Blog de William Mendes, ex-dirigente sindical bancário e ex-diretor eleito de saúde da Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil
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31.8.15
Cassi - Agenda de gestão e luta (31/8 - 4/09)
(atualizado às 20:18h de sexta, 04/09)
Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,
Esta é mais uma semana de agenda intensa, tanto na nossa gestão da Caixa de Assistência, quanto na categoria bancária. Nós bancários teremos mesas com Fenaban, Banco do Brasil e Caixa Federal entre entidades sindicais e banqueiros.
Segunda 31/08
Hoje estaremos em Goiás, para agenda de trabalho da Cassi.
Post Scriptum (madrugada de 1/09 às 00:40h):
Estivemos na Cassi GO para dar posse ao novo gerente da Unidade. A nossa Diretoria realizou processo seletivo com regras claras e aberto ao público interno BB e Cassi e externo, baseado nas melhores práticas de gestão e agora estamos contratando e/ou promovendo os aprovados.
Aproveitamos para falar das questões atuais da Cassi com as lideranças locais: Conselho de Usuários, Afago, Sindicato, AABB, representantes do BB e evidentemente agradecemos muito o trabalho e dedicação de nossos funcionários da Cassi GO.
Fomos e voltamos de carro e ao chegar depois das 21h, fui ler toda a pauta com as súmulas da reunião executiva desta terça. Fim dos trabalhos deste longo dia.
Dia promissor para a Cassi porque recebemos pessoas novas na gestão e reforçamos a unidade entre a Cassi e as entidades representativas do funcionalismo.
Terça 01/09
Dia de Reunião Executiva da Cassi na Sede, em Brasília.
Post Scriptum (20:55h):
Após o fórum semanal da Executiva, tivemos reunião em nossa Diretoria sobre estudos que estamos realizando a respeito da Estratégia Saúde da Família (ESF) e os resultados positivos em relação ao uso dos recursos da Cassi na rede credenciada.
Estamos finalizando os trabalhos do dia.
Quarta 02/09
Estaremos em São Paulo, para agendas políticas em defesa de nossa Caixa de Assistência e à disposição das entidades sindicais e representativas do funcionalismo. Estaremos viajando a convite e com despesas de passagens por conta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.
Temos reunião com os sindicatos na Contraf-CUT para falar de Cassi.
Post Scriptum (23:50h):
Saímos bem cedo de Brasília para participar de reunião nacional na Contraf-CUT com diversos sindicatos do país. Uma das pautas que debatemos foi a defesa da Cassi, de seu modelo assistencial e das propostas dos eleitos para o debate da sustentabilidade da Caixa de Assistência.
O debate foi até às 22h. Chega por hoje, pois preciso de um respiro.
Quinta 03/09
Em SP para agendas da Cassi.
Post Scriptum (00:30h):
Chegando em minha velha casa (apto Osasco) agora, madrugada de sexta. Foi mais um dia de longos debates sobre a Cassi.
Pela manhã, acordei meio quebrado (estresse do dia anterior). Precisei sair para correr meia hora, e me recuperar.
À tarde, tivemos reunião com a Comissão de Empresa na Contraf-CUT e pela noite, até há pouco, longos debates na Comissão Negociadora das entidades representativas para preparar a reunião com o BB na sexta sobre a Cassi. Construímos a unidade e isso é muito bom.
Descansar um pouquinho agora...
Sexta 04/09
Teremos mesa de negociação sobre a Cassi entre a Comissão Negociadora do funcionalismo e o Banco do Brasil.
Ao final de cada dia, atualizarei as informações.
Post Scriptum (20:18h):
Então, pessoal, vamos finalizar neste momento, após publicação na Contraf-CUT e no Blog de matéria sobre a negociação com o Banco, uma semana bastante intensa, de dezenas de horas de trabalho em defesa de nossa Caixa de Assistência.
Semana valeu a pena! Bom feriado a tod@s nós da classe trabalhadora!
William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento
28.8.15
Gestão da Caixa de Assistência - 24 a 28 de agosto
Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil!
Estamos fechando a semana de trabalho na gestão da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento de nossa Caixa de Assistência.
A semana foi longa, mas foi produtiva em relação a fortalecer a Cassi, melhorar a sua gestão e focar o mandato na ampliação do modelo assistencial de Atenção Integral à Saúde.
Nossa entidade está em debates e negociações para resolver a questão do déficit em suas contas do Plano de Associados. Esse desequilíbrio é recorrente há muito tempo, como já explicamos para o Corpo Social e suas entidades representativas, após estudos que fizemos depois que chegamos eleitos à Cassi.
A semana foi de longas horas de trabalho em Brasília. Tivemos uma jornada de umas oitenta horas. Foi a semana que concentrou as reuniões de Diretoria Executiva, Conselhos Deliberativo e Fiscal, reuniões prévias com as entidades sindicais e representativas do funcionalismo, mesa de negociação sobre Cassi com o Banco do Brasil e reuniões semanais que implantamos em nossa Diretoria.
BASE: Para não ficar só na administração e burocracia interna, tive a felicidade de ser convidado para falar aos delegad@s sindicais do Sindicato dos Bancários de Brasília sobre o papel dos delegados sindicais na posse deles nesta quinta-feira 27/08.
MODELO DE GESTÃO NA DIRETORIA DE SAÚDE E REDE DE ATENDIMENTO - ESFORÇO É PARA QUE SEJA PARTICIPATIVO E DIALOGADO
Desde o início de nosso mandato em junho de 2014, estamos trabalhando intensamente para fazer uma gestão na Cassi de acordo com as concepções e práticas que acreditamos no relacionamento com os trabalhadores.
Em 2014, realizamos encontro nacional com todos os gestores das Unidades próprias da Cassi, que estão sob nossa responsabilidade. Fizemos inúmeras reuniões e grupos de estudos envolvendo os funcionários durante as fases de estudos sobre a Cassi, seu modelo assistencial, os porquês dos desequilíbrios, e os diagnósticos dos motivos de ineficiência na gestão e formas de melhorar a gestão da Cassi.
Fizemos um processo de seleção externa para primeiros gestores de unidades, aberto aos funcionários do BB, da Cassi e do mercado, premido por critérios e regras claras para ter as características de impessoalidade e igualdade de oportunidades que sempre defendemos. Mais de mil profissionais participaram do processo.
