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5.5.25

Blog A Categoria Bancária - Retrospectiva 2009


Genésio e eu, contra a Folha "Ditabranda".


RETROSPECTIVA

O mês de janeiro foi um mês de muito trabalho de base. Distribuí materiais sindicais em diversas agências e departamentos do Banco do Brasil, além de participar de reuniões políticas organizativas para o ano de luta. No fim do mês, embarquei para Belém do Pará, para participar do Fórum Social Mundial.

Tive agendas em Brasília no início do mês de fevereiro. A CUT fez dia nacional de lutas: “Querem lucrar com a crise: a classe trabalhadora NÃO vai pagar esta conta”. Tivemos reunião nacional da direção da Contraf-CUT e reuniões políticas na Fetec CUT SP para tratar da questão da incorporação do Banco Nossa Caixa pelo BB. Nossa corrente política Articulação Sindical fez seminário nacional. E também fizemos reunião dos delegados sindicais do Banco do Brasil.

No dia 7 de março, participei do ato em frente ao jornal Folha de São Paulo, que havia afirmado que no Brasil a ditadura tinha sido “branda”. Esse é o veículo de comunicação que emprestou carros para sequestrar pessoas naquele período nefasto do país. Folha “Ditabranda”.

Ainda em março, trabalhei no RJ representando a Contraf-CUT em evento da Previ.

No dia 12/03/09, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região promoveu emocionante ato para recordar e comemorar os 30 anos da “Retomada” (1979-2009) da direção de nosso Sindicato da mão dos pelegos aliados da ditadura. Na matéria especial, Gushiken disse não ter dúvidas de que assim como as lutas dos metalúrgicos do ABC, aquela vitória eleitoral nos bancários foi fundamental para impulsionar o movimento sindical brasileiro a contribuir para a redemocratização do país.

Na segunda quinzena, muitos eventos organizativos: estive no Paraná, em encontro dos bancários do BB e Caixa, estive no Rio de Janeiro também em seminário da categoria. Em São Paulo, ocorreram encontros sobre a incorporação do BNC, e encontros temáticos preparatórios para o Congresso da Contraf-CUT.

No mês de abril, o movimento sindical bancário foi marcado por eventos organizativos e democráticos importantes. Realizamos o 2º Congresso da Contraf-CUT e o companheiro Carlos Cordeiro foi eleito o presidente de nossa confederação. Eu fui eleito secretário de formação.

A categoria realizou os congressos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal em Brasília. Em relação à nossa Caixa de Assistência, a delegação do 20º CNFBB indicou o fortalecimento do modelo de Atenção Integral à Saúde, que na Cassi se desenvolvia através da Estratégia de Saúde da Família (ESF), com unidades próprias de atendimento primário, as CliniCassi.

Como secretário de formação, passei a estudar mais a história do movimento sindical e escrever mais também. Fiz dois artigos no mês de abril.

O mês de maio foi repleto de atividades sindicais. Participei do 1º de maio em Cidade Ademar, Zona Sul de São Paulo, um evento classista e sem patrocínio de empresários. Ainda participei da Corrida dos Trabalhadores em Osasco (8K), evento no qual o Sindicato inscreveu centenas de bancárias e bancários.

Estive em reuniões organizativas e deliberativas no mês. Participei do CECUT no interior de São Paulo – Serra Negra - e depois do planejamento da direção da Contraf-CUT, em Nazaré Paulista.

Ainda em maio realizamos Encontro Estadual da Articulação Sindical da CUT, e contamos com a participação de José Ricardo Sasseron, presidente da Anapar e diretor eleito de seguridade na Previ, e Ricardo Berzoini, presidente do Partido dos Trabalhadores.

Mesmo com agenda cheia, não deixei de fazer base. Fiz reuniões em locais de trabalho no Banco do Brasil e distribuí a revista O Espelho no Complexo São João.

Junho foi mês de boas reuniões nacionais: tivemos Encontro da Juventude e do Coletivo de Formação na Contraf-CUT. Depois tivemos Encontro organizativo da Articulação Sindical. Participei ainda de Assembleia na AABB SP.

Em julho, realizamos na Contraf-CUT o 2º Encontro de Comunicação. Participei da 11ª Conferência Nacional dos Bancários, que definiu a pauta de reivindicações da categoria. Ainda fiz debate sobre a Cassi no auditório do Complexo do Banco do Brasil, na Av. São João.

Participei como delegado, em agosto, do 10º Congresso Nacional da CUT (CONCUT). Começaram as mesas de negociações salariais com os banqueiros e governo federal.

A nossa confederação me designou para representar, em setembro, o ramo cutista em curso de formação na Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Turim (ITA) e em Madri (ESP). Foram três semanas fora do país, em companhia de dirigentes de vários países latino-americanos, debatendo e construindo saídas para aquele contexto: crise do capitalismo com a questão do subprime.

Quando voltei, participei ativamente da campanha salarial e dos 15 dias de greve nacional dos bancários e bancárias, iniciada em 24 de setembro.

Entre outubro e dezembro, realizamos o 1º curso de formação Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro, realizado pela Contraf-CUT e entidades sindicais afiliadas e com o suporte técnico do Dieese. Ao longo do mandato na secretaria de formação, iríamos percorrer todas as regiões do país levando formação às bases da categoria bancária.

Ainda em novembro e dezembro, participei de fóruns democráticos diversos: Conferência de Saúde da Cassi em SP e assembleia da AABB SP. Tivemos seminário sobre bancos públicos e regulamentação do art. 192 da CF. Realizamos na Contraf Reunião da Redes Sindicais Internacionais.

