Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,
Estamos encerrando a agenda da semana de trabalho em nossa Caixa de Assistência dos Funcionários do BB, uma entidade de saúde no modelo de autogestão, gerida por seus patrocinadores Banco do Brasil e associados. A Cassi é diferente de qualquer outro modelo privado que atua no mercado da saúde suplementar. E nós todos, os mais de 700 mil usuários e participantes, temos que defender nossa Caixa de Assistência, os direitos que conquistamos nela, como o modelo solidário no Plano de Associados, e lutarmos para ampliar a extensão da Estratégia Saúde da Família (ESF), com todos os níveis de atenção previstos.
Nossa missão como gestores eleitos pelos trabalhadores é algo que nos exige enorme responsabilidade e desde o primeiro dia que chegamos à Diretoria de Saúde, temos tido foco absoluto em fortalecer a Cassi e manter e ampliar os direitos dos associados que representamos. Não damos um passo em nossa atuação que não seja buscando esses objetivos.
Esta foi uma semana de trabalhos internos de gestão. Hoje reunimos nossa equipe para planejar nossos compromissos e agendas até o final do ano de 2016. Foi muito difícil adequar os compromissos que estabeleci em estar nas bases sociais, mas vamos conseguir, com energia e gana de fazer.
Regina do Dieese e Eduardo Araújo do Sindicato em Seminário sobre reestruturação no setor financeiro. Foto: Guina do Sindicato. |
Também fizemos reunião de gerentes nesta semana e estive no encontro de delegados sindicais do Sindicato dos Bancários de Brasília, onde pude ver a apresentação da companheira e amiga Regina, da subseção do Dieese da Contraf-CUT, com quem trabalhei tantos anos na formação sindical. A palestra nos deixa muito preocupado quanto ao futuro da categoria bancária e os bancos públicos por causa da terceirização, as novas tecnologias que estão substituindo o nosso trabalho e coisas afins. Leia a respeito e veja o vídeo AQUI.
Conferências de Saúde - é sabido por toda a comunidade Banco do Brasil, que mesmo com o orçamento contingenciado de nossa entidade por causa do déficit, tema que está sendo negociado pelos patrocinadores BB e associados, mesmo sem recursos disponíveis para as conferências, nós envidamos esforços imensos e já realizamos de 2015 para cá 19 conferências de saúde com apoio das entidades representativas dos bancários e associados e reunimos mais de 3.200 participantes para dar informações importantes sobre a Sustentabilidade da Cassi. Até o final do ano, esperamos fazer mais 8 conferências com o apoio novamente das entidades representativas.
Gestão das 27 Unidades Cassi e das 65 CliniCassi - outro trabalho intenso que estamos realizando é com relação à gestão das unidades que a Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento é responsável. Eu e nossos gestores na sede em Brasília temos um contato constante e permanente de parceria com nossas unidades porque isso é essencial para fortalecer a Cassi nas pontas, onde nossos associados são atendidos.
Estamos produzindo estudos para que a Cassi atue melhor na gestão de cada um dos Estados, com suas especificidades e características.
Neste momento de contenção de despesas administrativas, temos feito gestão com as ferramentas possíveis. Desde o final de 2014, instituímos videoconferências constantes com nossas unidades e contamos com a parceria das Gepes do Banco do Brasil para isso. Conseguimos nos aproximar muito do dia a dia de nossa rede própria da Cassi. Nesta semana, tivemos uma dessas reuniões e ganhamos todos nós com este processo de trabalho em uma empresa nacional em um país continental.
Tenho um compromisso com nossas equipes de trabalho na sede e nos Estados em contribuir para que o nosso planejamento da Diretoria de Saúde tenha êxito e estamos indo em todas as bases da Cassi conversar e firmar parcerias com os gestores do BB e com entidades representativas porque cultura de saúde precisa de empoderamento e pertencimento e o Modelo de Atenção Integral à Saúde e a Estratégia Saúde da Família (ESF), definidos para a Cassi tanto pelo patrocinador Banco do Brasil quanto pelos associados na reforma estatutária de 1996 precisa de um trabalho permanente e sistêmico de informação e formação em saúde para os participantes e suas representações.
Meu compromisso de trabalho em 2016 é ir a todos os Estados para fazer melhor gestão da rede e para firmar e reforçar parcerias em saúde. Já fiz 10 estados neste ano e hoje fizemos o planejamento para os 17 Estados que faltam.
Modelo Assistencial de promoção de saúde e cuidado dos crônicos é de grande perspectiva de êxito na Cassi e no BB
Nós da comunidade BB - banco, associados, entidades representativas - temos as melhores perspectivas de sucesso no médio e longo prazo com o modelo de promoção de saúde e prevenção de doenças na população Cassi porque estaremos cuidando dela por décadas e além do melhor resultado sanitário desta população, teremos melhor uso dos recursos assistenciais na hora de utilizá-los na rede credenciada, porque com conhecimento da população que se cuida é mais racional reorganizar os serviços de saúde da Caixa de Assistência.
Quanto à crise grave do setor de saúde como um todo, que não tem prazo para acabar, o que podemos fazer de gestão e educação em saúde com a nossa população nos colocará em patamares muito melhores ao longo dos anos vindouros.
Estou com uma agenda de trabalho em 2016 de visitar os Estados e pedir todo apoio que possam nos dar na comunidade BB para seguirmos ampliando o modelo assistencial de Atenção Integral, que estagnou na última década, e isso foi demasiado prejudicial para a Cassi, para os associados e para o patrocinador-patrão, porque o modelo fragmentado e não racional do mercado de saúde está esgotado. Estamos imbuídos de fazer o que falta ser feito no sistema de serviços de saúde da Cassi.
Resolver a questão das receitas operacionais adequadas no Plano de Associados é essencial para continuarmos trabalhando no cuidado da população assistida
E estamos à disposição para a retomada das mesas sobre o déficit do plano de saúde dos funcionários. E temos opinião e conhecimento sobre a Cassi para contribuir com as negociações e em defesa dos associados que representamos. Não concordamos com retirada de direitos em saúde e mudança do modelo solidário para ativos e aposentados, mas estamos à disposição para buscarmos consensos com os atores na mesa de negociação.
Abraços a tod@s os meus pares da classe trabalhadora!
William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (eleito)
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