Blog de William Mendes, ex-dirigente sindical bancário e ex-diretor eleito de saúde da Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil
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28.2.13
Após cobrança da Contraf-CUT, BB anuncia crédito da PLR na próxima sexta
Depois que a Contraf-CUT protocolou nesta quinta-feira, dia 28, um ofício junto ao Banco do Brasil, em Brasília, cobrando o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) do segundo semestre de 2012 o mais breve possível, o BB anunciou no final da tarde para a rede interna que vai efetuar o crédito na próxima sexta-feira, dia 8 de março, quando também ocorrerá a distribuição de lucros aos acionistas. Os valores não foram divulgados pelo banco.
O BB apresentou lucro líquido recorde de R$ 12,2 bilhões em 2012, uma alta de 0,65% em relação ao ano anterior. "O excelente resultado é fruto do trabalho intenso e dedicado do funcionalismo do Banco do Brasil", afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, que assina a correspondência.
"Como o montante a ser distribuído aumentou cerca de 20% em relação ao semestre anterior, reivindicamos que o banco adeque o 'Módulo Fenaban' ao valor fixo daquela Convenção Coletiva de referência (metade do valor de R$ 1.540 = R$ 770), bem como aumente a quantidade de salários paradigma na tabela referente aos escriturários, caixas e comissionados", propõe o documento.
Fonte: Contraf-CUT
27.2.13
Contraf-CUT e CWA lançam publicação bilíngue para bancários do BB nos EUA
Revista em português e inglês para criar um sindicato de bancários
O Sindicato dos Trabalhadores em Comunicações da América (CWA), que representa mais de 700 mil trabalhadores de vários segmentos de serviços dos Estados Unidos, Canadá e Porto Rico, fez na última sexta-feira 22 a distribuição da primeira publicação bilíngue conjunta com a Contraf-CUT e com a UNI-Sindicato Global voltada para os funcionários do Banco do Brasil nos EUA. A iniciativa faz parte de uma campanha que visa dar início ao processo de sindicalização dos bancários norte-americanos, categoria que não possui sindicatos naquele país.
Clique aqui para ler a publicação bilíngue, em pdf.
A revista de oito páginas, editada pela Contraf-CUT em parceria com a CWA e com o Sindicato dos Bancários de São Paulo Osasco e região, tem o nome bilíngue O Espelho/The Mirror. No dia 22 foi entregue aos funcionários das agências do BB em Nova York e Miami. Os dirigentes sindicais norte-americanos informaram que os bancários foram bastante receptivos, demonstrando interesse em continuar o diálogo com a CWA, e que a atividade, portanto, foi um êxito.
"Essa notícia é encorajadora. A UNI está muito feliz com esses primeiros passos. Esperamos que possamos transformar essa bela iniciativa em algo realmente concreto. Parabéns aos que estão conduzindo esse processo", elogiou Philip Jennings, secretário-geral da UNI, que representa mais de 20 milhões de trabalhadores dos setores de serviços em todo o mundo, à qual a Contraf-CUT é filiada.
"Isso é fantástico e vamos dar continuidade a essas ações. Quero agradecer pelo grande trabalho", disse o presidente da CWA, Larry Cohen, em mensagem dirigida aos dirigentes que participaram das atividades em Nova York e Miami.
Para o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, que também preside a UNI Américas Finanças, "essa parceria é uma iniciativa inédita, que dá consequência prática ao acordo marco global que assinamos com o Banco do Brasil, ajuda os companheiros bancários americanos a se organizarem em sindicatos e mostra a importância da solidariedade internacional dos trabalhadores".
"Todo trabalhador tem direito a estar vinculado a uma entidade de classe, direito que nos Estados Unidos nem sempre é respeitado", acrescenta Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo. "Estamos repassando aos bancários norte-americanos a nossa experiência e falando da importância da unidade nacional e da nossa convenção coletiva para as conquistas da categoria."
