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10.2.17

Opinião e agenda da semana do Diretor de Saúde da Cassi (Formação)



Encontro de capacitação de gestores das unidades Cassi.

Olá prezad@s associados e companheiros de lutas,

Estamos encerrando mais uma semana intensa de trabalho em nossas áreas de atuação na Cassi.

Iniciamos a agenda realizando um encontro de capacitação de gestores de nossas unidades administrativas dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima e Tocantins. Nossos gerentes participaram de treinamentos envolvendo diversas áreas de nossa Caixa de Assistência.

Estive em Natal cumprindo agenda de trabalho da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento (rede própria: administrativa e CliniCassi). A Unidade Cassi RN está com nova gerência e ao longo do dia pudemos nos reunir com as lideranças da comunidade BB no Conselho de Usuários e prestar contas do mandato, esclarecer diversas questões, e estreitar as parcerias entre a Cassi e seus associados e participantes. Ler matéria AQUI.

Nesta sexta-feira pela manhã, tivemos agenda de trabalho na Unidade Cassi DF, na Asa Norte, organizando o planejamento das ações de saúde para o Distrito Federal neste ano. Na parte da tarde, estivemos na Dipes (BB), em reunião de trabalho. A Cassi e o Banco do Brasil atuam em conjunto em diversas questões de saúde dos trabalhadores e temos buscado aprofundar as parcerias em benefício de avanços nas questões de promoção de saúde e prevenção de doenças.

Esta foi uma semana em que estudei muito as questões afetas à história da Cassi, principalmente no que se refere ao período que vencemos nestes anos entre 2014 e 2016 (o déficit do plano de saúde dos bancários). 

O período foi marcado por duas propostas do Banco que só oneravam os associados (novembro de 2014 e maio de 2015) e nós da governança eleitos pelos associados rejeitamos ambas e após um período de luta unitária dos associados e suas entidades, o processo terminou com a assinatura de um Memorando de Entendimento e um Acordo entre os patrocinadores Banco do Brasil e Corpo Social. Desta vez, ambos patrocinadores estão contribuindo com recursos extraordinários. 

Esta etapa vencida é somente uma das etapas do processo de sustentabilidade do Plano de Associados da Cassi. 

Esses próximos 3 anos em que haverá receita extraordinária na Cassi por parte dos patrocinadores - BB e associados - deve ser acompanhado diligentemente por todas as entidades da mesa e representações dos participantes. É muito provável que ocorram divergências de opiniões no âmbito da gestão compartilhada da entidade para definir o futuro do Plano de Associados e da própria Cassi, porque é natural que elas ocorram, principalmente durante a primeira etapa que contará com consultoria do patrocinador BB.

O que eu conclamo aos associados que representamos e suas entidades representativas é que acompanhem atentamente, pois nós eleitos podemos precisar novamente da força da unidade de mobilização como ocorreu no processo que descrevi acima.

Abraços a tod@s e bom fim de semana.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

9.2.17

Cassi - Diretor de Saúde se reúne com o Conselho de Usuários (RN)



Reunião com o Conselho de Usuários da Cassi RN.

Olá prezad@s participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Nesta quinta-feira 9 cumprimos em Natal (RN) uma agenda de trabalho de nossa área de responsabilidade, a Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento. Estivemos nessa importante base social para evento de gestão na Unidade e pudemos reforçar nossas parcerias com a comunidade local do Banco do Brasil.

Nossa Unidade Cassi RN está com nova gerência. O evento contou com todas as lideranças das entidades do funcionalismo e do Banco do Brasil, além de participantes e funcionários. Agradecemos a presença e parceria de tod@s.

Reunião com o Conselho de Usuários da Cassi RN

Na reunião com os conselheiros e conselheiras de usuários, pudemos apresentar as linhas gerais de planejamento da área de saúde da Cassi, prestamos contas, tiramos dúvidas e ouvimos demandas e sugestões e cito abaixo uma síntese do que abordamos:

- Deixei como contribuição para o Conselho, uma reprodução com os 30 boletins que já produzimos abordando todas as temáticas centrais do Modelo de Atenção Integral, da Estratégia Saúde da Família (ESF), da reorganização do sistema de serviços de saúde da Cassi a partir da Atenção Primária à Saúde (APS), das CliniCassi e Rede Refenciada, sobre o modelo solidário de custeio do nosso Plano de Associados, dentre outras temáticas da gestão de saúde;

- Abordei alguns temas específicos dos Conselhos de Usuários como, por exemplo, o planejamento para realizarmos o VIII Encontro Nacional dos Conselhos de Usuários da Cassi e algumas demandas sugeridas no encontro anterior, ocorrido em 2014. Falamos também sobre as Conferências de Saúde;

- Falamos e opinamos um pouco sobre o processo e os encaminhamentos ocorridos desde a assinatura do Memorando de Entendimento entre o BB e as entidades nacionais e que gerou o Acordo entre os patrocinadores Banco do Brasil e Corpo Social. Estamos trabalhando para a realização da primeira reunião de prestação de contas que ocorrerá a cada três meses;

- Os conselheir@s apontaram diversas questões que debatemos na reunião e que servem de referência para nós como representantes dos associados nos debates de Cassi; falamos a respeito da política farmacêutica (PAF);

- Partilhamos com as lideranças algumas estratégias que vamos perseguir neste ano na área de saúde dos trabalhadores.

Ao final dos trabalhos, reforçamos nosso compromisso no fortalecimento da participação social e incentivo ao pertencimento à Caixa de Assistência. Relembramos do quanto apostamos na força voluntária e organizada dos Conselhos de Usuários.

Pedimos também um olhar muito atento por parte dos Conselhos de Usuários e entidades representativas nos encaminhamentos dos trabalhos que a Cassi e o Banco do Brasil realizarão em 2017, fruto do Acordo, que envolve contratação de consultoria pelo Banco e intensos debates internos na governança, como a própria revisão do Planejamento Estratégico da nossa Caixa de Assistência para os próximos anos. Enfim, estamos decidindo o presente e o futuro da Cassi.

Nunca é demais conclamar publicamente a unidade entre todos os eleitos na governança da Cassi, porque a paridade de poder na gestão só se realiza se qualquer discussão com polêmica sobre os rumos da Cassi começar com empate entre eleitos e indicados, na Diretoria e nos Conselhos Deliberativo e Fiscal.

Seguirei mantendo minha agenda de contato com as entidades e lideranças representantes dos associados, tanto presencialmente, quanto por produção de textos informativos e opinativos.

Abraços a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

7.2.17

Banco do Brasil e a reestruturação - Informações sobre mesa de negociação


Comentário do Blog:


Olá prezad@s associad@s e lideranças das entidades representativas da comunidade BB,

Repasso matéria abaixo sobre mesa de negociação ocorrida entre os bancários e o Banco do Brasil sobre o processo de reestruturação em andamento.

Acompanho os informes com o olhar de gestor da Cassi, eleito pelos associados, e tenho a compreensão do quanto esses processos afetam o presente e futuro do Plano de Associados da Cassi, entendo que é importante que todos nós fiquemos atentos às informações de ambas as partes, as do patrocinador BB e as das representações dos bancários.