Terminei o ano como comecei: na base, ouvindo os trabalhadores e resolvendo demandas nos locais de trabalho no dia 30 de dezembro, no complexo São João do Banco do Brasil.

William Mendes


1.5.25

1º de maio - Dia dos Trabalhadores



MEMÓRIAS DOS DIAS DE LUTAS DA CLASSE TRABALHADORA

Quinta, 1º de maio de 2025.


Hoje foi mais um dia de atos em todo o Brasil e em diversos países do mundo em homenagem às lutas seculares da classe trabalhadora. 

O 1º de maio é um dia de reflexões, organização das lutas, apresentação de pautas da classe trabalhadora e também de comemorações e homenagens.

Quando estive no 1º de maio em Cuba, em 2023, pude sentir a energia daquele povo aguerrido, revolucionário e feliz, que comemora com toda a família a data e as conquistas advindas desde a vitória do povo em 1959.

O 1º de maio deste ano, com os avanços do 3º governo do presidente Lula, deve ser comemorado. É verdade que estamos enfrentando uma crise política que não é só brasileira, é mundial.

Fiz um exercício de rever as referências do 1º de maio registradas em meus blogs e o que encontrei me fez refletir muito no dia de hoje. Foram muitas histórias, idas e vindas, entre os últimos anos do 2º governo Lula e do 1º governo Dilma. As pautas eram de avanços sociais. 

Depois tivemos anos duríssimos após o golpe de Estado que tirou uma presidenta honesta e colocou no poder a pior reunião de canalhas que já tivemos notícia em mais de um século de república brasileira. Entre 2016 e 2022, a casa-grande e seus representantes destruíram o país e os direitos sociais, e a civilidade também.

Estarmos sob o governo do presidente Lula nos 1º de maio de 2023, 2024 e 2025 é uma conquista do povo brasileiro e da civilidade.

É isso! Temos muitos desafios pela frente. Eu desejo de coração que a classe trabalhadora, através de suas lideranças políticas, saiba construir unidade para enfrentar o que vem por aí.

Nossos inimigos de classe estão organizados e têm estratégia definida para voltar ao poder, e agora não são mais adversários e sim inimigos, porque a política foi a primeira vítima da casa-grande brasileira para retirar do poder o Partido dos Trabalhadores e interromper os avanços que vieram com os governos de Lula e Dilma antes do golpe de 2016.

Já está em andamento as conciliações por cima, como ocorre no Brasil há séculos. Anistia para os golpistas e a conta para o povo e a classe trabalhadora. É isso que está em andamento.

Eu me coloco a disposição de somar nessa luta. Faço parte dessa história há mais de três décadas.

Abaixo, reuni um pequeno histórico e memórias de meus maios de lutas e reflexões, como afirmo faz tempo, meus blogs contêm muita história, não só minha, nossa, da classe trabalhadora.

Temos que voltar a falar do fim do capitalismo, senão será o nosso fim.

Viva a classe trabalhadora e o povo brasileiro!

William Mendes

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2024

1º DE MAIO (E MOBILIZAÇÕES POLÍTICAS)

Reunião do PT com Luna, Daniel e José Dirceu.

O ato do Dia dos Trabalhadores foi em Itaquera. Naquela semana havia me preparado para ir ao evento. Apesar de estar em São Paulo, estava com a cabeça na casa de meus pais e família em Minas Gerais. A filha de minha sobrinha estava internada com suspeita de meningite desde o dia 30 e meus pais também estavam adoecidos. Poderia viajar a qualquer minuto naqueles dias.

Acabei não indo ao 1º de maio, mas naquele mês eu já estava bastante integrado às mobilizações da Frente de Solidariedade e Luta da Zona Oeste e aos eventos do Partido dos Trabalhadores no Diretório do Butantã. Por acompanhar o trabalho e a militância da companheira Luna Zarattini, eu já havia definido que faria campanha para ela no segundo semestre.

Estive nas ruas e nas mobilizações o ano inteiro. 

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2023

1º DE MAIO (EM CUBA)

Brasileiras e brasileiros em Cuba.

O Dia dos Trabalhadores e das Trabalhadoras em 2023 foi mais que especial para mim, foi um momento inesquecível. Meu filho e eu, e companheir@s brasileiros, participamos do 1º de maio na República Socialista de Cuba. Foi um grande dia para todos nós.

Com o filhão em Cuba. Que povo fantástico!

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2022

1º DE MAIO

1º de maio no Pacaembu, ao lado de
companheir@s de longas jornadas de lutas.

Já vacinados e ainda enfrentando a pandemia mundial de Covid-19 e suas consequências agravadas pelo desgoverno de Bolsonaro, nós pudemos voltar às ruas naqueles anos de destruição do país pelo bolsonarismo.

Em minhas reflexões no blog, escrevi palavras duras, mas era o que sentia naquele momento depois de quatro anos de governo Bolsonaro:

"Uma imagem do evento do 1º de maio na Praça Charles Miller, Pacaembu, não me sai da cabeça. O rapper Dexter estava no palco cantando suas canções, estando ao lado dele o nosso querido Eduardo Suplicy, e no meio da massa eu fiquei observando um pessoal curtindo o som do rapper. Estávamos num domingo de sol de mais de 30º naquele início de tarde.

Um vendedor ambulante e mais uns quatro ou cinco caras cantavam as letras do Dexter, ora de olhos fechados ora gesticulando um pro outro, todos eles sabiam todas as letras das músicas. Fiquei admirado de ver aquele pessoal curtindo o momento. Me lembrei que na minha adolescência eu também sabia todas as letras das músicas que gostava. Fui trabalhador braçal quase uma década até virar bancário.