'Juntos somos mais fortes'
Com o título "Juntos somos mais fortes - CWA lança campanha pela sindicalização dos bancários nos Estados Unidos", a publicação traz um conjunto de matérias destacando a importância dos sindicatos e a necessidade de os trabalhadores se organizarem em suas entidades de classe para fortalecer a luta por seus direitos.
Uma das matérias apresenta a CWA aos bancários norte-americanos do BB. Outra informa sobre o Acordo Marco assinado pela UNI Américas Finanças com o Banco do Brasil, em maio de 2011, que garante aos bancários do BB que trabalham em qualquer país do continente americano e do Caribe os direitos fundamentais previstos nas declarações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre eles o de sindicalização e de livre organização sindical.
Uma terceira reportagem explica a história de organização e de negociação dos bancários no Brasil. "Com muitas mobilizações e busca permanente da unidade nacional, os bancários brasileiros têm há exatos 20 anos uma Convenção Coletiva de Trabalho nacional, que garante aos trabalhadores de todos os bancos que operam no país, em todas as regiões, os mesmos salários, a mesma jornada de trabalho e os mesmos direitos econômicos e sociais - muitos dos quais vêm se ampliando através do tempo", afirma William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.
Para Mário Raia, secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, a edição do Espelho bilíngue é mais um passo em um processo de aproximação com o movimento sindical norte-americano, que vem de longe. "E é uma parceria que ainda vai se estreitar mais e render ainda mais frutos", aposta.
Fonte: Contraf-CUT
Agenda Sindical... por onde ando.
Minha semana começou no interior de São Paulo. Estivemos reunidos em Embu das Artes na segunda e terça para um Planejamento Estratégico de nosso campo político na Confederação.
Na segunda-feira ainda saí do interior, fui para a nossa assembleia do bb na quadra dos bancários e retornei na mesma noite para o Embu. Os bancários de nossa base decidiram por não instalarmos a CCV de 7ª e 8ª horas do bb.
Também decidimos incluir alguns atos de mobilização na agenda construída pelo Comando Nacional dos bancários para lutar contra os problemas do plano de funções do bb e outras questões que prejudicam bancários e população.
Nesta quarta-feira estou em Brasília DF para tratar de questões do bb.
Na quinta-feira temos reunião da Comissão de Empresa dos Funcionários do bb às 10 horas para organizar a primeira mesa temática de Ascensão Profissional e Comissionamentos com o banco às 14 horas.
Na sexta-feira à tarde estarei em São Paulo para reunião de coletivo de banco no meu sindicato.
SOMOS FORTES, SOMOS CUT!
26.2.13
Funcionários do BB definem mobilização (no SEEB SP)
Em assembleia com cerca de 500 funcionários, trabalhadores decidem paralisar atividades por uma hora na quinta 28 em protesto à imposição do plano de funções pela direção da empresa
São Paulo - Os bancários de São Paulo, Osasco e região irão intensificar a mobilização para pressionar a diretoria do Banco do Brasil a rever o novo plano de funções. A decisão foi tomada pela maioria dos 500 bancários que participaram da assembleia realizada na noite de segunda 25, na Quadra.
O primeiro protesto ocorrerá na quinta 28, com a interrupção por uma hora das atividades nos complexos administrativos no período da manhã. Também foi aprovada a realização de outra assembleia em 5 de março, novamente na Quadra, para organizar paralisação de 24 horas no dia 7 de março.
“Os bancários deram um recado à direção da empresa nessa assembleia: não estão satisfeitos com a posição do banco e que estão dispostos a se mobilizar para reverter essa situação”, diz a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.
No novo plano de funções, a direção do Banco do Brasil provocou redução de salário – em média 16,25% –, exclusão da CCV de parte dos comissionados, passou a exigir assinatura de termo de adesão para tentar impedir que o trabalhador cobre na Justiça o pagamento das horas extras referentes a anos passados, além de mudanças prejudiciais em unidades como a Ditec (diretoria de tecnologia) e na composição das verbas salariais.
