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9.6.17

Identificação - Um dos princípios da qualidade e segurança no cuidado do paciente



Etiquetas fazem parte dos protocolos de
identificação dos pacientes.


Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Eu não pretendia escrever neste momento, pois já é madrugada de sexta e preciso dormir um pouco. Tivemos um excelente dia de trabalho em Belo Horizonte (MG) e uma Conferência de Saúde com mais de uma centena de participantes. Nesta manhã de sexta-feira, estaremos na Conferência de Saúde do Espírito Santo.

Não vi redes sociais durante o dia. Ao entrar rapidamente em um dos grandes grupos de colegas do Banco do Brasil no Facebook, me deparei com uma postagem a respeito das etiquetas de identificação utilizadas pelas nossas unidades de atendimento em saúde - as CliniCassi. Estou até utilizando acima a foto da postagem.

Eu sou um representante dos associados na gestão da Cassi. Tenho uma fidelidade canina na defesa dos direitos dos associados e na defesa da Caixa de Assistência. Faço um mandato com muita transparência e sempre presente nas bases sociais. Esta forma de atuar me permite ser muito franco com os nossos associados.

Confesso que fiquei triste com a postagem e mais triste ainda com parte dos 41 comentários que li. 

As etiquetas não são imposição da agência reguladora da saúde suplementar. Mas fazem parte dos princípios de Acreditação (vide matéria abaixo) e são muito importantes para que sejam acionados os protocolos adequados no acolhimento do paciente ao adentrar em uma Unidade CliniCassi. Elas identificam riscos ou ausências de riscos. Não têm relação com quantidade de pessoas na espera, como pode acontecer nos hospitais.

É um fluxo simples que faz muita diferença na política de qualidade e segurança no cuidado do paciente. Para cada tipo de identificação, há um protocolo a ser seguido. Não é só para idosos, por exemplo. Uma pessoa jovem que chegue com pressão baixa ou com crise de labirintite pode sofrer uma queda e agravar sua condição se não for acolhida corretamente.

É um protocolo internacional respeitado no mundo inteiro. Quando a Cassi conquistou a certificação internacional, um de nossos compromissos era expandir as melhorias da Acreditação nas CliniCassi do Distrito Federal para as demais unidades. A certificação determinou uma nova cultura nos serviços próprios da Cassi.

As lideranças e associados da comunidade Cassi que me conhecem, sabem que sou muito receptivo a qualquer tipo de crítica, tanto ao nosso trabalho quanto à nossa Caixa de Assistência. Mas, às vezes, magoa ver o nível de argumentações que li na postagem. Uma coisa é achar "ridículo" nosso protocolo de identificação para a qualidade e segurança no cuidado do paciente, outra coisa é vir um participante e dizer que alguém está levando dinheiro com o uso das etiquetas (?), ou dizer que os trabalhadores das CliniCassi não fazem nada, ficam de conversas e coisas do tipo. 

Eu continuo com a impressão que algumas pessoas precisam ter melhor senso de comparação de valores e grandezas quando a questão é custo, despesa e investimento em saúde. Às vezes, um participante reverbera as teses equivocadas de que a despesa administrativa da Cassi é muito alta ou supérflua, repetindo discursos do corta isso, corta aquilo, corta funcionários etc. E não percebe que é fora da Cassi que o dinheiro arrecadado com receita vai embora, com exames desnecessários ou protocolos "exagerados" dos prestadores (alguns caríssimos) para o que era necessário fazer. Aí vem com a questão de que o custo de uma etiqueta que faz parte de um protocolo de qualidade e segurança é um desperdício. 

A nossa Caixa de Assistência é maravilhosa, tem números que demonstram que ela é mais eficiente do que as outras operadoras da saúde suplementar. As pessoas não são técnicas para entender que a Cassi faz mais com menos, mas eu afirmo isso, como representante dos associados da entidade. Eu conheço bem a Cassi e relativamente o mercado da saúde suplementar. Suas dificuldades de equilíbrio e sustentabilidade têm motivações diversas, inclusive a necessidade de compra de serviços de saúde num mercado complexo e nem sempre ético e resolutivo. E já passei três anos explicando isso às lideranças, defendendo associados e o modelo assistencial da Cassi.

Enfim, foi um desabafo. Preciso dormir para a Conferência de Saúde da Cassi ES pela manhã.