Eu confesso que me senti muito deslocado naquele momento, um branquelo cinquentão de máscara contra Covid no rosto, um cara com renda certa, um pato fora da lagoa no meio da massa desprovida do povo brasileiro neste Brasil miserável e destruído após o golpe de 2016 e com a ascensão do crime organizado aos poderes do Estado. Claro, a milícia no poder foi bancada e financiada pela casa-grande, a desgraçada elite do atraso.

Me senti deslocado. Por um lado, tenho sentido vergonha de ser um ser humano num país onde 1/3 do povo apoia um bandido, apoia tortura, apoia ódio e violência, apoia a ignorância e toda a pauta lixo dos bandidos no poder. São as pessoas ao meu redor que apoiam os criminosos e fascistas no poder. Morro de vergonha por isso. Por outro lado, me sinto um privilegiado, um sortudo que está em melhores condições que mais de 100 milhões de pessoas da classe trabalhadora, a minha classe. Todo ser humano deveria e poderia ter acesso a todas as conquistas básicas da sociedade humana. Toda essa miséria é por questão política, por escolha humana. Isso me deixa muito mal..."

(Fonte: Blog Refeitório Cultural)

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2021

1º DE MAIO

Recluso em casa, respeitando
as recomendações de saúde.

O Brasil e o povo brasileiro enfrentaram um de seus momentos mais difíceis na história por estarmos sob o desgoverno de Jair Messias Bolsonaro e o séquito de bolsonaristas que faziam o que bem queriam com o país.

Aqueles meses que antecederam a data do 1º de maio registraram os maiores números de mortes diárias de brasileiras e brasileiros em nossa história por Covid-19 e Síndrome Respiratória Aguda Grave (também em decorrência do vírus da Covid).

É consenso entre estudiosos que se o governo não tivesse atuado de forma negacionista, sugerindo o contrário de tudo que se deveria fazer durante a pandemia mundial, centenas de milhares de trabalhadoras e trabalhadores brasileiros teriam sobrevivido à Covid-19.

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2020

1º DE MAIO


E então nós todos sobrevivemos - e muitos de nós morremos - com a experiência marcante em nossas vidas de enfrentarmos uma pandemia mundial sob o comando de um governo inepto e tudo foi mais difícil para a classe trabalhadora brasileira naqueles anos de extremismo e destruição do país e dos direitos sociais do povo.

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2019

1º DE MAIO

Ato do 1º de maio no Vale do Anhangabaú.

A atividade do 1º de maio desse ano foi bonita e contou com grande participação popular. Ione e eu fomos ao Ato no Vale do Anhangabaú. Notem que o local era lindo, arborizado e nada se parecia com o mar de concreto atual, das gestões de extrema-direita de Dória, Covas e Nunes.

Estávamos nos primeiros meses de destruição do Brasil através do desgoverno do clã de milicianos que ocupou a cadeira da presidência da República. O clima não era para fotos, sequer bati uma self nossa. Mas estivemos no ato de luta e resistência.

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2018

1º DE MAIO

Na semana que antecedeu o 1º de maio, em agenda a trabalho no Paraná, tive a oportunidade de visitar o Acampamento Marisa Letícia, e somar com a companheirada de luta em mais um "Boa tarde, presidente Lula!", que estava preso ilegalmente naquela masmorra em Curitiba. Vivíamos tempos de estado de exceção.

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Diário e reflexões do dia 29/04/18


Almoço no acampamento Marisa Letícia, em solidariedade ao
presidente Lula, preso político do estado de exceção pós golpe.


Refeição Cultural

O mês de abril está terminando. Os tempos para mim são de mudanças.

Ao mesmo tempo em que estou sem nenhuma vontade de falar ou escrever, sinto uma obrigação de falar e de escrever. Dar testemunho, deixar registros dessa época, desse momento de nossa vida, que é pessoal e coletiva. Por isso escrevo neste blog há mais de uma década.

(...)

"República de Curitiba": no fim da rua, o líder brasileiro e mundial
Luiz Inácio Lula da Silva está preso sem crime, numa masmorra ao
molde dos séculos passados, na volta da idade média no século 21.


Nesta semana, quando cumpri agenda de trabalho em Curitiba, senti um aperto no coração e precisava visitar o acampamento da resistência, constituído pelo povo brasileiro, para prestar solidariedade a Lula e lutar contra o absurdo da prisão política da maior figura da história recente do Brasil. O que estão fazendo com ele, encarcerado numa masmorra sem direito a visitas, mostra o momento de degeneração política, social e humana em que nos colocaram pós-golpe de 2016.

(Fonte: Blog Refeitório Cultural)

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2017

1º DE MAIO



Acordei neste 1º de maio com desejo e necessidade de estar junto aos meus pares da classe trabalhadora. Sou bancário, sou trabalhador assim como meus pais e familiares, não temos propriedades, empresas e aplicações ou rendas que nos façam cair no engodo de que não pertenceríamos à classe trabalhadora. Vivemos da nossa força de trabalho. No sistema de exploração capitalista em vigor, vendemos nossas horas de trabalho por salário. Sem salário, sem aposentadoria, e sem direitos sociais, morremos de fome e doenças advindas da miséria e falta de direitos básicos da vida humana.

