Páginas

31.8.10

Contraf-CUT questiona novo modelo de correspondente bancário da Caixa

A Contraf-CUT enviará nesta terça-feira, 31, correspondência à presidenta da Caixa Econômica Federal, Maria Fernando Ramos Coelho, solicitando esclarecimentos sobre o novo modelo de correspondentes bancários criado pelo banco. Com postos criados exclusivamente para a prestação de serviços bancários, a novidade pode se tornar um meio de precarização das condições de trabalho e salário dos bancários e fugir da regulamentação do Banco Central.


Segundo matéria da edição do jornal Valor Econômico publicada nesta segunda-feira, 30 de agosto, três novas unidades de correspondentes bancários serão inauguradas em São Bernardo do Campo pela empresa Transmarketing Transações, "com atuação nos mais diversos setores, da área de comunicação ao mercado de rastreamento de veículos." Os novos postos terão como finalidade exclusiva a atividade bancária, ao contrario do que acontece nos correspondentes até hoje existentes - em geral, lotéricas, padarias e outros estabelecimentos comerciais que se cadastram para oferecer alguns serviços bancários.

A reportagem descreve um dos novos postos: "Em uma estrutura separada por paredes de vidro blindado, contam com mesas para gerentes - e cadeiras para os clientes -, caixa e cofre." O jornal compara o modelo a uma "franquia" e aponta uma diferença crucial no novo parceiro da Caixa em relação aos anteriores: "(...) o modelo de correspondentes bancários equivalia, até então, ao de um segmento pulverizado. Cada loja ou farmácia funcionava, isoladamente, como um braço de serviços do banco ao qual está ligado. (...) No caso da Transmarketing, a empresa faz o trabalho de prospecção dos locais que apresentam demanda de serviços bancários, aluga espaços no comércio da região e monta toda a infraestrutura de atendimento."

Para Plínio Pavão, secretário de Saúde da Contraf-CUT e empregado da Caixa, o modelo é uma incógnita. "O presidente da nova parceira da Caixa declarou ao Valor que cada unidade custará entre R$ 50 mil e R$ 100 mil. Como quer expandir para 20 unidades somente em São Bernardo, o investimento pode chegar a R$ 2 milhões. Se os postos movimentarão dinheiro o bastante para dar lucro mesmo com esse investimento, não se justificaria a instalação de agências?", questiona.

Plínio avalia ainda que o modelo foge do objetivo traçado para os correspondentes na regulamentação do Banco Central - que já é alvo de críticas do movimento sindical bancário. "Para um pequeno comércio que se torna correspondente, a parceria com a Caixa não exige dele grande investimento, transformando-se em um bom negócio. A partir do momento em que o correspondente se torna um estabelecimento exclusivamente bancário, o investimento só se justifica se trouxer alto retorno financeiro, o que não ocorre em localidades realmente sem recursos ou muito afastadas", afirma.

"Além disso, certamente esses novos correspondentes representarão uma forma de precarizaçaõ das condições de trabalho de seus trabalhadores. A Transmarketing seguirá a Convenção Coletiva Nacional dos bancários, com jornada de seis horas, piso unificado, PLR e outros direitos?", questiona o dirigente. "Mesmo lotéricas e agências do Correio já foram autuadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que determinou que os trabalhadores que realizam serviços típicos de bancários cumpram a jornada de trabalho de seis horas, prevista na CCT. O mesmo deverá ocorrer com as novas unidades", lembra.

Fonte: Contraf-CUT

COMENTÁRIO: esse tipo de contratação de prestação de serviço bancário é ILEGAL e fere os direitos dos trabalhadores. É necessário fazer ação sindical nos locais e entrar com denúncia na justiça como INTERPOSIÇÃO FRAUDULENTA DE MÃO DE OBRA.

Comando Nacional inicia nesta quinta a negociação específica com o BB

O Comando Nacional dos Bancários inicia nesta quinta-feira 2 de setembro as negociações das reivindicações específicas do funcionalismo do Banco do Brasil na Campanha Nacional dos Bancários 2010. Além do calendário de negociações, estão também na pauta as questões relacionadas a saúde do trabalhador e segurança bancária.


Temas como exame periódico de saúde, a regulamentação de procedimentos do Sesmt e o impacto das cobranças por metas abusivas na saúde do trabalhador serão debatidos já na primeira reunião.

No que diz respeito à segurança bancária, o principal ponto de debate será o projeto-piloto do Banco do Brasil, que pretende retirar as portas giratórias das agências. "Não bastasse a ousadia dos assaltantes, agora o Banco do Brasil resolve jogar do lado dos bandidos, abrindo as portas para que eles entrem livremente nas agências, colocando em risco os clientes e funcionários. É muita falta de senso de realidade", critica Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT.

Os temas referentes à saúde do trabalhador que são comuns a toda a categoria bancária, como o assédio moral e as metas abusivas, serão negociadas pelo Comando Nacional na mesa da Fenaban, na quarta-feira 1º e quinta 2 de setembro.

