O Banco do Brasil informou à Contraf-CUT os valores relativos ao pagamento da Participação nos Lucros e Resultados do segundo semestre de 2010. O banco destinará cerca de R$ 830 milhões para o pagamento dos bancários, que será feito nesta segunda-feira, dia 28.
Segundo o modelo negociado entre a Contraf-CUT e o banco, um escriturário receberá R$ 3.717,86, o que corresponde a 2,3 salários - considerando o valor pago no ano, um escriturário receberá o equivalente a 4,5 salários. No caso de um caixa, o valor da PLR será de 4.058,00.
Como em anos anteriores, o número de funcionários que receberá a PLR cresceu no segundo semestre. Nesse dia 28, receberão a remuneração 111.797 funcionários, contra 108 mil no primeiro semestre. Os valores serão cerca de 20% maiores que os pagos no primeiro semestre, incluído o módulo bônus.
O módulo bônus será creditado na mesma data para as agências que cumpriram o acordo de trabalho, que são a maioria, segundo o banco. As demais agências receberão proporcionalmente. Para os casos em que ocorreu substituição ou que necessitem de acertos, o banco tem até 30 dias para creditar a diferença.
Fonte: Contraf-CUT
Blog de William Mendes, ex-dirigente sindical bancário e ex-diretor eleito de saúde da Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil
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28.2.11
Agenda sindical da semana de 28/02 a 04/03/2011
SEGUNDA-FEIRA
Trabalho na parte da tarde na Contraf-CUT.
À noite, reunião política.
TERÇA-FEIRA
Em SP.
Trabalho na Contraf-CUT na parte da tarde e noite.
QUARTA-FEIRA
Em SP.
Dia de atividades na base:
Primeiro estive em Osasco, em atividade na Empresarial Osasco.
Depois no Complexo São João do BB, onde ajudei na distribuição do Espelho SP no 4o, 3o, 2o andares, e PSO.
Na parte da tarde e noite, na Contraf-CUT.
QUINTA-FEIRA
Em SP.
SEXTA-FEIRA
Em SP.
À tarde, reunião do coletivo do BB no Sindicato.
Trabalho na parte da tarde na Contraf-CUT.
À noite, reunião política.
TERÇA-FEIRA
Em SP.
Trabalho na Contraf-CUT na parte da tarde e noite.
QUARTA-FEIRA
Em SP.
Dia de atividades na base:
Primeiro estive em Osasco, em atividade na Empresarial Osasco.
Depois no Complexo São João do BB, onde ajudei na distribuição do Espelho SP no 4o, 3o, 2o andares, e PSO.
Na parte da tarde e noite, na Contraf-CUT.
QUINTA-FEIRA
Em SP.
SEXTA-FEIRA
Em SP.
À tarde, reunião do coletivo do BB no Sindicato.
24.2.11
Fusão que envolve BB e Previ dá origem a superelétrica brasileira
Folha de São Paulo
Leonardo Souza e Leila Coimbra
A construtora Camargo Corrêa chegou a um acordo com a Previ e o Banco do Brasil para fundir a CPFL com a Neoenergia, o que representa o primeiro passo concreto para a formação da superelétrica nacional na área de distribuição de energia.
Os termos da união entre as duas empresas só não foram concluídos porque a espanhola Iberdrola, acionista e operadora da Neoenergia, não aceitou que a empreiteira consolide sob o seu comando a cadeia de controle da nova companhia. A construtora dirige a CPFL.
Entre o final do ano passado e janeiro deste ano, as quatro partes tiveram três reuniões. Diante do impasse com os espanhóis, ficou acertado um encontro nas próximas semanas para que tanto a Camargo Corrêa quanto a Iberdrola apresentem novas condições para tentar chegar a um acordo.
Juntas, Neoenergia e CPFL atendem a mais de 15 milhões de unidades consumidoras (cerca de um quarto de todo o mercado do país por esse critério), atingindo mais de 1.300 municípios em sete Estados, fora empreendimentos em geração.
Com o aval do Planalto, a Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil) e o BB já fecharam apoio à construtora.
O modelo será a troca de ações entre a Neoenergia e a CPFL - sob a qual deverá ser consolidada toda a operação (uma vez contornado o problema com os espanhóis).
Na Neoenergia, a Previ tem 49% de todo o capital, fora 12% do Banco do Brasil de Investimentos. Na CPFL, o fundo de pensão dos funcionários do banco tem 31% do capital votante. Previ e BB aceitaram ser sócios capitalistas da nova empresa.
Conforme a Folha antecipou em janeiro do ano passado, o governo Lula apoiou os planos da Camargo Corrêa de se tornar a maior distribuidora de energia do país. A presidente Dilma Rousseff manteve o projeto.
A união da CPFL com a Neoenergia seria a primeira etapa. Num segundo momento, o BNDES financiaria a nova companhia a comprar outra distribuidora, provavelmente a AES, que opera em SP e no RS.
Até meados do ano passado, a Iberdrola não era um problema para a fusão das empresas. Com a crise financeira internacional, os espanhóis passaram o ano de 2009 descapitalizados. No final de 2010, aparentemente se recuperaram.
Pelo acordo de acionistas da Neoenergia, a Iberdrola tem a preferência na compra da participação da Previ e do BB. Antes de trocar ações com a CPFL, o fundo de pensão e o banco teriam que oferecer seus papéis aos espanhóis.
Na última reunião entre as partes, realizada no mês passado, os executivos da Iberdrola disseram que, se a Camargo Corrêa insistisse no formato de assumir sozinha o comando da nova companhia, eles exerceriam a cláusula de preferência, inviabilizando a fusão.
COMENTÁRIO:
MINHA MAIOR PREOCUPAÇÃO É A PREVI VOLTAR A SER O QUE FOI ATÉ 2002, ANTES DA GESTÃO DE SÉRGIO ROSA: UMA MERA ENTIDADE FINANCIADORA DE VONTADES DO GOVERNO FEDERAL, QUE MANDAVA E DESMANDAVA E OS PRESIDENTES CUMPRIAM SEM QUALQUER QUESTIONAMENTO SE OS INVESTIMENTOS TRARIAM OU NÃO BOM RETORNO PARA A MANUTENÇÃO DO PLANO E CONSEQUENTEMENTE CUMPRIMENTO DE SEUS OBJETIVOS - PAGAR COMPLEMENTOS DE APOSENTADORIAS E PENSÕES AOS SEUS ASSOCIADOS.
NÃO SEI NÃO COM ESSA GESTÃO DE RICARDO FLORES...
Leonardo Souza e Leila Coimbra
A construtora Camargo Corrêa chegou a um acordo com a Previ e o Banco do Brasil para fundir a CPFL com a Neoenergia, o que representa o primeiro passo concreto para a formação da superelétrica nacional na área de distribuição de energia.
Os termos da união entre as duas empresas só não foram concluídos porque a espanhola Iberdrola, acionista e operadora da Neoenergia, não aceitou que a empreiteira consolide sob o seu comando a cadeia de controle da nova companhia. A construtora dirige a CPFL.
Entre o final do ano passado e janeiro deste ano, as quatro partes tiveram três reuniões. Diante do impasse com os espanhóis, ficou acertado um encontro nas próximas semanas para que tanto a Camargo Corrêa quanto a Iberdrola apresentem novas condições para tentar chegar a um acordo.
Juntas, Neoenergia e CPFL atendem a mais de 15 milhões de unidades consumidoras (cerca de um quarto de todo o mercado do país por esse critério), atingindo mais de 1.300 municípios em sete Estados, fora empreendimentos em geração.
Com o aval do Planalto, a Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil) e o BB já fecharam apoio à construtora.
O modelo será a troca de ações entre a Neoenergia e a CPFL - sob a qual deverá ser consolidada toda a operação (uma vez contornado o problema com os espanhóis).
Na Neoenergia, a Previ tem 49% de todo o capital, fora 12% do Banco do Brasil de Investimentos. Na CPFL, o fundo de pensão dos funcionários do banco tem 31% do capital votante. Previ e BB aceitaram ser sócios capitalistas da nova empresa.
Conforme a Folha antecipou em janeiro do ano passado, o governo Lula apoiou os planos da Camargo Corrêa de se tornar a maior distribuidora de energia do país. A presidente Dilma Rousseff manteve o projeto.
A união da CPFL com a Neoenergia seria a primeira etapa. Num segundo momento, o BNDES financiaria a nova companhia a comprar outra distribuidora, provavelmente a AES, que opera em SP e no RS.
Até meados do ano passado, a Iberdrola não era um problema para a fusão das empresas. Com a crise financeira internacional, os espanhóis passaram o ano de 2009 descapitalizados. No final de 2010, aparentemente se recuperaram.
Pelo acordo de acionistas da Neoenergia, a Iberdrola tem a preferência na compra da participação da Previ e do BB. Antes de trocar ações com a CPFL, o fundo de pensão e o banco teriam que oferecer seus papéis aos espanhóis.
Na última reunião entre as partes, realizada no mês passado, os executivos da Iberdrola disseram que, se a Camargo Corrêa insistisse no formato de assumir sozinha o comando da nova companhia, eles exerceriam a cláusula de preferência, inviabilizando a fusão.
COMENTÁRIO:
MINHA MAIOR PREOCUPAÇÃO É A PREVI VOLTAR A SER O QUE FOI ATÉ 2002, ANTES DA GESTÃO DE SÉRGIO ROSA: UMA MERA ENTIDADE FINANCIADORA DE VONTADES DO GOVERNO FEDERAL, QUE MANDAVA E DESMANDAVA E OS PRESIDENTES CUMPRIAM SEM QUALQUER QUESTIONAMENTO SE OS INVESTIMENTOS TRARIAM OU NÃO BOM RETORNO PARA A MANUTENÇÃO DO PLANO E CONSEQUENTEMENTE CUMPRIMENTO DE SEUS OBJETIVOS - PAGAR COMPLEMENTOS DE APOSENTADORIAS E PENSÕES AOS SEUS ASSOCIADOS.
NÃO SEI NÃO COM ESSA GESTÃO DE RICARDO FLORES...
BB recua e limita acesso ao Big Brother GSV
Após pressão do Sindicato, direção atende à reivindicação dos trabalhadores
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São Paulo – Após pressão dos bancários, a direção do Banco do Brasil recuou e limitou somente para gerentes de área e gerente do CSO o acesso ao aplicativo GSV, conhecido como o Big Brother do BB, utilizado na CSO.
O aplicativo submete sinalizações nas cores vermelho, amarelo e verde de acordo com o cumprimento de metas. Essa classificação ficava disponível no sistema do CSO para todos os funcionários. A exposição geral da produtividade estava causando grande insatisfação e revolta, piorando ainda mais o clima de assédio moral institucional na empresa.