Comando Nacional - O Comando Nacional dos Bancários, que reúne os maiores sindicatos e federações de trabalhadores do país, em reunião na sexta 22, também já havia definido ações em todo o país. Entre as manifestações, que serão agregadas às propostas aprovadas pelos bancários na assembleia da Quadra, ficou definida a organização de campanha nacional para denunciar ao governo e à sociedade as investidas da direção do Banco do Brasil contra seus trabalhadores.
Em 5 de março o Comando Nacional procurará parlamentares no Congresso Nacional, aos quais entregará documento com os problemas enfrentados pelos trabalhadores. No dia 6, após a Marcha das Centrais por Desenvolvimento, Cidadania e Valorização do Trabalho, ocorrerá reunião com o Ministério da Fazenda, Guido Mantega, para tratar das questões dos funcionários do BB. E no dia 20 de março haverá Dia Nacional de Luta com paralisações. Outro protesto nacional, com novas paralisações, ocorrerá no final de abril.
“É imprescindível mantermos a coesão e a unidade nacional nessa luta. A mobilização conjunta é imprescindível para pressionar a direção da empresa”, afirma o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, William Mendes.
Ações sindicais – Além da assembleia para organizar os funcionários na luta contra as alterações no plano de funções implantadas pela direção do banco sem negociação com os representantes dos trabalhadores, os funcionários realizaram na quarta-feira 20 Dia Nacional de Luta que, em São Paulo, envolveu empregados das concentrações Marambaia, SAC, Compensação, CSA (Luz e São Luiz), São João, CSI e XV de Novembro.> Nova mobilização contra plano de funções no BB
Foi a segunda grande manifestação em pouco mais de duas semanas. A primeira ocorrera em 6 de fevereiro com cerca de mil trabalhadores em frente ao Complexo São João, na região central da capital paulista.
> Reação forte contra plano de funções imposto pelo BB
Além dos atos, o Sindicato entrou em contato com o senador Wellington Dias (PT-PI) e o deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), denunciando a postura da direção da empresa.
A entidade já realizou reuniões com funcionários de setores do banco, como Ditec e Reseg, para os quais já estão sendo propostas ações judiciais.
> Reunião com Reseg e Ditec sobre plano de funções do BB
Foi realizada também plenária na Quadra, com a participação de mais de 400 trabalhadores. O Sindicato conquistou, ainda, liminar ampliando em 30 dias o prazo para assinatura do chamado termo de posse à função comissionada para os cargos de oito horas. O termo visa impedir que funcionários questionem futuramente o pagamento das sétima e oitava horas como hora extra.
> Plenária: funcionários do BB nas ruas contra plano de funções
A Contraf-CUT acionará o Ministério Público do Trabalho questionando a redução de direitos dos trabalhadores com a implantação do novo plano.
CCV rejeitada - Os bancários decidiram também na assembleia pela não instalação da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) para discutir a sétima e oitava horas e aprovaram ingresso imediato de ações na Justiça a partir de grupos homogêneos.
Leia mais
> Tire suas dúvidas sobre o plano de funções
Jair Rosa - 25/2/2013
(Atualizada às 23h57)
“Os bancários deram um recado à direção da empresa nessa assembleia: não estão satisfeitos com a posição do banco e que estão dispostos a se mobilizar para reverter essa situação”, diz a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.
No novo plano de funções, a direção do Banco do Brasil provocou redução de salário – em média 16,25% –, exclusão da CCV de parte dos comissionados, passou a exigir assinatura de termo de adesão para tentar impedir que o trabalhador cobre na Justiça o pagamento das horas extras referentes a anos passados, além de mudanças prejudiciais em unidades como a Ditec (diretoria de tecnologia) e na composição das verbas salariais.
Comando Nacional - O Comando Nacional dos Bancários, que reúne os maiores sindicatos e federações de trabalhadores do país, em reunião na sexta 22, também já havia definido ações em todo o país. Entre as manifestações, que serão agregadas às propostas aprovadas pelos bancários na assembleia da Quadra, ficou definida a organização de campanha nacional para denunciar ao governo e à sociedade as investidas da direção do Banco do Brasil contra seus trabalhadores.