"As negociações são um processo que precisa de credibilidade e boa-fé das duas partes para chegar a um resultado positivo", adverte Eduardo Araújo, coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. Ele também convoca os bancários a acompanharem a evolução das negociações por intermédio dos boletins sindicais, tomando o cuidado com os boatos e com o conteúdo da comunicação corporativa do banco.

Fonte: Contraf-CUT

30.8.10

BB quer implantar insegurança e risco de morte aos trabalhadores e clientes


A cada dia, temos descoberto mais agências onde o BB está com projeto de RETIRAR AS PORTAS DE SEGURANÇA.

O banco quer se igualar ao que tem de PIOR NO MERCADO em relação à SEGURANÇA BANCÁRIA.

É importante que os bancários denunciem aos seus sindicatos onde o BB estiver fazendo isso e que os sindicatos denunciem para a Contraf-CUT para termos um mapa do problema, pois como tem sido hábito, NÃO HOUVE NENHUMA NEGOCIAÇÃO COM O MOVIMENTO SINDICAL PARA ESSE PROJETO DE INSEGURANÇA BANCÁRIA DO BB.

Abaixo, atividade que fizemos em SP na semana passada.


Atos contra assédio moral e retirada de portas giratórias



Agências na rua Augusta, Centro, e no bairro de Pinheiros foram alvo de manifestação promovidas pelo Sindicato

São Paulo – Combater o assédio moral, protestar contra a retirada das portas giratórias das agências bancárias e convocar os trabalhadores para intensificar a Campanha Nacional Unificada. Essas foram as principais mensagens levadas pelo Sindicato às agências Augusta e Pinheiros do Banco do Brasil.

As manifestações ocorreram na manhã da sexta-feira 27 com os dirigentes sindicais distribuindo carta à população, denunciando a situação dos trabalhadores, e adesivos aos bancários com o mote “Menos metas, mais saúde! Torpedo não!”, para intensificar a luta contra o assédio moral.

Segundo o diretor do Sindicato Ernesto Izumi, a manifestação na agência Augusta serviu também para protestar contra a retirada das portas giratórias e exigir que as reformas no local sejam feitas no final de semana. “Defendemos a instalação e manutenção de portas de segurança em todas as agências de todos os bancos no país”, disse o dirigente, reforçando que a segurança bancária será um dos temas da negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a federação dos bancos (Fenaban) nos dias 1 e 2 de setembro.


Saiba mais sobre a Campanha Nacional Unificada 2010

Mais protesto – Em Pinheiros, durante o ato contra o assédio moral na instituição financeira, o Sindicato detectou uma central de crédito "clandestina". “Os funcionários do banco são retirados de agências da região para venderem produtos de linha de crédito por telefone. Trata-se de uma contradição, pois há falta de funcionários nas agências”, relata o dirigente do Sindicato Cláudio Rocha.

O Sindicato fez um contato com o banco para fechar a central e retornar os funcionários para suas atividades normais em suas respectivas agências. “O banco foi notificado imediatamente, e demos um prazo para que a questão seja resolvida até a próxima semana”, disse o dirigente.

Fonte Seeb SP - Elenice Santos - 27/08/2010

BB já está com a pauta de reivindicações dos bancários da Contraf-CUT

Esta nota é do portal do BB que trata das negociação coletiva.

Eu tenho uma dificuldade em guardar nomes das "autoridades" e de seus respectivos cargos. Ficarei mais atento nesse período em que darei um tempo nas viagens de formação sindical e que terei um olhar mais clínico sobre o BB.


(Matéria de 20/08/10)

BB recebe pauta de negociação coletiva


Em encontro realizado na manhã de hoje, 20, em São Paulo, o presidente do Banco do Brasil Aldemir Bendine, Dida, recebeu das mãos dos dirigentes da Contraf/CUT a pauta de reivindicações específicas para o próximo Acordo Coletivo. Além do presidente, representaram o BB o vice-presidente Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Sustentável, Robson Rocha, o diretor Gestão de Pessoas, Amauri Niehues e o gerente-executivo da Diretoria de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas e negociador do Banco, José Roberto Mendes do Amaral.


Tanto os representantes sindicais quanto os executivos do BB destacaram a importância deste momento de pré-acordo. Para o vice-presidente Robson Rocha, o fato do BB ser o primeiro grande banco a receber a minuta tem um significado especial. 'Isso reforça a nossa disposição em manter um diálogo permanente e franco com vocês. O Banco já tem implementado ações que buscam melhorar as condições de trabalho e da qualidade de vida dos funcionários', afirmou. 'A partir da próxima segunda-feira, vamos começar a analisar e discutir internamente a pauta recebida', concluiu Robson.


O presidente Dida, no encerramento do encontro, pontuou os avanços já obtidos ao destacar a maturidade crescente nas negociações, que tem permitido um tratamento mais abrangente e consistente das demandas de interesse dos funcionários. 'O diálogo não acontece apenas em setembro, se constrói ao longo do ano. Sei que há muito a evoluir, mas tivemos muitas conquistas, como, por exemplo, a implantação do Comitê de Ética, do Sesmt e o resgate da função pública de nosso banco. Vamos ser atuantes na mesa da Fenaban em busca de um acordo e faço o apelo para que as nossas discussões ocorram de forma madura, serena e transparente. Não tenho dúvidas que, ao final da negociação, celebraremos novos avanços', concluiu o presidente.

