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27.5.25

Blog A Categoria Bancária - Retrospectiva 2010



RETROSPECTIVA

2010 foi um ano de muitos acontecimentos importantes na história do país e da categoria bancária na qual eu participava como dirigente nacional da classe trabalhadora.

A leitura das 286 postagens do blog permite a(o) leitor(a) viajar no tempo e os registros do dirigente sindical blogueiro apontam acontecimentos decisivos nas lutas por direitos sociais, civis e políticos do povo brasileiro.

Era ano eleitoral e a direita faria de tudo para tirar o PT do poder. Lula era o principal cabo eleitoral da candidata Dilma Rousseff. A simulação de agressão por parte de José Serra durante a campanha presidencial gerou até um samba divertidíssimo: “Bolinha de Papel”, do grupo Partido Alto.

Mesmo o blog representando um ponto de vista atomizado, de um trabalhador da categoria bancária em luta, vemos a movimentação dos capitalistas em geral e dos banqueiros em particular, da direita e da centenária casa-grande e sua mídia canalha e manipuladora, para avançar na retirada de direitos e desregular os direitos sociais do trabalho.

No ramo financeiro, a precarização se dava pelo avanço dos correspondentes bancários e pelas formas aviltantes de terceirização das atividades-fim da categoria bancária. Os patrões quiseram se aproveitar da crise financeira global para não atenderem às reivindicações da categoria em sua data-base. Então, fizemos uma bela greve nacional e arrancamos nossos direitos na luta. Pelo 3º ano seguido, foram 15 dias de greve!

 

SUMÁRIO DOS MESES DO ANO

No mês de fevereiro, participei das eleições bancárias no Rio Grande do Norte, levando as bandeiras da CUT aos colegas de lá. Na área de formação, começamos o segundo curso da grade formativa da Contraf-CUT, para os sindicatos da Fetec SP. O curso foi organizado em parceria com o Dieese.

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Março foi movimentado e os eventos organizativos e formativos foram destaque. Tivemos o planejamento da diretoria da Contraf-CUT. Defendi as bandeiras cutistas nas eleições dos bancários de Brasília. Participei do Coletivo Nacional de Formação da CUT (CONAFOR) na Escola Sindical 7 de Outubro, em Belo Horizonte. Realizamos o 2º módulo do curso PCDA para a Fetec SP.

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CASSI - A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, realizou seu processo eleitoral entre os meses de março e abril. Duas chapas concorreram no pleito: “UNIDOS PELA CASSI” e “Uma nova Cassi”. A chapa liderada por Graça Machado venceu a chapa de Humberto Almeida. Graça foi eleita para a Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento em uma composição com a Articulação Sindical da CUT.

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FORMAÇÃO - Ainda em abril finalizamos o curso de formação “Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro” aplicado para dirigentes e assessores das entidades da Fetec SP. O Programa de Capacitação de Dirigentes e Assessores (PCDA) teve a parceria com o Dieese. Estive na posse de delegados sindicais dos bancários de Pernambuco e realizamos dias de lutas no Banco do Brasil.

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No mês de maio, demos início à 3ª turma do curso de formação organizado pela Contraf-CUT e Dieese para dirigentes e assessores das entidades afiliadas, desta vez o curso foi no Nordeste. Os dois primeiros módulos foram em maio e terminamos o curso em junho. Ainda na região, participei de encontro de bancários na Paraíba.

Realizamos o XXI CONGRESSO NACIONAL DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL (CNFBB) em SP, no final de maio, no Novotel.

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PREVI - A democracia foi plena nas eleições de nossa Caixa de Previdência, a Previ. A chapa vencedora foi a UNIDADE NA PREVI, liderada por Paulo Assunção e Vítor Paulo, eleitos diretores de Administração e Planejamento, respectivamente.

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No início de junho realizamos a ASSEMBLEIA DA CLASSE TRABALHADORA NO ESTÁDIO DO PACAEMBU, no dia 1º de junho. Ainda no mês, viajei para Belém do Pará e para Brasília para cumprir compromissos da secretaria de formação da Contraf-CUT. Também organizei materiais formativos para dirigentes e trabalhadores do Banco do Brasil.

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Os meses de julho e agosto foram meses preparatórios das mesas de negociação com a Fenaban e Governo. Cumpri agendas de formação no Sindicato do ABC e em Roraima. Realizamos a 12ª Conferência Nacional dos Bancários no Rio de Janeiro.

Nesse período também estávamos organizando as campanhas eleitorais de nossos bancários Berzoini e Marcolino a deputado federal e estadual, respectivamente. Berzoini foi eleito com 140 mil votos. Marcolino foi eleito com 96,5 mil votos.

Nesse período de início de negociações para a renovação da data-base da categoria bancária, a direção do BB inventou de retirar as portas giratórias das agências, o que nos levou ao enfrentamento e atividades específicas contra essa medida.

Postei no blog a reprodução de diversas matérias sobre insegurança bancária e sobre ações na justiça contra bancos e banqueiros.

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OBSERVAÇÃO: na hora de organizar o caderno, tive trabalho para recordar como fiz as postagens naquele ano de 2010 durante a campanha. Como a agenda sindical era muito corrida, eu abria diversas postagens no blog para serem preenchidas com as informações posteriormente, às vezes ao final dos longos dias. Então, várias postagens têm a mesma data no blog e eu fui agregando textos quando necessário.

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GREVE - As negociações com banqueiros e governo se estenderam pelo mês de setembro e a categoria não teve outra opção a não ser entrar em greve nacional por tempo indeterminado às vésperas do 1º turno das eleições presidenciais. Os caras propuseram apenas a reposição da inflação de 4,29% e mais nada.

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DIREÇÃO DO BB DISPUTOU NARRATIVA DA CAMPANHA - Durante a greve da categoria neste ano, a direção do Banco do Brasil, através de sua diretoria de recursos humanos, decidiu fazer a disputa ideológica com o movimento sindical. Como dirigente nacional, entendi que os comunicados internos do banco ao quadro de funcionários deveriam ser comentados na página do meu blog. Assim o fiz. A cada comunicado interno do diretor do banco sobre a campanha e as negociações, eu reproduzia o comunicado com meus comentários, esclarecendo os bancários que eu representava sobre coisas que entendia estarem meio esquisitas nas mensagens da direção do banco. Deve ser desde essa época que a direção do banco não “simpatizava” muito comigo... dane-se!

