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Estudos recentes realizados no setor de saúde têm evidenciado que a crise de sustentabilidade do sistema e os custos crescentes nas despesas com internações, exames e consultas mostram que é necessário avançar em modelos de remuneração mais eficientes na relação entre planos de saúde e prestadores de serviços médico-hospitalares, bem como no uso mais racional de materiais e medicamentos.
Segundo matéria especial da revista Exame de maio deste ano, um dos fatores que mais pressionam os custos do sistema de saúde são internações (50%), exames (22%) e consultas (18%). Dentro da rubrica "internações", os piores vilões são os custos dos materiais (33%) e medicamentos (20%). Só depois destes itens é que vêm as diárias (17%) e as taxas (13%). Estas últimas, normalmente, estão estabelecidas nos contratos entre os planos de saúde e os hospitais credenciados.
A ideia dos representantes eleitos pelo Corpo Social da Cassi é estabelecer parcerias e contratos com a rede credenciada saindo da lógica do fee for service, modelo de remuneração hospitalar que predomina no mercado brasileiro, para o conhecido como "procedimentos gerenciados". Existem padrões internacionais de eficiência e remuneração hospitalar onde ganham todos os envolvidos: o hospital, o plano de saúde e o usuário.
Esse modelo está em sintonia com as outras iniciativas propostas para o Aperfeiçoamento dos Mecanismos de Regulação, a Gestão Integrada de Informações de Estudos Estatísticos e Atuariais, que irão assessorar o Sistema Integrado de Saúde com acesso qualificado através das CliniCassi e da Estratégia Saúde da Família (ESF).
Divulgação do Boletim
O Boletim Prestando Contas Cassi está disponível em PDF na seção Publicações do site www.contrafcut.org.br para que os sindicatos, entidades representativas, conselheiros de usuários e demais lideranças e militantes na área de saúde possam imprimir e distribuir nas suas bases. Os eleitos da Cassi solicitam às entidades sindicais representativas do funcionalismo do BB que divulguem o Boletim em seus portais na internet e em suas bases de representação.
Fonte: Contraf-CUT, com alterações do blog.
William,
ResponderExcluirSou Cecilia Benassi. Como sou do interior, não irei ao evento no sindicato. Falando em sindicato, entende-se que vc deve estar defendendo os trabalhadores, correto?
Então, vou ser direta: vc vai permitir que o BB se exima da obrigação, assinada em contrato e reconhecida judicialmente (Súmula 51)?
Fazendo parte do setor de rede credenciada, quando vou ter um médico bom, pela Cassi, na minha cidade, Matão (SP)?
Como fará para limpar a imagem da Cassi, convênio que todos os médicos eram loucos para se credenciarem e agora, nem chorando, ajoelhando, implorando, pelas práticas da CAssi nos últimos anos: falta de pagamento, pagamento incorreto, contrariando o estatuto, que prevê, 30 dias para tal?
A minha primeira carta aos grupos BB é de 2008 (a de 2007 não achei), alertando sobre o que estava acontecendo por aqui. O clínico geral ainda era credenciado; ficou um ano sem receber, aguentou um tempo e saiu.
Como a CAssi vai fazer quando os participantes do CAssi Família saírem? Porque, nos castigando, eles estão saindo por falta de atendimento.
Quando tomamos posse, não tínhamos opção de não adesão à Cassi e à Previ. Agora, o BB quer se eximir da responsabilidade?????
Você vai permitir?
Infelizmente, eu gosto de conversar olho no olho mas, como não dá, espero que vc me responda com sinceridade e que , como sindicalista (ou ex) fique ao lado dos trabalhadores.
Obrigada,
Cecilia Benassi
Se quiser saber da minha luta em favor da Cassi e dos colegas, o Adelmo Vianna Gomes sabe, uma parte, pelo menos. Ah...e, está tentando, encaminhando um pedido de exame de polissónografia do meu genro à negociação da CAssi, porque ninguém mais atende.
Apesar de vc hoje estar mais ligado aos graves problemas da CASSI entro em contato para lhe informar da terrível situação que se vive hoje nas agencias do Banco do Brasil após as aposentadorias estimuladas. A sensação é de regressão ao (des)governo do PSDB, sem lei e onde tudo se podia fazer CONTRA os empregados/funcionalismo. A insegurança aumenta desde o ano passado quando a tual administração começou a acelerar medidas (iniciadas já no ultimo ano do governo Lula)de constrangimento e de assédio por metas. Todas pessoas conhecidas que aderiram a aposentadoria se dizem cansadas e sem perspectiva de futuro na empresa. Sem a ilusão de que algo pudesse melhorar para melhor. Os que ficaram já foi anunciado que nada vai melhorar, que vai se esperar para ver como é que fica (jogar as metas nos que continuam e aumento do assédio). Em minha agencia possuiamos 5 caixas e hoje são apenas 3 e vamos continuar indefinidamente assim. Como isso acontece em um governo que diz representar trabalhadores e apenas busca lucro? Hoje o pobre está proibido entrar dentro das agencias da empresa. Procorar os correspondentes é a ordem. Quanta desilusão e a CUT/CONTRAF e seus sindicatos calados! Que decepção!
