Diário e reflexões

A importância das eleições municipais

Quarta-feira, 4 de setembro de 2024.

Opinião (8)

ELEIÇÕES MUNICIPAIS

Estamos em um período essencial para uma comunidade humana que afirma viver num regime democrático. No dia 6 de outubro, o povo brasileiro vai eleger milhares de prefeitas e prefeitos e parlamentares para as câmaras municipais. No Brasil, podem exercer o direito de votar todas as pessoas maiores de 16 anos de idade. São 156 milhões de eleitoras e eleitores.

Eu falei em democracia na abertura do texto. O povo no poder. Aquela ideia de cada pessoa, um voto. Eu particularmente não vejo mais viabilidade de existência de um regime democrático em sociedades capitalistas, em comunidades humanas nas quais a influência do dinheiro é permitida no processo de eleição das representações. 

Não há democracia real nem no Brasil, nem nos Estados Unidos, e nem em outros países que dizem viver sob "democracias liberais". São aristocracias ou plutocracias, poder das elites ou dos endinheirados.

Tudo bem! Feita a crítica intelectual e política, vamos falar da realidade cotidiana de todos nós, brasileiras e brasileiros. Estamos em período eleitoral. E nossa tarefa é tentar fazer o melhor que pudermos para mudar a realidade das pessoas nas cidades brasileiras. 

Nossa vida se realiza nas cidades, é nelas que vivemos. Então, é nossa obrigação nos envolvermos e participarmos dos processos de eleição de vereadoras e vereadores e prefeitas e prefeitos porque elas e eles vão definir quase tudo que acontece com a nossa vida e a vida de nossa família por 4 anos.

Por essas razões que falei acima, convido as (e)leitoras e (e)leitores de meus textos de política e cultura que participem das eleições em 6 de outubro, e sugiro que participem com consciência, avaliem as propostas das pessoas e dos partidos para a sua cidade, para o seu bairro. 

Fiquem atentos a essa gente que só grita, vocifera, fala de comportamentos e questões de cunho pessoal, que são coisas da vida de cada pessoa: fé, gostos, formas de amar, origens, raça etc. 

Em geral, prefeituras e câmaras municipais devem definir como arrecadar e aplicar os recursos da cidade, e a nossa vida é melhor ou pior efetivamente se esses políticos das cidades utilizarem os recursos públicos para educação da creche aos outros níveis de ensino, saúde básica e de especialidades, de salvamento e de acompanhamento da saúde integral, transporte público de qualidade, moradia boa e decente, segurança, criação e manutenção de bons equipamentos públicos - praças, parques etc -, fornecimento de bons serviços de água, luz, saneamento básico, oportunidades de trabalho e coisas que melhoram a sua vida lá onde você e sua família vivem.

Por isso, eu apoio e estou nas ruas e nas redes sociais apresentando as candidaturas de Guilherme Boulos e Marta Suplicy para a prefeitura de São Paulo e Luna Zarattini para vereadora 13131. Conheço o trabalho deles, as propostas deles e com eles - e boas bancadas de pessoas progressistas - a vida do povo paulistano vai ser bem melhor nessas dimensões e direitos que citei no texto.

Vale lembrar que em Osasco, apoio e peço voto para Emidio e Marilu Rodrigues e para o coletivo JuntOz 13713, com os jovens Heber, Gabi e Matheus.

Vamos juntos nessas mudanças que São Paulo merece? Compartilhem e nos ajudem a mudar São Paulo. Conversem com as pessoas que vocês conhecem. Convençam mais alguém a vir conosco.

William Mendes

(fui uma liderança da categoria bancária paulista por décadas)

Post Scriptum: o texto anterior sobre essa série de democracia e eleições pode ser lido aqui. O texto seguinte pode ser lido aqui.