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20.3.11

Banco do Brasil fecha 30 agências do Besc no interior de Santa Catarina

A medida teve mais impacto no Oeste e no Vale do Itajaí: cada região perdeu sete agências


Fonte: O Barriga Verde > O Barriga Verde 20 de Março de 2011 - 15:25

Janaina Cavalli/Clickrbs/Edição impressa


À época da incorporação pelo Banco do Brasil (BB), em abril de 2009, o Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) contava com 252 unidades. Sobraram 154 com a marca BB/Besc, que, segundo informações do BB, serão mantidas. Pelo contrato firmado em outubro de 2007, a marca Besc deve permanecer por cinco anos.



— Este fechamento é prova de que o Banco do Brasil não está respeitando esta cláusula do contrato — afirma Milano Cardoso Cavalcante, secretário de comunicação do Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região (SEEB).


O Banco do Brasil destacou que a estratégia faz parte do programa de reestruturação da sua rede, chamado de Projeto BB 2.0. A ideia é melhorar o atendimento nos municípios pequenos e centralizá-lo em apenas uma agência bancária.


Para 2011, o banco promete um mínimo de seis funcionários por agência, enquanto que algumas destas agências fechadas possuíam apenas três. O BB garante ainda que o fechamento das agências BB Besc não trará mudanças para os clientes, que serão atendidos normalmente nas agências do Banco do Brasil.


Os sindicalistas argumentam que cortar 30 agências trará prejuízo para os funcionários e provocará apenas mais filas para os correntistas.


Promessa de que não haverá demissões

Os funcionários das agências fechadas poderão continuar na mesma cidade, trabalhando no mesmo cargo, caso existam vagas e comissões suficientes na agência do Banco do Brasil local para absorvê-los.

Quem desejar ficar, mesmo que não haja vaga disponível para o seu cargo, será contratado no BB como escrituário, o menor posto. Para recuperar a posição anterior, o funcionário terá que concorrer pela vaga em outra cidade catarinense.

O sindicato descarta a possibilidade de demissões e de transferência compulsória.

— Os municípios têm agências pequenas, por isso acredito que não vão ser capazes de absorver os funcionários deslocados. A tendência é de que o funcionário procure exercer o mesmo cargo em outra cidade — observa Cavalcante.

Ele acompanhou a primeira onda de fechamentos, que afetou 68 agências em novembro de 2009. O sindicalista ilustra os riscos da medida para os funcionários com o exemplo de Antônio Carlos:

— A agência do BB na cidade era tão pequena, que os funcionários remanejados não cabiam na agência, não tinham mesas para trabalhar.

O Banco do Brasil afirma que está comprometido a manter pelo menos uma agência BB/Besc em cada município catarinense.

COMENTÁRIO:

O BANCO DO BRASIL ESTÁ FECHANDO AGÊNCIAS COM ESTRUTURAS JÁ EXISTENTES E PRETENDE INSTALAR LÁ EM SANTA CATARINA UM MONTE DE AGÊNCIAS "COMPLEMENTARES", OU SEJA, AGÊNCIAS COM 2 (DOIS) FUNCIONÁRIOS E UMA ESTRUTURA DE TERCEIRIZAÇÃO TOTAL DOS SERVIÇOS BANCÁRIOS.

ESSE É O BANCO DO BRASIL, TODO SEU (QUE TEM MUITO DINHEIRO E É ATENDIDO; QUEM NÃO TEM, QUE VÁ BUSCAR UMA ALTERNATIVA TERCEIRIZADA SEM SEGURANÇA).

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