A greve da categoria durou novamente 15 dias, por culpa dos banqueiros, e fomos vitoriosos mais uma vez. Conseguimos bons resultados econômicos e sociais. O reajuste de 7,5% equivaleu no Banco do Brasil a uma valorização no piso de 13%, ou seja, 8,71% de aumento real.

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CONQUISTAMOS O PLANO DE CARREIRAS E REMUNERAÇÃO - Conseguimos uma nova tabela de antiguidade para somar ao PCS, a Tabela de Mérito (PCR). Tenho orgulho de ter em casa, até hoje, o caderno com a construção dessa proposta. Rascunhei uma tabela nova de antiguidade para criar uma estratégia diferente da improdutiva luta por “perdas” com índices inatingíveis de reajustes. Como liderança da corrente majoritária da CUT, nós sempre propusemos coisas que pudéssemos entregar ao final das campanhas salariais como, por exemplo, a política de aumento real.

Também avançamos na proteção do comissionamento dos colegas exercendo funções técnicas, administrativas e gerenciais, não permitindo que o BB retire a função de um(a) trabalhador(a) antes de 3 ciclos avaliatórios insatisfatórios.

A campanha trouxe resultados muito positivos para a categoria bancária em geral. No BB, ainda tivemos avanços para os caixas executivos e os colegas das CABB.

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TRABALHO DE BASE - Após a campanha salarial vitoriosa, estive nas bases fazendo o que aprendi desde que virei dirigentes sindical: estive nos locais de trabalho esclarecendo os trabalhadores sobre as conquistas e também sobre o nosso papel histórico de cidadania para o 2º turno das eleições presidenciais que ocorreriam em poucos dias.

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PLANO ODONTOLÓGICO – A direção do Banco do Brasil apresenta ao funcionalismo o BB Dental, com acesso a partir do dia 11 de novembro de 2010. O que a comunidade de funcionários da ativa e aposentados do BB esperava era o que estava combinado desde a reforma estatutária de 2007, um direito a atendimento odontológico dentro da Caixa de Assistência (Cassi). Ao fazer parceria com a OdontoPrev e disponibilizar o direito somente para os bancários da ativa, a direção do BB deu o que a gente conhece na gíria como um “Passa moleque” no conjunto dos associados da Cassi.

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ACORDO SOBRE USO DO SUPERÁVIT DO PLANO 1 DA PREVI – Em dezembro, após meses de negociações entre a direção da Previ, do BB e do governo, e das representações dos associados, foi aprovado o acordo de uso do superávit do Plano 1. A consulta ao corpo social teve uma aprovação expressiva e os trâmites foram encaminhados nas mais diversas instâncias necessárias.

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O ano de 2010 foi um grande ano de lutas. O presidente Lula terminou seus dois mandatos com alto índice de aprovação e transmitiu a faixa para a PRIMEIRA MULHER PRESIDENTA DO BRASIL, DILMA ROUSSEFF, nossa companheira de coração valente!

É isso!

William Mendes


25.5.25

Companheiro Marcos Martins, sempre presente!


Marcos Martins, no aniversário do PT. (29/03/25)


Uma referência política e de vida

Osasco, 25 de maio de 2025.


Faleceu neste domingo nosso querido companheiro Marcos Martins, liderança histórica dos trabalhadores bancários e de toda a população da região de Osasco, vereador e deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores em diversas legislaturas, ele foi o maior lutador contra a praga do Amianto e suas consequências à saúde das pessoas.

Quando conheci Marcos Martins eu tinha 19 anos, era funcionário do Unibanco no Centro Administrativo na Raposo Tavares (CAU). Marcão era a nossa referência do Sindicato dos Bancários: ele foi um dos idealizadores da Regional Osasco. Eu tinha poucos meses de trabalho e fui convencido por ele e sua equipe a ajudar numa greve que ocorreria ali no CAU. Eu era da agência. Fiz os convencimentos dos colegas e paramos a unidade.

Marcos Martins sempre me impressionou por sua simplicidade e assiduidade nos locais de trabalho da categoria e nas mobilizações. Eu saí do Unibanco, entrei no Banco do Brasil e depois virei diretor do Sindicato. Mesmo tendo conhecido Deise Lessa (do BB), outra referência de trabalho sindical e postura política, Marcão seguiu sendo minha referência de como gostaria de atuar sendo representante dos trabalhadores.

Por 16 anos, me esforcei por honrar o mandato dos colegas atuando na base como aprendi com Marcos Martins e Deise Lessa. Mesmo quando o mandato que exerci foi de âmbito nacional, procurei honrar minhas referências políticas, ter simplicidade e assiduidade nos locais de trabalho. Marcão foi um Norte para minha atuação como dirigente de classe.

Querido companheiro Marcos Martins, obrigado por tudo! Você estará sempre presente em nossos corações e nas nossas memórias!

Expresso nossos sentimentos à sua companheira Sueli e aos filhos, familiares, amig@s e companheir@s.

William Mendes


19.5.25

Diário e reflexões



Osasco, 19 de maio de 2025. Segunda-feira.


CULTO À FUTILIDADE

Dó. Acho uma pena tanto conhecimento disponível acumulado pela espécie humana para nada, para chegarmos a 2025 em um mundo hegemonizado pela idiotização das pessoas como moda e objetivo.

Cultura do nada, da futilidade normalizada como o bom, época dos "influenciadores" da imbecilização das massas humanas. Dó.

Se ao menos a gozação, o humor, o passatempo, a descontração levassem a algum tipo de reflexão ou cultura ligada às grandes questões sociais de nosso tempo, tipo o mundo do trabalho e a exploração capitalista, como nos lembra o velho Marx, ou a questão ambiental do planeta, ainda teríamos algum contentamento. Mas até isso está escasseando ultimamente. 

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PRIVILEGIADO POR MINHA COR E GÊNERO

Olhando os conteúdos das pilhas de materiais de formação política - neles os de igualdade de oportunidades -, materiais que acumulei da época sindical, me lembrei de meu percurso de vida como trabalhador pobre branco. Minhas características biológicas influenciaram meu destino no Brasil, um dos países mais racistas do mundo. 