“A mobilização, seja nas reuniões com a direção do banco, seja denunciando o problema em nossos meios de comunicação, novamente surtiu efeito. Parabéns aos funcionários. Mais uma vez fica comprovado que mobilização e contato com o Sindicato são fundamentais para barrar as iniciativas da direção do BB contra seus trabalhadores”, afirma o diretor do Sindicato e funcionário do BB Claudio Rocha.
Ar condicionado – Outra conquista obtida via mobilização foi a instalação de ventiladores no 4º andar da CSO. Após receber denúncias dos funcionários, o Sindicato cobrou e a direção do banco tomou providências, melhorando o ambiente de trabalho. Procurada pelo Sindicato, a gerência informou que a solução encontrada foi a transferência de uma parte dos funcionários. "Acompanharemos a mudança, pois seremos contrários a ela se não forem oferecidas condições dignas de trabalho", conclui Claudio.
Fonte: Seeb SP - Redação - 22/02/2011
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São Paulo – Após pressão dos bancários, a direção do Banco do Brasil recuou e limitou somente para gerentes de área e gerente do CSO o acesso ao aplicativo GSV, conhecido como o Big Brother do BB, utilizado na CSO.
O aplicativo submete sinalizações nas cores vermelho, amarelo e verde de acordo com o cumprimento de metas. Essa classificação ficava disponível no sistema do CSO para todos os funcionários. A exposição geral da produtividade estava causando grande insatisfação e revolta, piorando ainda mais o clima de assédio moral institucional na empresa.
“A mobilização, seja nas reuniões com a direção do banco, seja denunciando o problema em nossos meios de comunicação, novamente surtiu efeito. Parabéns aos funcionários. Mais uma vez fica comprovado que mobilização e contato com o Sindicato são fundamentais para barrar as iniciativas da direção do BB contra seus trabalhadores”, afirma o diretor do Sindicato e funcionário do BB Claudio Rocha.
Ar condicionado – Outra conquista obtida via mobilização foi a instalação de ventiladores no 4º andar da CSO. Após receber denúncias dos funcionários, o Sindicato cobrou e a direção do banco tomou providências, melhorando o ambiente de trabalho. Procurada pelo Sindicato, a gerência informou que a solução encontrada foi a transferência de uma parte dos funcionários. "Acompanharemos a mudança, pois seremos contrários a ela se não forem oferecidas condições dignas de trabalho", conclui Claudio.
Fonte: Seeb SP - Redação - 22/02/2011
22.2.11
Más condições de trabalho no CSO São João do BB (SEEB SP)
Gerente-geral afirma que não tem autoridade para acabar com exposição causada por sistema de controle de produtividade
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São Paulo – A direção do Banco do Brasil parece não querer interromper a utilização do aplicativo GSV, um controle de produtividade que expõe publicamente os funcionários do CSO (Centro de Suporte Operacional). Em reunião realizada na sexta 18, representantes dos trabalhadores ouviram do gerente-geral do CSO São Paulo II, Jorge Atílio Cury, que o assunto não é de sua alçada, cabendo a decisão para Brasília.
“Não aceitamos essa argumentação, pois a CSO de Curitiba afirmou que vai providenciar a inibição do acesso generalizado, limitando-o apenas aos gerentes de área e gerentes-gerais das unidades. Se Curitiba pode inibir, por que São Paulo insiste em transformar a jornada de trabalho dos funcionários num inferno?”, questiona Claudio Rocha, diretor do Sindicato que participou da reunião.
O aplicativo GSV submete sinalizações nas cores vermelho, amarelo e verde de acordo com o cumprimento de metas. Essa classificação fica disponível no sistema do CSO para todos os funcionários. O sistema foi apelidado de Big Brother do BB e a posição do movimento sindical também já foi encaminhada para a direção do banco, em Brasília, pela Contraf-CUT em outra reunião, realizada no mesmo dia 18.
"O aplicativo é uma versão CSO do famigerado Sinergia, uma praga justificada pela direção do BB no ambiente de competição entre os bancos. O movimento sindical não concorda com esse direcionamento feito às custas da saúde dos funcionários", acrescenta Claudio Rocha.
Complexo São João – Após receber várias denúncias sobre restrição de acesso aos elevadores do prédio do Complexo São João aos trabalhadores terceirizados, o Sindicato procurou o gerente-geral do CSL, Leonel Prado de Moraes, cobrando explicações e providências.
“O gerente-geral informou que efetuou a reorientação das empresas terceirizadas e o problema foi solucionado. Relatos de funcionários comprovaram a providência. Não podemos admitir, nem em pensamento, qualquer tipo de discriminação. Ficaremos atentos e os funcionários devem denunciar qualquer ocorrência dessa natureza”, finaliza Claudio Rocha.
Leia mais
Más condições de trabalho no CSO São João do BB
Fonte: Seeb SP - Carlos Fernandes - 21/02/2011
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São Paulo – A direção do Banco do Brasil parece não querer interromper a utilização do aplicativo GSV, um controle de produtividade que expõe publicamente os funcionários do CSO (Centro de Suporte Operacional). Em reunião realizada na sexta 18, representantes dos trabalhadores ouviram do gerente-geral do CSO São Paulo II, Jorge Atílio Cury, que o assunto não é de sua alçada, cabendo a decisão para Brasília.
“Não aceitamos essa argumentação, pois a CSO de Curitiba afirmou que vai providenciar a inibição do acesso generalizado, limitando-o apenas aos gerentes de área e gerentes-gerais das unidades. Se Curitiba pode inibir, por que São Paulo insiste em transformar a jornada de trabalho dos funcionários num inferno?”, questiona Claudio Rocha, diretor do Sindicato que participou da reunião.
O aplicativo GSV submete sinalizações nas cores vermelho, amarelo e verde de acordo com o cumprimento de metas. Essa classificação fica disponível no sistema do CSO para todos os funcionários. O sistema foi apelidado de Big Brother do BB e a posição do movimento sindical também já foi encaminhada para a direção do banco, em Brasília, pela Contraf-CUT em outra reunião, realizada no mesmo dia 18.
"O aplicativo é uma versão CSO do famigerado Sinergia, uma praga justificada pela direção do BB no ambiente de competição entre os bancos. O movimento sindical não concorda com esse direcionamento feito às custas da saúde dos funcionários", acrescenta Claudio Rocha.
Complexo São João – Após receber várias denúncias sobre restrição de acesso aos elevadores do prédio do Complexo São João aos trabalhadores terceirizados, o Sindicato procurou o gerente-geral do CSL, Leonel Prado de Moraes, cobrando explicações e providências.
“O gerente-geral informou que efetuou a reorientação das empresas terceirizadas e o problema foi solucionado. Relatos de funcionários comprovaram a providência. Não podemos admitir, nem em pensamento, qualquer tipo de discriminação. Ficaremos atentos e os funcionários devem denunciar qualquer ocorrência dessa natureza”, finaliza Claudio Rocha.
Leia mais
Más condições de trabalho no CSO São João do BB
Fonte: Seeb SP - Carlos Fernandes - 21/02/2011
21.2.11
Agenda sindical da semana de 21 a 25/02/2011
SEGUNDA-FEIRA
Pela manhã, reunião sobre formação na Contraf-CUT.
À tarde, Sistema Diretivo Sindical - SDS - no Sindicato.
TERÇA-FEIRA
Dia de trabalho em Brasília. Reunião executiva da Contraf-CUT.
QUARTA-FEIRA
Dia de trabalho em Brasília. Pela manhã reunião com bancada de parlamentares de origem bancária.
À tarde, reunião do Comando Nacional.
(em SP, dia de posse dos delegados sindicais do BB do Seeb SP)
QUINTA-FEIRA
Dia de trabalho em SP.
Audiência no TRT sobre processo de representação e terceirização.
SDS no Sindicato e assembleia de prestação de contas do Sindicato à noite.
SEXTA-FEIRA
Dia de trabalho em SP.
Reunião do Coletivo BB no Sindicato.
Pela manhã, reunião sobre formação na Contraf-CUT.
À tarde, Sistema Diretivo Sindical - SDS - no Sindicato.
TERÇA-FEIRA
Dia de trabalho em Brasília. Reunião executiva da Contraf-CUT.
QUARTA-FEIRA
Dia de trabalho em Brasília. Pela manhã reunião com bancada de parlamentares de origem bancária.
À tarde, reunião do Comando Nacional.
(em SP, dia de posse dos delegados sindicais do BB do Seeb SP)
QUINTA-FEIRA
Dia de trabalho em SP.
Audiência no TRT sobre processo de representação e terceirização.
SDS no Sindicato e assembleia de prestação de contas do Sindicato à noite.
SEXTA-FEIRA
Dia de trabalho em SP.
Reunião do Coletivo BB no Sindicato.
19.2.11
Bancários discutem jornada de 6h, PCR, assédio moral, Previ e Sesmt com o BB
Crédito Aguinaldo Azevedo |
Durante a reunião, iniciada às 10h desta sexta-feira (18), o movimento sindical fez denúncia da ocorrência de uma prática coletiva de assedio moral nas dependências, cobrou a assinatura do acordo aditivo de combate ao assédio moral, apresentou propostas para negociação de revisão do Plano Previ Futuro e reivindicou a retomada da mesa de negociação do plano 1, e cobrou a implantação da carreira de mérito. Os trabalhadores também solicitaram ao BB que aprove mudança em seu estatuto para incluir um representante dos bancários no Conselho de Administração da instituição financeira.
Em relação ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt), os representantes dos trabalhadores voltaram a cobrar o concurso para completar o quadro de pessoal não preenchido com o processo de seleção interna. O negociador do banco José Roberto reconheceu que houve atraso no edital para a abertura do certame.
"Essa situação não pode se estender por mais tempo. A chamada Carreira Sesmt trará importantes melhorias para a saúde e segurança do conjunto do funcionalismo, uma vez que implanta serviços que garantem condições seguras de trabalho", afirma Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e diretor do Sindicato de Brasília.
Ao reivindicar mudanças no Previ Futuro, a Contraf-CUT cobrou o resgate da parte 1 (contribuição para o benefício de risco) e das contribuições patronais, além da diminuição da parcela Previ. "Os funcionários pos-98 também precisam dessas mudanças justas e necessárias para aprimorar o plano Previ Futuro", observa Rafael Zanon, representante da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CN) na CEE e diretor do Sindicato de Brasília. O banco ficou de agendar uma negociação específica para tratar apenas do Previ Futuro.
A Contraf-CUT solicitou mudança no estatuto do BB para contemplar a eleição do representante dos funcionários no Conselho de Administração do banco. A reivindicação está de acordo com projeto de lei sancionado pelo então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que autoriza a inclusão dos trabalhadores nos conselhos de administração. Em resposta, o BB disse que aguarda a regulamentação do Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais (Dest) sobre o tema.