Basta lembrar que os milhares de funcionários da ativa que tiveram a remuneração rebaixada, fazem parte do universo de associados da Cassi que formam a base de arrecadação da receita do Plano de Associados das próximas décadas, base da qual recebemos 7,5% de contribuição.

Enquanto as duas partes discutem os efeitos e consequências da reestruturação do Banco na vida dos trabalhadores, nós que estamos à frente da gestão da Caixa de Assistência dos Funcionários, estamos buscando de todas as formas lutar pelo fortalecimento do Modelo de Atenção Integral e Estratégia Saúde da Família (ESF) porque atuar na promoção de saúde e prevenção de doenças, e também monitorar as doenças crônicas e demais adoecimentos dos participantes é algo que acreditamos que está ao nosso alcance, independente das crises e problemas reais que estamos vivendo. Com investimento adequado no modelo preventivo, tanto a Cassi quanto os patrocinadores sairão ganhando.

E o modelo de estrutura própria de Atenção Primária da Cassi, através do fortalecimento das CliniCassi, equipes de família e pronto atendimento e demais áreas envolvidas no acesso (ex: Central Cassi 0800) e no cuidado dos participantes, podem amenizar carências do mercado de saúde em relação à rede credenciada, pois a crise de falta de prestadores afeta a Cassi como afeta outras operadoras.

Também estamos preparando o início dos Exames Periódicos de Saúde (EPS) e Checkups do ano de 2017. A Cassi é a responsável pelo Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional do BB (PCMSO). O nosso compromisso na área da saúde da Cassi tem sido o de buscar melhorias nos exames e nos processos a cada ano. Realizar cem mil exames não é uma tarefa simples, envolve grande planejamento e parcerias. Mas temos encontrado portas abertas nos espaços institucionais para tentar cuidar da saúde de nosso público alvo. Voltaremos ao tema nos próximos dias.

Abraços,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

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(reprodução de matéria da Contraf-CUT)

Nova reunião sobre reestruturação e BB Digital aponta milhares de descomissionamentos


Representantes dos funcionários cobraram
implantação de VCP permanente para todos.
Crédito: Guina Ferraz/Contraf-CUT.

Números apresentados pelo Banco mostram que não haverá realocação de todos os funcionários que perderam o cargo


A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil se reuniu com o Banco na última sexta-feira (3), em Brasília, para mais debates sobre o processo de reestruturação e também para mais uma rodada da Mesa Temática de Prevenção de Conflitos, com o tema BB Digital.

Reestruturação

O Banco apresentou os números da reestruturação até o momento, envolvendo movimentações laterais e nomeações de ascensão, descensos e descomissionamentos, em cada cargo. Pelos números divulgados pelo Banco, ao final do processo de reestruturação, mais de 2.500 funcionários perderão seus cargos e terão salários cortados quase que pela metade, juntando aos milhares que já tiveram seus salários reduzidos, por somente conseguirem realocação em cargos inferiores.

Os representantes dos funcionários cobraram do Banco a implantação de VCP Permanente para todos os funcionários, incluindo os caixas. O VCP é uma Vantagem de Caráter Pessoal que complementa o salário em caso de perda do cargo.

O Banco afirmou que ainda não tem resposta quanto ao VCP Permanente e já havia respondido desde o último dia 31/01 que não implantaria VCP para os caixas.

A Comissão de Empresa afirmou que o caixa sempre foi percebido como o primeiro cargo comissionado do Banco ao longo de décadas e hoje recebe uma gratificação de função, pontua mérito pelo exercício da função e, ainda assim, o Banco insiste em dizer que não implanta VCP pelo caixa não ser comissão; isso é uma quebra de cultura da empresa.

Os representantes dos funcionários denunciaram casos de funcionários que estão trabalhando nas agências que foram extintas em condições precárias e até fazendo serviço de faxina, sem a presença de vigilantes em locais de acesso à rua. Desta forma, os funcionários estão expostos a riscos desnecessários por omissão do Banco em contratar vigilantes. O Banco ficou de verificar a situação em cada local.

Foi cobrado do BB sobre o início de VCP somente depois do fechamento das unidades, e o Banco reafirmou que mantém o compromisso de somente iniciar VCP depois da unidade estar fechada.

Também foi solicitado que houvesse uma grade de cursos obrigatórios para os funcionários de unidades de apoio que sejam realocados em unidades de negócio e que fosse flexibilizada também a exigência de CPA-10.

Os representantes dos funcionários reafirmaram que não concordam com os critérios utilizados, que têm sido em muitos casos privilégios para amigos, acertos de contas, perseguição a delegados e militantes, bem como uma forma de preterir as mulheres grávidas na realocação.

Outra cobrança feita ao Banco é que nos processos seletivos do TAO normal seja considerada a pontuação do cargo anterior. O Banco informou que ainda não tem resposta sobre a reivindicação.

Para Wagner Nascimento, Coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, os números apresentados pelo próprio Banco mostram que não deu tudo certo no final, conforme fala recorrente da direção do BB.

“A conta não fechou e são milhares que perderam os cargos. O mínimo que o Banco poderia fazer é estender a Vantagem de Caráter Pessoal (VCP) até que sejam realocadas todas as pessoas. Na prática, a preocupação com as pessoas vai até na hora de colocar a mão no bolso. Não adianta falar que se preocupa e não querer gastar um real a mais para proteger funcionários e suas famílias na perda de renda, provocada pelo próprio Banco”, ressalta Wagner Nascimento.

BB Digital

Na sequência da reunião sobre reestruturação aconteceu mais uma rodada sobre BB Digital, como parte da Mesa Temática de Resolução de Conflitos, prevista no acordo coletivo 2016/2018. O objetivo é debater sobre as consequências do modelo e seus impactos para os funcionários.

Para a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a implantação dos escritórios digitais são parte integrante da reestruturação e seus impactos deverão ser amplamente debatidos no sentido de melhorar as condições de trabalho e garantir cargos e remuneração dos funcionários envolvidos neste processo.

Foi denunciado ao Banco que em alguns locais os escritórios digitais não têm ambiência e ergonomia necessárias, como também estão apenas atuando como uma grande central de oferta ativa de produtos, como uma grande call center.

O Banco informou que não é essa a lógica do modelo, sendo o maior interessado em não transformar os escritórios em call centers. O Banco assumiu o compromisso de reforçar essas premissas em comunicado aos funcionários e administradores.

Os representantes do Banco apresentaram os números dos escritórios abertos e os que ainda estão para inaugurar, sendo 14 prontos de um total de 34 escritórios Pessoa Física e 28 MPE - Micro e Pequenas Empresas. O Banco informou que ainda não tem o cronograma dos 256 escritórios digitais anunciados pelo presidente do BB à imprensa, pois ainda estão em estudos técnicos.

Foram denunciados problemas com migração de nomes e CNPJ de Escritórios e a informação que muitos têm dado, de que não precisa seguir regras do TAO - sistema de recrutamento do BB, para os novos prefixos. O Banco informou que em todos os prefixos serão seguidas as regras do TAO e confirmou problemas com alguns CNPJ de escritórios, que foram migrados para não afetarem o cronograma de funcionamento.