Me lembro do emprego que tive em uma escola de idiomas entre a demissão do Unibanco em 1990 e a entrada no Banco do Brasil em 1992. Quando trabalhava lá, a ordem da dona era nunca contratar mulheres porque elas engravidavam, tinham enxaqueca e faltavam muito... a dona da escola não era uma "mulher", era uma capitalista. Provavelmente, entrei na vaga por ser homem, e sendo o Brasil o que é, talvez tenha tirado a vaga de um rapaz negro...

Foda isso tudo!

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PAPÉIS VELHOS 

Passei o dia olhando mídias de formação e de história da classe trabalhadora. 

Se hoje meu corpo chegasse ao fim ficaria tudo aqui onde está essa papelada toda.

O destino das mídias seriam os sacos pretos e os caminhões de lixo para os lixões. 

As imensas quantidades de revistas, xerox e apostilas universitárias, livros e papéis entulham os espaços do ambiente faz tempo.

É sempre essa indefinição quando manuseio esses papéis velhos. 

William 

Brasil - Linha do tempo de 1990 a 2011



Apresentação do blog:

O texto a seguir fez parte de um curso de formação organizado pela Contraf-CUT e Dieese para o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, em 2012. Eu era secretário de formação da confederação. 

A lista de fatos ocorridos após a redemocratização do país não contém só coisas positivas; pelo contrário, ela enumera um monte de merda que caracteriza bem o que é o Brasil e a vida dura da classe trabalhadora. 

Este texto foi o material de número 35 do 1° módulo do curso.

William Mendes

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LINHA DO TEMPO DE 1990 A 2011

Consolidação democrática e estabilização monetária


- Criação do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), em 1990

- Posse de Fernando Collor / Itamar Franco, em 1990

- Abertura econômica indiscriminada: problemas para setores específicos 

- Criação da Força Sindical, em 1991

- Impeachment de Fernando Collor e posse de Itamar Franco (1992)

- Aprovação, pelo Congresso Nacional, da Convenção 158 da OIT, contra a dispensa imotivada (set/92)

- O Fórum sobre Contrato Coletivo e Relações de Trabalho (1993)

- Início da recuperação do valor real do salário mínimo (1995)

- Plano Real e o fim da indexação salarial (julho de 1994 e julho de 1995)

- Eleição de FHC (novembro de 1994)

- Regulamentação da PLR (1994)

- Registro, pelo governo junto à OIT, da Convenção 158, contra a dispensa imotivada (jan/95)

- Continuidade/aprofundamento do ideário neoliberal (o "Estado Mínimo")

- Denúncia, pelo governo junto à OIT, da Convenção 158, contra a dispensa imotivada (nov/96)

- Crises econômicas (México, 1994; Tigres Asiáticos, 1997; Rússia, 1998)

- Processo intenso de reestruturação produtiva das empresas - Dieese promove cursos PCDA sobre o tema: (participaram 2 mil dirigentes, anotei na folha)

- Privatizações de empresas estatais 

- Reeleição de FHC (1998)

- Tentativas de "flexibilização" da legislação trabalhista (banco de horas, ampliação do trabalho por tempo determinado, lay-off, tentativa de alterações do art. 618 da CLT)

- Âncora cambial + elevação da taxa de juros = auge do desemprego (1999 a 2003)

- Aprovação da Lei Complementar 101 - Lei de Responsabilidade Fiscal (2000)

- Crise na Argentina (2001)

- Eleição de Lula: Carta ao Povo Brasileiro = manutenção da política econômica do governo anterior (Meirelles, Palocci), em 2002 (obs. minha: superávit primário, metas de inflação e câmbio flutuante)

- Lançamento da Campanha pela Redução da Jornada de Trabalho sem Redução de Salários, em 2003

- Aprovação da Emenda Constitucional n° 45: exigência de comum acordo para instauração de dissídio coletivo na Justiça do Trabalho (2003)

- O Fórum Nacional do Trabalho (FNT), entre 2003-2005

- Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), em 2005

- Tentativa de retomada do papel do Estado como indutor do desenvolvimento econômico e social: bolsa-família; salário mínimo; Pronaf; reforma agrária; microcrédito; Plano de Aceleração do Crescimento (PAC)

- Criação da CONLUTAS, dissidência da CUT (2004)

- Criação da NCST (2005)

- Retomada do crescimento econômico e melhora no mercado de trabalho (2004 a 2008)

- Reeleição de Lula (2006)

- O Fórum Nacional da Previdência Social (2007)

- A negociação da política de recuperação do salário mínimo até 2011: INPC + PIB de 2 anos antes (em 2006, anotei)

- Criação da UGT (fusão da CGT/CAT/SDS), em 2007

- Criação da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), em 2007, dissidência da CUT 

- Extensão, pelo STF, da lei de greve do setor privado ao setor público, enquanto não for aprovada lei específica (2008) - observação minha: a lei de greve é a de 1989, do Sarney 

- Lei 11.648 (DOU de 31/08/2008) reconhece as centrais sindicais e destina a elas 10% do Imposto Sindical 

- A Portaria 186 do Ministério do Trabalho e Emprego (2008)

- A crise econômica e financeira mundial: ações anticíclicas do governo e do Movimento Sindical (2008-2009)

- Ratificação, pelo Congresso Nacional, da Convenção 151 da OIT, sobre o direito de negociação dos servidores públicos 

- A realização da Plenária do Pacaembu pelas Centrais Sindicais (CUT, Força Sindical, CGTB, CTB e NCST), em 1° de junho de 2010

- A eleição de Dilma Rousseff (2010)

- Criação da mesa Nacional sobre Condições de Trabalho na Construção Civil

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Fonte: Dieese e Contraf-CUT


5.5.25

Blog A Categoria Bancária - Retrospectiva 2009


Genésio e eu, contra a Folha "Ditabranda".


RETROSPECTIVA

O mês de janeiro foi um mês de muito trabalho de base. Distribuí materiais sindicais em diversas agências e departamentos do Banco do Brasil, além de participar de reuniões políticas organizativas para o ano de luta. No fim do mês, embarquei para Belém do Pará, para participar do Fórum Social Mundial.