Abraços a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

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19.3.15


Cassi conquista certificação internacional por serviços próprios no DF



William Mendes, Sérgio Iunes, Miriam Fochi e Job da Silva.

A Cassi anunciou nesta quarta-feira, dia 18, a conquista da primeira certificação para seus Serviços Próprios no Distrito Federal. As CliniCassi Brasília Norte e Brasília Sul foram acreditadas pela Joint Commission Internacional (JCI), que atesta a qualidade e a segurança para os pacientes, seguindo padrão internacional recomendado para serviços de saúde.

O anúncio foi feito na Sede da Caixa de Assistência, em Brasília, com a presença da Diretoria Executiva, dos profissionais envolvidos no processo de acreditação e de representantes de entidades ligadas ao funcionalismo do Banco do Brasil.

"Esta certificação é de extrema importância. A perenização da Caixa de Assistência passa pela atenção primária, serviço que agora está acreditado internacionalmente", destacou o presidente da Cassi, Sérgio Iunes Brito.

"O padrão internacional de serviço alcançado pelas CliniCassi Brasília Norte e Sul é o que queremos para toda a Cassi, situada dentro do mercado de saúde atual. A atenção primária, com foco em promoção à saúde e prevenção de doenças como a que fazemos e agora é certificada, é a lógica para superar a crise", disse o diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes, responsável pelas áreas envolvidas no processo para busca da certificação.

A diretora de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Mirian Fochi, disse que a certificação é "um recado claro para participantes do Plano e funcionários da Cassi, do padrão de serviços desejável". 

"Mostra que somos confiáveis e temos credibilidade para fazer atenção primária em saúde, um certificado importante para a Cassi e para o mercado de saúde e que vai se refletir para nossos associados", completou a diretora.

O diretor de Administração e Finanças em exercício, Job da Silva Junior, falou da complexidade do processo para se obter uma certificação desse porte, conquistada com "duro trabalho".


REDUÇÃO DE RISCOS

A busca da certificação preparou os profissionais para eliminação de riscos ocultos, individuais e coletivos, e um comportamento preventivo. "Se alguém chegasse deambulando com dificuldade a uma CliniCassi, era acolhido de forma diferenciada por uma sensibilidade dos profissionais. Agora, esse acolhimento diferenciado que cada público exige é uma cultura coletiva", exemplificou o gerente executivo de Saúde, Henio Braga Junior.

O processo iniciou em 2011, com diagnóstico dos serviços, feito pela JCI, que em seguida apontou as melhorias a serem feitas na rotina de atendimento para garantir segurança para os pacientes e redução de riscos. Os certificadores realizaram visitas educativas, para a implantação das novas rotinas, e, depois, para a certificação, que ocorreu em dezembro. 

A certificação é válida por três anos, período no qual os avaliadores poderão visitar as CliniCassi a qualquer instante. Outras instituições de todo o mundo que estiverem buscando a certificação também poderão visitar as duas CliniCassi, para conhecer como funciona, na prática, o processo certificado. 

"Isso amplia a rede de relacionamentos da Cassi com outros serviços de saúde, e permite tornar nossa experiência conhecida no mundo todo, por meio de congressos e encontros técnicos", acrescentou Henio.

Ele garante que os benefícios da certificação poderão ser percebidos em todas as CliniCassi do País, embora o certificado seja para as do DF, porque o processo de certificação determinou uma nova cultura dentro dos Serviços Próprios, adoção de processos e criação de normativos que já estão sendo seguidos nas CliniCassi de todo o Brasil. "Quando houver a decisão de certificar formalmente os demais Serviços Próprios, já estaremos com meio caminho andado."

As CliniCassi Brasília Sul e Brasília Norte estão entre os quatro primeiros serviços de Atenção Primária em Saúde do Brasil a receberem o selo da JCI e são os únicos serviços de operadoras de autogestão certificados no País.

O gerente da Unidade Cassi DF, Sandro Sedrez dos Reis, também destacou o esforço empreendido na busca da certificação das CliniCassi, que estão ligadas à Unidade DF. "Esse selo fala de passado, pela conquista, de futuro, e de presente, para que as pessoas entendam qual a atitude da própria Cassi, criando um ambiente que permite a qualidade de vida de forma sustentável e que pode ajudar a aliviar a crise pela qual passam as autogestões", concluiu Sandro.


Fonte: Cassi

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