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8.12.13

UNI Américas e entidades sindicais fazem reunião com o BB nos EUA


Sindicalistas brasileiros e americanos se
reúnem com Banco do Brasil em Nova Iorque.
A primeira reunião entre o Banco do Brasil e o movimento sindical internacional ocorreu nesta quinta-feira 5 de dezembro em Nova Iorque, EUA. O encontro foi solicitado pela UNI Américas e suas entidades sindicais afiliadas, entre elas a Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, para fortalecer o Acordo Marco Global renovado com o BB em 2013. Também participaram representantes da CWA, a central sindical dos trabalhadores dos setores de comunicação dos EUA.

Na reunião, o presidente da UNI Américas Finanças, Carlos Cordeiro, que também é presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, falou da importância do Acordo Marco na solução negociada dos conflitos entre o BB e os trabalhadores e seus representantes sindicais. Também resgatou para a direção do BB nos Estados Unidos os principais pontos do acordo, renovado este ano:

1- Respeitar a livre organização dos trabalhadores.

2- Garantir o direito à sindicalização e o acesso dos sindicatos aos trabalhadores.

3- Negociação coletiva de trabalho.

O coordenador da Comissão de Empresa do BB no Brasil e secretário de Formação da Contraf-CUT, William Mendes, apresentou para os norte-americanos a experiência das negociações coletivas no Banco do Brasil em âmbito nacional. O banco integra a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria e tem um acordo aditivo com direitos específicos de seus funcionários.

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, falou sobre o processo de negociação coletiva no Brasil com a federação dos bancos e os avanços conquistados com lutas e greves dos bancários brasileiros em décadas.

Os representantes da CWA explicaram no encontro como são os modelos de organização sindical nos EUA e falaram das dificuldades que estão enfrentando para ter acesso aos bancários do BB no país.

Os representantes do BB reafirmaram que a empresa respeita o Acordo Marco Global e as legislações dos países e que não há nenhuma orientação em sentido contrário. Eventuais problemas ou dificuldades ocorridas ou que vierem a ocorrer em relação aos direitos contidos no Acordo serão encaminhadas pela Contraf-CUT à direção do Banco para que a empresa verifique e busque as devidas soluções.

'Encontro histórico'

"Esse encontro é um marco histórico, pois é a primeira vez que nos reunimos com a direção do Banco nos Estados Unidos, fruto do Acordo Marco Global. Nós estamos apoiando a organização sindical junto aos trabalhadores americanos para criarmos os sindicatos de bancários nos EUA porque essa é a melhor forma de se aumentar os direitos coletivos e sociais", afirma Carlos Cordeiro.

O coordenador da Comissão de Empresa do BB complementou: "A melhor maneira de resolver os conflitos inerentes à relação capital/trabalho é por meio de negociação coletiva com sindicatos de trabalhadores. É a forma moderna de se contratar direitos trabalhistas e sociais. As empresas que afirmam ter responsabilidade social devem respeitar os princípios e direitos laborais nacionais e das convenções internacionais".

Fonte: Contraf-CUT

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