Debate com os delegad@s Sindicais de S. Paulo, Osasco e região em 7/11. |
Na última sexta-feira 7, tive a honra e a felicidade de participar da reunião de delegad@s sindicais do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região. Esteve comigo nas apresentações e no debate, o nosso gerente da Unidade Cassi SP, Mário Jorge, para o qual agradeço muito a disponibilidade e o apoio.
Também agradeço a acolhida que tivemos por parte dos delegados e delegadas sindicais. Apresentamos um conteúdo de informações a respeito dos modelos de sistema de saúde que existem, os problemas e soluções nestes modelos, abordamos a questão dos planos de autogestão em saúde e os projetos para a Caixa de Assistência.
Também falamos do boletim Prestando Contas Cassi e agradeço a confecção dos boletins reproduzidos por nossa Contraf-CUT. Também agradeço o convite feito pelo Sindicato, na figura do companheiro e amigo João Fukunaga.
O TRATAMENTO QUE RECEBO DA DIREÇÃO DO SEEB SP
Chegamos há pouco em casa (20:30h), após o primeiro dia de trabalho coordenando o VII Encontro Nacional dos Conselhos de Usuários, que está ocorrendo aqui em Brasília nesta quarta 12 e quinta 13.
Fui olhar o site do nosso Sindicato (Seeb SP) para ver a matéria sobre o encontro dos delegad@s sindicais ocorrido na sexta 7 e não fizeram matéria abordando como foi o encontro...
Eu não vou mais omitir o tratamento que recebi da atual direção do Sindicato nos últimos 3 anos. Como algumas lideranças atuais têm dificuldades de conviver com a diferença de opinião (será que é só comigo?), passaram a exercer uma política bem conhecida no movimento. É proibido publicar qualquer coisa a meu respeito, principalmente foto (eu não existo...).
Eu dediquei 12 anos de minha vida para engrandecer este Sindicato e acredito que pelo meu trabalho, lealdade e forma de fazer a representação sindical ganhei o respeito de nossos colegas do Banco do Brasil e da categoria, tanto da base do Sindicato quanto de companheiros e companheiras de todo o país. Aliás, acho que consegui fazer amigos e ter uma relação construtiva com a militância das correntes sindicais e políticas que estão na organização sindical bancária.
(o inimigo a combater são os capitalistas exploradores e os fascistas e não os militantes progressistas e de esquerda)
Sempre me disponibilizei para exercer as tarefas a mim designadas por este Sindicato, e desempenho com energia e firmeza de propósito aquilo a que aceito exercer. Por sinal, participei da construção da Campanha Unificada da categoria bancária e dirigi as assembleias do BB em nosso sindicato por 12 anos.
Algumas lideranças da cúpula do Sindicato passaram a me destratar durante todo o mandato de 2011/14 e decidiram me excluir informalmente. Como coordenei e liderei nossas lutas, até as fotos foram editadas para que eu não aparecesse (sempre que isso fosse possível). Foram momentos dolorosos que mantivemos em silêncio por respeitar nossa entidade, a corrente em que militamos e privilegiar os trabalhadores, meu foco desde sempre.
Mas quando fui destratado mais uma vez até para cumprir o compromisso de atender ao convite de falar com os delegad@s sindicais, avisei que era a última vez que isso aconteceria em silêncio.
Sou representante do conjunto dos bancários do BB porque tenho mandato até 2018. Represento meus colegas paulistas. Vou continuar tentando achar agenda para ir à MINHA BASE, A BASE DE ONDE SAÍ E DE ONDE PERTENÇO.
SOU SINDICALIZADO, TENHO DIREITOS NO SINDICATO e todos sabem o quanto sou defensor de nossa entidade.
É IMPRESSIONANTE como tem gente que não consegue ter grandeza e ver com grandeza os enormes desafios de classe que temos pela frente, de manutenção dos avanços que construímos nos últimos anos e de como será necessário termos UNIDADE NO CAMPO DA ESQUERDA PARA DEFENDER NOSSOS PROJETOS. A impressão que passa é que tem gente que está vivendo num mundo a parte...
As pessoas passam, já passaram ao longo de 90 anos do Sindicato e passarão.
EU PASSARINHO...
Bom dia companheiro,
ResponderExcluirNão sou da base de SP e nem sei o que acontece ai mas vou dar meu pitaco. Infelizmente isso que você está descrevendo acontece em outros lugares também. Conheço você há algum tempo e embora não tenha amizade ou convivio om você, sempre admirei a sua atuação e sua postura na defesa dos trabalhadores. Os amigos que tenho no movimento sempre me falaram muito da sua dedicação e firmeza nas suas idéias e também da sua coragem e personalidade forte nas lutas.Eu me lembro que uma vez num desses encontros nossos você disse que vinha de origem humilde e aí eu pensei: é por isso que pensa muito nos outros. Eu também tenho origem da roça e pobre, onde fiquei até os 16 anos. Estudei, trabalhei de tudo um pouco, além da roça, servente e por aí vai. Fiz 3 concursos na vida e passe nos 3, entrei na Caixa onde estou há 25 anos e meio. No movimento estou desde 2003 quando ganhei as eleições para presidir o lixo, como era chamada por muitos a APCEF/MS, onde fiquei por 3 mandatos e transformamos o lixo num excelente instrumento de lutas dos empregados da Caixa no MS, o que acabou me trazendo ao movimento sindical acreditando num projeto de grupo e defesa dos trabalhadores, que depois eu vi ser apenas projeto de poder de alguns. Eu também tenho personalidade forte para defender os meus ideais e os coletivos, por isso apanho muito e também sou excluído porque nos tratam como oposiçao quando divergimos, inclusive alguns companheiros da ART que me conhecem e sabem da minha luta aqui e quanto eu ajudei fazendo oposição, durante 5 anos, sozinho ao modelo sindical existente aqui, que não era diferente do que está hoje. Tudo que você colocou ai eu e mais uns poucos que tem coragem ou ideias próprias sofrem também. O mais triste é que muitos companheiros CUTISTAS não nos ouvem e quando ouvem querem nos fazer ajoelhar em nome da unidade. Unidade não significa submissão, eu não vou nunca abrir mão dos meus principios por causa de um cargo no sindicato. Desculpe as delongas, mas me solidarizo contigo porque isso dói muito em quem leva a luta a sério. abs