Estou completando neste mês de maio três anos de estadia em Brasília, cumprindo um mandato eletivo em uma entidade de saúde dos trabalhadores. A minha vida e a de minha família teve uma reviravolta imensa por causa disso, mas faz parte das nossas trajetórias de luta. Peguei minha bike após o café da manhã e fui ao ato organizado pela CUT DF. Me fez um bem danado cumprimentar algumas pessoas e ouvir lideranças como a deputada Erika Kokay e a senadora Gleisi Hoffmann, ambas do Partido dos Trabalhadores, na minha opinião, o Partido que efetivamente mudou para melhor a vida da classe trabalhadora brasileira ao longo de sua história de existência desde 1980.

(Fonte: Blog A Categoria Bancária)

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2016

1º DE MAIO

A data que marca o dia de luta da classe trabalhadora foi uma data difícil para nós, o povo brasileiro. Fazia poucos dias que aquele Congresso de maioria canalha havia afastado a presidenta Dilma Rousseff. Eu seguia mergulhado no trabalho para não sofrer uma crise com toda aquela tristeza do Golpe de Estado. Na véspera do 1º de maio, regressei de Alagoas, em mais um compromisso da agenda de gestão em saúde como diretor da Cassi.

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Desabafo, diário do dia 30/4/16



Acabou o mês de abril de 2016.

Este mês ficará marcado na história de meu país. Quer dizer, pode ser que fique na história ou não, porque "quem controla o presente, controla o passado", como diz George Orwell no totalitário "1984".

Fiquei em casa prostrado neste sábado pelo cansaço do trabalho da semana. Não consegui ler porque cochilava na segunda página. Não consegui fazer exercício físico nenhum também pelo cansaço. Não suportei ver nada na TV porque é quase tudo do Grande Irmão e já mudaram a pauta manipuladora de acordo com a fase do Golpe de Estado aplicado dia 17 de abril numa sessão escatológica do fim da "democracia representativa" no Congresso Nacional. Hoje, nosso país é sinônimo do ridículo perante o mundo. Um sindicato de bandidos está instalado na câmara de representação do povo e os corruptos iniciaram a cassação do mandato da presidenta Dilma Rousseff (PT) sem crime algum.

(...)

Eu não vou amanhã nas mobilizações do 1º de maio. Não vou! Não vou porque estou prostrado em minha casa (nem é minha casa, estou de passagem em Brasília dando minha vida em um mandato eletivo de 4 anos).

(Fonte: Blog Refeitório Cultural)

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Reuniões com o Conselho de Usuários da Cassi Alagoas


Reunião com as lideranças do Conselho de Usuários
da Cassi em Alagoas.


Nesta sexta-feira 29 tivemos pela manhã uma reunião com as lideranças do Conselho de Usuários da Cassi Alagoas. A reunião durou pouco mais de 3 horas e foi muito produtiva. O Conselho reúne representações das entidades sindicais e associativas e dos segmentos de associados.

(Fonte: Blog A Categoria Bancária)

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2015

1º DE MAIO

Neste ano eu estava morando em Brasília (DF). Era gestor eleito de saúde da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, a Cassi. Nosso mandato exigia muitas viagens e eu estava sempre nas bases sociais de nossa autogestão. Na véspera do 1º de maio, estive em Campo Grande (MS) para uma Conferência de Saúde.

Passei o Dia dos Trabalhadores trabalhando em casa, pois quando não estava nas agendas externas de trabalho, estava lendo pautas de reuniões ou estudando a Cassi.

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Gestão na Caixa de Assistência - O compromisso ideológico



"Eu acho que cada um de nós representa alguma coisa. Eu tenho consciência do que eu represento. eu tenho consciência de para quem que eu devo fazer o governo. Eu tenho consciência de qual é o setor que eu quero privilegiar." (Lula, o filho do Brasil)


Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,


Fechando abril de lutas. Abrindo maio de lutas.

A vida da classe trabalhadora segue dura. Nossa vida de representação da classe trabalhadora segue na mesma condição, e é assim que tem que ser.

Hoje sou gestor eleito da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, uma entidade de saúde no modelo de autogestão compartilhada.

(...)

De minha parte, devo seguir trabalhando seriamente e muito, até o limite físico e psicológico, como já fazem meus colegas do BB nos locais de trabalho (muitas vezes assediados por esse mesmo Banco que escreve na tela que ele é bonzinho, maravilhoso e dá tudo). Trabalhar no meu limite é o mínimo que posso fazer como já fazem os colegas do Banco e os funcionários da Cassi.

(...)

Enfim, desejo um bom 1º de maio de luta a tod@s nós trabalhadores.

Eu não vou participar de atividades, estou mal fisicamente. Mas mesmo não querendo, tenho quase certeza que vou trabalhar pela minha tarefa de gestor eleito (ou seja, estarei lutando também).

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento

(Fonte: Blog A Categoria Bancária)

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2014

1º DE MAIO

Corrida do 1º de maio - VI Desafio do Trabalhador


Olha minha medalhinha da corrida
dos trabalhadores em Osasco.


Refeição Cultural

Depois de três dias trabalhando em Brasília (DF), cheguei tarde ontem à minha querida cidade de Osasco (SP) e, hoje bem cedinho, levantei-me para fazer uma coisa muito prazerosa: participar da corrida do trabalhador em homenagem ao 1º de Maio.

A corrida é promovida pela Prefeitura Municipal de Osasco em parceria com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, que inscreve 700 bancários sindicalizados. A prova contou com a participação de mais de dois mil corredores e caminhantes. Ela tem um percurso completamente plano, agradável e não teve nenhum problema de organização, não faltou água e correu tudo bem.