Para o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, é necessário acompanhar cada mudança neste momento. “É fundamental ouvir bastante os funcionários que estão migrando para os escritórios de atendimento digital e cada situação, como aumento nos números de clientes por carteira e quais as condições de trabalho para que os serviços sejam executados. E, o mais importante, é ficar de olho e denunciar qualquer irregularidade nos processos seletivos. Em um momento que temos milhares perdendo os cargos, os escritórios não podem ser variantes para acomodação de "escolhidos", sem seleção transparente”, alerta Wagner Nascimento.

Uma nova rodada sobre a reestruturação e BB Digital está marcada para acontecer até o dia 15 de fevereiro.

Fonte: Contraf-CUT

3.2.17

Opinião do Diretor de Saúde sobre perspectivas para a Cassi




Olá prezad@s participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Estamos concluindo a semana de trabalho na gestão de nossa Caixa de Assistência. Assim como fizemos nos anos anteriores, foi necessário trabalhar em turnos de manhã, tarde e noite praticamente todos os dias nesta volta das férias. Nossa Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento está com agenda intensa para alinhar as estratégias para o ano de 2017 e também estamos com diversas frentes na área da saúde.

Um de nossos objetivos neste ano será avançar na promoção de saúde e prevenção de doenças em relação à saúde dos trabalhadores na ativa (100 mil bancári@s), pois parte deste segmento não está ainda na Estratégia Saúde da Família (ESF). Em 2016, acertamos parcerias em defesa da saúde com todas as Superintendências e Gepes/Sesmt nos Estados e DF. Neste ano, vamos aprofundar esta relação a partir da devolutiva dos resultados dos Exames Periódicos de Saúde (EPS) e dos checkups dos primeiros gestores. Há boas perspectivas de trabalho nesta área.

A Direção da Cassi está revisitando o Planejamento Estratégico para os próximos 5 anos e nossa Diretoria de Saúde tem se dedicado a estudar profundamente a nossa autogestão Cassi, o nosso modelo assistencial, o universo de assistidos nos planos e o perfil epidemiológico daqueles que estão na ESF, as potencialidades de nossa operadora em relação ao setor de saúde suplementar, as dificuldades tanto da Cassi quanto das demais operadoras nos mais diversos eixos estruturantes da gestão de planos de saúde e uso de rede prestadora de serviços (rede credenciada).

Os diversos textos e relatórios de referência que analisamos, panoramas executivos do setor, estudos da ANS, relatórios internos da nossa autogestão, dados comparativos de entidades do setor como Unidas e FenaSaúde, dentre outros documentos, reforçam o nosso ponto de vista como gestor eleito pelos associados da maior autogestão em saúde do País que o caminho a seguir para a Cassi nos próximos 5 anos é ampliar a cobertura do modelo assistencial e as estruturas próprias da nossa operadora. 

Para não ser muito extensivo, cito apenas dois pontos importantes sobre o que pensamos serem as melhores perspectivas para o próximo período:

1) Ampliar o número de participantes cadastrados na ESF já a partir de 2017 através de melhoria nas estruturas próprias. Na Cassi e em nosso modelo isso é INVESTIMENTO e não custo

Os anos de 2004 e 2005 foram definidores do Modelo de Atenção Integral e Estratégia Saúde da Família na Cassi. A ESF foi consolidada e foram definidos indicadores de acompanhamento, e um planejamento com metas de ampliação e cobertura da ESF e CliniCassi. Cito o que o Relatório Anual afirma em 2004:

"A estratégia Saúde da Família tem três estágios de implantação. No primeiro e no segundo estágios, o objetivo é alcançar até 75% dos participantes do Plano de Associados e os doentes crônicos mais graves do Plano Cassi Família (os que demandam mais gastos). A terceira etapa atingirá a totalidade do Plano de Associados e a toda a população de crônicos do Cassi Família, mais a demanda espontânea desse plano nas cidades com módulos da ESF. Ao final do terceiro estágio, o objetivo é atingir 51% dos beneficiários da Cassi, considerando, assim, as 27 capitais e cerca de 40 cidades de porte médio no interior do País."(pág. 9)


Quando assumimos a Diretoria de Saúde em 2014, o número de cadastrados na ESF estava em queda (menos que 160 mil). Com a dedicação e esforço das equipes na Sede e nas 27 Unidades Administrativas e 65 CliniCassi conseguimos ampliar em mais de 20 mil o número de cadastrados. No entanto, sem a Cassi definir recursos na peça orçamentária para investirmos na ampliação da cobertura, não sairemos do lugar. Temos mais de 400 mil participantes no Plano de Associados, o que quer dizer que já deveríamos atender a toda esta população na ESF, fora os crônicos do Cassi Família.

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Por saber que não se implanta de uma só vez tudo o que não foi feito no período anterior, entendo que até 2021 poderíamos traçar uma meta de expansão da cobertura da ESF para chegar a 75% da população do Plano de Associados, cerca de 300 mil participantes.
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Para isso, é necessário investir na melhoria das estruturas próprias da Cassi, porque nosso modelo é baseado em Atenção Primária à Saúde (APS) e não se terceiriza esse tipo de serviço. As unidades CliniCassi precisam de investimento nas equipes, com mais contratação e capacitação. Algumas unidades precisam ser reformadas e outras precisam de mudança de imóvel. Boas unidades são centrais para que os participantes deixem de ir aos prestadores de serviços na rede credenciada para atendimentos básicos que podem ocorrer nas CliniCassi, bem como ir para as especialidades eletivas a partir das CliniCassi.

Cada prestador hospitalar e de consultórios e clínicas tem os seus protocolos próprios e a Cassi e seus participantes podem usufruir dos serviços contratados de forma mais eficiente se a procura pelos especialistas partir de demanda orientada pelos médicos de família e equipes multidisciplinares de nossa operadora.

Já explicamos aqui várias vezes que as despesas administrativas de estrutura própria (vertical) da Cassi são as menores de todo o setor de saúde suplementar, principalmente quando comparadas com outras autogestões e com medicinas de grupo. Crescer estrutura de Atenção Primária e cuidado com crônicos é ECONOMIA em nossa autogestão porque podemos usar melhor os recursos dos patrocinadores no uso de estruturas mais complexas e necessárias da rede credenciada.

PARA PENSAR: Já antecipo um debate que vamos fazer com os órgãos de governança e com os associados e entidades representativas dos associados: entendo que a Cassi deve verticalizar como todos os líderes do mercado de saúde estão fazendo. Essa tendência deve ser observada. Além de melhorar estrutura de atendimento básico, CliniCassi, temos que avaliar entrar no segmento hospitalar e de exames e diagnose. Nossa operadora tem orçamento anual de mais de 4 bilhões de reais e quase todo esse recurso vai para os outros (rede prestadora). Nós somos da comunidade BB e temos total condição de entrar no segmento de prestação de serviços de saúde. Fui na inauguração de um hospital geral da autogestão Cassems em 2016 e o investimento deles foi de 86 milhões de reais. Eles também têm estrutura de diagnose. É minha opinião inicial, mas temos que debater a questão. A Cassi é grande, tem que pensar grande.