Tive agendas em Brasília no início do mês de fevereiro. A CUT fez dia nacional de lutas: “Querem lucrar com a crise: a classe trabalhadora NÃO vai pagar esta conta”. Tivemos reunião nacional da direção da Contraf-CUT e reuniões políticas na Fetec CUT SP para tratar da questão da incorporação do Banco Nossa Caixa pelo BB. Nossa corrente política Articulação Sindical fez seminário nacional. E também fizemos reunião dos delegados sindicais do Banco do Brasil.

No dia 7 de março, participei do ato em frente ao jornal Folha de São Paulo, que havia afirmado que no Brasil a ditadura tinha sido “branda”. Esse é o veículo de comunicação que emprestou carros para sequestrar pessoas naquele período nefasto do país. Folha “Ditabranda”.

Ainda em março, trabalhei no RJ representando a Contraf-CUT em evento da Previ.

No dia 12/03/09, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região promoveu emocionante ato para recordar e comemorar os 30 anos da “Retomada” (1979-2009) da direção de nosso Sindicato da mão dos pelegos aliados da ditadura. Na matéria especial, Gushiken disse não ter dúvidas de que assim como as lutas dos metalúrgicos do ABC, aquela vitória eleitoral nos bancários foi fundamental para impulsionar o movimento sindical brasileiro a contribuir para a redemocratização do país.

Na segunda quinzena, muitos eventos organizativos: estive no Paraná, em encontro dos bancários do BB e Caixa, estive no Rio de Janeiro também em seminário da categoria. Em São Paulo, ocorreram encontros sobre a incorporação do BNC, e encontros temáticos preparatórios para o Congresso da Contraf-CUT.

No mês de abril, o movimento sindical bancário foi marcado por eventos organizativos e democráticos importantes. Realizamos o 2º Congresso da Contraf-CUT e o companheiro Carlos Cordeiro foi eleito o presidente de nossa confederação. Eu fui eleito secretário de formação.

A categoria realizou os congressos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal em Brasília. Em relação à nossa Caixa de Assistência, a delegação do 20º CNFBB indicou o fortalecimento do modelo de Atenção Integral à Saúde, que na Cassi se desenvolvia através da Estratégia de Saúde da Família (ESF), com unidades próprias de atendimento primário, as CliniCassi.

Como secretário de formação, passei a estudar mais a história do movimento sindical e escrever mais também. Fiz dois artigos no mês de abril.

O mês de maio foi repleto de atividades sindicais. Participei do 1º de maio em Cidade Ademar, Zona Sul de São Paulo, um evento classista e sem patrocínio de empresários. Ainda participei da Corrida dos Trabalhadores em Osasco (8K), evento no qual o Sindicato inscreveu centenas de bancárias e bancários.

Estive em reuniões organizativas e deliberativas no mês. Participei do CECUT no interior de São Paulo – Serra Negra - e depois do planejamento da direção da Contraf-CUT, em Nazaré Paulista.

Ainda em maio realizamos Encontro Estadual da Articulação Sindical da CUT, e contamos com a participação de José Ricardo Sasseron, presidente da Anapar e diretor eleito de seguridade na Previ, e Ricardo Berzoini, presidente do Partido dos Trabalhadores.

Mesmo com agenda cheia, não deixei de fazer base. Fiz reuniões em locais de trabalho no Banco do Brasil e distribuí a revista O Espelho no Complexo São João.

Junho foi mês de boas reuniões nacionais: tivemos Encontro da Juventude e do Coletivo de Formação na Contraf-CUT. Depois tivemos Encontro organizativo da Articulação Sindical. Participei ainda de Assembleia na AABB SP.

Em julho, realizamos na Contraf-CUT o 2º Encontro de Comunicação. Participei da 11ª Conferência Nacional dos Bancários, que definiu a pauta de reivindicações da categoria. Ainda fiz debate sobre a Cassi no auditório do Complexo do Banco do Brasil, na Av. São João.

Participei como delegado, em agosto, do 10º Congresso Nacional da CUT (CONCUT). Começaram as mesas de negociações salariais com os banqueiros e governo federal.

A nossa confederação me designou para representar, em setembro, o ramo cutista em curso de formação na Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Turim (ITA) e em Madri (ESP). Foram três semanas fora do país, em companhia de dirigentes de vários países latino-americanos, debatendo e construindo saídas para aquele contexto: crise do capitalismo com a questão do subprime.

Quando voltei, participei ativamente da campanha salarial e dos 15 dias de greve nacional dos bancários e bancárias, iniciada em 24 de setembro.

Entre outubro e dezembro, realizamos o 1º curso de formação Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro, realizado pela Contraf-CUT e entidades sindicais afiliadas e com o suporte técnico do Dieese. Ao longo do mandato na secretaria de formação, iríamos percorrer todas as regiões do país levando formação às bases da categoria bancária.

Ainda em novembro e dezembro, participei de fóruns democráticos diversos: Conferência de Saúde da Cassi em SP e assembleia da AABB SP. Tivemos seminário sobre bancos públicos e regulamentação do art. 192 da CF. Realizamos na Contraf Reunião da Redes Sindicais Internacionais.

Terminei o ano como comecei: na base, ouvindo os trabalhadores e resolvendo demandas nos locais de trabalho no dia 30 de dezembro, no complexo São João do Banco do Brasil.

Após a revisão das 211 postagens do ano, mais um caderno do blog finalizado. 

William Mendes


1.5.25

1º de maio - Dia dos Trabalhadores



MEMÓRIAS DOS DIAS DE LUTAS DA CLASSE TRABALHADORA

Quinta, 1º de maio de 2025.


Hoje foi mais um dia de atos em todo o Brasil e em diversos países do mundo em homenagem às lutas seculares da classe trabalhadora. 

O 1º de maio é um dia de reflexões, organização das lutas, apresentação de pautas da classe trabalhadora e também de comemorações e homenagens.

Quando estive no 1º de maio em Cuba, em 2023, pude sentir a energia daquele povo aguerrido, revolucionário e feliz, que comemora com toda a família a data e as conquistas advindas desde a vitória do povo em 1959.

O 1º de maio deste ano, com os avanços do 3º governo do presidente Lula, deve ser comemorado. É verdade que estamos enfrentando uma crise política que não é só brasileira, é mundial.

Fiz um exercício de rever as referências do 1º de maio registradas em meus blogs e o que encontrei me fez refletir muito no dia de hoje. Foram muitas histórias, idas e vindas, entre os últimos anos do 2º governo Lula e do 1º governo Dilma. As pautas eram de avanços sociais. 