Não fui para as atividades da CUT em homenagem e reflexão sobre o 1º de maio. Primeiro, porque o esforço físico e a concentração que fiz não me permitiria muitas horas fora de casa; segundo, porque sempre faço uma opção no movimento de luta que participo de estar com a família os poucos minutos em que tenho possibilidade, já que não é fácil levar uma vida de grande ausência em casa. 

1º de maio - Dia d@s Trabalhadores

Atividade do 1º de Maio da CUT e demais
centrais no Vale do Anhangabaú SP.
Foto: Vitor Nuzzi, da RBA.

O 1º de maio no mundo foi de luta e de reflexão do momento mundial de crise no emprego, nos direitos sociais para a classe trabalhadora e nos valores da democracia, da liberdade e da igualdade. Há um desemprego em massa nos países do mundo. No Brasil governado pelo Partido dos Trabalhadores não há...

(Fonte: Blog Refeitório Cultural)

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2013

1º DE MAIO

Neste ano, eu era o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (COE/CEBB da Contraf-CUT). Os sindicatos e federações do Comando Nacional decidiram fazer uma paralisação de 24 horas no dia anterior ao 1º de maio para protestar contra a direção do BB ao implantar um plano de funções sem negociação com os trabalhadores.

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Os funcionários do Banco do Brasil das principais cidades e capitais dos estados paralisaram suas atividades nesta terça-feira (30) para protestar contra o novo plano de funções e cobrar a abertura de negociações com o banco.

O plano foi implementado de maneira unilateral pelo banco e a direção do bb desmarcou reunião em que as entidades sindicais iriam apresentar reivindicações para mudanças. A greve de 24 horas no bb foi chamada pelos sindicatos representados pelo Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT. 

"Os funcionários do bb de todo o país deram forte demonstração à direção do banco de que não aceitarão práticas arbitrárias e autoritárias. Estamos atentos e mobilizados", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do bb...

(Fonte: Blog A Categoria Bancária)

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2012

1º DE MAIO


Convido todas as pessoas a participarem da luta para que a classe trabalhadora derrote o capitalismo e a exploração humana!

É possível a implantação de um modelo de sociedade mundial que continue produzindo tecnologia para melhorar a vida humana e estabelecer o bem-estar de todos, sem destruir o próprio planeta em que vivemos.

Para isso, temos que dividir a riqueza concentrada nas mãos de poucos no mundo e pensar em uma sociedade socialista que respeite as diferenças e individualidades das pessoas.

É necessário mudar o mundo contemporâneo dominado por grandes corporações, "pessoas" jurídicas, um artifício criado pelo capital para destituir as pessoas humanas de todos os seus direitos de existência.

O fim da exploração humana por essas grandes corporações só avançará com muita formação política e conscientização da classe trabalhadora e através de uma educação formal pública e libertadora.

Todo dia é dia para organizar a classe trabalhadora.

Todo dia é dia de incluir pessoas conscientes na luta por um mundo melhor, mais justo, equânime e solidário.

Acordemos amanhã focados em formar uma classe trabalhadora disposta a participar da mobilização por um outro mundo necessário!

Somos pessoas humanas e o mundo deve pertencer a nós e não às "pessoas jurídicas".

Somos fortes, Somos CUT!


(Fonte: Blog A Categoria Bancária)

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CURSO DE FORMAÇÃO

Durante aqueles dias de 1º de maio de 2012, em minha agenda constava o 1º e o 2º módulo de mais um curso de formação sindical.


Participantes com os ex-presidentes
Augusto Campos e Gilmar Carneiro.


A Contraf-CUT está acompanhando o curso Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro, direcionado à formação de dirigentes sindicais e assessores, aplicado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região. O primeiro módulo aconteceu na semana de 23 a 27 de abril. O segundo ocorre no período de 7 e 11 de maio. 

"Este mandato do Sindicato, presidido pela companheira Juvandia Moreira, tem promovido muita formação para preparar a entidade para os desafios da atualidade por um mundo do trabalho melhor no sistema financeiro", avalia William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT, que acompanhou o curso. 

O módulo teve como foco os fundamentos políticos da sociedade atual e do sistema financeiro e o papel histórico do movimento sindical frente a essa realidade. O curso é baseado na grade de três módulos construído pela Contraf-CUT em parceria com o Dieese e tem algumas novidades incluídas pela diretoria do Sindicato.

(Fonte: Blog A Categoria Bancária)

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2011

1º DE MAIO


Que a unidade da classe trabalhadora traga uma luta mais coesa e massiva contra o capitalismo e seus asseclas, e que conquistemos:

*Melhor remuneração e condições de trabalho

*Maior distribuição da riqueza produzida pela classe trabalhadora

*Mais democracia participativa


Nunca nos esqueçamos dos objetivos imediatos e históricos da classe trabalhadora:

Os objetivos imediatos dialogam com as necessidades humanas da classe trabalhadora, mães e pais de família, jovens e estudantes. Os sindicatos devem organizar os trabalhadores, definir as reivindicações, mobilizar, buscar negociações e contratar direitos.

O objetivo histórico da classe trabalhadora é alcançar um mundo mais justo, igualitário, solidário, com liberdade e democracia, que tenha consciência ambiental. Um mundo socialista!


PS: Estou decepcionado com os patrocínios patronais no evento da nossa Central - CUT. (banqueiros, empresários e governo)

Todos que me conhecem sabem o quanto luto para que cada princípio nosso seja buscado diariamente e não concordo com certas "misturas" entre as partes. 

Governo é governo, partido é partido, sindicato é sindicato e patrão é patrão. 

CADA UM NA SUA! SOU SINDICALISTA E NÃO PARTILHO DESSA "MISTURA"!