2) Melhorias tecnológicas e de recursos humanos na Central de Atendimento 0800 da Cassi e em Tecnologia da Informação

Outra questão fundamental já a partir de 2017 é dar melhores condições para a Central porque ela também é porta de entrada para o acesso aos serviços de saúde da nossa autogestão. Além disso, a Central tem relação direta com os prestadores de serviços de saúde da rede credenciada.

Há vários eixos temáticos que demandariam um longo texto de opinião, como melhoria na comunicação da Cassi com a comunidade BB e com prestadores. 

O importante é frisar o que entendemos como base para se pensar um planejamento estratégico de uma autogestão que vai viver um ano de definições com apoio de consultoria contratada pelo patrocinador Banco do Brasil e que torcemos para que toda a comunidade acompanhe conosco os debates e as definições sobre o futuro.

SOLIDARIEDADE: Outra questão central é a defesa como cláusula pétrea de nossa Caixa de Assistência do modelo de custeio mutualista intergeracional. A Solidariedade é o que faz o Plano de Associados poder manter quase 200 mil associados ativos, aposentados e pensionistas e seus dependentes terem os mesmos direitos em atendimento e cobertura de acordo com suas necessidades. Além do mercado privado que visa lucro não querer certos segmentos de "clientes", pois há diversas formas de expulsar os mais idosos e as pessoas com mais necessidades de uso dos planos de saúde, algumas operadoras de autogestão adotaram regras de custeio semelhantes ao mercado e os participantes não estão conseguindo pagar as mensalidades.

Voltaremos a escrever sobre essas questões e temos um compromisso de estar o tempo todo defendendo o modelo assistencial da Cassi porque ele é a melhor perspectiva de sustentabilidade do Plano de Associados, cuja despesa assistencial cresce em ritmo menor que as despesas assistenciais das outras operadoras de saúde. As dificuldades de equilíbrio entre receitas e despesas estão colocadas para todo o setor de saúde suplementar. Planos que visam lucro realizam seus reajustes de forma agressiva, o que não é o nosso caso. O que temos avaliado com dados comparativos é que a Cassi é mais eficiente que suas concorrentes em muitos quesitos.

Abraços,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

1.2.17

Cassi - Diretor de Saúde se reúne com o Conselho de Usuários (DF)



Diretor de Saúde da Cassi e Conselho de Usuários da Cassi DF.

Olá prezad@s participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Nesta quarta 1º de fevereiro tivemos a oportunidade de nos reunir com os conselheiros e conselheiras de usuários da Cassi DF. Pudemos prestar contas do mandato e das estratégias que estamos desenvolvendo para fortalecer o Modelo de Atenção Integral à Saúde, a Estratégia Saúde da Família (ESF) e a Atenção Primária (APS), as CliniCassi, a participação social, a solidariedade e a sustentabilidade da Caixa de Assistência.

Na reunião pudemos apresentar as nossas opiniões sobre vários temas, esclarecer dúvidas dos conselheir@s e ouvir muitas sugestões em prol da Cassi, dos Conselho de Usuários e dos associados.

Atualizamos as informações relativas aos encaminhamentos ocorridos após a assinatura do Memorando de Entendimento e da consulta ao Corpo Social realizada em 2016. Falamos dos ritos formais na governança da Cassi, do início do período de vigência do Acordo (2017/19), com a Cassi recebendo receitas extraordinárias no Plano de Associados por parte dos dois patrocinadores - Associados e Banco do Brasil - e demos nossas opiniões e posições sobre várias questões como gestor eleito da área de saúde da Cassi e responsável pelas unidades administrativas nos Estados/DF e de atendimento à saúde - as CliniCassi.

Também demos informações a respeito de temas relativos aos Conselhos de Usuários e do empenho de nossa Diretoria e dos demais eleitos para realizarmos o Encontro Nacional dos Conselhos de Usuários neste ano de 2017. Somos grandes defensores e apoiadores deste voluntariado da comunidade BB.

Por fim, demos informes de estratégias que iremos adotar neste ano para ampliar o conhecimento do corpo social a respeito do Modelo Assistencial da Cassi, a promoção de saúde e prevenção de doenças, a Estratégia Saúde da Família e teremos, também, muito foco em fortalecer a cultura de pertencimento em relação à Caixa de Assistência e ao modelo de Atenção Primária de nossa entidade.

Anotamos diversas sugestões das lideranças e sempre levamos muito a sério essa parceira da Diretoria de Saúde com os Conselhos de Usuários.

Vários temas debatidos são muito pertinentes como, por exemplo:

- o pedido de melhoria dos veículos de comunicação da Cassi; 
- o fortalecimento da participação social na Cassi;
- os Conselhos de Usuários serem mais acionados pela gestão da Cassi e das entidades representativas do funcionalismo;
- avaliar possibilidades de haver um encontro ou conferência nacional de saúde;
- haver uma coordenação ou integração nacional dos Conselhos de Usuários;
- preocupações sobre a sustentabilidade da Cassi após o início dos efeitos do Memorando de Entendimento e  do Acordo entre BB e entidades representativas;
- a necessidade permanente de envolver os participantes nas questões da Caixa de Assistência etc.

Enfim, fiquei muito feliz por iniciar o nosso ano de trabalho já estando com a base social da Cassi. Nosso compromisso é manter o esforço que temos feito em estar próximos aos Conselhos e entidades representativas e informar tudo o que for possível sobre a nossa Cassi.

Abraços,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mantado 2014/18)

30.1.17

Cassi - Opinião e agenda do Diretor de Saúde




Olá prezad@s participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Estamos retomando a partir de hoje nossa agenda de trabalho na gestão da Cassi e reafirmamos nosso compromisso de manter uma prestação de contas permanente e constante sobre o dia a dia de nossa entidade, principalmente a partir de nossa área de responsabilidade, a Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento, dando opiniões sobre os temas inerentes a nosso trabalho e questões relativas à gestão da saúde e direitos dos trabalhadores e associados da Caixa de Assistência.

Nesta semana estaremos atuando em Brasília. Além da reunião semanal da Diretoria Executiva, tenho reuniões de gestão marcadas para tratar de planejamentos de nossa área de saúde para o ano de 2017.

Nossa autogestão em saúde, entidade de trabalhadores, está completando 73 anos em 2017 e nossa associação é fruto da ousadia dos trabalhadores bancários do BB e sua essência é a solidariedade e a defesa dos direitos coletivos. 

Nunca esqueçamos a essência da Cassi e do Plano de Associados - a Solidariedade no custeio -, essa é nossa base real e verdade factual, porque os tempos que correm estão sendo hegemonizados pela "pós-verdade", novo conceito que vem sendo debatido por grandes intelectuais progressistas, preocupados com o fato dos desejos de determinados grupos com mais poder de influência prevalecerem independente dos fatos reais em nossa sociedade humana.