Estabelecemos neste ano de 2015 uma forma de gestão com reuniões periódicas com nossos gestores para estabelecimento de objetivos, metodologias de gestão e vamos trabalhar focados nos próximos anos nos objetivos da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento, mesmo sabendo que a Cassi tem um modelo de gestão compartilhada e ritos complexos de aprovação para avanços. Nosso foco é melhorar a gestão da Diretoria e da Cassi.
Nossa ideia é envolver os funcionários, apoiá-los e cobrar resultados a partir de objetivos claros. Respeitamos os funcionários da Cassi e respeitamos também os associados da Caixa de Assistência e seus recursos investidos na entidade.
Estamos com muita disposição em defender a Cassi e fortalecê-la. Acreditamos nas pessoas e nos projetos que representamos.
Bom fim de semana a tod@s e agradeço de coração o empenho que os funcionários e grande parte das lideranças do funcionalismo têm demonstrado neste período que a Cassi está enfrentando de busca de equilíbrio nas contas e foco na sustentabilidade, sem perda de direitos dos trabalhadores que representamos.
William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento
Cassi - Funcionalismo apresenta proposta ao BB (Matéria Seeb SP)
Representantes dos trabalhadores querem que Banco adote medidas emergenciais para socorrer a caixa
São Paulo - Os representantes dos bancários da ativa e aposentados apresentaram ao Banco do Brasil proposta para o aumento de recursos para a Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do BB). As sugestões foram entregues à instituição financeira em reunião na quinta 27. O BB deve se posicionar no encontro de 4 de setembro.
João Fukunaga, diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, destacou que o objetivo é adotar medidas emergenciais para que a Cassi supere o déficit atual – cerca de R$ 100 milhões em 2014 - e, ao mesmo tempo, crie condições para continuarem as negociações. “São propostas factíveis para a instituição financeira que apenas no primeiro semestre deste ano teve lucro líquido de cerca de R$ 8,8 bilhões. Ou seja, há recurso suficiente para investir na Cassi, o que beneficiaria tanto o pessoal da ativa quanto os aposentados.” O lucro ajustado foi de R$ 6 bi.
A proposta – O documento entregue pelo funcionalismo prevê a antecipação do repasse da contribuição patronal e do bancário à Cassi sobre o 13º salário de 2015. Nesse caso, a parte dos trabalhadores seria antecipada pelo Banco.
Também haveria a contribuição para a Cassi sobre os acordos de CCP (Comissão de Conciliação Prévia) e CCV (Comissão de Conciliação Voluntária). Esse item consta da pauta específica da Campanha Nacional Unificada entregue à empresa.
Os bancários querem, ainda, que haja recolhimento para a Cassi nos acordos judiciais e processos trabalhistas. Sobre isso, os negociadores do Banco adiantaram que terão dificuldade em atender, pois dependeriam de decisões da Justiça.
Outra reivindicação é a destinação de 5% sobre o montante a ser distribuído na Participação nos Lucros e Resultados.
Haveria antecipação do percentual destinado à Cassi sobre o BET (Benefício Especial Temporário) já provisionado para ser pago pela Previ (Caixa de Previdência) aos funcionários da ativa integrantes do Plano 1 assim que se aposentarem. Essa medida já consta do regulamento do BET.
Os bancários também reafirmaram outras propostas já apresentadas pelas entidades e dirigentes eleitos da Cassi. Entre elas dois aportes pelo Banco de R$ 300 milhões para cobertura dos déficits e a implantação do projeto piloto de ampliação da Estratégia Saúde da Família (ESF).
Outra medida seria a inclusão no Estatuto da Cassi do compromisso de proporcionalidade de contribuição que seria: uma vez e meia do BB para uma dos associados.
O Banco do Brasil ficou de analisar a proposta e a viabilidade legal e os impactos no provisionamento determinado pelas resoluções da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
João Fukunaga, diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, destacou que o objetivo é adotar medidas emergenciais para que a Cassi supere o déficit atual – cerca de R$ 100 milhões em 2014 - e, ao mesmo tempo, crie condições para continuarem as negociações. “São propostas factíveis para a instituição financeira que apenas no primeiro semestre deste ano teve lucro líquido de cerca de R$ 8,8 bilhões. Ou seja, há recurso suficiente para investir na Cassi, o que beneficiaria tanto o pessoal da ativa quanto os aposentados.” O lucro ajustado foi de R$ 6 bi.
A proposta – O documento entregue pelo funcionalismo prevê a antecipação do repasse da contribuição patronal e do bancário à Cassi sobre o 13º salário de 2015. Nesse caso, a parte dos trabalhadores seria antecipada pelo Banco.
Também haveria a contribuição para a Cassi sobre os acordos de CCP (Comissão de Conciliação Prévia) e CCV (Comissão de Conciliação Voluntária). Esse item consta da pauta específica da Campanha Nacional Unificada entregue à empresa.
Os bancários querem, ainda, que haja recolhimento para a Cassi nos acordos judiciais e processos trabalhistas. Sobre isso, os negociadores do Banco adiantaram que terão dificuldade em atender, pois dependeriam de decisões da Justiça.
Outra reivindicação é a destinação de 5% sobre o montante a ser distribuído na Participação nos Lucros e Resultados.
Haveria antecipação do percentual destinado à Cassi sobre o BET (Benefício Especial Temporário) já provisionado para ser pago pela Previ (Caixa de Previdência) aos funcionários da ativa integrantes do Plano 1 assim que se aposentarem. Essa medida já consta do regulamento do BET.
Os bancários também reafirmaram outras propostas já apresentadas pelas entidades e dirigentes eleitos da Cassi. Entre elas dois aportes pelo Banco de R$ 300 milhões para cobertura dos déficits e a implantação do projeto piloto de ampliação da Estratégia Saúde da Família (ESF).
Outra medida seria a inclusão no Estatuto da Cassi do compromisso de proporcionalidade de contribuição que seria: uma vez e meia do BB para uma dos associados.
O Banco do Brasil ficou de analisar a proposta e a viabilidade legal e os impactos no provisionamento determinado pelas resoluções da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Os representantes dos funcionários deixaram claro que o BB não poderia utilizar a CVM como impedimento para adotar as soluções propostas pelos trabalhadores.
Na reunião, o Banco apresentou dados atualizados sobre os números financeiros da Cassi, incluindo projeções de déficit para 2015 e 2016 e ao consumo das reservas técnicas.
Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região / Jair Rosa – 28/8/2015
Funcionários do BB conquistam ampliação da cobertura do Plano Odontológico
A direção do Banco do Brasil informou, nesta quarta-feira 26, à Comissão de Empresa dos Funcionários, que tem a participação da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Note (Fetec-CUT/CN), os avanços na ampliação da lista de procedimentos do Plano Odontológico, atendendo reivindicação das bancárias e bancários.
A melhoria na cobertura do plano odontológico é reivindicação histórica dos funcionários, desde que foi implantado, fruto de conquista da Campanha Nacional de 2008.
“Desde que o Plano Odontológico foi conquistado, estamos reivindicando a ampliação do rol de procedimentos. Esse é um avanço importante, mas vamos continuar lutando para ampliar ainda mais a cobertura de procedimentos”, afirma Rafael Zanon, representante da Fetec-CUT/CN na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. Zanon também é diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília e bancário do BB.
O Banco informou que o plano do funcionalismo foi alterado de BB Dental Econômico para BB Dental Integral. Além dos 188 procedimentos já cobertos anteriormente, foram incluídos os seguintes:
* Consulta para Técnica de Clareamento Dentário Caseiro.
* Mantenedor de espaço fixo.
* Mantenedor de espaço removível.
* Panorâmica Especial para ATM.
* Radiografia da ATM.
* Radiografia da mão e punho–carpal.
* Radiografia panorâmica de mandíbula/maxila (ortopantomografia) com traçado cefalométrico.
* Telerradiografia.
* Telerradiografia com traçado cefalométrico.
* Documentação Periodontal (panorâmica com traçado, levantamento periapical, interproximais, fotos - 2 extra e 3 intra bucais, modelos, caixa para modelos e pasta).
* Manutenção periodontal.
* Enxerto conjuntivo subepitelial.
* Remoção de corpo estranho no seio maxilar.
* Redução de Tuberosidade.
* Cirurgia odontológica com aplicação de aloenxertos.
* Tracionamento cirúrgico com finalidade ortodôntica.
* Clareamento de dente desvitalizado.
A direção do BB informou que, além das novas coberturas, houve alteração da unidade odontológica de R$ 0,40 para R$ 0,51 para reembolso dos valores pagos em livre escolha, ou seja, quando o beneficiário realiza o seu tratamento com um profissional que não pertence à rede credenciada.
Fonte: Da Redação do Sindicato dos Bancários de Brasília
Dia dos bancários é referência de luta de classes
Os bancários têm muita história de luta e mobilização social. Foto do site do Seeb SP. |
28 de agosto é o dia dos bancários. Uma das categorias de trabalhadores mais organizada do país e que sempre esteve na vanguarda do movimento de luta por mais direitos sociais e contra as injustiças sofridas diariamente pelo povo e classe trabalhadora.
Sou bancário desde 1988, quando entrei no Unibanco e trabalhei no CAU da Raposo Tavares. Saí em 1990 e já em 1992 ingressei por concurso público como escriturário do Banco do Brasil.
Tive a felicidade de ser representante eleito dos trabalhadores bancários entre 2002 e 2014 no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e na Contraf-CUT - Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro - entre 2006 e 2015.
Parabéns aos bancários e bancárias e vamos à luta!
Dia do bancário
Foi em 28 de agosto de 1951 que começou uma das mais longas e vitoriosas campanhas salariais da categoria. Os bancários reivindicavam um reajuste de 40%, salário mínimo profissional e adicional por tempo de serviço. A contraproposta dos patrões, de 20% de aumento, foi considerada insuficiente e os bancários decidiram entrar em greve. Foram 69 dias de paralisação, até que, em 5 de novembro, a Justiça concedesse um reajuste de 31%, pondo fim à paralisação.
Os grevistas enfrentaram forte repressão, mas os banqueiros, que ameaçavam retirar direitos como salário profissional e adicional por tempo de serviço, ficaram surpresos com a capacidade de organização e mobilização da categoria.
Forte greve e luta trouxeram outros ganhos:
Dieese – A greve de 1951 trouxe outras repercussões importantes, como a criação do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), quatro anos mais tarde. As sementes do hoje respeitado instituto foram lançadas a partir do questionamento dos índices oficiais de custo de vida do governo, que por pressão dos bancários tiveram de ser refeitos naquele ano e pularam inexplicavelmente de 15,4% para 30,7%. O Dieese surgiu com o objetivo de municiar os trabalhadores com dados estatísticos confiáveis.
CUT – Outro acontecimento histórico lembrado no dia 28 de agosto é o aniversário da CUT (Central Única dos Trabalhadores), fundada durante o 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), em 1983. Numa época em que o Brasil ainda vivia sob o jugo da ditadura militar, o plano aprovado pelos cerca de 5 mil trabalhadores reunidos em São Bernardo do Campo previa lutas pelo fim da lei de segurança nacional e por eleições diretas para presidente.
Um pouco mais de história
A greve de 1951 foi a primeira contra o Decreto 9.070 da ditadura do Estado Novo, que proibia greves e amordaçava o movimento sindical dos trabalhadores. Foi um movimento pela liberdade sindical, em favor da democracia, contra os "atestados de ideologia" exigidos pelo Ministério do Trabalho dos candidatos a cargos sindicais, pela participação dos sindicatos na fiscalização das condições de trabalho e emprego, pela eleição de representantes dos bancários para a direção dos antigos Institutos de Aposentadorias e Pensões e pela participação dos sindicatos na fiscalização e elaboração das leis trabalhistas.
A data começou a ser comemorada já no ano seguinte, em 1952, por decisão do IV Congresso Nacional dos Bancários, realizado em Curitiba. Em 1957, a Assembleia Legislativa oficializou a data no Estado de São Paulo e, em 1959, o Congresso Nacional estendeu a data para todo o Brasil ao aprovar projeto do deputado federal bancário Salvador Romano Lossaco.
Enfim, no existem conquistas sem luta!
Campanha dos Bancários 2015
Hoje, estou Diretor de Saúde eleito pelos bancári@s do Banco do Brasil e a nossa Caixa de Assistência passa por mais uma crise de déficit no Plano de Associados em sua história.
