O mês de março em nossa agenda de gestão na Caixa de Assistência será tão intenso como foi o mês de fevereiro, que terminou neste feriado de Carnaval. Março é um mês de grande importância para as mulheres e para os movimentos sociais, pois o calendário é marcado por data que lembra as lutas pelos direitos das mulheres.
No mês de fevereiro, tivemos a felicidade de aproveitar oportunidades surgidas no calendário e estivemos reunidos com 3 Conselhos de Usuários da Cassi (DF, RN, SP), prestando contas de nosso mandato, reafirmando princípios de nossa gestão, ouvindo sugestões, informando sobre o planejamento de trabalho da área da saúde para 2017 e fortalecendo a participação social em nossa autogestão. Deixo abaixo os links para as matérias destas agendas junto à base social da Cassi.
- Cassi: Diretor de Saúde se reúne com o Conselho de Usuários (DF), ler AQUI
- Cassi: Diretor de Saúde se reúne com o Conselho de Usuários (RN), ler AQUI
- Cassi: Diretor de Saúde se reúne com o Conselho de Usuários (SP), ler AQUI
SUSTENTABILIDADE DO PLANO DE ASSOCIADOS E MANUTENÇÃO DOS DIREITOS
Reunião de prestação de contas marca uma nova etapa do processo de lutas pelos direitos em saúde e pelo Modelo de Atenção Integral e Estratégia Saúde da Família (ESF), com custeio mutualista solidário
Para este mês de março, teremos na próxima semana reunião entre a Cassi, o Banco do Brasil e as entidades representativas do funcionalismo que compuseram a mesa de negociações para buscar soluções para o desequilíbrio do Plano de Associados e a sustentabilidade da Cassi, sem perdas de direitos históricos em saúde. A reunião será a primeira prestação de contas trimestral que ocorrerá entre os anos de vigência do Acordo (2017/2019).
Fazem parte da mesa e são signatárias do Memorando de Entendimentos CONTRAF-CUT, CONTEC, ANABB, AAFBB, FAABB. A prestação de contas trimestral é uma conquista que foi defendida por nós e deve ser acompanhada por todos.
Nunca é demais lembrar que a luta pela sustentabilidade do Plano de Associados da Cassi foi um processo histórico, no qual a assinatura do Memorando de Entendimentos, a Consulta ao Corpo Social e o Convênio de Ressarcimento entre o Banco do Brasil e a Cassi é somente uma etapa do processo.
Nós contribuímos para que a proposta final tivesse participação financeira do patrocinador BB, porque antes da chamada "Proposta Final" (setembro de 2016), o patrão havia feito duas propostas de solução do déficit do Plano de Associados sem se comprometer com nenhum investimento em recursos em um déficit que também tem a responsabilidade paritária do Banco, haja vista que ele está na gestão há décadas, indicando a metade da governança.
Leiam AQUI a matéria que resgada a data de 17/12/14 como início da jornada de lutas pela sustentabilidade e por solução do déficit, sem aceitar que a conta fosse paga somente pelos associados.
Nós chegamos eleitos em 2014 e não concordamos com a 1ª proposta apresentada pelo Banco do Brasil no âmbito da Cassi para resolver déficit antigo na gestão do Plano de Associados. O patrocinador queria aumentar a contribuição dos associados em 50% e estabelecer soluções internas como aumento de coparticipações, instituição de franquia em internações etc.
Procuramos as entidades sindicais em 17 de dezembro daquele ano e pedimos apoio para começar uma luta nacional em defesa dos direitos dos associados e dependentes. Dali nasceram encontros nacionais, mobilização unitária das entidades representativas da ativa e aposentados, mesa de negociações em 2015, uma segunda proposta do Banco do Brasil (o Fundo), proposta na qual o Banco seguia não aceitando contribuir com recursos financeiros na solução, e depois de dois anos de lutas, chegamos a proposta final, com novos recursos das duas partes - dos associados e do patrocinador BB -, recursos extraordinários e provisórios, até dezembro de 2019.
Por isso afirmo que o Acordo entre o Banco do Brasil e os associados da Cassi é fruto de processo histórico e somente uma etapa vencida. Agora é a hora de todos se manterem mobilizados e bem informados porque vem aí uma consultoria paga pelo Banco que pode definir avanços ou até colocar em riscos os direitos dos associados e o Modelo Assistencial da Cassi, porque a nova etapa desse processo também é de luta por definição de modelos e de direitos dos associados dentro da gestão da Cassi. Como gestor eleito, tenho preocupações ao lembrar que em 2007/08 houve Consultoria na Cassi e o resultado para o Modelo Assistencial foi ruim.
Em uma gestão compartilhada entre patrão e trabalhadores sempre haverá pontos de vista diferentes, isso é normal e democrático, mas eu insisto para que os associados acompanhem e se mantenham bem informados. Nós estamos escrevendo e informando sobre a Cassi e sob a ótica de um representante dos associados desde junho de 2014, através de reuniões presenciais junto às lideranças e entidades representativas, através de Boletins Prestando Contas Cassi e através do Blog.
Vamos para mais um mês de lutas pelo fortalecimento da Cassi e da saúde da comunidade Banco do Brasil. Ainda em março iniciaremos a agenda de saúde do trabalhador em todos os Estados e DF, através de Convênio entre o BB e a Cassi. Esta agenda é muito importante para tod@s, pois atua na prevenção de doenças e promoção de saúde.
Abraços,
William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)
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