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A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil é uma autogestão em saúde com base no Modelo de Atenção Integral, organizado na Cassi através da Atenção Primária à Saúde (APS) e de unidades de atendimento CliniCassi, com equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF), e esta reorganização do sistema de saúde Cassi foi definida assim a partir da Reforma Estatutária de 1996, devendo abranger o conjunto de sua população assistida promovendo saúde e prevenindo doenças, recuperando e reabilitando os participantes, inclusive monitorando e acompanhando os doentes crônicos.

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A Cassi deve ter uma estrutura de serviços de saúde que lhe permita usar os serviços de saúde da rede credenciada de forma complementar à Atenção Primária, e de acordo com as necessidades de assistência à saúde em seus diversos níveis.

Vamos continuar abordando o tema de gestão em saúde sob o ponto de vista do modelo assistencial da Cassi com nossos associados, lideranças da comunidade BB e entidades representativas do funcionalismo.

Leiam e divulguem o nosso Boletim nº 30 (leia AQUI), que neste mês fala de avaliação em saúde e indicadores. A confecção mensal do Prestando Contas Cassi é um compromisso nosso de informar com qualidade os direitos e deveres dos associados e as questões relativas à Cassi.

Deixo a seguir uma matéria com a posição da Abrasco e do Idec sobre a questão de planos de saúde "populares", iniciativa idealizada pelo Ministério da Saúde do atual governo e que está gerando muitos debates no setor de saúde pública e de saúde suplementar.

Abraços a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

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(Reprodução de matéria da RBA)

Entidades contra avaliação da ANS sobre plano popular


Idec e Abrasco repudiam decisão da ANS de avaliar plano de saúde popular

Segundo as instituições, a proposta do plano de saúde popular representa "uma mudança para pior" e um "retrocesso de 20 anos" O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) divulgaram, na sexta (27), uma nota contra a decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de dar continuidade à discussão dos planos de saúde populares, idealizado pelo Ministério da Saúde.

Segundo as instituições, a proposta do plano de saúde popular representa "uma mudança para pior" e um "retrocesso de 20 anos", quando existiam planos de saúde com preços baixos, porém com restrições e segmentados. 

Além disso, a nota também diz que o projeto do Ministério da Saúde poderá excluir idosos e doentes crônicos, além de negar internações, atendimentos de urgência e tratamentos. 

O texto também afirma que o grupo técnico criado pela ANS e o Ministério da Saúde é arbitrário, já que exclui da discussão entidades da saúde coletiva, de defesa do consumidor, de médicos dentre outros setores da sociedade envolvidos. 

Por fim, a nota afirma que planos populares ou acessíveis não são a solução para o sistema de saúde brasileiro e exigem mais transparência da ANS e do governo federal com a população. 

Leia abaixo a nota: 

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) vêm a público repudiar a decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de dar continuidade à discussão de planos de saúde populares ou acessíveis iniciada pelo Ministério da Saúde. 

No dia 25/01/2017 a ANS anunciou a criação de um Grupo Técnico com a finalidade de analisar a viabilidade das propostas encaminhadas pelo Ministro da Saúde. 

Alertamos, mais uma vez, que os planos de saúde populares: 

• Representarão mudança radical, para pior, na atual legislação que já apresenta falhas e lacunas. Será uma volta ao passado, mesma situação de 20 anos atrás, quando existiam planos de menor preço, porém segmentados e com restrições de coberturas. 

• Poderão excluir idosos e doentes crônicos, negar internações e procedimentos caros e complexos, impedir atendimentos de urgência, tratamentos de câncer, de transtornos mentais, órteses, próteses, fisioterapia, transplantes etc. 

• Poderão criar barreiras de atendimento, limitar a cobertura apenas a serviços disponíveis no local ou instituir pagamentos adicionais, além da mensalidade, sempre que o usuário tiver necessidade de determinados serviços. 

• Terão poucos serviços conveniados e pagarão menos aos prestadores, o que vai gerar maior dificuldade de agendar exames e consultas com médicos e de encontrar hospitais e laboratórios de qualidade. 

• Farão “explodir” a judicialização da saúde suplementar. As ações judiciais contra planos de saúde aumentaram muito nos últimos anos, inclusive por causa de planos baratos que já existem no mercado, os chamados “falsos coletivos”, com rede credenciada restrita, de má qualidade, que negam coberturas, reajustam abusivamente mensalidades e praticam rescisão unilateral de contratos. 

Advertimos que a ANS, ao constituir “Grupo Técnico composto por servidores de todas as diretorias e da Procuradoria Geral da Agência”, reproduz a mesma decisão arbitrária do Ministro da Saúde, quando da criação do primeiro Grupo de Trabalho (Portaria 1.482/2016), excluindo da discussão entidades da saúde coletiva, de defesa do consumidor, de médicos dentre outros setores da sociedade envolvidos. 

Exigimos maior transparência nos encaminhamentos sobre planos populares. A começar pela imediata divulgação e submissão à consulta pública das propostas e estudos encaminhados pelo Ministério da Saúde à ANS, discutidas por mais de 120 dias pelo Grupo de Trabalho do Ministério da Saúde. 

Por fim reiteramos que planos populares ou acessíveis não são a solução para o sistema de saúde brasileiro. Em época de recessão e desemprego, o que a população mais precisa é de proteção social. Por isso defenderemos sempre o Sistema Único de Saúde (SUS) constitucional, público, universal, de qualidade e adequadamente financiado, bem como a regulamentação da assistência à saúde suplementar, que precisa ser melhorada e não flexibilizada. (RBA)

27.1.17

30º Boletim Prestando Contas Cassi aborda avaliação em saúde




Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,

Apresentamos a vocês e pedimos que leiam e divulguem aos associados da Cassi e lideranças da comunidade o 30º Boletim Prestando Contas Cassi, uma ferramenta de informações técnicas e políticas e de comunicação que criamos desde o início de nosso mandato de representação na Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento no intuito de dar subsídios aos formadores de opinião e multiplicadores de conteúdos de saúde dos mais diversos espaços sociais onde se encontram os funcionários do BB e os aposentados e pensionistas, bem como os demais participantes da Cassi em seus diversos segmentos.

Leia AQUI. Está em PDF e tanto pode ser impresso e distribuído como também divulgado de forma eletrônica.

Este ano de 2017 será um ano definidor do futuro da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, que nesta sexta-feira (27) completa 73 anos de existência. Nós estamos à frente da área da Cassi responsável pelo Modelo Assistencial de Atenção Integral à Saúde, que na nossa autogestão está organizado para ter a Atenção Primária à Saúde (APS) como eixo de funcionamento da operadora. 

O objetivo central de nossa associação é a Cassi deixar de ser uma mera pagadora de contas da rede prestadora de serviços de saúde (rede credenciada), que está desorganizada de forma fragmentada e pouco racional no uso dos recursos da Caixa e seus associados e participantes.

Desde a reforma estatutária de 1996, a Cassi passou a ser vanguarda na reorganização de um sistema de serviços de saúde com base na Atenção Primária, na Estratégia Saúde da Família (ESF), tendo uma estrutura própria de atendimento, as CliniCassi, e unidades administrativas nos Estados e Distrito Federal para organizar os serviços e atendimentos dos direitos em saúde da população assistida, conhecendo cada realidade estadual.

