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19.12.13

BB pretende fechar refeitório do Complexo São João (SP)



Atividade no Complexo São João (2013).
Foto: Maurício.
COMENTÁRIO: Estamos tentando ver se é possível adiar medida para um debate mais aprofundado. Conheço aquele prédio do bb e fui responsável por ele e a matéria do Sindicato está coberta de razão. Tal medida do banco seria muito prejudicial a uma população de cerca de 2 mil pessoas.





BB: restaurante fechado é bom pra quem?



Bancários protestam na sexta-feira 20, a partir das 12h30, contra encerramento do serviço


São Paulo – No próximo dia 6 de janeiro o restaurante do complexo São João do Banco do Brasil será fechado, após 35 anos de atividade, prejudicando os trabalhadores do BB e de empresas terceirizadas, do próprio prédio e de outros ao redor, como os das ruas Líbero Badaró, 15 de Novembro e Boa Vista.

Há aposentados do BB que também serão prejudicados, pois costumam se reunir e almoçar no local para manter seus vínculos de amizade construídos ao longo dos anos.

Segundo informações obtidas pelo Sindicato, são servidas, em média, de 300 a 400 refeições por dia. E o restaurante ainda vende lanches nos andares.

Para protestar contra o fechamento e o desrespeito do banco, os representantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), com apoio do Sindicato, estão mobilizando funcionários a aderir a um abaixo-assinado para que o restaurante seja mantido. Na sexta 20, a partir das 12h30, na entrada da Avenida São João, o Sindicato promove ato reivindicando a permanência do restaurante e convida todos os trabalhadores a participar.

“O custo da refeição por quilo no restaurante do complexo é inferior à média. Para dar uma ideia, a partir de R$ 10 já é possível almoçar. Isso permite ao trabalhador economizar recursos e destinar para compras no supermercado. Há outros prédios onde os restaurantes estão mantidos, então por que fechar? A medida vai prejudicar muitos colegas. Queremos que o fechamento seja adiado para podermos discutir essa questão com o banco” diz Ernesto Izumi, diretor executivo do Sindicato.

Além do preço da refeição ser mais baixo, o restaurante permite aos funcionários do prédio almoçar com mais facilidade já que os elevadores, normalmente lotados, estão ainda piores agora que passam por reforma.  “Ou seja, a entrada e a saída do prédio estão mais demoradas, afetando o tempo disponível dos trabalhadores para o almoço, cujo período é controlado pelo sistema de ponto eletrônico”, explica Ernesto. “E também há pessoas com deficiência que terão sua mobilidade prejudicada, pois terão de se deslocar para restaurantes instalados fora do local. Nos dias de chuva intensa o restaurante também ajuda a todos.”

Mobilização A Cipa entrou em contato com a administração da Genop, responsável pela administração predial, mas a mudança parece estar definida, sem possibilidade de abertura para o diálogo. “A administração continua a realizar mudanças sem consultar os bancários. Mesma postura adotada quando a intenção era instalar cerca de 3 mil funcionários no prédio onde ficava a antiga fábrica da Siemens, o que Sindicato e trabalhadores impediram com mobilização e negociação”, lembra Paulo Rangel, diretor do Sindicato. “Se não fosse a mobilização da nossa entidade representativa, com a participação dos trabalhadores, todos poderiam estar naquele local, onde a mobilidade urbana é ruim, os terrenos têm denúncia de contaminação e a antiga proprietária, que permanece como responsável pela descontaminação, está envolvida no escândalo de corrupção do metrô.”


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Fonte: Seeb SP - Cláudia Motta - 18/12/13

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