(fonte: Blog A Categoria Bancária)

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Corri hoje a prova do Dia do Trabalhador em Osasco. É uma prova na qual o Sindicato dos Bancários está participando com 500 bancários e já está virando tradição.

A manhã estava maravilhosa e a corrida foi muito prazerosa.

Ainda tive um bom retorno de meu treinamento de abril, pois corri os 8K com muita facilidade e segurando o ritmo para manter meu treinamento. Corri em 45'.

William

(Fonte: Blog Refeitório Cultural)

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No dia seguinte ao 1º de maio, estava em Brasília, em mais um curso de formação sindical.


Foto da mesa de abertura do curso.

Depois de percorrer as federações de bancários CUTistas de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e do Nordeste, iniciamos hoje o curso de formação para dirigentes sindicais bancários filiados à Fetec CN.

O curso terá 3 módulos de cinco dias e trataremos de vários temas inerentes aos desafios dos trabalhadores do ramo financeiro.

O curso é fruto de uma parceria da Contraf-CUT e Dieese e conta com o apoio fundamental da Fetec CN e dos sindicatos filiados, que demonstram forte interesse na FORMAÇÃO SINDICAL.


Foto da turma

A turma participante é muito boa e esperamos um curso muito produtivo e participativo, para a construção de conhecimento coletivo em prol da luta da categoria bancária.

Neste primeiro módulo veremos muita história do movimento dos trabalhadores, tanto mundial como brasileiro.

(Fonte: Blog A Categoria Bancária)

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2010

1º DE MAIO

No feriado de 1º de maio, uma sexta-feira, estive com a família em Uberlândia.

Na semana de 3 a 7 de maio, participei do 1º módulo do curso de formação que realizamos em Pernambuco, na Ilha de Itamaracá.

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Curso de formação de dirigentes sindicais Contraf-CUT e Dieese para a Fetec CUT Nordeste - Módulo 1


Entre os dias 3 e 7 de maio de 2010 realizamos o 1º módulo do curso de formação PCDA - Programa de Capacitação de Dirigentes e Assessores - organizado pela secretaria de formação da Contraf-CUT em parceria com o Dieese. O curso é patrocinado pelas próprias entidades sindicais do movimento cutista.

Essa turma contou com a participação de 16 pessoas no curso (além dos palestrantes e organizadores), representantes das entidades sindicais dos bancários do Nordeste. O curso foi realizado em Pernambuco, na Ilha de Itamaracá, Hotel Orange, e em Gravatá (3º módulo). Uma das sugestões da organização do curso era que o local não fosse dentro das grandes cidades para não haver dispersão dos participantes, era um curso de imersão.

(Fonte: Blog A Categoria Bancária)

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Fotos do Forte Orange, Ilha de Itamaracá, Pernambuco



Aqui, estou em uma das pontas do Forte Orange. O canhão está apontado para o mar, na verdade, uma enseada.


Os canhões estão apontados para a lateral da praia. O mar está atrás de mim.


Os canhões apontam para o mar, como disse, é mais uma enseada.


Parte interna do Forte.


Entrada com o brasão português acima.


Essas fotos são do Forte Orange, em Pernambuco, construído pelos holandeses em 1631, em homenagem à Casa de Orange do Reino dos Países Baixos (Holanda).

A arquitetura do complexo é muito bonita e está relativamente conservada.

2009

1º DE MAIO


Estive no 1º de maio da CUT na Cidade Ademar, Zona Sul de São Paulo.

Foi um ato de reflexão, sem patrocínio de empresários, com muita ação de cidadania aos participantes.

Foi muito bom!

É a CUT voltando às raízes.


(Fonte: Blog A Categoria Bancária)

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Post Scriptum

Corrida de 8 Km - I Desafio dos Trabalhadores



Participei hoje da prova:

II Etapa Circuito Osasco de Corrida de Rua - I Desafio dos Trabalhadores

Fiz os 8 Km em cerca de 50' em dia bastante ensolarado.

O nosso Sindicato ajudou a promover a prova e incluiu uma cota para a participação da categoria bancária. Foi muito legal.

Tenho incentivado a ideia de novas portas de entrada para o bancário em relação ao Sindicato. Penso que esporte e cultura são excelentes alternativas.

Sem contar que a ideia tem tudo a ver com o nosso conceito de Sindicato Cidadão.

Foi um dia legal!

(Fonte: Blog Refeitório Cultural, 03/05/09)

26.4.25

Diário e reflexões



MINHA SOLIDARIEDADE ÀS VÍTIMAS DE LAWFARE E CANCELAMENTOS

Sábado, 26 de abril de 2025.


Opinião

Ao ver a longa entrevista do professor Alysson Mascaro ao jornalista Leonardo Attuch, do Brasil247, voltaram em minhas lembranças aqueles meses que sobrevivi ao processo de lawfare que inventaram contra mim nos últimos meses de mandato eletivo como diretor de saúde de uma autogestão dos trabalhadores. 

Os processos de lawfare, assassinatos de reputação e cancelamentos de pessoas se tornaram ferramentas implacáveis de guerra política na atualidade. As vítimas, se sobreviverem, nunca mais serão as mesmas. As sequelas marcam a vida para sempre. 

Mascaro comparou essa indústria do lawfare e cancelamentos como os processos de inquisição da idade média. Concordo com ele. 

A vítima, em geral, não tem a menor chance de se defender, pela forma vil na qual os agentes orquestram as acusações e o assassinato moral e ou físico do alvo a ser destruído. 