Nosso mandato tem sido em função de ampliar o modelo de saúde de Atenção Integral, focado na promoção de saúde, prevenção de doenças, recuperação e reabilitação para uma vida melhor de seus participantes. Também estamos muito focados em recuperar o espírito de pertencimento dos associados e a participação de todos no dia a dia da Caixa de Assistência.
Na Cassi, o modelo assistencial é baseado nas unidades CliniCassi e na Estratégia Saúde da Família (ESF). O modelo precisa ser estendido para o conjunto dos participantes. Temos propostas e iniciativas estratégicas apresentadas para alcançar esses objetivos.
O momento é de luta na mesa específica dos bancários do BB, que é concomitante à mesa geral da Campanha Nacional dos Bancários na Fenaban. Também estamos com uma bela unidade construída nesses últimos meses com as entidades do funcionalismo da ativa e aposentados.
É lutar, mobilizar, acreditar na nossa capacidade de conquistar do patrão/patrocinador BB os aportes necessários para fortalecer a nossa Cassi.
Abraços e vamos à luta!
William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento
Fonte: com informações da Contraf-CUT e do próprio Blog
27.8.15
Negociação da Cassi segue com apresentação de pauta emergencial pelas entidades
Entidades buscam soluções que não prejudiquem os associados. Foto: Guina |
Dando prosseguimento aos debates da Mesa Específica da Cassi, entre entidades representativas dos funcionários e o Banco do Brasil, a Comissão de Negociação apresentou ao Banco, nesta quinta-feira (27), em Brasília, propostas de caráter emergencial e reafirmou as sugestões que já haviam sido colocadas na mesa em outras rodadas de negociação.
A série de propostas e sugestões, apresentadas para análise de viabilidade por parte do Banco, têm por objetivo contemplar um reforço de caixa na Cassi, para que medidas de caráter mais permanente e de sustentabilidade sejam discutidas com mais tranquilidade.
Foram apresentadas as seguintes propostas de caráter emergencial:
- antecipação do repasse da contribuição patronal e pessoal do valor referente à Cassi sobre o 13º salário do ano de 2015, sendo que na parte pessoal também seria uma antecipação feita pelo Banco;
- contribuições para a Cassi sobre os acordos de CCP e CCV. Este item também é integrante da minuta de reivindicações aprovada no Congresso dos Funcionários do BB;
- que nos acordos judiciais e processos trabalhistas sejam recolhidas contribuições para a Cassi;
- destinação para a Cassi de percentual de 5% sobre o montante a ser distribuído na PLR, antes da distribuição aos funcionários.
- antecipação do percentual destinado à Cassi sobre valor do BET - Benefício Especial Temporário - já provisionado para ser pago pela Previ aos funcionários da ativa integrantes do Plano 1, assim que se aposentarem. Já consta do regulamento do BET a contribuição para a Cassi e os valores seriam antecipados do montante já contabilizado na Previ.
Os representantes também reafirmaram ao Banco propostas já apresentadas e discutidas entre as entidades e dirigentes eleitos da Cassi:
- dois aportes, de 300 milhões de reais cada, para cobertura dos déficits até início do projeto piloto de ampliação da Estratégia Saúde da Família (ESF) e implantação das medidas estruturantes;
- aporte extraordinário de 150 milhões para implantação do projeto piloto;
- inclusão no Estatuto da Cassi do compromisso de proporcionalidade de contribuição de uma vez e meia do BB para uma dos associados.
O Banco do Brasil ficou de analisar as propostas e a sua viabilidade legal e os impactos no provisionamento pelas resoluções da CVM - Comissão de Valores Mobiliários.
Os representantes dos funcionários questionaram o BB, afirmando que não se pode usar a CVM como impedimento das soluções propostas pelos funcionários. A direção afirmou que o BB vai sempre analisar este aspecto, para saber se o Banco pode ou não absorver os impactos no balanço.
Quanto às contribuições para a Cassi sobre os processos judiciais, o Banco informou que vai analisar mais detalhadamente, mas que considera mais difícil um encaminhamento por se tratar de tema que também envolve contribuições para a Previ e aspectos relativos às próprias decisões da justiça.
O Banco também apresentou dados mais atualizados sobre os números financeiros da Cassi, incluindo as projeções de déficit para 2015, 2016 e o consumo das reservas técnicas.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a reunião foi produtiva: "As propostas apresentadas têm por objetivo construir soluções para a Cassi, de forma a não prejudicar os associados e não ter nenhuma perda de benefício ou problemas de atendimento. Por isso, o debate de caráter emergencial neste momento", afirmou.
A próxima rodada está marcada para o dia 04 de setembro, quando o banco apresentará os estudos de viabilidade das propostas emergenciais apresentadas até o momento.
Fonte: Contraf-CUT
25.8.15
Rodada de negociação de saúde e condições de trabalho termina sem avanços
Os trabalhadores do Banco do Brasil deram continuidade nesta terça-feira (25) à mesa de negociações específicas com o BB. A Comissão de Empresa dos Funcionários (CEE) e os representantes do Banco debateram a pauta de saúde e condições de trabalho.
Licença saúde e retorno ao trabalho
Foi cobrado do Banco do Brasil a melhoria das condições dos funcionários em licença saúde, como a prorrogação do pagamento dos auxílios refeição e a cesta alimentação durante todo o período da licença, bem como a irredutibilidade do salário durante o período de afastamento. O Banco considera muito difícil o atendimento desta proposta. Os funcionários argumentaram que a perda dos tickets alimentação e refeição tem levado muitos funcionários a trabalharem doentes, o que agrava e prorroga os motivos do afastamento.
Os representantes dos funcionários também cobraram do BB que simplifique a folha de pagamento do funcionário licenciado e que permita o parcelamento dos débitos dos acertos do INSS, para evitar que o salário fique negativo em alguns períodos.
Funcionários oriundos de bancos incorporados
Na pauta de saúde, os destaques foram a discriminação dos funcionários oriundos de bancos incorporados e o acesso aos programas de saúde do BB. Os trabalhadores cobraram do Banco a apresentação de uma lista de todos os itens em que há impedimentos aos funcionários de bancos incorporados para a busca conjunta de soluções.
Foi cobrado do Banco ainda as soluções para que os funcionários incorporados possam participar da Cassi e da Previ nas situações existentes possíveis hoje para alguns grupos.