Através dos boletins que temos feito mensalmente, estamos explicando tecnicamente como a Cassi deve funcionar na plenitude da implantação do Modelo de Atenção Integral à Saúde, as vantagens advindas com o modelo de custeio solidário intergeracional para nossos mais de 400 mil assistidos no Plano de Associados e os demais eixos estruturantes e norteadores da Cassi, como Caixa de Assistência e autogestão em saúde. 

Nossas referências NÃO devem ser as práticas comuns do mercado, que trata a doença como fonte de lucro, porque somos diferentes.

Neste Boletim nº 30 abordamos as mudanças e melhorias que estamos promovendo nos indicadores de saúde da Cassi e falamos um pouco a respeito dos estudos comparativos que estamos realizando há mais de dois anos na área da saúde, e os resultados que temos encontrado nos dão muito estímulo para seguir ampliando a Estratégia Saúde da Família na Cassi, perseguindo a missão da operadora de estender para o conjunto da população assistida o Modelo Assistencial baseado na Atenção Primária.

Promoção de saúde e prevenção de doenças, com acompanhamento dos casos crônicos e recuperação dos participantes com algum problema de saúde é a melhor estratégia para o futuro da Cassi. Esta é nossa opinião como representante eleito pelos associados desta jovem Caixa de Assistência que completa 73 anos de existência.

Abraços e divulguem o boletim. Ele é feito por nós com base em forte compromisso de informação de qualidade e divulgação da essência do modelo de saúde da Cassi.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

20.1.17

Compromisso da Diretoria de Saúde: defender o Modelo Assistencial da Cassi





Olá prezad@s associad@s e lideranças da comunidade Banco do Brasil,

Neste mês de janeiro estamos em férias. É por isso que estamos um pouco afastados das publicações e prestação permanente de contas sobre nosso mandato de representação que fazemos aqui no blog para as centenas de conselheir@s de usuários da Cassi, para as entidades sindicais e representativas dos associados da ativa e aposentados e também para os líderes do Banco do Brasil e participantes de todos os segmentos da Cassi.

Meu contato permanente nestes dias de janeiro tem sido mais com as equipes que gerenciamos. Estou acompanhando todos os temas internos e felizmente temos uma excelente equipe de profissionais em nossa Cassi.

Estou fazendo um trabalho extenso e de fôlego em revisar, categorizar e diagramar tudo que publicamos para vocês a respeito da Cassi e gestão de saúde nos últimos dois anos e meio. São mais de 450 postagens feitas neste blog de trabalho e 29 Boletins. Venho de uma formação política e de representação de classe que preza muito a história de nossas lutas e é sempre útil para a posteridade registrarmos tudo o que for possível para que os trabalhadores tenham as informações necessárias às suas lutas e conquistas de direitos.

Ao final de nosso trabalho, teremos muitos dados compilados desta nossa passagem na direção da Cassi em defesa dos direitos dos associados e da autogestão, do Modelo de Atenção Integral à Saúde, da Atenção Primária e da Estratégia Saúde da Família (ESF), de nosso esforço em fortalecer o pertencimento e a participação social nessa entidade de saúde de trabalhadores que completa 73 anos neste mês de janeiro. É um compromisso meu para com os associad@s, as entidades representativas e os funcionários da Cassi.

Vocês que nos acompanham nesta gestão próxima às bases sociais da Cassi em todo o país, sabem o quanto estamos lutando para melhorar a comunicação da Cassi para com os associados e para dar o máximo de informações e transparência possíveis na relação associação e associados.

Neste mês de janeiro conseguimos por em funcionamento nossa agenda eletrônica de consulta para a Estratégia Saúde da Família. A ferramenta vai facilitar a vida de mais de 180 mil participantes cadastrados nas 65 CliniCassi.


Princípios de consenso acordados na mesa negocial entre BB e Corpo Social

· Manutenção do princípio da solidariedade como premissa fundamental do Plano de Associados em seu custeio mutualista intergeracional;

· Garantia de cobertura para ativos, aposentados, pensionistas e dependentes;

· Investimento no Modelo de Atenção Integral à Saúde e Estratégia Saúde da Família (ESF);

· Corresponsabilidade na gestão entre os patrocinadores Banco do Brasil e Corpo Social; e

· Não redução de direitos e programas de saúde.


Meu compromisso principalmente com as lideranças da comunidade que representam os associados da ativa e aposentados e participantes da Cassi, e também com os sindicatos que representam os trabalhadores, será de pautar muito o tema afeto à essência do que é a Cassi: uma autogestão em saúde, dos trabalhadores do Banco do Brasil, criada e baseada no modelo de custeio solidário intergeracional e pensada desde a Reforma Estatutária de 1996 para ser uma operadora baseada na Atenção Integral à Saúde, que na Cassi se dá através da ESF, Atenção Primária (APS) e unidades de atendimento CliniCassi.

O período que vamos viver em 2017, com as fases do Acordo que preveem consultoria, merece muita atenção e acompanhamento militante e organizado de nossa parte, porque será definidor do futuro da Cassi. Minha referência serão as premissas que elenquei acima e tudo o que já defendemos em centenas de eventos junto ao corpo social nos últimos 30 meses e que balizaram os 18 meses de lutas unitárias em defesa dos princípios da Cassi, que foram consubstanciados na mesa de negociação e Proposta Final (Memorando de Entendimentos), de consenso entre as entidades nacionais dos associados e o patrocinador Banco do Brasil. O Acordo foi aprovado em consulta ao corpo social.

Ao mesmo tempo em que sei de nossa responsabilidade como Diretor de Saúde eleito pelo corpo social em defender o Modelo Assistencial da Cassi, sei também, por toda experiência que trago em mais de 15 anos representando e defendendo os trabalhadores da ativa e aposentados do Banco do Brasil, que existe uma tendência mais cartesiana e financista do patrocinador Banco e seus representantes na governança da Cassi em priorizar uma visão de controle de custos e em "boas práticas de mercado". No entanto, muitas vezes o "mercado" não é uma referência adequada para a Caixa de Assistência, e o melhor é focar na essência da entidade: ampliar o modelo de promoção de saúde e prevenção de doenças. É a minha opinião sincera como gestor eleito que estuda o tema.

Vou escrever muito nos próximos meses para as entidades representativas e lideranças dos associados a respeito do Modelo Assistencial da Cassi, já que acaba sendo papel de nós eleitos falarmos do futuro da Cassi a partir da ampliação da Atenção Integral, da ESF, da APS e da ampliação da estrutura própria da Cassi na atenção primária e acompanhamento de crônicos, evitando despesas assistenciais desnecessárias na rede credenciada e gerando uso mais racional dos mesmos recursos arrecadados na Caixa.

A solução para a sustentabilidade do Plano de Associados da Cassi, com manutenção de direitos históricos em saúde, e com qualidade no atendimento das necessidades em saúde, sem aumento do custo para os associados, não está no "mercado" porque não há experiência no Brasil como a da Cassi, nem nas autogestões, pois elas têm custeio e modelos assistenciais muito diferentes.