Não por coincidência, na minha opinião, lideranças da esquerda e da classe trabalhadora, pessoas que combatem a ordem capitalista neoliberal e seus operadores, são as principais vítimas, na maioria das vezes. Os donos do poder têm os meios necessários para massacrarem alvos a serem cancelados e eliminados da vida pública. 

Nunca escrevi publicamente a respeito do processo vil que inventaram contra mim para me destruir e me tirar da linha de frente da defesa de direitos dos trabalhadores. A simples lembrança das injustiças já afeta o estado da vítima. 

Mas uma hora ou outra, eu terei que escrever sobre isso, até porque a vítima segue sendo vítima após o término do processo de lawfare. Mesmo tendo sobrevivido, fui cancelado por algumas pessoas e instituições que deveriam estar do meu lado.

Enfim, expresso minha solidariedade a todas as pessoas que estão sofrendo um processo de lawfare e cancelamento ou que já passaram por isso.

William Mendes 


10.4.25

Previ sob ataque político




Comentário do blog:

Opinião

Ao ler uma matéria do jornal O Globo, sobre o tal relatório, não me surpreendi com absolutamente nada. A matéria "TCU abre auditoria na Previ e aciona PF e MPF para apurar conflito de interesse, viagens e investimentos" demonstra que o relatório contém pouca técnica e muita politicagem.

Basta ver o texto de esclarecimento de nossa Caixa de Previdência (abaixo) para perceber a politicagem que estão fazendo com o nosso fundo de pensão, que está sob ataque assim como o nosso governo Lula, democrático e popular.

Os "técnicos" do órgão, que não é especializado em fundos de pensão - pra isso existe a Previc -, pediram e receberam mais de dois mil documentos e, depois de tudo isso, colocaram no parecer questionamentos sobre algo que não pediram esclarecimentos na Previ...

Ao ler a matéria, me deu a impressão que o parecer do TCU vai contestar o sistema capitalista que vigora no mundo. O que vale para todos os capitalistas e suas empresas e mercados de ações, não valeria para alguém que não seja do clube da Faria Lima.

Todo acionista pode indicar gestores em empresas investidas, todo acionista pode receber as remunerações definidas para gestores de empresas... menos se o ser humano for um de nós... um bancário em posição de gestor de fundo de pensão, um esquerdista blá blá blá...

Estive na apresentação dos resultados da Previ em São Paulo e fiquei satisfeito com as informações que recebi. Nosso fundo de pensão está sob boas mãos e os dados contábeis são bastante confiáveis.

Atenção: unidade do conjunto de associados da Previ é fundamental. Me parece que querem mexer em nosso fundo e em nosso patrimônio construído por nós mesmos em 120 anos de história.

William Mendes

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Previ se posiciona sobre parecer do TCU

Entidade reforça a conformidade de seus investimentos, a solidez dos planos de benefícios e o compromisso com a transparência e a governança

09/04/2025


Nesta quarta-feira, 9/4, em sessão plenária realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a Previ tomou conhecimento do parecer técnico que recomendou a realização de uma auditoria na Entidade. O processo tinha sido colocado em sigilo e, assim como as outras partes, a Previ ainda não teve acesso ao relatório completo. Ainda assim, reiteramos total disposição para contribuir com qualquer esclarecimento adicional que se faça necessário.

O parecer técnico foi realizado com base no levantamento de informações que auditores do TCU realizaram sobre a Previ, de 17 a 21 de fevereiro. Durante a visita na sede da Entidade, os auditores foram recebidos pela Diretoria Executiva, conversaram com diversos funcionários da equipe técnica e receberam todos as informações solicitadas, somando mais de dois mil documentos da Entidade para análise preliminar.

Sobre os tópicos abordados durante a sessão plenária nesta quarta-feira, 9/4, a Previ esclarece que as decisões de investimento sempre são realizadas em conformidade com a Política de Investimentos, com base em análises técnicas rigorosas e aprovadas em diversas instâncias de governança dentro da Entidade, em um sistema que garante a separação de funções e a transparência no processo decisório. Isso impede interferências entre as áreas e permite decisões criteriosas e seguras, buscando sempre a melhor relação entre risco, retorno e liquidez, de acordo com o perfil de cada plano de benefícios.

O resultado acumulado do Plano 1 em dezembro de 2024 foi deficitário em R$ 3,16 bilhões em consequência das oscilações de mercado. Ainda assim, a solidez da Previ proporcionou segurança para os associados, já que não houve necessidade de vender nenhum ativo por valor depreciado. Ou seja: não houve prejuízo. O déficit já está sendo revertido no primeiro trimestre de 2025, devido à conjuntura, à qualidade dos investimentos e à gestão diligente dos ativos. A Previ segue firme, forte e confiável, com sua credibilidade construída em mais de 120 anos de história e uma rentabilidade sólida, baseada em uma visão de longo prazo, como deve ser em um plano de previdência.

Outro tópico abordado na sessão plenária foram viagens do presidente da Previ, João Fukunaga. Esclarecemos que o item “viagens” não foi objeto do levantamento de informações inicial realizado pelo TCU, portanto não temos conhecimento acerca do que motivou a decisão, mas a Previ se coloca disponível para o fornecimento de dados e esclarecimento de informações, sempre que elas forem solicitadas.

A Previ reafirma seu compromisso com a transparência, a ética e a gestão técnica, assim como com a sua missão de garantir o pagamento de benefícios e prover soluções que proporcionem proteção aos associados e seus familiares, de forma integral, segura e sustentável. Inclusive, todas as decisões de investimento são guiadas pelo propósito de cuidar do futuro das pessoas.