Carreira de mérito
O Plano de Carreiras e Remuneração (PCR) foi um dos assuntos abordados entre os representantes dos bancários e do BB. O negociador do banco informou que o BB vai cumprir o prazo e viabilizar a carreira de mérito até o final de março. Na folha de abril, segundo José Roberto, serão disponibilizados os reflexos. "Esperamos que o banco cumpra até 31 de março o que foi acordado durante a campanha nacional. E, assim, restabeleça a confiança da mesa de negociação, arranhada com o atraso na implantação do plano odontológico", avisa Eduardo Araújo.
Ainda sobre o PCR, o negociador ressaltou que a pontuação por cargo será apresentada ao movimento sindical até a próxima semana. Serão consideradas substituições e reflexos aos sábados, domingos e feriados, a título de pontuação.
O funcionário que não tem a verba CTVF receberá a receita imediata ao alcançar a pontuação para o mérito. A Comissão de Empresa também reivindicou adiantamento para março aos bancários que têm valores a receber em relação ao PCR.
A Contraf-CUT cobrou explicações do BB por ter se recusado a assinar acordo de assédio moral realizado entre a entidade e a Fenaban no último dia 26 de janeiro. O negociador do banco tentou justificar a ausência da instituição na assinatura do texto afirmando que o BB já possui um instrumento de combate ao mal: os comitês de ética. "Mesmo com os comitês, o banco poderia muito bem ter aderido ao acordo, assim como fizeram Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, HSBC e Citibank. Não há conflito", critica Wagner Nascimento, secretário-geral do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região e integrante da CEE.
Incorporados
Um dos assuntos mais debatidos na primeira negociação entre a Contraf-CUT e o BB foi a situação dos funcionários oriundos dos bancos incorporados pelo Banco do Brasil em relação aos planos de previdência e de saúde. O movimento sindical solicitou encontro com o BB para discutir o tema e receber informações mais detalhadas.
Também foi informado ao banco que os sindicatos estão criando grupos de estudos para elaborar uma proposta definitiva e ampla sobre o tema. Parte desses bancários está sem plano de saúde (Cassi) e plano de previdência (Previ). "Recebemos inúmeras denúncias de trabalhadores que estão passando dificuldades por estarem totalmente desamparados e com sérios problemas financeiros. Sem plano de saúde, eles estão sendo obrigados a tirar dinheiro do próprio bolso para custear tratamentos caríssimos de saúde", lembra Raquel Kacelnikas, secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.
Big Brother do BB
A Contraf-CUT cobrou explicações da direção do Banco do Brasil acerca do novo sistema de gerenciamento de serviços implementado nos CSOs e na Disap, que vem expondo todas as equipes a constrangimentos e pressões por conta da publicação dos nomes dos funcionários em ranking que mede o desempenho individual.
Na avaliação do movimento sindical, trata-se de uma flagrante política de assédio moral coletivo. Além de Brasília, a comissão de empresa relatou o mesmo problema em outros estados. Pelo novo sistema, que recebeu o apelido de Big Brother, uma vez que todos têm acesso a ele, os bancários recebem sinalizações em vermelho, amarelo e verde de acordo com o nível de metas atingidas.
Segurança
Em virtude da nova ambiência das agências, a Contraf-CUT solicitou reunião com o banco para tratar do assunto, negociação que ainda inclui a retirada das portas de segurança nas unidades. O coordenador da Comissão de Empresa, Eduardo Araújo, também denunciou que alguns gestores estão vetando férias nos períodos de grande movimento bancário (julho/dezembro).
Reestruturações
Os problemas causados pelas reestruturações de alguns setores, como a Coger, Dicom, Dicre, Dinop, CSO e CSL, entre outros, não deixaram de ser abordados pela Contraf-CUT. A comissão de empresa solicitou garantia e prioridade aos funcionários dos setores reestruturados, como ocorreu na Nossa Caixa, quando foram bloqueadas as comissões até a realocação dos funcionários. "Pedimos, no mínimo, a ampliação do VCP", acrescenta Araújo. A Comissão de Empresa ainda solicitou mais informações sobre possíveis mudanças na Dinop. O banco ficou de dar uma resposta na próxima negociação permanente com a Comissão de Empresa.
Jornada de 6 horas
Em relação à reivindicação pelo cumprimento da jornada de 6 horas - uma conquista histórica do movimento sindical -, a Contraf-CUT reafirmou a necessidade de o BB seguir a legislação vigente. "O Sindicato e a Contraf-CUT farão manifestações em todo o país para mobilizar os bancários e dar visibilidade à luta", afirma Ana Smolka, representante da Fetec-PR.
O BB disse que está estudando uma solução para o assunto. "Até agora não existe nota técnica pronta do conselho diretor, o que existe de fato é um grupo interno que está fazendo estudos e, quando houver um caminho, o banco pretende apresentar eventual proposta para o movimento sindical", frisou o negociador do banco.
Outra preocupação da Contraf-CUT é o projeto de agências complementares, que prevê a contratação de correspondes bancários. O BB ficou de apresentar o projeto aos sindicatos. A meta do banco é firmar presença em todos os 5.465 municípios do país até 2015.
Araújo ainda questionou o banco sobre a perda de comissões dos trabalhadores em Santa Catarina, que vieram do Besc. O banco ficou de dar retorno aos dirigentes sindicais o mais breve possível.
A negociação não ficou restrita a assuntos relacionados ao funcionalismo. Os representantes dos bancários cobraram auxílio para as cidades fluminenses vítimas das enxurradas em janeiro deste ano.
Blog, com informações de Rodrigo Couto - Seeb Brasília
Correspondente não é banco, diz Febraban em proposta ao BC (É O MESMO QUE DIZER QUE UMA ASSOCIAÇÃO OU UM ÓRGÃO DO EXECUTIVO TEM PODER DE ELIMINAR DIREITOS TRABALHISTAS DE UMA CATEGORIA SEM O LEGISLATIVO SER ACIONADO, FÁCIL FÁCIL!)
Regulação: Regra que afeta 150 mil estabelecimentos pode ser votada pelo CMN neste mês
Adriana Cotias
De São Paulo
20/01/2011
Os bancos querem evitar que estabelecimentos comerciais que recebem contas, pagam benefícios e ofertam crédito, os chamados correspondentes bancários, sejam enquadrados como instituições financeiras. Por extensão, querem também evitar que os funcionários desses estabelecimentos tenham os mesmos direitos que os bancários, o que elevaria às alturas os custos de um canal desenhado justamente para ser barato. Essa é uma das principais preocupações refletidas na proposta encaminhada na semana passada ao Banco Central pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), à qual o Valor teve acesso.
O BC pretende coibir a atuação dos chamados "pastinhas", os agentes independentes que ofertam crédito consignado, e assegurar que a venda de serviços financeiros fora do canal bancário seja feita por pessoas treinadas. Esses pontos estão na proposta do novo marco legal do correspondente bancário feita pelo BC, que substituirá as regras de 2003. As associações de bancos, das financeiras e das promotoras de vendas concluíram as suas sugestões à proposta em revisão e a previsão é de que o Conselho Monetário Nacional (CMN) vote no fim do mês a atualização das norma atual.
No documento da Febraban, estão mudanças consideradas fundamentais para que a malha alternativa de atendimento bancário, formada por cerca de 150 mil estabelecimentos comerciais, entre supermercados, lotéricas e agências do Correios, faça mais do que receber contas e pagar benefícios e avance na oferta de crédito e outros produtos financeiros. O que se percebe no texto é que há grande preocupação em incluir conceitos que previnam que o canal correspondente seja confundido com uma instituição financeira e, mais, que os empregados desses estabelecimentos possam pleitear na Justiça equiparações de remuneração e benefícios específicos a um bancário. Esses são pontos que têm sido sensíveis tanto para os bancos quanto para os comerciantes e prestadores que atuam como correspondentes.
O principal problema enfrentado tem sido justamente o risco trabalhista, com ex-empregados pedindo na Justiça indenizações que façam jus às funções desempenhadas por um funcionário de banco. Em certos casos, os bancos são acionados conjuntamente e algumas decisões de primeira instância têm sido favoráveis ao trabalhador.
Entre os banqueiros, a avaliação é de que, enquanto a rede de correspondentes só recebe contas e paga benefícios, há argumentos mais concretos para a defesa. Primeiro porque qualquer empresa contratada pelas concessionárias de serviços públicos pode prestar serviços de arrecadação. A operação de saque, por sua vez, pode ser realizada em equipamentos de auto-atendimento da TecBan, que administra a Rede 24Horas, e não é banco. Serviços de cobrança e cadastro, por fim, também podem ser executados por companhias não integrantes do Sistema Financeiro Nacional. Só que, quando se evolui para o tema crédito na rede correspondente, a percepção é de que há, ainda, muita insegurança jurídica. Há dúvidas se a nova regulamentação será suficiente para equacionar as pendências trabalhistas, porque os tribunais enxergam o correspondente como terceirização.
O BC, em suas publicações sobre o tema, como o relatório de inclusão financeira, reconhece a importância do correspondente bancário, que tem desempenhado o papel de levar acesso bancário às classes menos favorecidas da população e a localidades em que, muitas vezes, os bancos não veem viabilidade econômica para instalar uma agência. A atividade também convém à fiscalização porque, se na ponta final das transações está um banco, há poder de correção, além do pleno controle dos agregados monetários.
No último documento publicado sobre o assunto, o BC enfatiza que "os correspondentes no país, embora analisados com os demais canais de acesso, são empresas prestadoras de serviços a instituições financeiras, sob contrato, conforme regulamentação vigente. A amplitude de serviços oferecidos não é comparável àquela típica dos demais canais, dado que não possuem autonomia decisória para a abertura de contas e concessão de crédito, por exemplo."
A proposta de regulamentação desenhada pelo BC prevê que o correspondente atue apenas nos pontos onde tenha instalações e que haja formalização de vínculo entre a empresa e os funcionários envolvidos nessas atividades. A intenção é disciplinar a atuação dos "pastinhas", que chegaram a ser alvo de investigação por fraude na oferta de consignado. A nova regra também deve incluir uma certificação específica aos empregados da rede correspondente, que contemple aspectos técnicos dos produtos e serviços, além de noções sobre operações de Crédito Direto ao Consumidor (CDC).
A Febraban sugere que essa certificação seja restrita para operações de crédito e arrendamento mercantil e que seja feita por uma entidade certificadora reconhecida e não pela instituição contratante. Já a ABBC, que representa os bancos menores, e a Aneps, que reúne as promotoras de vendas, defendem a certificação plena, segundo um interlocutor a par das discussões com o BC.
Na nova norma, até a expressão "bancário" e "não-bancário", ligada ao termo correspondente, deixaria de existir. Isso para que a malha alternativa de atendimento não seja confundida com uma instituição financeira e seja obrigada, por exemplo, a adotar medidas de segurança similares à de uma agência convencional, com portas giratórias, câmeras e vigilância, como alguns projetos de lei municipal e mesmo ações civis públicas têm requerido.
