Em reunião de delegados sindicais, diretores eleitos conclamam os bancários para luta em defesa da Cassi

(Matéria do Sindicato de Brasília)

Reunião de delegados sindicais no Sindicato de Brasília.
Foto: Sindicato.

Delegados sindicais do Banco do Brasil debateram questões relativas à Cassi nesta terça-feira (31), na sede do Sindicato. Os diretores eleitos William Mendes e Mirian Fochi falaram da situação da Caixa de Assistência e da importância de resgatar o processo de saúde da família, do modelo de atuação preventiva e da preservação do princípio da solidariedade.

Na reunião foi aprovada a realização de uma plenária aberta aos funcionários do BB, que ocorrerá ainda no mês de abril, para debater mais profundamente a questão da Cassi e chamar os associados para se mobilizarem em defesa da entidade.

O diretor eleito de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes, destacou três pontos de reformulação necessários para avanços na Cassi: melhora na regulação, na rede de atendimento e na acessibilidade nas CliniCassi. Essa mudança está atrelada à proposta da entidade mais voltada para a Estratégia da Saúde da Família e com uma política de prevenção de doenças.

“O modelo de gestão de saúde voltado para a família e prevenção é reconhecido como o melhor pela ONU [Organização das Nações Unidas]. Temos que focar para devolver esse modelo à Cassi”, destaca o diretor William Mendes.

Modelo sustentável para a Cassi

Novas doenças, aumento da expectativa de vida, medicamentos de alto custo, gastos com tecnologias avançadas e maior incidência de enfermidades como o câncer são alguns dos motivos do aumento dos custos da Cassi. Além disso, a Caixa de Assistência contava com o repasse de natureza provisória feito pela Previ enquanto durou o superávit do Benefício Especial Temporário (BET).

A diretora eleita de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Mirian Fochi, destaca que o modelo atual da Cassi não é sustentável, já que as mudanças que ocorreram para o cuidado da saúde da população nos últimos anos trouxeram o aumento de diversos custos para a entidade.

“Sabemos que o atual modelo da Cassi não é sustentável, por isso, desde que fui eleita, defendo um modelo de atuação com prioridade no acompanhamento da saúde da família e ações na prevenção. Também precisamos informatizar a Cassi e valorizar os funcionários”, afirma Mirian.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) já pediu a abertura oficial da mesa de negociação sobre a Cassi com o BB.

Delegados sindicais têm informações jurídicas

Durante a reunião dos delegados sindicais, o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Wescly Queiroz, falou do andamento de ações dos bancários que tramitam na Justiça, bem como esclareceu dúvidas dos bancários.

Os trabalhadores também foram convidados a acessar o novo hotsite jurídico, no portal do Sindicato, que contém informações das ações coletivas movidas pela entidade.


Thaís Rohrer
Do Seeb Brasília