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12.8.24

Diário e reflexões



Por mais que as plataformas digitais (big techs) estejam dominando e manipulando a vida das pessoas, temos que apostar na política verdadeira focada na melhoria coletiva da vida do povo

Segunda-feira, 12 de agosto de 2024.


Opinião (3)


ELEIÇÕES MUNICIPAIS

Está se aproximando o início formal das campanhas eleitorais no Brasil para elegermos prefeitas e prefeitos e as mulheres e homens que vão nos representar nas câmaras legislativas. A campanha começa na sexta-feira, 16 de agosto.

Através deste blog vou compartilhar minha experiência política de décadas como representante eleito por milhares de bancárias e bancários e pretendo abordar candidaturas e propostas que acredito serem dignas do voto e apoio das pessoas que leem nossos textos no blog.

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PLATAFORMAS DIGITAIS

O que são elas?

Comento rapidamente hoje sobre a transformação de nossas vidas através dessas corporações monopolistas que em duas décadas concentraram um poder de manipulação global de massas nunca visto na história das sociedades humanas. As big techs.

Fiquei muito impactado por uma palestra do professor Sérgio Amadeu, da UFABC, sobre o poder dessas empresas de plataformas digitais em dominar e alterar o mercado e os direitos do trabalho: está em curso uma "plataformização" da vida. 

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De onde são elas?

A quase totalidade do mercado de plataformas digitais é dominado pelas empresas norte-americanas. 

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Isso é bom para o povo? Isso é bom para as comunidades e países do mundo?

Não! Isso traz um risco seríssimo de perda da soberania do país e as consequências impactam negativamente a vida das pessoas, os seus cotidianos que se realizam na plenitude nas cidades (ou não), como disse nos textos anteriores (ler aqui).

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O que vendem as plataformas digitais (big techs)? 

As empresas de plataformas digitais operam com uma mercadoria: nossos dados. Elas vendem acesso a nossos dados. 

Tudo que fazemos pelo celular (smartphone), por um perfil na internet, é coletado e vendido por essas corporações capitalistas norte-americanas.

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O que isso tem a ver com a política?

Tudo! Essas empresas concentraram o poder de pautar temas e agendas na vida de comunidades inteiras, países, e também têm o poder de apagar, inviabilizar, tornar invisível, cancelar temas, pautas e agendas populares, influenciando diretamente as escolhas das pessoas e os direitos essenciais na vida das pessoas, vida que se realiza nas cidades.

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Entendem a seriedade do tema plataformas digitais em nossas vidas de cidadãs e cidadãos paulistanos, osasquenses, uberlandenses e das demais cidades brasileiras?

O mundo viu as plataformas digitais serem utilizadas por pessoas e empresas para influenciar consultas populares de grandes comunidades como, por exemplo, o Reino Unido, que decidiu a saída da Comunidade Comum Europeia (Brexit) e isso afeta milhões de pessoas até hoje.

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Tem sentido a questão que trago para debate e reflexão? Vamos aos poucos abordando temas de nosso interesse de classe trabalhadora. 

A participação popular na política real, presencial e a partir dos espaços das comunidades é fundamental para lidarmos com essas máquinas de manipulação e produção de mentiras (fake news). 

As propostas e candidaturas que quero debater aqui devem trazer oportunidades e melhorias de vida para as pessoas nas cidades.

Abraços e se gostaram da reflexão, compartilhem com as pessoas as ideias que trouxe aqui. 

William Mendes 


Post Scriptum: a postagem anterior pode ser lida aqui. O texto seguinte desta série sobre eleições pode ser lido aqui.


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