúvida de que os bancários do BB devem organizar uma bela greve nacional neste 1º semestre.

Não podemos perder nossa assistência médica – Cassi, pois ela é muito importante para todos os bancários da ativa e aposentados. O banco está brincando com as nossas vidas sem fazer proposta de solução imediata;

Os bancários querem melhoria de benefícios na Previ, e não redução de custos para o Banco do Brasil. Queremos usar o superávit já;

Cadê a tal da proposta de PCS/PCC que o banco diz que tem há tanto tempo. Não resta dúvidas de que ela não atenderá as expectativas dos bancários, porém precisamos conhecê-la para decidirmos o que fazer;

Chega de Assédio Moral no BB. Chega de Terceirização no BB. Os colegas do banco querem condições mínimas de respeito e condições humanas de trabalho.

Queremos Isonomia Total de direitos entre os pré e pós 1998.

E aí? Resta dúvida de que temos muitos motivos para lutar neste primeiro semestre? A Contraf-CUT e os sindicatos estão discutindo as formas de mobilização. Mas, cada bancário tem um papel a cumprir: dizer basta às mazelas impostas pela direção do BB. E não importa se perderemos algumas horas de falta por greve, pois o importante é nosso direito sagrado de fazê-la.

Pensemos nisto!!


* William Mendes é secretário de Imprensa da Contraf-CUT e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. Artigo escrito para o seu blog: http://william-mendes.blog.uol.com.br

30.1.07

Terça, 30 de janeiro (Dia nacional de lutas pela Cassi)


O dia de luta da Cassi começou com distribuição da Folha Bancária no Complexo São João e reuniões nas dependências. Participei de duas: na Nucac e na Ag. Boulevard

À tarde, trabalho na Contraf-CUT.

Trabalhei 11 horas.

---------------------

Post Scriptum: segue abaixo o boletim que fizemos sobre as negociações da Cassi. 


O Espelho Fax

  



DTX0 - Informativo da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil – nº 281/janeiro/07

 

Proposta do BB só agrava

os problemas da Cassi

 

Depois de dois anos de negociações, o Banco do Brasil apresentou nesta terça, dia 30, uma proposta para a Cassi, que soou como provocação e é uma verdadeira demonstração de como a diretoria trata de assuntos importantes para seus funcionários, como a Caixa de Assistência.

“A proposta do BB é insuficiente. Além de não resolver o problema do custeio da Cassi, o banco ainda tenta tomar a gestão da entidade para si, quando sugere o voto de minerva. Depois de tanto tempo negociando, é uma vergonha o BB nos apresentar uma proposta ridícula como essa”, comentou Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários.

Segundo a proposta, o BB admite investir R$ 300 milhões em serviços próprios da Cassi. Esse dinheiro, no entanto, seria pago durante os próximos quatro anos, dividido em uma parcela de R$ 150 milhões e mais três de R$ 50 milhões, sem qualquer tipo de juros ou correção.

“A Cassi precisa de investimento em serviços próprios, mas isso não resolve o problema do déficit no Plano de Associados. Além disso, sem a devida correção do investimento, nem os serviços próprios terão o benefício imaginado, já que a inflação médica no país é muito maior que a inflação medida pelos indicadores tradicionais. O investimento vai se desvalorizar. E também exigimos o aporte financeiro para recompor as reservas do Plano de Associados”, explicou Milton Rezende, vice-presidente da Contraf-CUT.

 

Contribuição - O banco concorda em restabelecer a contribuição patronal em 4,5% para os admitidos após 1998. Mas altera o artigo 21, que prevê o pagamento de uma vez e meia o valor desembolsado pelo associado e que garante a relação 3% e 4,5%. “Essa é uma questão que precisa ser melhor debatida”, ressaltou Marcel.

Outro problema foi o valor da coparticipação, estabelecida em 10% sobre todos os eventos, limitados a 1/24 avos do salário bruto. “Como fica a situação dos bancários que estão passando por tratamentos importantes como quimioterapia, radioterapia? E as doenças ocupacionais, que são na verdade acidentes de trabalho? O bancário vai ter que arcar com esta coparticipação para se recuperar de uma doença causada pelas péssimas condições de trabalho? Essa proposta do banco se choca com todas as nossas teses. É inaceitável”, comenta Miltinho.

Durante as negociações, o BB também discutiu o Plano Odontológico, que os bancários reivindicam há anos. Mas o banco tergiversou em sua resposta e tentou enrolar os funcionários ao dizer que aceita o Plano, desde que o déficit esteja solucionado.