A Cassi tem potencialidades melhores que outras operadoras em relação ao futuro como, por exemplo, uma população assistida estável ao longo do tempo, o que permite avançar no cuidado da saúde ao longo de décadas. Temos que investir na ampliação da estrutura de Atenção Primária nas CliniCassi, e lembro que a Cassi tem a menor despesa administrativa (inclui estrutura) de todo o setor de saúde suplementar brasileiro (ANS 2015). A média do setor é de 11,5% e a da Cassi é 10,6%. Já abordei isso em outras matérias. Voltarei a falar muito sobre o tema.

Abraços a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

9.1.17

Cenário da Saúde pública e privada é de dificuldades


Apresentação do blog


Olá prezad@s associad@s da Cassi, amig@s bancári@s e companheir@s de lutas sociais,

Neste mês de janeiro estamos em férias. Isso quer dizer que estou acompanhando o dia a dia de nossa autogestão de forma não presencial na Sede (DF). Além de acompanhar as pautas e deliberações das reuniões da Diretoria Executiva, fico à disposição de nossa equipe de gestores.

Apresento abaixo um artigo que já havia lido no final do ano e que traz informações relevantes para as nossas lideranças e formadores de opinião na área da saúde, que acompanham a Cassi com dedicação militante, o pessoal dos Conselhos de Usuários e lideranças das entidades representativas. Qualquer cenário que afete o SUS, afeta a saúde privada também, os planos de saúde e os prestadores de serviços de saúde, alterando custos do setor e a sustentabilidade.

Os tempos que correm serão de definição em nossas vidas cidadãs e na vida de nossas entidades associativas, em relação aos direitos que temos. Ouso conclamar unidade a tod@s os segmentos com os quais nos relacionamos, porque qualquer chance de manutenção de direitos em saúde só se realiza se tivermos pessoas informadas e mobilizadas com unidade.

Abraços, 

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/2018)


José Gomes Temporão, ex Ministro da Saúde.

Temporão: Tempos sombrios para a saúde pública


por Jose Gomes Temporão* — publicado em Carta Capital em 24/12/2016 - 01h23


Em artigo exclusivo para CartaCapital, o ex-ministro avalia o turvo futuro do Sistema Único de Saúde com o congelamento dos gastos sociais

A emenda constitucional que impõe limites rígidos nos gastos públicos para os próximos 20 anos pode ser analisada de múltiplas perspectivas: econômica, política, de seu impacto nas políticas sociais e nas condições de vida da maioria da população, entre outros. Na realidade, ela expressa uma série de valores e de visões de mundo que se contrapõe radicalmente ao que Sérgio Arouca, utilizando um conceito de Norbert Elias, denominava de Processo Civilizatório, quando o Brasil abraçou nos anos 1980 o desafio de construir um sistema de saúde universal nos trópicos.

As propostas defendidas pelo governo federal apontam para um modelo de desenvolvimento econômico e humano perverso que afetará a segurança de milhões de brasileiros principalmente dos mais vulneráveis. O governo Temer propõe, como medida de longo prazo, estabelecer um "Novo Regime Fiscal", que cria por 20 anos um teto para o crescimento das despesas públicas limitado à inflação.

Enquanto a população e o PIB crescem, os gastos públicos ficam congelados. Enquanto o quadro epidemiológico se torna mais complexo, enquanto a população envelhece velozmente, enquanto a pressão da sociedade pela incorporação de novas tecnologias se agudiza, o governo acena com um futuro de graves restrições do ponto de vista econômico para a saúde.

De acordo com uma nota técnica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), assinada pelos pesquisadores Fabiola Sulpino Vieira e Rodrigo Pucci de Sá e Benevides, a proposta apoia-se em argumentos falsos de que nações desenvolvidas usam regras semelhantes. “Na maioria desses países já existe uma estrutura consolidada de prestação de serviços públicos, diferentemente do Brasil onde há enormes carências sociais e precariedades na infraestrutura”, diz o texto.

O argumento central do governo é que não haverá prejuízo para o orçamento da saúde e que este seria o único caminho para recuperarmos o crescimento da economia. Evidentemente, não há consenso em torno destas afirmativas. O economista João Sicsú, em artigo publicado por CartaCapital, observa que o pagamento de juros da dívida pública deveria estar no centro do debate: “A quase totalidade dos credores é composta de milionários e bilionários. É a elite financeira, formada inclusive por empresários do setor produtivo. São os ricos do Brasil. Somente no ano de 2015, eles receberam mais de 500 bilhões de reais dos cofres públicos”.

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"No Brasil, apenas 48% dos gastos em saúde são públicos. É uma distorção que seria ainda mais agravada com a recente proposta de expansão do segmento de planos anunciada pelo ministro da Saúde"
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A proposta do governo Temer também pode ser compreendida em um contexto mais amplo do fortalecimento crescente de uma visão conservadora sobre os direitos sociais. Alguns exemplos didáticos: Existem hoje na Câmara dos Deputados, por iniciativa de parlamentares que representam os interesses do agronegócio, da bancada evangélica e dos que defendem a revogação do estatuto do desarmamento, 55 projetos de lei de destruição de direitos conquistados nas últimas décadas.

Esses projetos tratam, entre outros, dos seguintes assuntos: restrições ao direito ao aborto, redução da maioridade penal, revogação do estatuto do desarmamento, revogação do projeto que criminaliza a homofobia e do que autoriza o uso do nome social por transexuais, aprovação do projeto “escola sem partido”, que proíbe conteúdos críticos, formadores do cidadão, considerados “partidários” ou “esquerdizantes”. Enfim, uma agenda de direita ou de extrema direita.

Para o atual governo, os direitos sociais não cabem no orçamento. Na verdade, as decisões de macro política escondem um processo real que é a luta pela apropriação dos fundos públicos entre políticas e setores econômicos, inclusive no campo da saúde. Nessa luta, é evidente que os atores mais poderosos como o Judiciário, o Legislativo, o conjunto de tribunais de contas e o sistema financeiro, terão nítida vantagem em prejuízo das universidades, do ensino, da saúde e da pesquisa. E comprometem o futuro do País.

Isso fica bem evidente quando se analisa a estrutura do gasto em saúde no Brasil. Do gasto total em saúde, cerca de 52% dos gastos são privados, incluindo os gastos das empresas e o desembolso direto das famílias. Apenas 48% dos gastos são públicos. É uma distorção essencial que seria ainda mais agravada com a recente proposta de expansão do segmento de planos e seguros anunciada pelo Ministro da Saúde, o que ampliaria a política de subsídios e renúncia fiscal visando a ampliação do mercado privado, política essa que atravessou todos os governos nas últimas décadas inclusive os do PT.

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"Enquanto o quadro epidemiológico se torna mais complexo, enquanto a população envelhece velozmente, o governo acena com um futuro de graves restrições"
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A maioria dos especialistas em saúde pública considera que com a PEC 241/55 passaremos de uma situação de subfinanciamento crônico da saúde que nos acompanha desde o início do Sistema Único de Saúde, para uma de perda real de recursos ao longo dos próximos anos.