São itens onerosos para os correspondentes e, se esse custo couber aos bancos, não haveria incentivo econômico para se expandir a rede por essa via, já declarou ao Valor o diretor setorial de correspondente bancário da Febraban, Frederico Guilherme Fernandes de Queiroz Filho.
No que toca as operações de crédito, a forma de remuneração dos correspondentes também muda. O desembolso deixa de ser feito de uma única vez, no fechamento do contrato, e passa a ser proporcional aos prazos e valores das prestações, estando vinculado ao efetivo pagamento do cliente. No caso de liquidação antecipada, esse comissionamento será interrompido.
O BC prevê um ano, a contar da data da publicação da resolução, para adequação do estoque de contratos. Para a certificação dos correspondentes, as instituições financeiras terão dois anos.
A Febraban não dispôs de um porta-voz para comentar as mudanças sugeridas à regulamentação. A ABBC e o BC não atenderam ao pedido de entrevista.
Fonte: Valor Econômico
Adriana Cotias
De São Paulo
20/01/2011
Os bancos querem evitar que estabelecimentos comerciais que recebem contas, pagam benefícios e ofertam crédito, os chamados correspondentes bancários, sejam enquadrados como instituições financeiras. Por extensão, querem também evitar que os funcionários desses estabelecimentos tenham os mesmos direitos que os bancários, o que elevaria às alturas os custos de um canal desenhado justamente para ser barato. Essa é uma das principais preocupações refletidas na proposta encaminhada na semana passada ao Banco Central pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), à qual o Valor teve acesso.
O BC pretende coibir a atuação dos chamados "pastinhas", os agentes independentes que ofertam crédito consignado, e assegurar que a venda de serviços financeiros fora do canal bancário seja feita por pessoas treinadas. Esses pontos estão na proposta do novo marco legal do correspondente bancário feita pelo BC, que substituirá as regras de 2003. As associações de bancos, das financeiras e das promotoras de vendas concluíram as suas sugestões à proposta em revisão e a previsão é de que o Conselho Monetário Nacional (CMN) vote no fim do mês a atualização das norma atual.
No documento da Febraban, estão mudanças consideradas fundamentais para que a malha alternativa de atendimento bancário, formada por cerca de 150 mil estabelecimentos comerciais, entre supermercados, lotéricas e agências do Correios, faça mais do que receber contas e pagar benefícios e avance na oferta de crédito e outros produtos financeiros. O que se percebe no texto é que há grande preocupação em incluir conceitos que previnam que o canal correspondente seja confundido com uma instituição financeira e, mais, que os empregados desses estabelecimentos possam pleitear na Justiça equiparações de remuneração e benefícios específicos a um bancário. Esses são pontos que têm sido sensíveis tanto para os bancos quanto para os comerciantes e prestadores que atuam como correspondentes.
O principal problema enfrentado tem sido justamente o risco trabalhista, com ex-empregados pedindo na Justiça indenizações que façam jus às funções desempenhadas por um funcionário de banco. Em certos casos, os bancos são acionados conjuntamente e algumas decisões de primeira instância têm sido favoráveis ao trabalhador.
Entre os banqueiros, a avaliação é de que, enquanto a rede de correspondentes só recebe contas e paga benefícios, há argumentos mais concretos para a defesa. Primeiro porque qualquer empresa contratada pelas concessionárias de serviços públicos pode prestar serviços de arrecadação. A operação de saque, por sua vez, pode ser realizada em equipamentos de auto-atendimento da TecBan, que administra a Rede 24Horas, e não é banco. Serviços de cobrança e cadastro, por fim, também podem ser executados por companhias não integrantes do Sistema Financeiro Nacional. Só que, quando se evolui para o tema crédito na rede correspondente, a percepção é de que há, ainda, muita insegurança jurídica. Há dúvidas se a nova regulamentação será suficiente para equacionar as pendências trabalhistas, porque os tribunais enxergam o correspondente como terceirização.
O BC, em suas publicações sobre o tema, como o relatório de inclusão financeira, reconhece a importância do correspondente bancário, que tem desempenhado o papel de levar acesso bancário às classes menos favorecidas da população e a localidades em que, muitas vezes, os bancos não veem viabilidade econômica para instalar uma agência. A atividade também convém à fiscalização porque, se na ponta final das transações está um banco, há poder de correção, além do pleno controle dos agregados monetários.
No último documento publicado sobre o assunto, o BC enfatiza que "os correspondentes no país, embora analisados com os demais canais de acesso, são empresas prestadoras de serviços a instituições financeiras, sob contrato, conforme regulamentação vigente. A amplitude de serviços oferecidos não é comparável àquela típica dos demais canais, dado que não possuem autonomia decisória para a abertura de contas e concessão de crédito, por exemplo."
A proposta de regulamentação desenhada pelo BC prevê que o correspondente atue apenas nos pontos onde tenha instalações e que haja formalização de vínculo entre a empresa e os funcionários envolvidos nessas atividades. A intenção é disciplinar a atuação dos "pastinhas", que chegaram a ser alvo de investigação por fraude na oferta de consignado. A nova regra também deve incluir uma certificação específica aos empregados da rede correspondente, que contemple aspectos técnicos dos produtos e serviços, além de noções sobre operações de Crédito Direto ao Consumidor (CDC).
A Febraban sugere que essa certificação seja restrita para operações de crédito e arrendamento mercantil e que seja feita por uma entidade certificadora reconhecida e não pela instituição contratante. Já a ABBC, que representa os bancos menores, e a Aneps, que reúne as promotoras de vendas, defendem a certificação plena, segundo um interlocutor a par das discussões com o BC.
Na nova norma, até a expressão "bancário" e "não-bancário", ligada ao termo correspondente, deixaria de existir. Isso para que a malha alternativa de atendimento não seja confundida com uma instituição financeira e seja obrigada, por exemplo, a adotar medidas de segurança similares à de uma agência convencional, com portas giratórias, câmeras e vigilância, como alguns projetos de lei municipal e mesmo ações civis públicas têm requerido.
São itens onerosos para os correspondentes e, se esse custo couber aos bancos, não haveria incentivo econômico para se expandir a rede por essa via, já declarou ao Valor o diretor setorial de correspondente bancário da Febraban, Frederico Guilherme Fernandes de Queiroz Filho.
No que toca as operações de crédito, a forma de remuneração dos correspondentes também muda. O desembolso deixa de ser feito de uma única vez, no fechamento do contrato, e passa a ser proporcional aos prazos e valores das prestações, estando vinculado ao efetivo pagamento do cliente. No caso de liquidação antecipada, esse comissionamento será interrompido.
O BC prevê um ano, a contar da data da publicação da resolução, para adequação do estoque de contratos. Para a certificação dos correspondentes, as instituições financeiras terão dois anos.
A Febraban não dispôs de um porta-voz para comentar as mudanças sugeridas à regulamentação. A ABBC e o BC não atenderam ao pedido de entrevista.
Fonte: Valor Econômico
17.2.11
ESTRATÉGIA 2011 DO BB - VEM AÍ MAIS ASSÉDIO MORAL, EXPLORAÇÃO, TERCEIRIZAÇÃO, PAPEL PRIVADO DO BANCO PÚBLICO, ILEGALIDADES TRABALHISTAS A RODO...
CITO ABAIXO AS PREMISSAS ESTRATÉGICAS DO BANCO DO BRASIL SA QUE ESTÃO EM SEU SUMÁRIO DO RESULTADO DO 4° T.
Esse banco vai continuar apavorando pra cima dos trabalhadores e na exploração da sociedade e na expulsão de 90% da população de suas agências, focando nas carteiras dos 10% que têm melhor renda. O restante é terceirização e precarização...
A CONTRAF-CUT E OS SINDICATOS DE BANCÁRIOS VÃO FAZER FORTE ENFRENTAMENTO AO BANCO DO BRASIL E AO GOVERNO FEDERAL PARA DEFENDER UM BANCO PÚBLICO QUE ATUE EM PROL DA SOCIEDADE E NÃO DESPESPEITE SEUS TRABALHADORES.
(COMENTÁRIOS EM VERMELHO)
Banco do Brasil
Premissas influenciadas pela administração:
1-Rentabilidade da carteira de clientes como forma de potencializar receitas; (BB 2.0 - depenar cliente e expulsar pobres)
2-Alinhamento da estrutura de custos ao crescimento do volume de negócios; (Terceirizar tudo via Correspondente bancário, agências "complementares" e envelopes e área meio com terceiros)
3-Reajustes contratuais e acordo coletivo de trabalho, alinhados à prática de mercado; (Nem pensar em PCS e qualquer custo fixo crescente)
4-Crescimento da força de vendas adequada à estratégia de rentabilização da base de clientes; (só comissionar quem depenar muito os clientes encarteirados)
5-Manutenção do atual modelo de negócios, sem considerar novas aquisições e/ou parcerias estratégicas, que possam vir a ser firmadas para exploração de segmentos específicos; (terceirizar mais, fusão e aquisição de bancos privados nacionais e internacionais, terceirizar mais...)
6-Reconhecimento de ganhos e perdas atuariais do Plano de Benefícios I da Previ, conforme determina a Deliberação CVM 600/2009. (contabilizar irregularmente valores da Previ que não pertencem ao patrocinador)
Fonte: site do Banco do Brasil - Sumário do Resultado 4° T/2010 pág. 11
Esse banco vai continuar apavorando pra cima dos trabalhadores e na exploração da sociedade e na expulsão de 90% da população de suas agências, focando nas carteiras dos 10% que têm melhor renda. O restante é terceirização e precarização...
A CONTRAF-CUT E OS SINDICATOS DE BANCÁRIOS VÃO FAZER FORTE ENFRENTAMENTO AO BANCO DO BRASIL E AO GOVERNO FEDERAL PARA DEFENDER UM BANCO PÚBLICO QUE ATUE EM PROL DA SOCIEDADE E NÃO DESPESPEITE SEUS TRABALHADORES.
(COMENTÁRIOS EM VERMELHO)
Banco do Brasil
Premissas influenciadas pela administração:
1-Rentabilidade da carteira de clientes como forma de potencializar receitas; (BB 2.0 - depenar cliente e expulsar pobres)
2-Alinhamento da estrutura de custos ao crescimento do volume de negócios; (Terceirizar tudo via Correspondente bancário, agências "complementares" e envelopes e área meio com terceiros)
3-Reajustes contratuais e acordo coletivo de trabalho, alinhados à prática de mercado; (Nem pensar em PCS e qualquer custo fixo crescente)
4-Crescimento da força de vendas adequada à estratégia de rentabilização da base de clientes; (só comissionar quem depenar muito os clientes encarteirados)
5-Manutenção do atual modelo de negócios, sem considerar novas aquisições e/ou parcerias estratégicas, que possam vir a ser firmadas para exploração de segmentos específicos; (terceirizar mais, fusão e aquisição de bancos privados nacionais e internacionais, terceirizar mais...)