Em 5 de março o Comando Nacional procurará parlamentares no Congresso Nacional, aos quais entregará documento com os problemas enfrentados pelos trabalhadores. No dia 6, após a Marcha das Centrais por Desenvolvimento, Cidadania e Valorização do Trabalho, ocorrerá reunião com o Ministério da Fazenda, Guido Mantega, para tratar das questões dos funcionários do BB. E no dia 20 de março haverá Dia Nacional de Luta com paralisações. Outro protesto nacional, com novas paralisações, ocorrerá no final de abril.
“É imprescindível mantermos a coesão e a unidade nacional nessa luta. A mobilização conjunta é imprescindível para pressionar a direção da empresa”, afirma o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, William Mendes.
Ações sindicais – Além da assembleia para organizar os funcionários na luta contra as alterações no plano de funções implantadas pela direção do banco sem negociação com os representantes dos trabalhadores, os funcionários realizaram na quarta-feira 20 Dia Nacional de Luta que, em São Paulo, envolveu empregados das concentrações Marambaia, SAC, Compensação, CSA (Luz e São Luiz), São João, CSI e XV de Novembro.> Nova mobilização contra plano de funções no BB
Foi a segunda grande manifestação em pouco mais de duas semanas. A primeira ocorrera em 6 de fevereiro com cerca de mil trabalhadores em frente ao Complexo São João, na região central da capital paulista.
> Reação forte contra plano de funções imposto pelo BB
Além dos atos, o Sindicato entrou em contato com o senador Wellington Dias (PT-PI) e o deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), denunciando a postura da direção da empresa.
A entidade já realizou reuniões com funcionários de setores do banco, como Ditec e Reseg, para os quais já estão sendo propostas ações judiciais.
> Reunião com Reseg e Ditec sobre plano de funções do BB
Foi realizada também plenária na Quadra, com a participação de mais de 400 trabalhadores. O Sindicato conquistou, ainda, liminar ampliando em 30 dias o prazo para assinatura do chamado termo de posse à função comissionada para os cargos de oito horas. O termo visa impedir que funcionários questionem futuramente o pagamento das sétima e oitava horas como hora extra.
> Plenária: funcionários do BB nas ruas contra plano de funções
A Contraf-CUT acionará o Ministério Público do Trabalho questionando a redução de direitos dos trabalhadores com a implantação do novo plano.
CCV rejeitada - Os bancários decidiram também na assembleia pela não instalação da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) para discutir a sétima e oitava horas e aprovaram ingresso imediato de ações na Justiça a partir de grupos homogêneos.
Leia mais
> Tire suas dúvidas sobre o plano de funções
Jair Rosa - 25/2/2013
(Atualizada às 23h57)
22.2.13
Conferência Nacional dos Bancários será de 19 a 21 de julho, define Comando
Reunião do Comando Nacional no auditório da Contraf-CUT, em São Paulo
Reunido nesta sexta-feira 22 em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, aprovou o calendário da campanha nacional da categoria em 2013 e a estratégia de luta contra os problemas do plano de funções comissionadas do Banco do Brasil. A reunião foi realizada na sede da Contraf-CUT.
O Comando definiu a data da Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada no Hotel Holliday Inn, em São Paulo, para os dias 19, 20 e 21 de julho. As datas das conferências regionais, que devem ser concluídas até 15 dias antes da Conferência Nacional, serão acertadas pela Contraf-CUT com as federações de bancários.
Já os congressos dos trabalhadores do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal foram marcados para os dias 17 a 19 de maio, também em São Paulo. Embora agendados para a mesma data e o mesmo local, serão realizados separadamente, como nos últimos anos.
"Decidimos repetir a estratégia do ano passado, de antecipar os congressos dos bancos federais e buscar o estreitamento da unidade nacional, que tem sido o fator fundamental das campanhas vitoriosas dos últimos anos", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
Campanha no Banco do Brasil
A luta dos funcionários do BB contra os efeitos nocivos do plano de funções comissionadas, implementado pela empresa dia 28 de janeiro, foi o outro tema da reunião do Comando Nacional, que teve a participação da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.