Depois tivemos anos duríssimos após o golpe de Estado que tirou uma presidenta honesta e colocou no poder a pior reunião de canalhas que já tivemos notícia em mais de um século de república brasileira. Entre 2016 e 2022, a casa-grande e seus representantes destruíram o país e os direitos sociais, e a civilidade também.

Estarmos sob o governo do presidente Lula nos 1º de maio de 2023, 2024 e 2025 é uma conquista do povo brasileiro e da civilidade.

É isso! Temos muitos desafios pela frente. Eu desejo de coração que a classe trabalhadora, através de suas lideranças políticas, saiba construir unidade para enfrentar o que vem por aí.

Nossos inimigos de classe estão organizados e têm estratégia definida para voltar ao poder, e agora não são mais adversários e sim inimigos, porque a política foi a primeira vítima da casa-grande brasileira para retirar do poder o Partido dos Trabalhadores e interromper os avanços que vieram com os governos de Lula e Dilma antes do golpe de 2016.

Já está em andamento as conciliações por cima, como ocorre no Brasil há séculos. Anistia para os golpistas e a conta para o povo e a classe trabalhadora. É isso que está em andamento.

Eu me coloco a disposição de somar nessa luta. Faço parte dessa história há mais de três décadas.

Abaixo, reuni um pequeno histórico e memórias de meus maios de lutas e reflexões, como afirmo faz tempo, meus blogs contêm muita história, não só minha, nossa, da classe trabalhadora.

Temos que voltar a falar do fim do capitalismo, senão será o nosso fim.

Viva a classe trabalhadora e o povo brasileiro!

William Mendes

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2024

1º DE MAIO (E MOBILIZAÇÕES POLÍTICAS)

Reunião do PT com Luna, Daniel e José Dirceu.

O ato do Dia dos Trabalhadores foi em Itaquera. Naquela semana havia me preparado para ir ao evento. Apesar de estar em São Paulo, estava com a cabeça na casa de meus pais e família em Minas Gerais. A filha de minha sobrinha estava internada com suspeita de meningite desde o dia 30 e meus pais também estavam adoecidos. Poderia viajar a qualquer minuto naqueles dias.

Acabei não indo ao 1º de maio, mas naquele mês eu já estava bastante integrado às mobilizações da Frente de Solidariedade e Luta da Zona Oeste e aos eventos do Partido dos Trabalhadores no Diretório do Butantã. Por acompanhar o trabalho e a militância da companheira Luna Zarattini, eu já havia definido que faria campanha para ela no segundo semestre.

Estive nas ruas e nas mobilizações o ano inteiro. 

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2023

1º DE MAIO (EM CUBA)

Brasileiras e brasileiros em Cuba.

O Dia dos Trabalhadores e das Trabalhadoras em 2023 foi mais que especial para mim, foi um momento inesquecível. Meu filho e eu, e companheir@s brasileiros, participamos do 1º de maio na República Socialista de Cuba. Foi um grande dia para todos nós.

Com o filhão em Cuba. Que povo fantástico!

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2022

1º DE MAIO

1º de maio no Pacaembu, ao lado de
companheir@s de longas jornadas de lutas.

Já vacinados e ainda enfrentando a pandemia mundial de Covid-19 e suas consequências agravadas pelo desgoverno de Bolsonaro, nós pudemos voltar às ruas naqueles anos de destruição do país pelo bolsonarismo.

Em minhas reflexões no blog, escrevi palavras duras, mas era o que sentia naquele momento depois de quatro anos de governo Bolsonaro:

"Uma imagem do evento do 1º de maio na Praça Charles Miller, Pacaembu, não me sai da cabeça. O rapper Dexter estava no palco cantando suas canções, estando ao lado dele o nosso querido Eduardo Suplicy, e no meio da massa eu fiquei observando um pessoal curtindo o som do rapper. Estávamos num domingo de sol de mais de 30º naquele início de tarde.

Um vendedor ambulante e mais uns quatro ou cinco caras cantavam as letras do Dexter, ora de olhos fechados ora gesticulando um pro outro, todos eles sabiam todas as letras das músicas. Fiquei admirado de ver aquele pessoal curtindo o momento. Me lembrei que na minha adolescência eu também sabia todas as letras das músicas que gostava. Fui trabalhador braçal quase uma década até virar bancário.

Eu confesso que me senti muito deslocado naquele momento, um branquelo cinquentão de máscara contra Covid no rosto, um cara com renda certa, um pato fora da lagoa no meio da massa desprovida do povo brasileiro neste Brasil miserável e destruído após o golpe de 2016 e com a ascensão do crime organizado aos poderes do Estado. Claro, a milícia no poder foi bancada e financiada pela casa-grande, a desgraçada elite do atraso.

Me senti deslocado. Por um lado, tenho sentido vergonha de ser um ser humano num país onde 1/3 do povo apoia um bandido, apoia tortura, apoia ódio e violência, apoia a ignorância e toda a pauta lixo dos bandidos no poder. São as pessoas ao meu redor que apoiam os criminosos e fascistas no poder. Morro de vergonha por isso. Por outro lado, me sinto um privilegiado, um sortudo que está em melhores condições que mais de 100 milhões de pessoas da classe trabalhadora, a minha classe. Todo ser humano deveria e poderia ter acesso a todas as conquistas básicas da sociedade humana. Toda essa miséria é por questão política, por escolha humana. Isso me deixa muito mal..."

(Fonte: Blog Refeitório Cultural)

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2021

1º DE MAIO

Recluso em casa, respeitando
as recomendações de saúde.

O Brasil e o povo brasileiro enfrentaram um de seus momentos mais difíceis na história por estarmos sob o desgoverno de Jair Messias Bolsonaro e o séquito de bolsonaristas que faziam o que bem queriam com o país.

Aqueles meses que antecederam a data do 1º de maio registraram os maiores números de mortes diárias de brasileiras e brasileiros em nossa história por Covid-19 e Síndrome Respiratória Aguda Grave (também em decorrência do vírus da Covid).

É consenso entre estudiosos que se o governo não tivesse atuado de forma negacionista, sugerindo o contrário de tudo que se deveria fazer durante a pandemia mundial, centenas de milhares de trabalhadoras e trabalhadores brasileiros teriam sobrevivido à Covid-19.