Wagner Nascimento, coordenador do CEE, lembra que desde as primeiras incorporações, em 2009, o Banco do Brasil tem sempre argumentado que precisa de uma solução global para todos os funcionários incorporados no que se refere a Cassi e a Previ. "Essa solução nunca chega e tem mais servido de uma boa desculpa para não avançar nos debates. É possível a integração nos planos de saúde e previdência de boa parte dos incorporados. O argumento dado pelo Banco é que isso pode trazer mais problemas. O que reflete o não interesse em achar soluções", afirmou.
Cassi e Plano Odontológico
Os trabalhadores cobraram também as melhorias na Cassi, como o custeio da ampliação da Estratégia Saúde da Família (ESF) e apresentação de soluções na mesa específica. Foram apresentadas propostas de incremento de receitas como percentual nos acordos de CCP e CCV e outros acordos e processos judiciais, bem como cobrado do BB que destine uma parte da PLR para a Cassi como forma de melhorar a saúde financeira da Caixa de Assistência.
Os funcionários cobraram do Banco melhorias do plano odontológico e que este seja administrado pela Cassi, para gerar mais receitas e melhorar o atendimento do plano. O Banco informou mudanças no atual plano odontológico e apresentou uma carta que está sendo encaminhada aos funcionários com as melhorias na BB Dental. O BB também ficou de apresentar à Comissão de Empresa a lista detalhada dos procedimentos que tiveram melhoria.
Para Wagner Nascimento, as mudanças no plano odontológico são reivindicações antigas dos funcionários, desde que o plano foi implantado, fruto de conquista da campanha salarial de 2008. "As nossas pautas de reivindicações, desde 2010, sempre cobram melhorias no plano odontológico. O fato do Banco fazer em silêncio nada mais é do que uma forma de querer tirar o mérito da luta dos trabalhadores."
Ato de gestão
A Contraf-CUT e Sindicatos novamente cobraram do BB o fim das demissões e descomissionamentos por ato de gestão, quando não é dada nenhuma justificativa ao trabalhador. Os representantes dos funcionários pediram a extinção desses atos, que muitas vezes têm servido apenas para ameaçar os trabalhadores. O Banco tem afirmado que os casos de demissão e descomissionamentos são pontuais e que não vê neste momento a necessidade de acabar com esse instrumento.
Wagner Nascimento, acredita que tendo hoje inquéritos administrativos, aplicação do código de ética e conduta e, ainda, os ciclos avaliatórios de GDP, já existem instrumentos suficientes ao Banco para fazer a sua gestão disciplinar. "O uso do ato de gestão é uma política para demonstrar seu poder de querer demitir os trabalhadores. O contrassenso da gestão de pessoas do BB é tanto que no período em que cobramos mais contratações, o Banco quer continuar tendo o poder de demitir. Se não é uma política deliberada do Banco, que faça o gesto de grandeza de acabar com esse instrumento", sugeriu.
A próxima rodada está marcada para Brasília, em 31 de agosto, e abordará os temas segurança, igualdade de oportunidades e isonomia.
Fonte: Contraf-CUT
24.8.15
Agenda de gestão e luta do Diretor de Saúde (24 a 28/08)
(atualização às 20:20h da sexta 28/8)
Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,
SEGUNDA 24
Já vão dando 22h e estamos aqui na sede da Cassi em Brasília. É hora de seguir trabalhando em casa (e começamos bem cedo hoje).
Nesta segunda-feira 24 estivemos focados em estudos para os momentos importantes de nossa Caixa de Assistência nesta semana.
À tarde, tivemos ótima reunião de trabalho com as gerências de nossa Diretoria, que estão desempenhando um trabalho importante para nós na construção de dados para avançar na gestão da Caixa de Assistência, bem como no modelo assistencial de Atenção Integral à Saúde, baseado nas CliniCassi com a Estratégia Saúde da Família (ESF).
A ampliação do modelo assistencial da Cassi é pauta prioritária do funcionalismo na Campanha Nacional 2015, foi amplamente debatido no 26º Congresso Nacional dos Funcionários em junho deste ano e os dados apurados através dos estudos de nossa equipe mostram que o modelo é muito importante para a sustentabilidade da Cassi e para a saúde de seus participantes, porque as despesas per capita dos participantes vinculados ao modelo de Atenção Primária no uso da rede de prestadores são menores que as dos participantes não vinculados ainda ao modelo (a maior parte dos associados).
TERÇA 25
Nesta terça, teremos reunião da Diretoria Executiva pela manhã e reunião prévia do Conselho Deliberativo à tarde. A reunião deve prosseguir até a noite.
Post Scriptum (21:50):
Longo dia de trabalho, mas dia produtivo. Executiva, depois almoço com conselheiros eleitos, apresentação de nossa Diretoria sobre estudos feitos por nós sobre ESF e modelo assistencial da Cassi. Depois retomamos discussões até agora há pouco com os eleitos do CD.
Chega por hoje. Vamos correr um pouco para sobreviver...
QUARTA 26
Reunião do Conselho Deliberativo da Cassi. Reunião prévia do Conselho Fiscal.
Teremos ainda reunião prévia da Comissão Negociadora sobre a Cassi com o BB, na sede da Anabb às 16 horas.
Post Scriptum (23:45h):
Dia longo e produtivo. Reunião do CD da Cassi durante o dia. À tarde, estive com a Comissão de Empresa da Contraf-CUT para falar a respeito de estudos da nossa Diretoria de Saúde sobre a Estratégia Saúde da Família (ESF), uma das prioridades definidas pelos bancários do BB no 26º Congresso dos Funcionários e essência do modelo assistencial da Cassi.
Na reunião prévia para a mesa com o BB na quinta de manhã sobre a Cassi, também falamos de nossos estudos sobre a ESF. A reunião com as entidades e suas lideranças na sede da Anabb acabou depois das 22h. Avalio como positiva e importante, pelos consensos e pela unidade do lado dos trabalhadores da ativa e aposentados.
Agradeço de público toda a nossa equipe da Cassi, que está trabalhando intensamente para construirmos dados que auxiliem no avanço do modelo de saúde da Caixa de Assistência. Depois de umas 14 horas de trabalho, vamos descansar. Tem mais amanhã cedo.
QUINTA 27
Reunião do Conselho Fiscal da Cassi.
Negociação com o Banco do Brasil sobre a Cassi.
