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18.11.17

Cassi - Referência em Atenção Primária (APS) e Medicina de Família (ESF)



Parte de nossa equipe da Diretoria
de Saúde em dia D do Novembro Azul.

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas pela saúde dos trabalhadores.

Fechamos mais uma semana de trabalho (em Brasília) muito intensa e toda centrada na governança de nossa Caixa de Assistência.

Esta quinta 16 e sexta 17 foram dias de reuniões da Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo da Cassi. Podem considerar umas 12 horas de estudos e intensos debates em cada um dos dias. Na quarta 15, apesar do feriado nacional, foi dia de ler as pautas e preparar manifestações e votos.

O início da semana também foi de jornadas longas. Além de produzir um artigo técnico e de opinião sobre verticalização (ler AQUI), o que requer estudos, nós tivemos na terça 14 uma oficina de trabalho em conjunto com a consultoria que está realizando estudos em nossa autogestão como fruto do Memorando de Entendimentos, acordo negociado entre os patrocinadores BB e Corpo Social ao final de 2016. 

O Acordo foi fruto de lutas unitárias e mobilizações dos trabalhadores associados ao longo dos anos de 2015 e 2016, por causa do déficit e desequilíbrio no Plano de Associados da Caixa de Assistência.


O VIII Encontro Nacional dos Conselhos de Usuários da Cassi,
realizado em setembro de 2017, foi um grande momento de
reafirmação de pertencimento e defesa da Caixa de Assistência
por seus legítimos e verdadeiros donos: os trabalhadores associados.

O MODELO ASSISTENCIAL DA CASSI - APS/ESF/CLINICASSI - VEM SE AFIRMANDO COMO REFERÊNCIA PARA O SETOR DE SAÚDE SUPLEMENTAR PELO VANGUARDISMO E PELOS RESULTADOS ALCANÇADOS. NADA SERIA POSSÍVEL SEM PARTICIPAÇÃO SOCIAL E GESTÃO COMPARTILHADA COM OS TRABALHADORES

Como venho explicando aos participantes do Sistema de Saúde Cassi e seus públicos de relacionamento - entidades representativas dos associados, Banco do Brasil, prestadores de serviços de saúde e agentes reguladores do setor -, após o diagnóstico que fizemos no início do mandato (2014) vimos que era necessário atuar de forma estratégica em alguns eixos estruturantes durante a gestão em quatro anos.

- Defender o conjunto de direitos em saúde dos associados que representamos;
- Defender a Caixa de Assistência e o seu modelo assistencial;
- Dar mais empoderamento sobre a Cassi para os associados, ampliando o espírito de pertencimento;
- Fortalecer a participação social.

Fazer com que todos conhecessem melhor a Caixa de Assistência era uma das prioridades da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento, área responsável pelas políticas e programas de saúde, pela gestão da estrutura própria que operacionaliza o modelo assistencial nos Estados e DF e também somos os responsáveis pela relação com os Conselhos de Usuários e pelo fortalecimento da participação social.

Por um lado, atuamos fortemente para dar eficiência ao modelo assistencial. Realizamos estudos, desenvolvemos metodologias de avaliação e focamos em cada uma das áreas de nossa responsabilidade. Nossas equipes são de alto nível e tudo que a Cassi tem desenvolvido é graças aos funcionários, tanto na sede quanto nas unidades dos Estados e DF.

Por outro lado, saímos a campo, fomos para a base social ao longo de todos os meses do mandato. Aproximamos a Cassi dos sindicatos, das associações da ativa e aposentados, dos Conselhos de Usuários e dos líderes e gestores do BB em todas as regiões do país. Também atuamos com apoio de ferramentas de comunicação para que todos os intervenientes melhorassem seu conhecimento sobre a Caixa de Assistência. Além de me comunicar com os associados pelo Blog, criamos o boletim mensal Prestando Contas Cassi. (ler AQUI)

Neste ano de 2017, estamos focados em contribuir com todo o setor de saúde suplementar, sobretudo as autogestões que não visam lucro e precisam buscar a sustentabilidade e têm características mais complexas que o setor privado que visa lucro.