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2020

1º DE MAIO


E então nós todos sobrevivemos - e muitos de nós morremos - com a experiência marcante em nossas vidas de enfrentarmos uma pandemia mundial sob o comando de um governo inepto e tudo foi mais difícil para a classe trabalhadora brasileira naqueles anos de extremismo e destruição do país e dos direitos sociais do povo.

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2019

1º DE MAIO

Ato do 1º de maio no Vale do Anhangabaú.

A atividade do 1º de maio desse ano foi bonita e contou com grande participação popular. Ione e eu fomos ao Ato no Vale do Anhangabaú. Notem que o local era lindo, arborizado e nada se parecia com o mar de concreto atual, das gestões de extrema-direita de Dória, Covas e Nunes.

Estávamos nos primeiros meses de destruição do Brasil através do desgoverno do clã de milicianos que ocupou a cadeira da presidência da República. O clima não era para fotos, sequer bati uma self nossa. Mas estivemos no ato de luta e resistência.

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2018

1º DE MAIO

Na semana que antecedeu o 1º de maio, em agenda a trabalho no Paraná, tive a oportunidade de visitar o Acampamento Marisa Letícia, e somar com a companheirada de luta em mais um "Boa tarde, presidente Lula!", que estava preso ilegalmente naquela masmorra em Curitiba. Vivíamos tempos de estado de exceção.

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Diário e reflexões do dia 29/04/18


Almoço no acampamento Marisa Letícia, em solidariedade ao
presidente Lula, preso político do estado de exceção pós golpe.


Refeição Cultural

O mês de abril está terminando. Os tempos para mim são de mudanças.

Ao mesmo tempo em que estou sem nenhuma vontade de falar ou escrever, sinto uma obrigação de falar e de escrever. Dar testemunho, deixar registros dessa época, desse momento de nossa vida, que é pessoal e coletiva. Por isso escrevo neste blog há mais de uma década.

(...)

"República de Curitiba": no fim da rua, o líder brasileiro e mundial
Luiz Inácio Lula da Silva está preso sem crime, numa masmorra ao
molde dos séculos passados, na volta da idade média no século 21.


Nesta semana, quando cumpri agenda de trabalho em Curitiba, senti um aperto no coração e precisava visitar o acampamento da resistência, constituído pelo povo brasileiro, para prestar solidariedade a Lula e lutar contra o absurdo da prisão política da maior figura da história recente do Brasil. O que estão fazendo com ele, encarcerado numa masmorra sem direito a visitas, mostra o momento de degeneração política, social e humana em que nos colocaram pós-golpe de 2016.

(Fonte: Blog Refeitório Cultural)

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2017

1º DE MAIO



Acordei neste 1º de maio com desejo e necessidade de estar junto aos meus pares da classe trabalhadora. Sou bancário, sou trabalhador assim como meus pais e familiares, não temos propriedades, empresas e aplicações ou rendas que nos façam cair no engodo de que não pertenceríamos à classe trabalhadora. Vivemos da nossa força de trabalho. No sistema de exploração capitalista em vigor, vendemos nossas horas de trabalho por salário. Sem salário, sem aposentadoria, e sem direitos sociais, morremos de fome e doenças advindas da miséria e falta de direitos básicos da vida humana.

Estou completando neste mês de maio três anos de estadia em Brasília, cumprindo um mandato eletivo em uma entidade de saúde dos trabalhadores. A minha vida e a de minha família teve uma reviravolta imensa por causa disso, mas faz parte das nossas trajetórias de luta. Peguei minha bike após o café da manhã e fui ao ato organizado pela CUT DF. Me fez um bem danado cumprimentar algumas pessoas e ouvir lideranças como a deputada Erika Kokay e a senadora Gleisi Hoffmann, ambas do Partido dos Trabalhadores, na minha opinião, o Partido que efetivamente mudou para melhor a vida da classe trabalhadora brasileira ao longo de sua história de existência desde 1980.

(Fonte: Blog A Categoria Bancária)

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2016

1º DE MAIO

A data que marca o dia de luta da classe trabalhadora foi uma data difícil para nós, o povo brasileiro. Fazia poucos dias que aquele Congresso de maioria canalha havia afastado a presidenta Dilma Rousseff. Eu seguia mergulhado no trabalho para não sofrer uma crise com toda aquela tristeza do Golpe de Estado. Na véspera do 1º de maio, regressei de Alagoas, em mais um compromisso da agenda de gestão em saúde como diretor da Cassi.

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Desabafo, diário do dia 30/4/16



Acabou o mês de abril de 2016.

Este mês ficará marcado na história de meu país. Quer dizer, pode ser que fique na história ou não, porque "quem controla o presente, controla o passado", como diz George Orwell no totalitário "1984".

Fiquei em casa prostrado neste sábado pelo cansaço do trabalho da semana. Não consegui ler porque cochilava na segunda página. Não consegui fazer exercício físico nenhum também pelo cansaço. Não suportei ver nada na TV porque é quase tudo do Grande Irmão e já mudaram a pauta manipuladora de acordo com a fase do Golpe de Estado aplicado dia 17 de abril numa sessão escatológica do fim da "democracia representativa" no Congresso Nacional. Hoje, nosso país é sinônimo do ridículo perante o mundo. Um sindicato de bandidos está instalado na câmara de representação do povo e os corruptos iniciaram a cassação do mandato da presidenta Dilma Rousseff (PT) sem crime algum.

(...)

Eu não vou amanhã nas mobilizações do 1º de maio. Não vou! Não vou porque estou prostrado em minha casa (nem é minha casa, estou de passagem em Brasília dando minha vida em um mandato eletivo de 4 anos).

(Fonte: Blog Refeitório Cultural)

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Reuniões com o Conselho de Usuários da Cassi Alagoas


Reunião com as lideranças do Conselho de Usuários
da Cassi em Alagoas.


Nesta sexta-feira 29 tivemos pela manhã uma reunião com as lideranças do Conselho de Usuários da Cassi Alagoas. A reunião durou pouco mais de 3 horas e foi muito produtiva. O Conselho reúne representações das entidades sindicais e associativas e dos segmentos de associados.

(Fonte: Blog A Categoria Bancária)

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2015

1º DE MAIO

Neste ano eu estava morando em Brasília (DF). Era gestor eleito de saúde da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, a Cassi. Nosso mandato exigia muitas viagens e eu estava sempre nas bases sociais de nossa autogestão. Na véspera do 1º de maio, estive em Campo Grande (MS) para uma Conferência de Saúde.

