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4.4.12

Formação (7) - Previ fecha 2011 com R$ 155 BI em ativos e Contraf exalta papel dos bancários


A Previ realizou nesta terça-feira (3) a apresentação oficial dos resultados consolidados do fundo de pensão em 2011. Apesar de sofrer impactos da crise econômica internacional que afeta o mundo, o fundo dos funcionários do Banco do Brasil teve um resultado positivo, fechando o ano com ativos no valor de R$ 155,6 bilhões, aumento de R$ 2,8 bilhões em relação a 2010. A Contraf-CUT foi representada por seu secretário de Formação William Mendes, funcionário do Banco do Brasil, que lembrou a importância da atuação dos funcionários para a gestão bem sucedida do fundo.

O fundo, que continua o maior do Brasil e da América Latina, acumulou superávit de R$ 24,6 bilhões, resultado inferior aos R$ 26,89 apurados em 2010. No entanto, o resultado continua bastante positivo, permitindo a manutenção em 2012 da suspensão das contribuições dos bancários, vigente desde 2007. O fundo reúne 119.329 participantes no Plano 1.

O Previ Futuro apurou um patrimônio de R$ 2,893 bilhões em 2011, crescimento em relação aos R$ 2,239 bilhões registrados em 2010. O plano teve ainda um aumento importante no número de participantes, registrando 74.367, um aumento de 8.180 pessoas. O plano registrou ainda uma adesão recorde de 93,34%. Considerado isoladamente, o Previ Futuro seria o 7º maior fundo de pensão do Brasil em número de participantes. Em relação ao patrimônio, seria o 30º maior.

Em sua fala durante o evento, William Mendes lembrou que a Previ e demais entidades do funcionalismo são frutos da luta da categoria bancária. "A ampla maioria dos direitos novos dos funcionários do BB na Previ são fruto da luta organizada através dos sindicatos de bancários da CUT", afirmou.

Entre os avanços lembrados por William Mendes, está a gestão compartilhada, que foi conquistada na reforma do estatuto em 1997. Desde 1998, os associados passaram a eleger metade da diretoria e maioria dos conselhos deliberativo e fiscal da Caixa de Previdência. "Foi a presença dos representantes dos trabalhadores que permitiu o fim ou a redução das operações financeiras estranhas aos objetivos da Previ, que é complementar e garantir recursos de aposentadoria e pensão aos funcionários", destaca. Outras vitórias foram melhorias de benefícios negociadas em 2005 (redução da Parcela Previ com o uso do Fundo Paridade, recurso garantido pelos sindicatos através da justiça), bem como as negociações dos superávits de 2007 e 2010, gerando o benefício especial temporário (BET).

"Além disso, os sindicatos cutistas lutaram nos anos 2000 contra as intervenções do governo do PSDB, que retiraram direitos dos associados como a Diretoria de Participação dos eleitos, que tinha como objetivo na reforma do estatuto em 1997 equilibrar o poder de gestão do fundo em relação ao patrocinador que tinha a diretoria de investimentos e a presidência", destacou. "O interventor também implantou o voto de minerva, tirando a paridade e permitindo ao patrocinador Banco do Brasil ter poder de decisão mesmo com a discordância da parte eleita pelos funcionários. Pelo estatuto conquistado em 1997, os trabalhadores elegiam quatro conselheiros deliberativos e o banco indicava três e elegíamos três conselheiros fiscais e o banco indicava dois"

O dirigente frisou que os bancários devem estar sempre atentos às decisões da Previ, que é seu patrimônio. "Nossos sindicatos fazem um grande esforço para que os bancários da ativa, bem como os aposentados, participem das apresentações e fiscalizem o que os gestores estão fazendo com as nossas reservas de aposentadoria", completou.


Fonte: Contraf-CUT


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Post Scriptum (18/6/18):

Ao divulgar essa postagem no Facebook, expliquei o objetivo formativo dela.

"FORMAÇÃO SOBRE PREVI: Camaradas, o secretário de formação da Contraf-CUT estará empenhado em fazer muitas matérias com caráter INFORMATIVO E FORMATIVO sobre vários temas ao longo deste mandato. Aproveitem e divulguem para aqueles que tiverem interesse, tanto dirigentes quanto bancári@s."


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