Post Scriptum (23:20):
Hoje, tivemos mesa com o BB, onde a Comissão Negociadora do funcionalismo apresentou propostas emergenciais para equilibrar as reservas do Plano de Associados (ler matéria).
Na parte da tarde, estivemos na Contraf-CUT e Sindicato dos Bancários de Brasília.
Por fim, participamos da posse dos delegad@s sindicais do BB, Caixa e BRB da base de Brasília. Fomos convidados pelo companheiro Araújo, Presidente do Sindicato, para falar um pouco sobre o papel do delegado sindical (Não pude ficar para as palestras sobre Assédio Moral).
Fico sempre feliz quando tenho a oportunidade de estar na base falando com os trabalhadores.
Eu teria que ler algumas súmulas da Cassi ainda hoje, mas bateu um cansaço e ficam as leituras para a sexta-feira cedo. O dia de trabalho foi bom.
SEXTA 28
Dia de trabalho em Brasília.
Post Scriptum (20:20h):
Fechamos a semana hoje com uma boa reunião com nossos gestores da Diretoria. É isso! Vamos descansar um pouco no fim de semana.
William Mendes
Em negociação sobre emprego, BB não garante novas contratações
Negociação prossegue nesta terça-feira 25. Crédito: Guina Ferraz - Contraf-CUT. |
No primeiro dia da 1ª rodada de negociação da pauta específica do BB realizada nesta segunda-feira (24), na sede do Banco, em Brasília, os funcionários cobraram mais contratações e a imediata reposição das vagas abertas pelo plano de aposentadoria incentivada.
O Banco não informou se vai repor as vagas do PAI ou mesmo quantos funcionários pretende contratar para a reposição dessas vagas.
Os representantes dos funcionários cobraram do BB a constante redução no quadro de funcionários e o Banco respondeu não existir uma política deliberada da empresa em reduzir o número de funcionários.
O Banco afirmou ainda, que existe uma administração de mão-de-obra e direcionamento dos serviços adaptando à novas tecnologias e processos como, por exemplo, as agências digitais e atendimento virtual.
Os funcionários cobraram também os casos de terceirizados dentro das unidades de negócio e o Banco ficou de analisar onde isso está ocorrendo, pois não é orientação da empresa.
Nos itens sobre condições de trabalho, foram tratados assuntos referentes ao PCMSO e aos programas de saúde do trabalhador. Foi cobrado do BB quais os programas que ainda excluem funcionários dos bancos incorporados, para que se regularize a situação em todos os casos.
Ainda nas questões de condição de trabalho foi tratada uma reivindicação antiga dos funcionários, quanto à abertura de caixa nas agências. Foi reivindicado que qualquer funcionário, independente do cargo que exerça, receba gratificação de caixa quando abrir o terminal para trabalho de caixa, evitando-se o desvio de função.
Também foi solicitado que a mesa temática sobre cobrança de metas seja permanente e trimestral, uma vez que é um assunto que precisa sempre ser atualizado.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa, nesta primeira rodada de negociação o mais importante é tratar das contratações e da reposição das vagas abertas pelo plano de aposentadoria: "Infelizmente, o Banco tem se recusado a informar o número de reposições que realizará. Para nós, as condições de trabalho só vão melhorar se o Banco começar a repor o quadro. Por isso pedimos mais contratações. Esperamos que até o final do processo de negociação tenhamos algum compromisso firmado pelo banco neste sentido".
As negociações continuam nesta terça-feira, dia 25 a partir das 9h.
Fonte: Contraf-CUT
Campanha 2015 - Mesas específicas com BB / Saúde
Começam as negociações das mesas específicas e concomitantes da Campanha Nacional dos Bancários 2015, que começou na semana passada com a primeira mesa na Fenaban.
Seguem abaixo as resoluções debatidas e aprovadas no eixo Saúde no 26º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, que compõem a minuta de reivindicações que serão negociadas com o Banco nesta data-base.
As questões relacionadas à Caixa de Assistência tiveram grande peso no Congresso. A Cassi é um patrimônio do funcionalismo do BB construído e conquistado ao longo de sete décadas de lutas.
Estamos à disposição das entidades sindicais e dos trabalhadores para assessorar no que for possível estas mesas, assim como fizemos na Campanha 2014.
William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi
Saúde/Cassi *
·
O princípio e fundamento de nossa
Caixa de Assistência Médica deve ser solidariedade. Não aceitaremos nenhuma
proposta do banco que ameace este princípio;
·
Implementação efetiva de um modelo
preventivo e não apenas curativo;
·
Separar os custos dos adoecimentos
oriundos do dia a dia de trabalho, que devem ser arcados pelo Banco do Brasil,
dos custos gerais dos programas de Atenção Integral à Saúde na Cassi, que visam
toda a população assistida da Caixa de Assistência Médica;
·
Reconhecimento e valorização dos
Conselhos de Usuários da Cassi;
·
Garantia imediata de acesso à rede
Credenciada da Cassi a todos os funcionários dos bancos incorporados, mediante
simples apresentação de cartão de associado, com regulação da Cassi;
·
Garantir aos colegas oriundos de
bancos incorporados o direito de migração para Cassi, assegurando-se a
manutenção dos custos e direitos que atualmente usufruem, sendo qualquer custo
adicional (pessoal ou patronal) - como a diferença no percentual de
contribuição atual e a estatutária da Cassi – deva ser pago para o BB (ou pelo BB? - dúvida do blog sobre a preposição);
·
Inclusão de cobertura odontológica
no plano Cassi Associados Ativos e Aposentados;
·
Implantar um novo modelo de Plano
Odontológico, em que a Cassi possa administrá-lo, através de uma rede própria,
custeada pelo Banco;
·
Estabelecer uma política que
promova a adesão espontânea dos associados aos serviços próprios da Cassi;
·
Incluir a prevenção às doenças do
trabalho nos Programas de promoção de saúde da Cassi. A saúde do trabalhador
deve ser referência nos Programas da Cassi;
·
Alinhamento do exame médico
periódico com as tabelas e programas da Cassi;
·
Ampliação do Projeto de Segunda
Opinião Médica para todo o país e para outros procedimentos;
·
Permitir aos funcionários diretores dos sindicatos e membros dos Conselhos de Usuários da Cassi o acesso às
estatísticas de doenças ocupacionais no BB;
·
Garantir a liberação dos
conselheiros da Cassi para o desempenho das funções e atribuições das demandas. Das
reuniões do conselho inclusive quando necessário ainda em outro local de
trabalho diferente de sua origem/lotação para cumprimento para realização de
atividades aprovadas pelo conselho;
·
Ampliar controle social na Cassi
fortalecendo e ampliando o papel dos Conselhos de Usuários na gestão
participativa das unidades da Cassi (UF e CliniCassi), semelhante ao controle
social existente no SUS - Conselho de Saúde por UBS e Região;
·
Pela adesão dos funcionários dos
bancos incorporados a Cassi;
·
Pela responsabilização do BB com a saúde de seus funcionários;
·
Fortalecimento e ampliação da
Estratégia Saúde da Família;
·
Autonomia para os médicos
realizarem o EPS de forma isenta, com diagnósticos efetivos e indicação de
afastamentos quando necessário;
·
Ampliação da rede credenciada;
·
Inclusão dos companheiros oriundos
dos bancos incorporados;
·
Revisão imediata da rede de
credenciados pela Cassi;
·
Contra o processo de
mercantilização por que passa a Caixa de Assistência dos funcionários do Banco
do Brasil;
·
Fim da coparticipação em consultas
e exames desde que solicitados por médicos da rede própria e/ou referenciada.