Passei o Dia dos Trabalhadores trabalhando em casa, pois quando não estava nas agendas externas de trabalho, estava lendo pautas de reuniões ou estudando a Cassi.

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Gestão na Caixa de Assistência - O compromisso ideológico



"Eu acho que cada um de nós representa alguma coisa. Eu tenho consciência do que eu represento. eu tenho consciência de para quem que eu devo fazer o governo. Eu tenho consciência de qual é o setor que eu quero privilegiar." (Lula, o filho do Brasil)


Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,


Fechando abril de lutas. Abrindo maio de lutas.

A vida da classe trabalhadora segue dura. Nossa vida de representação da classe trabalhadora segue na mesma condição, e é assim que tem que ser.

Hoje sou gestor eleito da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, uma entidade de saúde no modelo de autogestão compartilhada.

(...)

De minha parte, devo seguir trabalhando seriamente e muito, até o limite físico e psicológico, como já fazem meus colegas do BB nos locais de trabalho (muitas vezes assediados por esse mesmo Banco que escreve na tela que ele é bonzinho, maravilhoso e dá tudo). Trabalhar no meu limite é o mínimo que posso fazer como já fazem os colegas do Banco e os funcionários da Cassi.

(...)

Enfim, desejo um bom 1º de maio de luta a tod@s nós trabalhadores.

Eu não vou participar de atividades, estou mal fisicamente. Mas mesmo não querendo, tenho quase certeza que vou trabalhar pela minha tarefa de gestor eleito (ou seja, estarei lutando também).

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento

(Fonte: Blog A Categoria Bancária)

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2014

1º DE MAIO

Corrida do 1º de maio - VI Desafio do Trabalhador


Olha minha medalhinha da corrida
dos trabalhadores em Osasco.


Refeição Cultural

Depois de três dias trabalhando em Brasília (DF), cheguei tarde ontem à minha querida cidade de Osasco (SP) e, hoje bem cedinho, levantei-me para fazer uma coisa muito prazerosa: participar da corrida do trabalhador em homenagem ao 1º de Maio.

A corrida é promovida pela Prefeitura Municipal de Osasco em parceria com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, que inscreve 700 bancários sindicalizados. A prova contou com a participação de mais de dois mil corredores e caminhantes. Ela tem um percurso completamente plano, agradável e não teve nenhum problema de organização, não faltou água e correu tudo bem.

Não fui para as atividades da CUT em homenagem e reflexão sobre o 1º de maio. Primeiro, porque o esforço físico e a concentração que fiz não me permitiria muitas horas fora de casa; segundo, porque sempre faço uma opção no movimento de luta que participo de estar com a família os poucos minutos em que tenho possibilidade, já que não é fácil levar uma vida de grande ausência em casa. 

1º de maio - Dia d@s Trabalhadores

Atividade do 1º de Maio da CUT e demais
centrais no Vale do Anhangabaú SP.
Foto: Vitor Nuzzi, da RBA.

O 1º de maio no mundo foi de luta e de reflexão do momento mundial de crise no emprego, nos direitos sociais para a classe trabalhadora e nos valores da democracia, da liberdade e da igualdade. Há um desemprego em massa nos países do mundo. No Brasil governado pelo Partido dos Trabalhadores não há...

(Fonte: Blog Refeitório Cultural)

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2013

1º DE MAIO

Neste ano, eu era o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (COE/CEBB da Contraf-CUT). Os sindicatos e federações do Comando Nacional decidiram fazer uma paralisação de 24 horas no dia anterior ao 1º de maio para protestar contra a direção do BB ao implantar um plano de funções sem negociação com os trabalhadores.

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Os funcionários do Banco do Brasil das principais cidades e capitais dos estados paralisaram suas atividades nesta terça-feira (30) para protestar contra o novo plano de funções e cobrar a abertura de negociações com o banco.

O plano foi implementado de maneira unilateral pelo banco e a direção do bb desmarcou reunião em que as entidades sindicais iriam apresentar reivindicações para mudanças. A greve de 24 horas no bb foi chamada pelos sindicatos representados pelo Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT. 

"Os funcionários do bb de todo o país deram forte demonstração à direção do banco de que não aceitarão práticas arbitrárias e autoritárias. Estamos atentos e mobilizados", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do bb...

(Fonte: Blog A Categoria Bancária)

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2012

1º DE MAIO


Convido todas as pessoas a participarem da luta para que a classe trabalhadora derrote o capitalismo e a exploração humana!

É possível a implantação de um modelo de sociedade mundial que continue produzindo tecnologia para melhorar a vida humana e estabelecer o bem-estar de todos, sem destruir o próprio planeta em que vivemos.

Para isso, temos que dividir a riqueza concentrada nas mãos de poucos no mundo e pensar em uma sociedade socialista que respeite as diferenças e individualidades das pessoas.

É necessário mudar o mundo contemporâneo dominado por grandes corporações, "pessoas" jurídicas, um artifício criado pelo capital para destituir as pessoas humanas de todos os seus direitos de existência.

O fim da exploração humana por essas grandes corporações só avançará com muita formação política e conscientização da classe trabalhadora e através de uma educação formal pública e libertadora.

Todo dia é dia para organizar a classe trabalhadora.

Todo dia é dia de incluir pessoas conscientes na luta por um mundo melhor, mais justo, equânime e solidário.

Acordemos amanhã focados em formar uma classe trabalhadora disposta a participar da mobilização por um outro mundo necessário!

Somos pessoas humanas e o mundo deve pertencer a nós e não às "pessoas jurídicas".

Somos fortes, Somos CUT!


(Fonte: Blog A Categoria Bancária)

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CURSO DE FORMAÇÃO

Durante aqueles dias de 1º de maio de 2012, em minha agenda constava o 1º e o 2º módulo de mais um curso de formação sindical.


Participantes com os ex-presidentes
Augusto Campos e Gilmar Carneiro.


A Contraf-CUT está acompanhando o curso Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro, direcionado à formação de dirigentes sindicais e assessores, aplicado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região. O primeiro módulo aconteceu na semana de 23 a 27 de abril. O segundo ocorre no período de 7 e 11 de maio. 