6-Reconhecimento de ganhos e perdas atuariais do Plano de Benefícios I da Previ, conforme determina a Deliberação CVM 600/2009. (contabilizar irregularmente valores da Previ que não pertencem ao patrocinador)
Fonte: site do Banco do Brasil - Sumário do Resultado 4° T/2010 pág. 11
PLR do Banco do Brasil será paga no dia 28
Instituição financeira atendeu reivindicação do Sindicato (SEEB-SP) e antecipará o crédito aos trabalhadores
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São Paulo – A distribuição linear de 4% do lucro líquido a cerca de 110 mil funcionários, além do pagamento do módulo Fenaban (45% do salário paradigma acrescido de um valor fixo) e do módulo bônus serão creditados de forma antecipada pelo Banco do Brasil aos trabalhadores.
A antecipação foi reivindicada pelo Sindicato junto à direção da empresa, que confirmou nesta quinta 17 que o pagamento será feito no dia 28 de fevereiro. O prazo limite para o crédito era 3 de março.
Os cálculos para o crédito serão feitos a partir do lucro líquido do segundo semestre (cerca de R$ 6,6 bi), uma vez que a PLR no BB é semestral. O Sindicato está cobrando da direção do Banco do Brasil os valores que serão creditados aos trabalhadores.
Marambaia – Na área de tecnologia, os funcionários que não fizeram a opção pelo regime do BB reivindicam a elevação dos salários paradigma, pois os valores pagos de PLR foram inferiores aos de outros que desempenham a mesma função.
Já na central de atendimento (CABB), a reivindicação é que nenhum atendente receba PLR menor que o escriturário de nível E-6.
“Estamos levando as reivindicações dos trabalhadores da Marambaia e da CABB para a direção do banco e vamos exigir solução para os problemas”, diz Cláudio Luiz de Souza, diretor do Sindicato e representante dos trabalhadores na Comissão de Empresa.
Fonte: Seeb SP - Jair Rosa - 17/02/11
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São Paulo – A distribuição linear de 4% do lucro líquido a cerca de 110 mil funcionários, além do pagamento do módulo Fenaban (45% do salário paradigma acrescido de um valor fixo) e do módulo bônus serão creditados de forma antecipada pelo Banco do Brasil aos trabalhadores.
A antecipação foi reivindicada pelo Sindicato junto à direção da empresa, que confirmou nesta quinta 17 que o pagamento será feito no dia 28 de fevereiro. O prazo limite para o crédito era 3 de março.
Os cálculos para o crédito serão feitos a partir do lucro líquido do segundo semestre (cerca de R$ 6,6 bi), uma vez que a PLR no BB é semestral. O Sindicato está cobrando da direção do Banco do Brasil os valores que serão creditados aos trabalhadores.
Marambaia – Na área de tecnologia, os funcionários que não fizeram a opção pelo regime do BB reivindicam a elevação dos salários paradigma, pois os valores pagos de PLR foram inferiores aos de outros que desempenham a mesma função.
Já na central de atendimento (CABB), a reivindicação é que nenhum atendente receba PLR menor que o escriturário de nível E-6.
“Estamos levando as reivindicações dos trabalhadores da Marambaia e da CABB para a direção do banco e vamos exigir solução para os problemas”, diz Cláudio Luiz de Souza, diretor do Sindicato e representante dos trabalhadores na Comissão de Empresa.
Fonte: Seeb SP - Jair Rosa - 17/02/11
Lucro líquido do BB cresce 15,3% e chega ao recorde de R$ 11,7 bilhões (É UMA PENA QUE O RESULTADO EXPRESSA UM MODELO DE BANCO PÚBLICO SEM NENHUM COMPROMISSO COM A SOCIEDADE. HOJE, BB É FONTE DE SUPERÁVIT PARA GOVERNO E ACIONISTAS, E SÓ!)
O Banco do Brasil (BB) apresentou lucro líquido de R$ 11,703 bilhões em 2010, com alta de 15,3% em relação aos R$ 10,148 bilhões apurados um ano antes. Sem efeitos extraordinários, o lucro anual correspondeu a R$ 10,664 bilhões, excedendo os R$ 8,506 bilhões de 2009.
O lucro foi o maior da história entre os bancos brasileiros, segundo dados da consultoria Economática. O segundo colocado continua sendo também do Banco do Brasil, que registrou lucro de R$ 10,148 bilhões em 2009. Em terceiro, vem o resultado do Itaú Unibanco, com R$ 10,067 bilhões, também em 2009, seguido pelo lucro do Bradesco de 2010, de R$ 10,022 bilhões.
Apenas no quarto trimestre de 2010, o lucro líquido do Banco do Brasil somou R$ 4,002 bilhões, ou 3,68% mais enxuto do que os R$ 4,155 bilhões somados entre outubro e dezembro do calendário anterior. Sem efeitos extraordinários, o lucro cresceu, indo de R$ 1,819 bilhão nos três últimos meses de 2009 para R$ 3,704 bilhões no mesmo intervalo do ano seguinte.
Em dezembro do ano passado, a carteira de crédito total atingiu R$ 358,366 bilhões, ante a posição de R$ 300,829 bilhões verificadas ao fim do último mês de 2009. As operações de crédito às pessoas físicas totalizaram R$ 113,096 bilhões, com expansão de 23,2% em 12 meses. No segmento de pessoas jurídicas, a carteira de crédito alcançou R$ 149,810 bilhões, ampliação de 19,5% em 12 meses.
Pelo conceito ampliado, que inclui garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários privados, a carteira de crédito do BB teve expansão de 20,8% em 12 meses, encerrando 2010 com saldo de R$ 388,2 bilhões.
"Em dezembro, os índices de inadimplência do BB mantiveram-se abaixo do observado no Sistema Financeiro Nacional (SFN), devido principalmente à melhora no risco de crédito e indicadores de qualidade da carteira. As operações vencidas há mais de 90 dias atingiram 2,3% da carteira de crédito, melhora de 100 pontos base em relação a dezembro de 2009, enquanto o SFN registrou índice de inadimplência de 3,2%", apontou a instituição.
O Banco do Brasil registrou R$ 811,172 bilhões em ativos totais ao fim de dezembro de 2010, o que significa evolução de 14,5% em comparação com o mês final do exercício antecedente.
A instituição avisou que vai divulgar até 29 abril deste ano "as demonstrações contábeis consolidadas, em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (IFRS), relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2010".
Fonte: Valor Econômico, com IG
O lucro foi o maior da história entre os bancos brasileiros, segundo dados da consultoria Economática. O segundo colocado continua sendo também do Banco do Brasil, que registrou lucro de R$ 10,148 bilhões em 2009. Em terceiro, vem o resultado do Itaú Unibanco, com R$ 10,067 bilhões, também em 2009, seguido pelo lucro do Bradesco de 2010, de R$ 10,022 bilhões.
Apenas no quarto trimestre de 2010, o lucro líquido do Banco do Brasil somou R$ 4,002 bilhões, ou 3,68% mais enxuto do que os R$ 4,155 bilhões somados entre outubro e dezembro do calendário anterior. Sem efeitos extraordinários, o lucro cresceu, indo de R$ 1,819 bilhão nos três últimos meses de 2009 para R$ 3,704 bilhões no mesmo intervalo do ano seguinte.
Em dezembro do ano passado, a carteira de crédito total atingiu R$ 358,366 bilhões, ante a posição de R$ 300,829 bilhões verificadas ao fim do último mês de 2009. As operações de crédito às pessoas físicas totalizaram R$ 113,096 bilhões, com expansão de 23,2% em 12 meses. No segmento de pessoas jurídicas, a carteira de crédito alcançou R$ 149,810 bilhões, ampliação de 19,5% em 12 meses.
Pelo conceito ampliado, que inclui garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários privados, a carteira de crédito do BB teve expansão de 20,8% em 12 meses, encerrando 2010 com saldo de R$ 388,2 bilhões.
"Em dezembro, os índices de inadimplência do BB mantiveram-se abaixo do observado no Sistema Financeiro Nacional (SFN), devido principalmente à melhora no risco de crédito e indicadores de qualidade da carteira. As operações vencidas há mais de 90 dias atingiram 2,3% da carteira de crédito, melhora de 100 pontos base em relação a dezembro de 2009, enquanto o SFN registrou índice de inadimplência de 3,2%", apontou a instituição.
O Banco do Brasil registrou R$ 811,172 bilhões em ativos totais ao fim de dezembro de 2010, o que significa evolução de 14,5% em comparação com o mês final do exercício antecedente.
A instituição avisou que vai divulgar até 29 abril deste ano "as demonstrações contábeis consolidadas, em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (IFRS), relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2010".
Fonte: Valor Econômico, com IG
15.2.11
Sindicato (SP, Osasco e região) cobra melhorias no plano odontológico
Trabalhadores do Banco do Brasil denunciam recusa no atendimento e discriminação contra aposentados
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São Paulo – O Sindicato está cobrando da direção do Banco do Brasil medidas para resolver os problemas que os trabalhadores estão enfrentando para utilizar o plano odontológico.
Entre as reclamações dos funcionários está a falta de atendimento quando estão sem o cartão de convênio, mesmo apresentando número de beneficiário e documento com foto, conforme orientações que são dadas pela empresa BB Dental, responsável pela administração do plano.
Outras reclamações são de aposentados que foram discriminados e excluídos do plano, juntamente com seus dependentes. Além disso, os bancários estão insatisfeitos com a demora na criação dos planos Executivo e Supremo do plano odontológico.
“O plano odontológico é uma conquista do funcionalismo. No entanto, o banco precisa corrigir as falhas que os usuários apontam para que melhore cada vez mais”, afirma o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa Cláudio Luis de Souza. “Vamos cobrar a responsabilidade do BB para que a BB Dental resolva imediatamente o problema da falta de cartão e a implantação dos outros planos.”
O dirigente sindical acrescenta, ainda, que a reivindicação de atendimento a aposentados foi proposta pelo Sindicato, mas negada pelo banco. “Vamos continuar pressionando a direção do BB para que essa injustiça seja corrigida”, acrescenta Cláudio Luis.
Fonte: Seeb SP - Jair Rosa - 14/02/2011
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São Paulo – O Sindicato está cobrando da direção do Banco do Brasil medidas para resolver os problemas que os trabalhadores estão enfrentando para utilizar o plano odontológico.
Entre as reclamações dos funcionários está a falta de atendimento quando estão sem o cartão de convênio, mesmo apresentando número de beneficiário e documento com foto, conforme orientações que são dadas pela empresa BB Dental, responsável pela administração do plano.