ResponderExcluirOlá Sra. Benassi, como vai? Espero que esteja bem.
ResponderExcluirOlha, não foi fácil nesses dois dias de trabalho, parar uns minutos para ver o blog e para responder seus questionamentos, porque não se faz respostas em minutos para assuntos que merecem explicar bem o que pensamos a respeito.
Respondendo à primeira e segunda questões, supõe-se sim que eu defenda os interesses dos trabalhadores, até porque eu sou eleito para isso. Pelo que entendi sobre a questão das obrigações do BB, a senhora está se referindo à proposta atual do banco sobre a questão da Cassi. Eu já falei para as entidades representativas que estão à mesa com o banco que não concordo com a transferência para a Cassi do risco atuarial da responsabilidade do banco em arcar com as contribuições para o pós-laboral. As discussões serão definidas, ao final, pelos associados.
Vou falar de forma bem resumida sobre a questão de rede credenciada porque estamos escrevendo faz bastante tempo nos boletins dos eleitos sobre a Cassi, o modelo assistencial da Cassi, a questão da sustentabilidade da Cassi etc. Para ler os 13 boletins feitos nesses 13 meses que estou no exercício do mandato, peço que acesse o site da Contraf-CUT no http://www.contrafcut.org.br/publicacao.asp
O mercado de saúde passa por uma crise de sustentabilidade na atualidade. Estou falando do setor privado que se dividi em linhas gerais em duas partes: os planos e seguradoras que visam lucro com saúde ou adoecimento das pessoas e os planos de autogestão como a Cassi que visam promoção de saúde e não visam lucro. Temos ainda as crises do setor público.
A falta de rede credenciada ou ausência de prestadores de serviços de saúde (clínicas, hospitais e médicos) é um grande problema para todos que atuam no setor e não é um problema somente de nossa Caixa de Assistência.
A última pesquisa realizada pela Cassi no final do ano passado, manteve o padrão dos anos anteriores onde a Cassi é avaliada pelos prestadores de saúde (a rede credenciada) e a nossa entidade é uma das mais bem avaliadas do mercado de saúde em relação a pagar bem e pagar em dia. Muitos prestadores de serviços de saúde não falam as coisas exatamente como são quando querem romper com a Cassi ou quando não querem atender a um participante de plano de saúde. Isso é fato e há regras e exceções.
Bom, como disse, a quantidade de questionamentos que a senhora fez me demandaria um longo tempo para responde-las. Como já são mais de meia-noite e meia e comecei a trabalhar às 9h da manhã, vou parando.
Espero ter respondido ao menos parte das perguntas. Como conhecemos em comum o Adelmo, converse com ele também porque como coordenador do Conselho de Usuários de SP ele conhece bastante sobre o que estamos fazendo pela nossa Cassi e pode ajudá-la também.
Abraços e tudo de bom,
William Mendes
Olá colega que comenta e lamenta os fatos que estão acontecendo no BB para os funcionários e para a população que precisa do banco. Eu tenho grande concordância com boa parte do que você descreve e analisa.
ResponderExcluirGrande abraço pra ti!
William Mendes
Gente enquanto a CASSI não acordar não adianta texto teorico bonito...vamos a pratica...estamos em crise no mercado de saude...todos os convenios estão com dificuldades de reter prestadores...a grande diferença e o que vamos fazer em relação a isso?? Hoje 85% dos funcionarios da unidade estão nas clinicassi voltados para atenção primaria... os outros 15% são divididos em 3 grupos: Regulação, negociação e Coordenação administrativa. Quem cuida da Rede é a negociação que é 5% da mao de obra das unidades...será que ja viram o erro ou tem que desenhar??? Outro detalhe a CASSi investiu milhoes nos ultimos anos em treinamento para seus medicos da clinicassi...e nada, isso mesmo gente, nada para negociação e regulação. A CASSI ainda não tem plano de cargos e salarios...a Postal saude contratou os melhores profissionais da CASSI de todos os Estados, pagando 4X mais...Será que vamos esperar a CASSI ter mais bilhoes de prejuizos para acordar e começar a investir nas areas certas da empresa??? Acorda CASSI!!!
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