Inscrever um de nossos projetos para o Laboratório de Inovação sobre Experiências de Atenção Primária na Saúde Suplementar Brasileira, da ANS em parceria com a OPAS/OMS, e sermos selecionados entre as experiências exitosas nos atributos priorizados no Laboratório de Estudos nos enche de orgulho.

Nossos objetivos da Diretoria de Saúde têm sido atingidos mesmo com todas as dificuldades que temos enfrentado, sejam dificuldades oriundas da crise do setor de saúde, sejam as dificuldades internas relativas ao custeio e sustentabilidade econômico-financeira dos planos.

Cientes de nossas responsabilidades como Diretor de Saúde e Rede (própria) de Atendimento, fizemos encontros de capacitação na área de saúde e gestão das unidades. Estivemos em congressos nacionais e internacionais para partilhar experiências e demonstrar resultados do modelo assistencial da Cassi, favorecendo o setor em buscar o caminho da promoção e prevenção, melhorar o uso dos recursos e buscar dar mais qualidade e resolutividade no atendimento dos usuários.

Voltaremos novamente ao tema porque o melhor que podemos fazer pela nossa querida Caixa de Assistência é demonstrar os acertos da Cassi na definição do modelo assistencial e evidenciar por estudos técnicos e científicos os resultados positivos tanto na saúde dos participantes cuidados pela APS/ESF quanto no efeito de melhor uso dos recursos do sistema.

A pergunta que eu tenho feito a mim mesmo nesses 3 anos e meio e aos meus pares que tanto labutam comigo na defesa do modelo assistencial da Cassi é: 

- vamos ou não ampliar a cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF) para mais que os atuais 182 mil participantes cadastrados nas 65 CliniCassi existentes? Só no Plano de Associados temos 400 mil pessoas que vamos atender por décadas e sem investimentos em recursos humanos e estruturais do modelo fica difícil ampliar sua cobertura. Como a Cassi é associação, a decisão deve ser de todos nós.

Abraços a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)


Post Scriptum:

Segue abaixo matéria da ANS sobre o Laboratório de Inovações em experiências de APS no Brasil.


Laboratório de Inovação seleciona 11 projetos de Atenção Primária

Categoria: Sobre a ANS

Publicado em: 14/11/2017

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS) selecionaram 11 projetos através do Laboratório de Inovação sobre Experiências de Atenção Primária na Saúde Suplementar Brasileira. A iniciativa, lançada em agosto deste ano, foi aberta a todas as operadoras do Brasil e funcionou como um mapeamento das experiências de atenção primária no setor, com modelos baseados na medicina de família e comunidade. No total, foram inscritos 41 projetos.

As iniciativas selecionadas demonstraram embasamento no modelo de atenção primária, a partir da presença de alguns atributos: longitudinalidade, acesso, coordenação do cuidado e integralidade (conforme Starfield 2004, referência internacional no tema). Conforme previsto no edital, considerou-se também os projetos baseados em evidências científicas e mensuráveis por indicadores de resultados.

“É muito importante reconhecermos e incentivarmos experiências que representam avanços em novos modelos de atenção à saúde a partir de práticas inovadoras. Assim, reconhecemos cada vez mais o cuidado centrado na pessoa. São iniciativas como essa que norteiam as melhores práticas no setor”, avalia a diretora de Normas e Habilitação de Produtos da ANS, Karla Coelho.

Entre as 41 experiências inscritas, também foram recepcionados projetos em que se pôde identificar os atributos da atenção primária, mas que por se tratarem de experiências muito recentes, não há ainda a possibilidade de se avaliar seus resultados. Outra categoria de experiências analisadas diz respeito a iniciativas que apresentam características de integralidade e resultados em saúde, que não foram selecionadas por se tratarem de população alvo específica ou de gerenciamento de doenças crônicas.

Todos os projetos apresentados vão receber um certificado de reconhecimento da ANS e OPAS. Além disso, as experiências participantes que demonstraram um cuidado coordenado centrado na pessoa, em especial os 11 projetos selecionados, serão apresentadas em uma publicação conjunta da ANS e da OPAS/OMS, com previsão de lançamento em 2018.

De acordo com o cronograma atualizado, as operadoras terão até o dia 21/11/2017 para interpor recurso, através do link. O resultado final do Laboratório de Inovação está previsto para o dia 24/11/2017.

Confira abaixo a lista dos projetos selecionados:



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