Outras reclamações são de aposentados que foram discriminados e excluídos do plano, juntamente com seus dependentes. Além disso, os bancários estão insatisfeitos com a demora na criação dos planos Executivo e Supremo do plano odontológico.
“O plano odontológico é uma conquista do funcionalismo. No entanto, o banco precisa corrigir as falhas que os usuários apontam para que melhore cada vez mais”, afirma o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa Cláudio Luis de Souza. “Vamos cobrar a responsabilidade do BB para que a BB Dental resolva imediatamente o problema da falta de cartão e a implantação dos outros planos.”
O dirigente sindical acrescenta, ainda, que a reivindicação de atendimento a aposentados foi proposta pelo Sindicato, mas negada pelo banco. “Vamos continuar pressionando a direção do BB para que essa injustiça seja corrigida”, acrescenta Cláudio Luis.
Fonte: Seeb SP - Jair Rosa - 14/02/2011
Previc aprova acordo e associados da Previ recebem pagamento até sexta
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) aprovou nesta terça-feira 15 o novo regulamento do Plano 1 da Previ negociado com o Banco do Brasil pelas entidades representativas do funcionalismo do BB, entre elas a Contraf-CUT, que trata da distribuição do superávit do fundo de pensão. Com essa decisão, a Previ fará aos aposentados e pensionistas o primeiro pagamento até esta sexta-feira 18, correspondente a 14 parcelas de Benefício Especial Temporário (as 12 previstas mais duas referentes a janeiro e fevereiro de 2011), descontados o Imposto de Renda e a contribuição para a Cassi.
A Previc era a última instância decisória que faltava para avalizar o acordo, aprovado pelos participantes do Plano 1 na consulta realizada entre 9 e 15 de dezembro último e depois pelo Conselho Deliberativo e pela Diretoria Executiva da Previ, pelo Conselho Diretor do BB, pelo Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest, do Ministério do Planejamento) e pelo ministério da Fazenda.
"Essa é mais uma vitória dos participantes, o que comprova que quando as entidades do funcionalismo atuam unitariamente podemos conquistar grandes avanços", avalia Paulo Assunção, diretor de Administração eleito da Previ.
Crédito vai para aposentados e para os da ativa
Os principais benefícios previstos no novo regulamento são a implementação do Benefício Especial Temporário (BET) correspondente a 20% do Complemento Previ para aposentados e pensionistas - já considerando como benefício mínimo 70% da Parcela Previ - e a manutenção da suspensão integral das contribuições da patrocinadora e dos participantes por mais três anos consecutivos - já suspensas desde 2007.
O primeiro pagamento (as 14 parcelas do benefício especial descontados o IR e a contribuição para a Cassi) será creditado até sexta-feira, transitando pela folha de pagamento de março. As demais parcelas serão creditadas junto com as respectivas folhas, no dia 20 de cada mês.
O mesmo percentual do BET será projetado para os participantes da ativa e creditado em conta individual dos seus Complementos Previ, para saque único quando de suas aposentadorias. O primeiro crédito poderá ser visualizado por meio do Autoatendimento do site da Previ, em até cinco dias úteis, nas áreas de Simulação de Benefícios, Tela de Saldo ou Prévia de Opção.
Fonte: Contraf-CUT, com Previ
A Previc era a última instância decisória que faltava para avalizar o acordo, aprovado pelos participantes do Plano 1 na consulta realizada entre 9 e 15 de dezembro último e depois pelo Conselho Deliberativo e pela Diretoria Executiva da Previ, pelo Conselho Diretor do BB, pelo Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest, do Ministério do Planejamento) e pelo ministério da Fazenda.
"Essa é mais uma vitória dos participantes, o que comprova que quando as entidades do funcionalismo atuam unitariamente podemos conquistar grandes avanços", avalia Paulo Assunção, diretor de Administração eleito da Previ.
Crédito vai para aposentados e para os da ativa
Os principais benefícios previstos no novo regulamento são a implementação do Benefício Especial Temporário (BET) correspondente a 20% do Complemento Previ para aposentados e pensionistas - já considerando como benefício mínimo 70% da Parcela Previ - e a manutenção da suspensão integral das contribuições da patrocinadora e dos participantes por mais três anos consecutivos - já suspensas desde 2007.
O primeiro pagamento (as 14 parcelas do benefício especial descontados o IR e a contribuição para a Cassi) será creditado até sexta-feira, transitando pela folha de pagamento de março. As demais parcelas serão creditadas junto com as respectivas folhas, no dia 20 de cada mês.
O mesmo percentual do BET será projetado para os participantes da ativa e creditado em conta individual dos seus Complementos Previ, para saque único quando de suas aposentadorias. O primeiro crédito poderá ser visualizado por meio do Autoatendimento do site da Previ, em até cinco dias úteis, nas áreas de Simulação de Benefícios, Tela de Saldo ou Prévia de Opção.
Fonte: Contraf-CUT, com Previ
14.2.11
Agenda sindical da semana de 14 a 18/02/2011
SEGUNDA-FEIRA
Dia de reunião no Sindicato - planejamento para o BB
TERÇA-FEIRA
Dia de trabalho na Contraf-CUT
QUARTA-FEIRA
Dia de trabalho em DF - questões BB
QUINTA-FEIRA
Dia de trabalho em DF - questões BB
SEXTA-FEIRA
Dia de trabalho em SP: pela manhã questões inerentes à secretaria de formação e, à tarde, reunião do coletivo BB no Sindicato.
Dia de reunião no Sindicato - planejamento para o BB
TERÇA-FEIRA
Dia de trabalho na Contraf-CUT
QUARTA-FEIRA
Dia de trabalho em DF - questões BB
QUINTA-FEIRA
Dia de trabalho em DF - questões BB
SEXTA-FEIRA
Dia de trabalho em SP: pela manhã questões inerentes à secretaria de formação e, à tarde, reunião do coletivo BB no Sindicato.
11.2.11
Empregada de terceirizada é enquadrada como bancária (por processar envelopes de depósito bancário)
Por decisão unânime, a 6ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve decisão de primeira instância que enquadrou como bancária a empregada de uma empresa de segurança, encarregada de receber e encaminhar os malotes dos bancos.
Segundo o ministro Mauricio Godinho Delgado, relator do acórdão, a empregada faz juz aos direitos da categoria dos bancários por desempenhar atividades comuns às feitas por eles. O relator afirmou que deveriam ser aplicados os efeitos jurídicos da terceirização ilícita, porque ficou claro o desempenho de atividades-fim do banco pela terceirizada, nos termos da Súmula 331, inciso I, do TST. Diz o enunciado que “a contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário”. A questão, no entanto, acabou não sendo julgada pela Corte.
A empregada era contratada pela empresa de segurança para a função de conferente de tesouraria. Após ter sido demitida sem justa causa, ajuizou reclamação para ser enquadrada na categoria de bancária, o que foi concedido desde a primeira instância. O serviço que fazia consistia em manusear dinheiro e conferir os valores contidos nos envelopes, recebidos dos clientes dos bancos na prestadora de serviço.
A empresa de segurança contestou a decisão sob o argumento de que a prestação de serviços ocorreu dentro de sua sede, e que o serviço realizado não se equipara ao bancário. Os bancos, por sua vez, alegaram que não tinham relação de emprego com a empregada e que, por isso, não poderiam figurar no pólo passivo da ação.
O Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região manteve a decisão de primeira instância, entendendo que não há diferença entre os serviços de conferência de numerário feitos no interior de um banco ou na tesouraria da prestadora de serviços, se eles servem ao mesmo fim da instituição financeira.
O TRT da 12ª região decidiu, ainda, afastar a responsabilidade solidária entre os bancos e declarar a responsabilidade subsidiária de ambos. Com informações da Assessoria de Imprensa do Tribunal Superior do Trabalho.
RR 268100-09.2007.5.12.0005
Fonte: site do Consultor Jurídico
Segundo o ministro Mauricio Godinho Delgado, relator do acórdão, a empregada faz juz aos direitos da categoria dos bancários por desempenhar atividades comuns às feitas por eles. O relator afirmou que deveriam ser aplicados os efeitos jurídicos da terceirização ilícita, porque ficou claro o desempenho de atividades-fim do banco pela terceirizada, nos termos da Súmula 331, inciso I, do TST. Diz o enunciado que “a contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário”. A questão, no entanto, acabou não sendo julgada pela Corte.
A empregada era contratada pela empresa de segurança para a função de conferente de tesouraria. Após ter sido demitida sem justa causa, ajuizou reclamação para ser enquadrada na categoria de bancária, o que foi concedido desde a primeira instância. O serviço que fazia consistia em manusear dinheiro e conferir os valores contidos nos envelopes, recebidos dos clientes dos bancos na prestadora de serviço.
A empresa de segurança contestou a decisão sob o argumento de que a prestação de serviços ocorreu dentro de sua sede, e que o serviço realizado não se equipara ao bancário. Os bancos, por sua vez, alegaram que não tinham relação de emprego com a empregada e que, por isso, não poderiam figurar no pólo passivo da ação.
O Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região manteve a decisão de primeira instância, entendendo que não há diferença entre os serviços de conferência de numerário feitos no interior de um banco ou na tesouraria da prestadora de serviços, se eles servem ao mesmo fim da instituição financeira.
O TRT da 12ª região decidiu, ainda, afastar a responsabilidade solidária entre os bancos e declarar a responsabilidade subsidiária de ambos. Com informações da Assessoria de Imprensa do Tribunal Superior do Trabalho.
RR 268100-09.2007.5.12.0005
Fonte: site do Consultor Jurídico
10.2.11
DECEPÇÃO COM A POSIÇÃO DO PT SOBRE O SALÁRIO MÍNIMO: O PARTIDO DIZ SER PRINCIPAL "ELO" ENTRE A PRESIDENTA E A SOCIEDADE, MAS, SE EQUIVOCA POR NÃO APOIAR AS CENTRAIS PELO MÍNIMO DE R$580, ESTAS SIM, DIZEM RESPEITO "ÀS DEMANDAS DOS TRABALHADORES". O PARTIDO FICOU DO LADO ERRADO, POIS NÃO MOSTROU INDEPENDÊNCIA PARA FICAR DO LADO DAQUELES QUE DIZ REPRESENTAR!
10/02/2011 - 17h05
Paula Laboissière
Da Agência Brasil
Em Brasília
PT defende acordo feito com centrais sindicais para reajuste do salário mínimo
O Diretório Nacional do PT aprovou hoje (10), em reunião, resolução que defende a manutenção do acordo feito com as centrais sindicais para o reajuste do salário mínimo. Desde que o projeto de lei do Orçamento Geral da União foi enviado ao Congresso, no final do ano passado, com o mínimo estipulado em R$ 540, as centrais defendem que suba para R$ 580.