Sendo o direito universalizado para todos os usuários à medida em que o
programa de Atenção Integral à Saúde for implementado na Cassi visando o
fim definitivo da coparticipação;
· Que o BB volte a pagar à Cassi o dobro do valor da contribuição atual dos funcionários;
· Que o BB volte a pagar à Cassi o dobro do valor da contribuição atual dos funcionários;
·
Pelo fim da farsa dos exames
periódicos promovidos pela chefia do PCMSO do BB que impede que os funcionários
indiquem os riscos observados;
·
Pela retomada de um Programa de
Saúde do Trabalhador, promovido pela Cassi, acompanhado pelas Cipas, delegados
e entidades sindicais;
·
Incluir na Cláusula 11, o
Parágrafo 24º, com a seguinte redação: O banco destinará 3%
do Lucro Líquido para a Cassi. Esse valor NÃO se confunde com a PLR dos
funcionários;
·
Incluir na Cláusula 11, o
Parágrafo 25º, com a seguinte redação: O banco implementará
e custeará na Cassi o Programa Estratégia Saúde da Família;
·
Extensão para o conjunto dos
associados do Modelo de Atenção Integral à Saúde, baseado na Estratégia Saúde da Família;
·
Ampliação do modelo de ESF –
Estratégia Saúde da Família e organização de serviços próprios (CliniCassi)
e/ou Rede Referenciada. Enfatizar a prevenção de doenças e acompanhamento de
doentes crônicos;
·
Rejeição na proposta do BB paras Cassi no que se refere a solução para o déficit da Cassi que implica e ataca o Principio da Solidariedade e responsabiliza apenas o trabalhador e na cobertura
sem o compromisso do banco em implementar o modelo de saúde integral e se exime
de qualquer responsabilidade com o atual quadro da Cassi, desrespeitando as
conquistas da categoria;
·
Defesa do Princípio de Solidariedade entre os associados na Cassi;
·
Possibilitar que a diretoria
eleita pelos trabalhadores participem das publicações corporativas da Cassi em
condições iguais às diretorias e presidência indicadas pelo banco;
·
Realização de encontros regionais
e nacional sobre saúde dos trabalhadores bancários e Cassi;
·
Garantir a liberação do ponto
para as reuniões do Conselho de Usuários da Cassi;
·
Realizar um Encontro Estadual
sobre Saúde envolvendo a Cassi, Saúde Caixa e Cabergs;
·
Saúde da Família, implementado nas
CliniCassi, deve ser valorizado. Elaboração de um cadastro de adoecimento do
bancário do BB com o respectivo diagnóstico com a finalidade de apresentar as
maiores causas de adoecimento. Entregar o consolidado do PCMSO para os
sindicatos (Relatório Anual do EPS);
·
Implantação pelo Banco de programa
pró-ativo composto de equipes multidisciplinares (Assistentes Sociais,
Psicólogos, Psiquiatras e outros profissionais da área de saúde) com a
finalidade de detectar e intervir nos casos de funcionários com algum distúrbio
ou dependência;
·
Valorização dos programas de
medicina preventiva da Cassi para todos os funcionários do Banco do Brasil, sem
exceção;
·
Manutenção do Princípio da Solidariedade no custeio da Cassi;
·
Pagamento do atual déficit pelo
banco e compromisso do banco nos eventuais déficits futuros;
·
O Programa de Estratégia (ESF, supõe o blog) deve ser aperfeiçoado e ampliado, uma vez que enfoca a prevenção;
·
Os funcionários oriundos de bancos
incorporados deverão ser assistidos pelo Programa Estratégia Saúde da Família,
assim como pelos demais programas promovidos pela Cassi;
·
Investimento financeiro da Cassi
no programa do agente facilitador, melhorando o atendimento no
interior, custeando material do programa, viagens e demais cursos necessários para sua implantação com o setor público, privilegiando a melhora no atendimento
a toda população, ratificando a relação com o que tiver de excelência do setor
privado;
·
Dar continuidade à mesa de
negociação com a Cassi – garantindo sempre a manutenção da solidariedade do
plano;
·
Entendendo a isonomia de
tratamento dado à saúde de todos os funcionários, nos casos em que não haja
profissional qualificado para atendimento das necessidades dos funcionários, o
banco deve reembolsar o custo com locomoção para outro município com a
finalidade de consulta médica;
·
O Plano Odontológico oferecido
pelo banco não satisfaz a demanda do funcionalismo que necessita de melhor
atendimento, além de um plano mais abrangente. A Cassi deve assumir e oferecer
um Plano Odontológico para todos os seus funcionários, inclusive aposentados,
com a cobertura mais abrangente;
·
Extensão da Cassi aos funcionários
incorporados (Ex BNC, BESC, BEP), respeitando o que for melhor para todos;
·
Unificação do atendimento de todos
os prestadores de saúde a todos os funcionários do Banco;
·
Adequação do Regulamento de Plano de Associados Cassi (RPA) ao Estatuto
Social da Cassi;
·
Comunicado orientando a dispensa
do funcionário, participante do conselho, para participar das reuniões de
usuários de sua região;
·
Vetar o aumento do valor da
participação do funcionário por dependente na Cassi;
·
Cobrar do BB a contribuição
patronal (4,5%) dos funcionários que reingressaram no Plano de Associados via
ação judicial;
·
Implementação da Estratégia Saúde
da Família com vantagens para quem utilizar a porta de entrada, seja médico
referenciado ou CliniCassi;
·
Aperfeiçoar os mecanismo e
ferramentas de gestão de rede de prestadores, de acesso ao sistema de serviços
de saúde Cassi, de gestão de informações e estudos estatísticos e atuarias com
foco em melhorar a resolutividade em saúde e no uso dos recursos;