“Parece piada, mas se o BB está nos apresentado uma proposta que não resolve o problema financeiro da Cassi, como a direção diz que vai implantar o Plano Odontológico assim que o déficit for solucionado? Quer dizer que nunca vamos ter o Plano Odontológico?”, questiona Olivan Faustino, representante da Bahia e do Sergipe na Comissão de Empresa.

Além dessas questões pontuais, o Banco do Brasil apresentou outras propostas que, se implantadas como a empresa quer, significariam menos democracia para a Cassi. Entre elas estão a eleição de quatro em quatro anos, que traria problemas de continuidade da gestão já que toda a direção é trocada de uma única vez. Outro problema é a instituição do voto de minerva, que a Contraf-CUT não aceita de jeito nenhum.

“Em compensação, o banco se omitiu em discutir problemas graves, como o congelamento salarial que os bancários sofreram por quase uma década e que é uma das principais causas do déficit da Cassi. A proposta apresentada hoje pelo BB é ridícula, insuficiente e uma vergonha. São medidas paliativas que só agravam a situação da nossa Caixa de Assistência. Pelo visto, o banco está esperando a nossa greve para atender a demanda”, finalizou William Mendes, secretário de Imprensa da Contraf-CUT e membro da Comissão de Empresa.



29.1.07

Banco do Brasil continua sem proposta para a Cassi


COMENTÁRIO DO BLOG:

Esta postagem foi atualizada em 07/9/15, ao pesquisar a Cassi no site da Contraf-CUT. Eu também utilizo meu blog para guardar textos importantes ou históricos. Neste momento de novos debates sobre a Caixa de Assistência, toda informação é relevante.

William Mendes
Diretor eleito de Saúde e Rede de Atendimento


(Matéria de 17/01/2007, da Contraf-CUT)


(São Paulo) Terminou sem avanço a negociação entre os bancários e o Banco do Brasil para discutir os problemas da Cassi. Apesar do compromisso assumido pelo novo presidente do BB, Lima Netto, de apreciar a proposta dos bancários e dar andamento às negociações, os representantes da empresa compareceram na reunião desta quarta-feira, dia 17, sem nenhuma novidade ou contraproposta.

Sem avanços, a Comissão composta por membros eleitos da direção da Cassi, representantes da Comissão de Empresa e aposentados vai promover uma ação institucional com deputados e senadores para conseguir apoio e agilizar as negociações.

“Esta reunião já estava marcada há duas semanas e o Banco frustrou as expectativas de todo o funcionalismo, que esperava ver honradas as palavras do novo presidente. Na negociação de hoje, os representantes do Banco limitaram-se apenas a comentar que os problemas financeiros se devem à inflação médica. A afirmação contraria a realidade vivida pelos funcionários e estudos do Dieese, que mostram que a diminuição salarial de 1995 a 2002 é que impactou negativamente nas receitas da Cassi”, disse Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Sobre a proposta feita pelos funcionários, o Banco justificou que ela “traz complicadores” e que por essa razão os técnicos do Banco estão debruçados sobre ela para que tragam uma contraproposta “definitiva”. O BB negou a possibilidade de uma negociação anual visando cobrir algum possível déficit, alegando que isso “equivale a um cheque em branco”.

Os representantes dos funcionários rebateram as afirmações do negociador do BB, informando-o que o Banco diminuiu os salários, não aplicou reajustes e reduziu sensivelmente o número de funcionários no período de 1995 a 2002, sendo esse o verdadeiro motivo dos problemas financeiros da Cassi.

“Lamentamos profundamente o fato de, após mais de dois anos de negociações, a empresa não ter a capacidade de formular uma proposta viável, enquanto a Cassi vai esvaindo suas reservas e deixando de atender seus associados e dependentes”, comentou Milton Rezende, vice-presidente da Contraf-CUT.

Nova rodada de negociação ficou agendada para o próximo dia 30 de janeiro, quando o Banco se comprometeu a apresentar a contraproposta ao funcionalismo.

“A mobilização dos bancários é muito importante neste momento. A orientação da Contraf-CUT é para que os Sindicatos organizem atividades em favor da Cassi no próximo dia 30 de janeiro, lembrando que no dia 27 a entidade completará 63 anos de existência”, finalizou Olivan Faustino, representante da Federação da Bahia e Sergipe na Comissão de Empresa.


Fonte: Contraf-CUT


------------------------------------------

AGENDA SINDICAL (29/01/07)

O dia de trabalho foi no Rio de Janeiro. Debatendo questões da Previ. Trabalhei 12 horas.