“O PT defende a manutenção das regras até aqui acordadas”, afirma o documento, além de ressaltar que a valorização permanente do salário mínimo não apenas aumenta a renda dos trabalhadores como constitui um poderoso estímulo à economia.
A presidente Dilma Rousseff encaminhou ontem (9) ao Congresso Nacional a mensagem com o projeto de lei do salário mínimo. De acordo com o líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), o projeto prevê o valor de R$ 545. Segundo ele, o projeto será votado na próxima quarta-feira (16), em sessão extraordinária.
Outro tema debatido na reunião do Diretório Nacional do PT foi a reforma política. De acordo com o relatório do encontro, o assunto vai além de uma mera reforma eleitoral e representa uma condição necessária para o fortalecimento da democracia e do sistema representativo.
“Ela [a reforma política] é indispensável para a consolidação de um sistema partidário baseado em valores programáticos e não em interesses subalternos. Contribuirá decisivamente para a transparência de nossas instituições e para a lisura dos processo eleitorais”, concluiu o texto.
Em relação ao governo de Dilma Rousseff, o partido se considera a principal base de apoio à presidente e também como elo com a sociedade, sobretudo no que diz respeito às demandas dos trabalhadores.
O presidente do PT, Eduardo Dutra, negou que estejam sendo feitas comparações entre o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o de Dilma. Segundo ele, as resoluções aprovadas apenas reforçam “o legado de Lula” e apontam para a continuidade dos projetos com Dilma. “Essa discussão de comparação, para nós, é indevida”, disse.
Paula Laboissière
Da Agência Brasil
Em Brasília
PT defende acordo feito com centrais sindicais para reajuste do salário mínimo
O Diretório Nacional do PT aprovou hoje (10), em reunião, resolução que defende a manutenção do acordo feito com as centrais sindicais para o reajuste do salário mínimo. Desde que o projeto de lei do Orçamento Geral da União foi enviado ao Congresso, no final do ano passado, com o mínimo estipulado em R$ 540, as centrais defendem que suba para R$ 580.
“O PT defende a manutenção das regras até aqui acordadas”, afirma o documento, além de ressaltar que a valorização permanente do salário mínimo não apenas aumenta a renda dos trabalhadores como constitui um poderoso estímulo à economia.
A presidente Dilma Rousseff encaminhou ontem (9) ao Congresso Nacional a mensagem com o projeto de lei do salário mínimo. De acordo com o líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), o projeto prevê o valor de R$ 545. Segundo ele, o projeto será votado na próxima quarta-feira (16), em sessão extraordinária.
Outro tema debatido na reunião do Diretório Nacional do PT foi a reforma política. De acordo com o relatório do encontro, o assunto vai além de uma mera reforma eleitoral e representa uma condição necessária para o fortalecimento da democracia e do sistema representativo.
“Ela [a reforma política] é indispensável para a consolidação de um sistema partidário baseado em valores programáticos e não em interesses subalternos. Contribuirá decisivamente para a transparência de nossas instituições e para a lisura dos processo eleitorais”, concluiu o texto.
Em relação ao governo de Dilma Rousseff, o partido se considera a principal base de apoio à presidente e também como elo com a sociedade, sobretudo no que diz respeito às demandas dos trabalhadores.
O presidente do PT, Eduardo Dutra, negou que estejam sendo feitas comparações entre o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o de Dilma. Segundo ele, as resoluções aprovadas apenas reforçam “o legado de Lula” e apontam para a continuidade dos projetos com Dilma. “Essa discussão de comparação, para nós, é indevida”, disse.
9.2.11
BB quer expulsar pobres das agências e torná-las exclusivas da alta renda
08/02/2010
A Contraf-CUT considera um absurdo o anúncio do Banco do Brasil de que pretende estar presente em todos os municípios brasileiros por intermédio das "agências complementares", com o objetivo de "ficar mais próximo da população de menor renda", conforme declaração à imprensa do presidente Aldemir Bendine.
Segundo reportagem publicada nesta segunda-feira 7 pelo jornal O Estado de São Paulo, o dirigente do BB anunciou que o banco pretende, ainda em 2011, abrir 250 agências tradicionais, 250 "agências complementares" e 100 postos de atendimento.
Bendine disse ao Estadão que esse é "um novo conceito de atendimento bancário"; que as "agências complementares" atuarão em conjunto com os correspondentes bancários; que essa foi a solução encontrada para levar o banco onde não há escala suficiente para abertura de uma agência, "que tem custo de instalação bastante elevado"; e que dessa forma o BB está contribuindo para aumentar a bancarização da população de baixa renda.
Para a Contraf-CUT, o que o presidente do BB está afirmando não condiz com a realidade dos fatos. "O que o banco está fazendo, na verdade, é criar uma rede de correspondentes bancários ilegais, com o objetivo de expulsar os pobres de dentro das agências, de forma a torná-las exclusivas dos clientes de alta renda, que é o foco do BB 2.0", critica Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT.
"Se o objetivo do BB fosse realmente o de bancarizar a população pobre, ele abriria postos de atendimento nas periferias das grandes cidades ou nos 1.645 municípios brasileiros que não possuem nenhuma agência bancária", acrescenta Marcel. "Em vez disso, está instalando correspondentes perto, às vezes em frente ou do lado, de agências do BB, de forma a afastar os clientes de baixa renda. Em vez de incluir, com isso o banco está excluindo a população pobre."
Fonte: Contraf-CUT
A Contraf-CUT considera um absurdo o anúncio do Banco do Brasil de que pretende estar presente em todos os municípios brasileiros por intermédio das "agências complementares", com o objetivo de "ficar mais próximo da população de menor renda", conforme declaração à imprensa do presidente Aldemir Bendine.
Segundo reportagem publicada nesta segunda-feira 7 pelo jornal O Estado de São Paulo, o dirigente do BB anunciou que o banco pretende, ainda em 2011, abrir 250 agências tradicionais, 250 "agências complementares" e 100 postos de atendimento.
Bendine disse ao Estadão que esse é "um novo conceito de atendimento bancário"; que as "agências complementares" atuarão em conjunto com os correspondentes bancários; que essa foi a solução encontrada para levar o banco onde não há escala suficiente para abertura de uma agência, "que tem custo de instalação bastante elevado"; e que dessa forma o BB está contribuindo para aumentar a bancarização da população de baixa renda.
Para a Contraf-CUT, o que o presidente do BB está afirmando não condiz com a realidade dos fatos. "O que o banco está fazendo, na verdade, é criar uma rede de correspondentes bancários ilegais, com o objetivo de expulsar os pobres de dentro das agências, de forma a torná-las exclusivas dos clientes de alta renda, que é o foco do BB 2.0", critica Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT.
"Se o objetivo do BB fosse realmente o de bancarizar a população pobre, ele abriria postos de atendimento nas periferias das grandes cidades ou nos 1.645 municípios brasileiros que não possuem nenhuma agência bancária", acrescenta Marcel. "Em vez disso, está instalando correspondentes perto, às vezes em frente ou do lado, de agências do BB, de forma a afastar os clientes de baixa renda. Em vez de incluir, com isso o banco está excluindo a população pobre."
Fonte: Contraf-CUT
8.2.11
Ranking do BB é assédio moral
Sindicato reivindica que direção do banco não exponha seus trabalhadores
São Paulo – O verde está bom, o amarelo está na média e o vermelho aponta fraco desempenho. Essas sinalizações estão sendo utilizadas pelo Banco do Brasil para medir o cumprimento de metas das agências, uma espécie de ranking disponibilizado no sistema interno da empresa para que todos os trabalhadores tenham acesso.
“Esse tipo de exposição é assédio moral. Os funcionários das unidades, principalmente com avaliação baixa, se sentem constrangidos com a divulgação. Uma política que apenas contribui para aumentar a tensão no ambiente de trabalho”, destaca a secretária-geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas.
Outro problema apontado pelos trabalhadores é que o ranking também estimula uma maior concorrência. “É grande a possibilidade de um funcionário de uma agência buscar a clientela de uma outra que, na ótica do BB, está com desempenho baixo. Uma disputa que nada contribui para o crescimento da empresa e que apenas prejudica os bancários”, afirma Raquel.
De acordo com denúncias, há agência no interior do Estado em que o ranking é fixado onde todos possam ver, inclusive clientes.
“O BB assinou cláusula em acordo que instala o Comitê de Ética para diminuir os conflitos nos locais de trabalho. No entanto, se mantiver uma política como essa, que alimenta o assédio moral, corre o risco de o Comitê não funcionar”, diz Raquel, alertando os bancários a denunciar se sentirem-se prejudicados. “Vamos combater o assédio moral até que ele deixe de existir”.
Fonte: Seeb SP - Jair Rosa - 07/02/2011
São Paulo – O verde está bom, o amarelo está na média e o vermelho aponta fraco desempenho. Essas sinalizações estão sendo utilizadas pelo Banco do Brasil para medir o cumprimento de metas das agências, uma espécie de ranking disponibilizado no sistema interno da empresa para que todos os trabalhadores tenham acesso.
“Esse tipo de exposição é assédio moral. Os funcionários das unidades, principalmente com avaliação baixa, se sentem constrangidos com a divulgação. Uma política que apenas contribui para aumentar a tensão no ambiente de trabalho”, destaca a secretária-geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas.
Outro problema apontado pelos trabalhadores é que o ranking também estimula uma maior concorrência. “É grande a possibilidade de um funcionário de uma agência buscar a clientela de uma outra que, na ótica do BB, está com desempenho baixo. Uma disputa que nada contribui para o crescimento da empresa e que apenas prejudica os bancários”, afirma Raquel.
De acordo com denúncias, há agência no interior do Estado em que o ranking é fixado onde todos possam ver, inclusive clientes.
“O BB assinou cláusula em acordo que instala o Comitê de Ética para diminuir os conflitos nos locais de trabalho. No entanto, se mantiver uma política como essa, que alimenta o assédio moral, corre o risco de o Comitê não funcionar”, diz Raquel, alertando os bancários a denunciar se sentirem-se prejudicados. “Vamos combater o assédio moral até que ele deixe de existir”.
Fonte: Seeb SP - Jair Rosa - 07/02/2011
Agenda sindical de 7 fev. a 11 fev. de 2011
SEGUNDA-FEIRA
Pela manhã, na Secretaria de Formação da Contraf-CUT.
À tarde, reunião de SDS no Sindicato.
TERÇA-FEIRA
Trabalho na parte da tarde.
Reunião de planejamento do Coletivo BB no Sindicato (tarde e noite).
QUARTA-FEIRA
Dia de trabalho na Contraf-CUT na parte da tarde.
QUINTA-FEIRA
Dia de trabalho: tratando de questões do BB e do planejamento da Secretaria de Formação.