·
Banco deverá ser responsável pelo
déficit da Cassi;
·
Plano Dental efetivo, Blog do Corpo
Social e Revista sobre proposta dos representantes do Corpo Social da Cassi;
·
Incluir os funcionários oriundos
dos bancos incorporados na relação de reciprocidade com os planos;
·
Nos acordos de renovação de CCV e CCP, que sejam previstos repasses à Cassi (7,5%) por parte do BB do valor adicional;
·
Realização do exame periódico fora
do local do trabalho, dentro da jornada de trabalho, com garantia de atendimento
de acordo com necessário para cumprir o papel preventivo e de detecção de
doenças ocupacionais consequentes das condições de trabalho, possibilitando o
mapeamento epidemiológico do corpo funcional do BB, realizados pela Cassi;
·
Por um PCMSO que reflita de fato a
situação de adoecimento do funcionalismo;
·
ASO deve conter todas as
enfermidades e riscos à saúde conforme relatados aos médicos. O formulário deve
ser melhorado para incluir tais relatos;
·
O BB deve encaminhar às
dependências, CIPAS, RPAs e às entidades sindicais o resultado do PCMSO assim que
for concluído;
·
O banco deve dar condições para
que as dependências realizem ações de melhorias da saúde do trabalhador;
·
Incluir exames de Triglicérides
nos EPS;
Saúde
·
Manutenção da função durante os
afastamentos por doença;
·
Atacar as causas que levam ao
adoecimento dos funcionários;
·
A responsabilidade pelo tratamento
da doença ocupacional deve ser integralmente do Banco e não do funcionário;
·
Pagamento remunerado da
substituição em caso em que o titular da comissão estiver afastado devido a
licença saúde superior a 5 dias;
·
A regulamentação de abono de horas
para os casos em que os bancários precisem se ausentar em algum momento na
jornada por questão de saúde;
·
Melhoria nos exames médicos
periódicos;
·
Divulgação ampla dos resultados do
PCMSO;
·
Revisão do dimensionamento do
SESMT;
·
Implantação de Ambulatório de
Saúde do Trabalhador nos locais de trabalho com maior concentração de
funcionários;
·
Que os abonos para acompanhamento
de dependente e/ou tutelados em caso de internação hospitalar não tenham limite
de dois dias e que seja garantido o abono de horas para acompanhamento do
tratamento do dependente em caso de doenças graves;
·
Respeito aos pareceres e
recomendações médicas na ocasião da admissão e de retorno ao trabalho;
·
Cobrar a Emissão de CAT com base
nos Normativos Legais e a divulgação para a CIPA, conforme NR 5;
·
No caso de assaltos e sequestros,
os normativos do BB orientam a emissão de CAT para todos os funcionários da
dependência. Incluir todos os trabalhadores terceirizados;
·
Fortalecimento dos Programas de Prevenção e Promoção da Saúde;
·
Reconhecimento (como) doença ocupacional
os afastamentos com indicação de estresse;
·
Garantir repouso de 10 minutos
para os caixas (pausa contra LER/DORT);
·
Responsabilização pecuniária do
Banco pelos acidentes de trabalho por ele causados, assim como das doenças
causadas ao funcionalismo com seu nexo laboral comprovado;
·
Pelo fortalecimento das CIPAs e
dos conselhos de usuários;
·
Manutenção do Vale-Refeição e
Cesta-Alimentação para funcionários afastados por doença e licença maternidade;
·
Cobrar o cumprimento da IN
(Documento Base do PCMSO) garantindo que todo gestor realize (anualmente)
reunião com todos os empregados da dependência;
·
CIPA: Garantir tempo suficiente
para a devida atuação, cobrando do BB o cumprimento da NR 5;
·
Eleger RPA (Responsável pela
Prevenção de Acidentes) previsto no Documento Base do PCMSO (Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional) em todas as dependências do Banco;
·
vacina da gripe paga pelo banco:
antecipar prazo e extensão para familiares e trabalhadores da agência;
·
Fim aos descomissionamentos por
licença-saúde;
·
Criação de um fórum de saúde e
segurança do trabalho para tratar as condições de trabalho no BB;
·
Acompanhamento de familiar doente
sem limitação de prazo, sem condicionamento de dias ao uso de abono, licença
prêmio ou férias;
·
O banco deve disponibilizar
vacinas contra o câncer de útero, HPV a todas as funcionárias e terceirizadas;
·
Que o Banco cubra as despesas
médicas e com medicação das doenças geradas pelo assédio moral e pelas más
condições de trabalho e segurança bancária;
·
Pela aprovação do Projeto de Lei
6747, que está tramitando no Congresso Nacional e institui o Estatuto da
Segurança Bancária;
·
Que o Banco cumpra o Calendário de
Vacinação do Ministério da Saúde no caso da Vacinação contra a Gripe, com
cronograma pré-estabelecido;
·
Criação do Abono Saúde, no mínimo
1 por semestre, utilizável para necessidades de exames fora da localidade;
·
Segurança bancária: melhoria e
ampliação dos SESMT e descentralização dos núcleos de segurança;
·
Criar protocolo para situação de
obras em agências, em casos de assalto ou reformas priorizando as atenções de
saúde de funcionários e clientes em relação ao reinício das atividades;
·
Eleição de cipeiro aos moldes do
delegado sindical: fim da indicação pelo gestor;
·
Adicional risco de vida para funcionários
de agências/PSO;
·
Manutenção do salário e benefícios
e da complementação do auxílio-doença previdenciário e auxílio-doença
acidentário.
* o texto é original e fidedigno. O blog fez correções de português e sintaxe, não de conteúdo. Evitou repetições de itens iguais.
Fonte: 26º CNFBB / Contraf-CUT