"Este mandato do Sindicato, presidido pela companheira Juvandia Moreira, tem promovido muita formação para preparar a entidade para os desafios da atualidade por um mundo do trabalho melhor no sistema financeiro", avalia William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT, que acompanhou o curso. 

O módulo teve como foco os fundamentos políticos da sociedade atual e do sistema financeiro e o papel histórico do movimento sindical frente a essa realidade. O curso é baseado na grade de três módulos construído pela Contraf-CUT em parceria com o Dieese e tem algumas novidades incluídas pela diretoria do Sindicato.

(Fonte: Blog A Categoria Bancária)

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2011

1º DE MAIO


Que a unidade da classe trabalhadora traga uma luta mais coesa e massiva contra o capitalismo e seus asseclas, e que conquistemos:

*Melhor remuneração e condições de trabalho

*Maior distribuição da riqueza produzida pela classe trabalhadora

*Mais democracia participativa


Nunca nos esqueçamos dos objetivos imediatos e históricos da classe trabalhadora:

Os objetivos imediatos dialogam com as necessidades humanas da classe trabalhadora, mães e pais de família, jovens e estudantes. Os sindicatos devem organizar os trabalhadores, definir as reivindicações, mobilizar, buscar negociações e contratar direitos.

O objetivo histórico da classe trabalhadora é alcançar um mundo mais justo, igualitário, solidário, com liberdade e democracia, que tenha consciência ambiental. Um mundo socialista!


PS: Estou decepcionado com os patrocínios patronais no evento da nossa Central - CUT. (banqueiros, empresários e governo)

Todos que me conhecem sabem o quanto luto para que cada princípio nosso seja buscado diariamente e não concordo com certas "misturas" entre as partes. 

Governo é governo, partido é partido, sindicato é sindicato e patrão é patrão. 

CADA UM NA SUA! SOU SINDICALISTA E NÃO PARTILHO DESSA "MISTURA"!

(fonte: Blog A Categoria Bancária)

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Corri hoje a prova do Dia do Trabalhador em Osasco. É uma prova na qual o Sindicato dos Bancários está participando com 500 bancários e já está virando tradição.

A manhã estava maravilhosa e a corrida foi muito prazerosa.

Ainda tive um bom retorno de meu treinamento de abril, pois corri os 8K com muita facilidade e segurando o ritmo para manter meu treinamento. Corri em 45'.

William

(Fonte: Blog Refeitório Cultural)

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No dia seguinte ao 1º de maio, estava em Brasília, em mais um curso de formação sindical.


Foto da mesa de abertura do curso.

Depois de percorrer as federações de bancários CUTistas de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e do Nordeste, iniciamos hoje o curso de formação para dirigentes sindicais bancários filiados à Fetec CN.

O curso terá 3 módulos de cinco dias e trataremos de vários temas inerentes aos desafios dos trabalhadores do ramo financeiro.

O curso é fruto de uma parceria da Contraf-CUT e Dieese e conta com o apoio fundamental da Fetec CN e dos sindicatos filiados, que demonstram forte interesse na FORMAÇÃO SINDICAL.


Foto da turma

A turma participante é muito boa e esperamos um curso muito produtivo e participativo, para a construção de conhecimento coletivo em prol da luta da categoria bancária.

Neste primeiro módulo veremos muita história do movimento dos trabalhadores, tanto mundial como brasileiro.

(Fonte: Blog A Categoria Bancária)

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2010

1º DE MAIO

No feriado de 1º de maio, uma sexta-feira, estive com a família em Uberlândia.

Na semana de 3 a 7 de maio, participei do 1º módulo do curso de formação que realizamos em Pernambuco, na Ilha de Itamaracá.

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Curso de formação de dirigentes sindicais Contraf-CUT e Dieese para a Fetec CUT Nordeste - Módulo 1


Entre os dias 3 e 7 de maio de 2010 realizamos o 1º módulo do curso de formação PCDA - Programa de Capacitação de Dirigentes e Assessores - organizado pela secretaria de formação da Contraf-CUT em parceria com o Dieese. O curso é patrocinado pelas próprias entidades sindicais do movimento cutista.

Essa turma contou com a participação de 16 pessoas no curso (além dos palestrantes e organizadores), representantes das entidades sindicais dos bancários do Nordeste. O curso foi realizado em Pernambuco, na Ilha de Itamaracá, Hotel Orange, e em Gravatá (3º módulo). Uma das sugestões da organização do curso era que o local não fosse dentro das grandes cidades para não haver dispersão dos participantes, era um curso de imersão.

(Fonte: Blog A Categoria Bancária)

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Fotos do Forte Orange, Ilha de Itamaracá, Pernambuco



Aqui, estou em uma das pontas do Forte Orange. O canhão está apontado para o mar, na verdade, uma enseada.


Os canhões estão apontados para a lateral da praia. O mar está atrás de mim.


Os canhões apontam para o mar, como disse, é mais uma enseada.


Parte interna do Forte.


Entrada com o brasão português acima.


Essas fotos são do Forte Orange, em Pernambuco, construído pelos holandeses em 1631, em homenagem à Casa de Orange do Reino dos Países Baixos (Holanda).

A arquitetura do complexo é muito bonita e está relativamente conservada.

2009

1º DE MAIO


Estive no 1º de maio da CUT na Cidade Ademar, Zona Sul de São Paulo.

Foi um ato de reflexão, sem patrocínio de empresários, com muita ação de cidadania aos participantes.

Foi muito bom!

É a CUT voltando às raízes.


(Fonte: Blog A Categoria Bancária)

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Post Scriptum

Corrida de 8 Km - I Desafio dos Trabalhadores



Participei hoje da prova:

II Etapa Circuito Osasco de Corrida de Rua - I Desafio dos Trabalhadores

Fiz os 8 Km em cerca de 50' em dia bastante ensolarado.

O nosso Sindicato ajudou a promover a prova e incluiu uma cota para a participação da categoria bancária. Foi muito legal.

Tenho incentivado a ideia de novas portas de entrada para o bancário em relação ao Sindicato. Penso que esporte e cultura são excelentes alternativas.

Sem contar que a ideia tem tudo a ver com o nosso conceito de Sindicato Cidadão.

Foi um dia legal!

(Fonte: Blog Refeitório Cultural, 03/05/09)