EXECUTIVOS RESPONSÁVEIS EM 2010 PELO CUMPRIMENTO OU NÃO DA PALAVRA NA MESA DE NEGOCIAÇÃO COM O BANCO DO BRASIL

Presidente do BB: Aldemir Bendine, Dida
Vice-presidente Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Sustentável: Robson Rocha
Diretor Gestão de Pessoas: Amauri Niehues
Gerente-executivo da Diretoria de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas e negociador do Banco: José Roberto Mendes do Amaral


Fonte: Portal do BB

Sexta, 3 de setembro

Dia de trabalho em SP.

Pela manhã, Cláudio Rocha e eu fizemos reunião no Complexo São João do BB sobre a Campanha Nacional 2010. A reunião do CSL no 14o andar.

À tarde, estive na plenária eleitoral do Marcolino.

Quinta, 2 de setembro

Dia de trabalho na Contraf-CUT.

Pela manhã, estive no complexo São João do BB com companheiros do Sindicato fazendo reunião sobre a Campanha Nacional da categoria. Reuniões no 8o e 7o andar.

Depois, voltei a trabalhar na Contraf-CUT.

Quarta, 1 de setembro

Dia de trabalho na Contraf-CUT na parte da tarde.

Terça, 31 de agosto

Dia de trabalho na Contraf-CUT em SP.

Na parte da tarde, duas reuniões de trabalho sobre questõe internacionais e sobre comunicação.

Segunda, 30 de agosto

Dia de trabalho em SP na parte da tarde.

Estive em uma reunião na Contraf-CUT e depois fui para reunião da diretoria do Sindicato sobre a Campanha Nacional e as negociações desta semana sobre os temas saúde, assédio moral e segurança.

Equiparação Salarial para funções semelhantes

Interessante as explicações da matéria abaixo, do site do UOL e da advogada trabalhista Carolina Vieira das Neves, publicadas em 27.8.10 às 9h.

DÚVIDA: Recebo menos que meu colegas. Posso pedir equiparação salarial?

Trabalho numa empresa como técnico em segurança do trabalho. Meu salário é de R$ 700 (fictício) enquanto os demais técnicos ganham R$ 1.000. Li no artigo 461 da CLT que numa mesma função não deve existir diferenças de salário, exceto se a empresa tiver pessoal organizado em quadro de carreira, hipótese em que as promoções deverão obedecer aos critérios de antiguidade e merecimento. Mas não é o caso de onde eu trabalho. Posso pedir equiparação salarial? Como proceder?



De acordo com o art. 461 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), “Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade”.

Assim, para a configuração da equiparação salarial necessário se faz o atendimento dos seguintes requisitos:

1- Identidade de funções: não se deve confundir função com cargo, já que há empregados com o mesmo cargo e funções diferentes. Exemplo: os professores universitários e primários têm o mesmo cargo, mas a função (atribuição) é diferente;

2 - Trabalho de igual valor: O trabalho de igual valor deve ser entendido como aquele que for realizado com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica entre empregados cuja diferença de tempo de serviço não seja superior a dois anos. A contagem deste prazo deve ser feita na função e não no emprego;

3 - Mesma localidade: o trabalho deve ser prestado no mesmo município;

4 - Mesmo empregador: o trabalho realizado deve ser prestado para o mesmo empregador, conceituado pelo art. 2º da CLT;

5 - Simultaneidade na prestação de serviços: os dois empregados, equiparado e paradigma devem ter trabalhado juntos em alguma oportunidade;

6 - Inexistência de quadro organizado em carreira: só é valido o quadro de pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Ministério do Trabalho.

Desta forma, verificado os pressupostos supra citados, para a isonomia, é justo que se proceda a equiparação salarial.

Se você estiver trabalhando na empresa é aconselhável procurar seu chefe ou superior e conversar sobre o assunto. Mas, se não estiver mais trabalhando, é necessário entrar com uma reclamação trabalhista.

Carolina Vieira das Neves, advogada trabalhista do Onizuka, Neves & Gonçalves Advogados Associados

24.8.10

Sexta, 27 de agosto

Dia de trabalho em SP.

O Sindicato fará atividades sindicais contra a retirada das portas de segurança do BB. Estivemos na ag. Pinheiros.

À tarde, reunião do coletivo BB na sede do Sindicato.

Quinta, 26 de agosto

Dia de trabalho em SP na parte da tarde.

Estive no Sindicato e depois trabalhei na Contraf-CUT.

Quarta, 25 de agosto

Dia de trabalho em SP.

Tivemos reunião com setores da administração do BB para debate sobre o projeto piloto do BB que retira as portas de segurança das agências. O MOVIMENTO SINDICAL NÃO CONCORDA COM A MEDIDA.

À noite, trabalhei na Contraf-CUT.

Terça, 24 de agosto

Pela manhã, fiz reunião na agência do BB na Vila Iara Osasco sobre campanha dos bancários 2010.

Depois participei da reunião do Comando Nacional dos Bancários na sede da Contraf-CUT.