SEXTA-FEIRA
Reunião do Coletivo BB na parte da tarde.
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Post Scriptum (13/6/18):
A bela foto (abaixo) foi publicada pela companheira Jaqueline de Pernambuco. Ela foi feita na Praça da Sé, SP, em Comício com Dilma Rousseff (PT) no dia 11 de fevereiro de 2011.
Com os companheir@s Jaqueline e Carlão, na Praça da Sé, em evento com Dilma Rousseff. |
7.2.11
"AGÊNCIAS COMPLEMENTARES" DO BB - ESSE PROJETO DO MAIOR BANCO DO PAÍS, BANCO PÚBLICO, É A ESCULHAMBAÇÃO TOTAL DE UMA CATEGORIA PROFISSIONAL
O carro chefe do Banco do Brasil no tema "bancarização" é uma afronta à legislação brasileira. O presidente da instituição, senhor Bendine, disse que as agências terceirizadas são "um novo conceito de atendimento bancário".
Se o movimento sindical e o Ministério Público não interromper esse projeto do BB, é o início do fim definitivo de uma categoria profissional - os bancários.
Veja a matéria abaixo.
BB quer chegar a todas as cidades do País até 2015
Estadão - 07 de fevereiro de 2011 - 0h 00
Edna Simão - O Estado de S.Paulo
O Banco do Brasil (BB) pretende fortalecer sua atuação para ficar mais próximo da população de menor renda. Para isso, estabeleceu a meta de ter agências bancárias em todos os municípios brasileiros em, no máximo, cinco anos. "A ideia é estar presente em todos os municípios entre 2014 e 2015", afirmou o presidente do BB, Aldemir Bendine.
Para atingir esse objetivo, a instituição financeira vai investir em um novo conceito de atendimento bancário. Trata-se das "agências complementares", que vão atuar em conjunto com os correspondentes bancários. Dessa forma, será possível oferecer outros serviços para o cliente. Um funcionário do BB vai trabalhar dentro do estabelecimento onde funciona o corresponde bancário ou nas proximidades. A primeira agência complementar foi inaugurada no segundo semestre do ano passado, em São Paulo.
Segundo Bendine, essa foi a saída encontrada para estar presente onde não há escala suficiente para abertura de uma agência bancária, que tem custo de instalação bastante elevado. Para viabilizar o projeto, o banco pretende contratar cerca de 5 mil funcionários em 2011. Ainda neste ano, o banco prevê investir R$ 1 bilhão com a abertura de 600 novas agências e postos de atendimento em todo o País - sendo 250 complementares, 250 tradicionais e 100 postos de atendimento.
COMENTÁRIO: ELE, BENDINE, QUER DIZER QUE UM FUNCIONÁRIO COM DIREITOS BANCÁRIOS É MUITO CARO?!)
No setor, uma das maneiras de aumentar a clientela é investir na bancarização da baixa renda. Levantamento recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelou que 39,5% dos brasileiros não têm conta bancária. O Nordeste lidera o ranking das regiões onde há o maior número de brasileiros sem serviços bancários, com 52,5% da população.
Fonte: Estadão on line
Se o movimento sindical e o Ministério Público não interromper esse projeto do BB, é o início do fim definitivo de uma categoria profissional - os bancários.
Veja a matéria abaixo.
BB quer chegar a todas as cidades do País até 2015
Estadão - 07 de fevereiro de 2011 - 0h 00
Edna Simão - O Estado de S.Paulo
O Banco do Brasil (BB) pretende fortalecer sua atuação para ficar mais próximo da população de menor renda. Para isso, estabeleceu a meta de ter agências bancárias em todos os municípios brasileiros em, no máximo, cinco anos. "A ideia é estar presente em todos os municípios entre 2014 e 2015", afirmou o presidente do BB, Aldemir Bendine.
Para atingir esse objetivo, a instituição financeira vai investir em um novo conceito de atendimento bancário. Trata-se das "agências complementares", que vão atuar em conjunto com os correspondentes bancários. Dessa forma, será possível oferecer outros serviços para o cliente. Um funcionário do BB vai trabalhar dentro do estabelecimento onde funciona o corresponde bancário ou nas proximidades. A primeira agência complementar foi inaugurada no segundo semestre do ano passado, em São Paulo.
Segundo Bendine, essa foi a saída encontrada para estar presente onde não há escala suficiente para abertura de uma agência bancária, que tem custo de instalação bastante elevado. Para viabilizar o projeto, o banco pretende contratar cerca de 5 mil funcionários em 2011. Ainda neste ano, o banco prevê investir R$ 1 bilhão com a abertura de 600 novas agências e postos de atendimento em todo o País - sendo 250 complementares, 250 tradicionais e 100 postos de atendimento.
COMENTÁRIO: ELE, BENDINE, QUER DIZER QUE UM FUNCIONÁRIO COM DIREITOS BANCÁRIOS É MUITO CARO?!)
No setor, uma das maneiras de aumentar a clientela é investir na bancarização da baixa renda. Levantamento recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelou que 39,5% dos brasileiros não têm conta bancária. O Nordeste lidera o ranking das regiões onde há o maior número de brasileiros sem serviços bancários, com 52,5% da população.
Fonte: Estadão on line
4.2.11
Correspondente sofre seis assaltos seguidos e fecha lotérica em Pelotas - RS
Rudimar Espilma fechou as portas da sua lotérica no Centro de Pelotas, no dia 28 de janeiro. O motivo: medo da criminalidade. Já foram seis assaltos. Quatro deles ocorreram no posto bancário, correspondente do Banrisul, na rua Padre Anchieta quase esquina com a rua Sete de Setembro e dois no transporte do malote para a agência.
A decisão definitiva ocorreu após o último assalto na manhã do dia 28, quando a funcionária levava R$ 30 mil para o banco na rua Quinze de Novembro. A vítima caminhava com o dinheiro quando foi interceptada por dois homens às 11h15. Um dos ladrões a ameaçou com revólver, roubou sua bolsa e fugiu com o dinheiro.
Agora Espilma mudará de ramo. "Ainda não sei qual". Para ele, encerrar as atividades é mostrar que os ladrões venceram. "Seremos mais quatro desempregados", lamentou.
Espilma segue o mesmo caminho do comerciante, e seu amigo, Osmar Behnck, que fechou as portas do seu posto bancário depois de ser assaltado 13 vezes no bairro Obelisco. Behnck encerrou as atividades e promoveu um protesto junto com a população, também revoltada, no dia 20.
Os ataques a correspondentes bancários se tornaram uma alternativa para quadrilhas que atuam no RS, devido à falta de segurança nestes estabelecimentos.
"Enquanto lutamos junto aos bancos pela melhoria das instalações de postos de atendimento e agências, visando a redução dos ataques, acompanhamos a disseminação da prestação de serviços bancários através dos correspondentes, sem a menor estrutura de segurança", observa a diretora do Sindicato dos Bancários de Pelotas, Rosangi Kegles.
Fonte: Seeb Pelotas com edição da Fetrafi-RS
COMENTÁRIO: Essa é a tal "bancarização" promovida pelo governo federal em conluio com meia dúzia de banqueiros e seus órgãos "privados" - Bacen, CMN, Ministério da Fazenda, justiça cega...
3.2.11
PLR - É hora de começar a receber a 2a parte da conquista da campanha de 2010
Os bancos começam a divulgar os seus balanços nas próximas semanas e é hora dos bancários receberem a sua 2a parcela da Participação nos Lucros e Resultados.
A regra básica atual da Fenaban é:
90% do salário + R$ 1.100,80 com um teto em reais de R$ 7.181,00.
Desse valor, houve uma antecipação, no ano de 2010, de 54% do salário mais R$ 660,48.
Quando o total distribuído pela regra básica (90% + R$ 1.100,80) for inferior a 5% do lucro líquido, o valor deve ser elevado até atingir o percentual ou chegar a 2,2 salários, o que ocorrer primeiro.
Valor adicional de 2% linear com teto de R$ 2.400,00
Foram antecipados 50% em 2010 e agora os bancários receberão a diferença para o teto em reais em praticamente todos os bancos, com exceção do HSBC (estimativas).
No BB a regra é outra:
O Banco do Brasil tem um modelo diferente que paga 4% linear para todos + uma parcela Fenaban e uma parcela bônus aos comissionados.
Fonte: com informações da Folha Bancária (SP) n.5.401
A regra básica atual da Fenaban é:
90% do salário + R$ 1.100,80 com um teto em reais de R$ 7.181,00.
Desse valor, houve uma antecipação, no ano de 2010, de 54% do salário mais R$ 660,48.
Quando o total distribuído pela regra básica (90% + R$ 1.100,80) for inferior a 5% do lucro líquido, o valor deve ser elevado até atingir o percentual ou chegar a 2,2 salários, o que ocorrer primeiro.
Valor adicional de 2% linear com teto de R$ 2.400,00
Foram antecipados 50% em 2010 e agora os bancários receberão a diferença para o teto em reais em praticamente todos os bancos, com exceção do HSBC (estimativas).
No BB a regra é outra:
O Banco do Brasil tem um modelo diferente que paga 4% linear para todos + uma parcela Fenaban e uma parcela bônus aos comissionados.
Fonte: com informações da Folha Bancária (SP) n.5.401
2.2.11
Sindicato quer explicação sobre correspondente bancário (SP)
Entidade questiona Banco Central sobre proposta da Febraban para regulamentação do serviço
São Paulo - O Sindicato enviou na sexta 28 carta ao diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, Luiz Awazu Pereira da Silva, questionando as informações veiculadas pelo jornal Valor Econômico de que a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) teria enviado à instituição proposta para embasar uma nova regulamentação dos correspondentes bancários no país.
Segundo a reportagem do Valor, a proposta prevê, entre outras medidas, que os estabelecimentos comerciais que atualmente recebem contas e pagam benefícios, entre outros serviços, não sejam considerados como instituições financeiras. “Todos aqueles que trabalham como correspondente bancário, têm de ser enquadrados na categoria bancária e ter os direitos previstos na legislação trabalhista”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.
Entre as mudanças propostas pelos banqueiros, estaria a possibilidade de os correspondentes realizarem oferta de crédito e de outros produtos financeiros.
Segundo o Valor, com as mudanças, os bancos pretendem reduzir as reclamações trabalhistas de ex-correspondentes bancários.
“O BC não pode adotar as propostas dos banqueiros que visam precarizar as condições de trabalho e afrontar o que é legítimo: os correspondentes terem os mesmos direitos da categoria bancária. Exigimos que as propostas dos banqueiros para os correspondentes sejam divulgadas para que a sociedade tenha conhecimento das suas verdadeiras intenções”, acrescenta Juvandia.
O Sindicato está aguardando um posicionamento do Banco Central.
Jair Rosa - 31/01/2011