A Previ respeita e colabora com toda e qualquer instância de fiscalização e controle, seja interna ou externa. Desde o início, tem prestado todas as informações solicitadas pelo TCU com total transparência e dentro dos prazos estabelecidos. Seguimos confiantes no trabalho técnico que orienta nossa atuação e certos de que todos os esclarecimentos levarão ao reconhecimento da lisura da gestão da Previ.

Fonte: site da Previ

5.4.25

Blog A Categoria Bancária - Retrospectiva 2008



RETROSPECTIVA

O primeiro semestre do ano de 2008 teve algumas agendas importantes para nós da categoria bancária, em especial os funcionários do Banco do Brasil, que nesse ano completava 200 anos de existência.

Em relação à base de São Paulo, Osasco e região, tivemos as eleições de renovação da diretoria de nosso Sindicato. Fiz parte da nossa chapa cutista “Chapa 1 – a Chapa do Sindicato CUT”. Fui eleito para o 3º mandato representando os colegas da base.

As condições de trabalho estavam ruins na categoria e no BB fizemos diversas paralisações nos primeiros meses do ano para tentar melhorar o dia a dia nos locais de trabalho. Desenvolvemos uma campanha nacional com o mote “Acorda BB – Banco para o Brasil”.

Em termos gerais, estávamos com campanha nacional pela ratificação das convenções 151 e 158 da OIT.

No Sindicato, elegemos delegadas e delegados sindicais, fizemos reunião organizativa e já estávamos acompanhando as notícias de provável venda do Banco Nossa Caixa por parte do governo tucano de São Paulo. Privatização é demissão em massa e o tema nos preocupava muito.

No início de junho, fui às posses das direções eleitas em nossas caixas de assistência e previdência, a Cassi e a Previ. Nós cutistas apoiamos as chapas vencedoras.

Fechando o primeiro semestre, participei do Congresso dos Bancários do Ceará, já no início da Campanha Nacional da categoria.

CAIXA FEDERAL – EMPREGADOS APROVAM NOVO PCS

Em junho, os empregados da Caixa aprovaram em assembleias a proposta de PCS negociada entre patrão e trabalhadores e seus sindicatos. 

Essa foi uma diferença importante entre negociações da Caixa Federal e governo em relação ao Plano de Cargos e Salários (PCS). Enquanto no BB a direção não abriu negociação alguma conosco, o processo avançou na Caixa. A assembleia em nossa base foi no dia 26 de junho.

Em julho, além de fazer bastante trabalho de base, participei de duas conferências de bancários, a de São Paulo e a do Ceará.

No mês de agosto, os governos de São Paulo e do presidente Lula abrem as tratativas para a incorporação do Banco Nossa Caixa pelo Banco do Brasil. Sindicatos e associações de funcionários do BNC se mobilizam para exigir do governo federal a manutenção dos empregos e dos direitos dos trabalhadores e aposentados.

Representei a Contraf-CUT na posse da diretoria do Sindicato dos Bancários em Alagoas. Iria à posse da direção dos bancários em Porto Alegre, mas perdi o voo e não consegui ir.

Durante o mês de setembro, ocorreram as negociações com os banqueiros na mesa geral da Fenaban e as negociações específicas nos bancos públicos. No BB, fizemos duas reuniões sobre a minuta.

Enquanto lideranças sindicais e patrões se reuniam, nós mobilizávamos a base. No Sindicato em São Paulo, fizemos plenária dos bancários e reunião de delegados sindicais do Banco do Brasil.

Como a proposta dos banqueiros não atendia as reinvindicações da categoria, fizemos paralisação nacional no dia 30 de setembro.

CULTURA

Para dar um respiro às lutas da categoria, fizemos um sarau no Auditório Lélia Abramo, na Regional Paulista do Sindicato. A sugestão foi minha e o evento se chamou Sarau Refeitório Cultural.

SAÚDE FAMILIAR

Entre agosto e setembro, meu pai esteve em São Paulo para realizar uma cirurgia no Hospital da USP. Se não me engano, a cirurgia foi para colocar telas em suas hérnias na região abdominal.

GREVE NACIONAL

Após diversas rodadas de negociação e a tradicional intransigência do patronato, a categoria entra em greve nacional e após 15 dias de mobilização arrancam propostas na mesa geral e nas mesas específicas dos bancos públicos.

ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO

O mês de novembro foi bem agitado a considerar que já havíamos fechado a campanha salarial da categoria.

Além de confraternização com os bancários pela bela luta e unidade na campanha para arrancar proposta após 15 dias de greve, fizemos plenária com os bancários para definir as próximas agendas de lutas. Fiz várias reuniões em agências da base.

Na contraf-CUT, fizemos encontro das Redes Sindicais de Bancos Internacionais, Encontro Nacional de Formação, participei do planejamento da direção do nosso Sindicato e representei a confederação em Encontro Estadual de bancários da Paraíba.

De quebra, tivemos que fazer ação sindical num sabadão no Banco do Brasil porque a direção local queria pôr os bancários para compensarem horas de greve em fim de semana. Não deixamos!

Em dezembro, ainda deu tempo de fazermos dois encontros nacionais, um dos dirigentes do Banco do Brasil, no interior de São Paulo, e outro de dirigentes de sindicatos e federações para debater formas de valorizar a representação sindical.

Ano de muito trabalho, lutas sindicais e o saldo foi positivo para a classe trabalhadora.

Mais um ano de lutas sistematizado em meu blog. São 230 postagens prestando contas e compartilhando informações aos bancários e bancárias que representei.

William Mendes