Outro aspecto importante que faz parte de todo esse contexto é a visão hegemônica no Governo e no Parlamento de que a saúde é um gasto e de que no momento as questões de eficiência do gasto e de macrogestão devem ter prioridade sobre outras dimensões. Na verdade, sabemos que saúde é investimento e que sua dimensão econômica inclusive pode fazer parte da solução para a crise.

Para compreender melhor o significado real do impacto da PEC 241/55 sobre a saúde pública é preciso considerar um conjunto de fenômenos que afetam de modo diferenciado os países em desenvolvimento do ponto de vista macroestrutural. Vamos tomar como exemplo apenas dois deles: a sustentabilidade tecnológica e a mudança do perfil epidemiológico.

Em relação à sustentabilidade tecnológica, a medicina do futuro aponta para um cenário fascinante: biodrogas, robótica, nano dispositivos, vacinas terapêuticas, tratamentos mais individualizados. Mas a realidade é bem mais dramática. Hoje já temos um mundo dividido em castas de cidadãos que acessam ou não as modernas tecnologias.

As poucas novidades lançadas no mercado protegidas por patentes alcançam um custo insuportável para os sistemas de saúde em todo o mundo. Em uma conjuntura de grave restrição de recursos a sustentabilidade tecnológica da saúde e o acesso da população às tecnologias essenciais será seriamente afetada.

No caso das mudanças na estrutura epidemiológica, trago números assustadores em relação à violência e seu impacto sobre crianças e adolescentes. Em 1980, 0,7% dos homicídios foram nessa faixa etária. Em 2013, esse porcentual alcançou 13,9%. O Brasil teve 10.520 crianças e adolescentes assassinados em 2013. Foram 28 por dia!

Como enfrentar esse gravíssimo problema com o modelo de desenvolvimento que o governo nos apresenta? Para enfrentar desafios desse porte será necessário construir políticas públicas inovadoras e conceber um modelo de desenvolvimento que tenha o ser humano no centro do processo.

Infelizmente em todo esse debate sobre o impacto negativo das políticas de ajuste sobre a saúde predomina a análise focada na assistência médica. Na realidade, o maior impacto recairá sobre o que denomino de “cuidado essencial”. O termo ‘cuidado’, foi apropriado pela área de saúde como algo restrito a procedimentos técnicos, sinônimo de boa assistência.

Em verdade, quando nos referimos ao cuidado como inerente à vida, trata-se de afirmar uma nova mentalidade, que vincula os humanos, indicando que não é possível a sobrevivência humana sem que o novo ser que chega ao mundo seja recebido amorosamente por um outro ser e por ele cuidado, até que possa cuidar de si. Um longo processo, que supõe um modo específico de viver em coletividade. Aqui, o cuidado é entendido desde sua dimensão ontológica como ‘cuidado essencial’ até seu sentido mais comum como atitude, ato de cuidar.


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"O Brasil teve 10.520 crianças e adolescentes assassinados em 2013. Foram 28 por dia! Como enfrentar esse problema com o modelo que o governo nos apresenta?"
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Este cuidado é o que de fato determina a sustentabilidade das relações intrínsecas à vida em sociedade. Portanto, tecer um ‘ambiente facilitador à vida’ centrado no referencial de ‘cuidado essencial’ como o orientador prévio de toda a ação pública ou privada deve ser o grande eixo em torno do qual se produz saúde: cuidado não burocrático, desejante, que garante a qualidade da vida. É esta concepção de desenvolvimento que perde com as políticas cruéis defendidas pelo governo brasileiro.

Para sustentar essa política, o governo lança mão de várias ferramentas principalmente no campo da comunicação. Explora o senso comum com mensagens do tipo: “temos que fazer o dever de casa” ou “o governo é como uma família, não se pode gastar mais do que se ganha”. Isso me faz lembrar do livro Mitologias, do filósofo francês Roland Barthes, no qual ele se mostra preocupado ao analisar os mitos em circulação na sociedade contemporânea, as representações falsas e crenças errôneas.

Barthes nos alerta: “O mito é uma fala despolitizada... O mito não nega as coisas, sua função é pelo contrário falar delas; simplesmente purifica-as, inocenta-as, fundamenta-as em natureza e eternidade, dá-lhes uma clareza não de explicação, mas de constatação: se constato sem explicar, pouco falta para que a ache normal, decorrente da natureza das coisas, fico tranquilo (...) suprime toda e qualquer dialética (...) O mito organiza um mundo sem contradições, porque sem profundeza”.

É essa “realidade fictícia” que o governo nos apresenta. Caberá à sociedade, por meio de intensa mobilização e luta política, reverter esse quadro em favor do povo brasileiro.


* José Gomes Temporão é médico sanitarista e ex-ministro da Saúde.

Fonte: Carta Capital

2.1.17

Férias do Diretor de Saúde da Cassi em Janeiro




Olá prezad@s associad@s, colegas bancários e companheir@s de lutas,

Neste mês de janeiro estaremos cumprindo nosso período de férias (25 dias mais um abono). Como sou um bancário do BB cedido à Cassi por estar em mandato de representação, eleito pelos associad@s, não deixarei de acompanhar algumas questões afetas à Cassi, principalmente da Diretoria pela qual sou responsável. Mas preciso descansar um pouco (ou trabalhar menos).

Vamos publicar normalmente, nos próximos dias, o Boletim Prestando Contas Cassi, será o 30º informativo da Diretoria de Saúde trazendo questões importantes da Cassi, do setor de saúde e do modelo assistencial que defendemos.

Estou fazendo um balanço dos 30 meses de mandato nosso à frente da área de saúde e rede de nossa Caixa de Assistência e publicando matérias com prestação de contas do que vivemos juntos entre 2014 e 2016. Registrar etapas superadas por nós associados e pela Cassi neste período é importante para lidarmos com o período que se inicia entre 2017 e 2019 porque ele deverá ser definidor sobre o futuro de nossa Caixa de Assistência.

Peço e conclamo que todas as lideranças e entidades representativas não deixem de nos acompanhar neste ano de 2017 porque o Memorando de Entendimentos e a aprovação da consulta ao corpo social para que o Plano de Associados receba receitas extraordinárias dos dois patrocinadores - BB e corpo social - entre 2017 e 2019 são só etapas vencidas na luta pela defesa e fortalecimento de nosso plano de saúde. É provável que haja embates e divergências nas definições em todos os próximos momentos da Cassi, como a própria fase de consultoria a ser contratada pelo patrocinador BB (que ainda não nos informou qual é a empresa).

Também aguardamos que a primeira reunião de prestação de contas para as entidades da mesa ocorra no início de março. Se houver necessidade de informar alguma questão relativa aos encaminhamentos de gestão pós assinatura do Memorando de Entendimentos, eu o farei tanto através do blog quanto diretamente às entidades.

Meu compromisso com os associados e entidades representativas será de mantê-los bem informados sobre as questões afetas à Cassi e ao setor de saúde suplementar.

Pode ser que publique algumas matérias neste mês de janeiro sobre a temática que atuamos.

Abraços e seguimos na luta pelos direitos em saúde dos associad@s da Caixa de Assistência e na defesa e fortalecimento do Modelo de Atenção Integral à Saúde. Unidade entre nós segue sendo fundamental, em nome da Cassi e dos associados.


William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)