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Post Scriptum:
(reprodução de matéria da Fenae)
Ato solene marca abertura da Conferência Nacional da Contraf/CUT
Presidente da Fenae, José Carlos Alonso, participa da mesa de abertura da Conferência Nacional da Contraf/CUT, evento que acontece até terça-feira em São Paulo
Está aberta oficialmente a 9ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, que ocorre em São Paulo (SP) e segue até a próxima terça-feira (dia 31 de julho), quando serão encerrados os encontros específicos por banco. O ato solene de abertura aconteceu na manhã de hoje (sábado), dia 28 de julho, e foi coordenado pelo presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), Vagner Freitas, contando ainda com a participação do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva, e de representantes de federações e sindicatos de bancários do país. Participou também da mesa de abertura o diretor-presidente da Fenae, José Carlos Alonso.
O ato foi marcado por discursos que ressaltaram a unidade de toda a categoria bancária do país. Na saudação dirigida aos 811 delegados da Conferência Nacional da Contraf/CUT, o presidente nacional da CUT desafiou os bancários a levarem adiante a tarefa de construir uma mesa unitária para negociar as reivindicações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Ele disse que a unidade dos trabalhadores é fundamental para que seja efetivada uma ação coordenada única na campanha salarial deste ano.
Em seguida o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luiz Cláudio Marcolino, anfitrião do evento, fez uso da palavra e reafirmou, na ocasião, que esta campanha salarial dos bancários deve ser a maior e a mais vitoriosa de todos os trabalhadores do país. Conclamou a categoria bancária, apesar de suas divergências, a construir a unidade para tocar a campanha salarial deste ano de ponta a ponta do Brasil, tendo claro de que “todas as atividades têm que colocar o bancário em primeiro lugar”.
Conjuntura
O ato foi marcado por discursos que ressaltaram a unidade de toda a categoria bancária do país. Na saudação dirigida aos 811 delegados da Conferência Nacional da Contraf/CUT, o presidente nacional da CUT desafiou os bancários a levarem adiante a tarefa de construir uma mesa unitária para negociar as reivindicações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Ele disse que a unidade dos trabalhadores é fundamental para que seja efetivada uma ação coordenada única na campanha salarial deste ano.
Em seguida o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luiz Cláudio Marcolino, anfitrião do evento, fez uso da palavra e reafirmou, na ocasião, que esta campanha salarial dos bancários deve ser a maior e a mais vitoriosa de todos os trabalhadores do país. Conclamou a categoria bancária, apesar de suas divergências, a construir a unidade para tocar a campanha salarial deste ano de ponta a ponta do Brasil, tendo claro de que “todas as atividades têm que colocar o bancário em primeiro lugar”.
Conjuntura
A análise de conjuntura da Conferência Nacional da Contraf/CUT coube ao presidente da CUT, Artur Henrique. Ele criticou o papel que a mídia joga hoje no país, especialmente em relação a atual crise aérea, e disse que a CUT não quer crescimento econômico à custa da sobrecarga de trabalho e sem distribuição de renda. Artur Henrique afirmou que a CUT luta para mudar a previdência, sobretudo devido à alta rotatividade no mercado de trabalho.
Neste ano, segundo ele, será dada prioridade para a luta pelo fim do interdito proibitório, mecanismo usado pelos patrões e banqueiros para cercear o direito constitucional à greve. Artur Henrique defendeu ainda a ampliação do Conselho Monetário Nacional (CMN), passando a contar com maior participação da sociedade, e a eleição direta de trabalhadores nos conselhos de administração das empresas controladas pelo governo.
Para conquistar essas reivindicações neste ano de 2007, a CUT se juntará a outras centrais sindicais na organização de uma grande manifestação no próximo dia 15 de agosto em Brasília (DF), para pressionar o governo federal a atender reivindicações de uma agenda de desenvolvimento para o país, como foco em pontos como salário mínimo mais digno, redução da jornada sem redução salarial e combate à precarização do trabalho.
Mais debates
Na sequência da Conferência Nacional da Contraf/CUT, estão previstas para hoje a apresentação de teses e a discussão de propostas aprovadas pelos encontros temáticos sobre saúde/condições de trabalho e ramo financeiro. No domingo, dia 29 de julho, serão definidos os pontos referentes a eixos de lutas como índice, piso salarial e PLR.
Fonte: Fenae
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