"Cada vez vai ficando mais claro para o funcionalismo que o plano do banco é macabro. Ele tem o objetivo de anular as conquistas obtidas com luta nos últimos anos e prejudica tanto o segmento de 'confiança' quanto o 'gratificado'. Por isso precisamos mobilizar os trabalhadores para barrar mais esse ataque contra direitos conquistados", critica William Mendes, diretor de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
Após avaliação dos problemas do novo plano, o Comando deliberou por organizar uma grande campanha nacional para denunciar ao governo e à sociedade os riscos de gestão temerária e futuros prejuízos decorrentes da péssima administração atual da empresa. "Caso a empresa não reverta os principais problemas do plano, corre o risco de dobrar o seu passivo trabalhista nos próximos anos", adverte William.
A campanha contra os problemas do plano do BB inclui o seguinte calendário:
Dia 5 de março - apresentação da marca de campanha e panfletagem a parlamentares e ministros em Brasília.
6 de março - em conjunto com a Marcha das Centrais por Desenvolvimento, Cidadania e Valorização do Trabalho, haverá um ato no Ministério da Fazenda e a busca de interlocução com o ministro Guido Mantega para tratar das questões do BB.
Primeira quinzena de março - elaboração da revista O Espelho - Especial Plano de Funções.
20 de março - novo dia nacional de luta.
Março e abril - campanha nacional em todas as bases sindicais para denunciar os problemas causados pela gestão do BB tanto ao corpo funcional quanto ao governo e sociedade, com plenárias e eventos de divulgação.
Maio - Congressos dos bancos públicos entre 17 e 19 em São Paulo.
Fonte: Contraf-CUT
21.2.13
BB tem lucro recorde de R$ 12,2 bi, expande crédito mas aumenta tarifas
Mesmo atuando como agente do governo federal para aumentar a oferta de crédito e reduzir os juros e o spread, junto com a Caixa Econômica Federal, e fazendo provisionamento excessivo para devedores duvidosos, o Banco do Brasil apresentou lucro líquido nominal recorde de R$ 12,2 bilhões em 2012, uma alta de 0,65% em relação ao ano anterior. O BB e a Caixa foram os dois únicos que já divulgaram balanço a aumentarem o lucro líquido em relação a 2011.
Quando considerado apenas o quarto trimestre de 2012, o lucro líquido do BB cresceu 45,42%, atingindo R$ 3,97 bilhões. A reversão de R$ 476 milhões nas provisões para crédito de liquidação duvidosa e a alienação de imóveis, num montante R$ 1,1 bilhão, foram determinantes para esse resultado no último trimestre. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio (RSPL) foi de 19,8%.
Pelo conceito de lucro líquido ajustado (o que exclui eventos extraordinários), o resultado do BB no ano passado foi de R$ 11,5 bilhões, com queda de 1,9% em 12 meses. Esse resultado foi significativamente influenciado pelo montante das perdas atuariais do Plano de Benefícios da Previ, que caiu 54,5% (em números absolutos recuou R$ 1,6 bilhão, em relação a dezembro de 2011).
Veja aqui análise do balanço do BB feita pelo Dieese.
A carteira de crédito ampliada atingiu R$ 580,8 bilhões em dezembro, com expansão de 24,9% no ano e 9,1%, em relação ao terceiro trimestre. A carteira de Pessoa Física (com 26,3% da carteira total) apresentou crescimento de 16,8% no ano, com maior peso nos empréstimos consignados (de menor risco), que cresceram 14,3%. Merece destaque o crescimento do crédito imobiliário, com alta de 69% frente a dezembro de 2011 e de 19,8% no último trimestre do ano.
Mas se o BB reduziu juros e spread seguindo orientação do governo, as receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 15,5% no ano, atingindo R$ 21,1 bilhões. As despesas de pessoal cresceram 10,7%, chegando a R$ 16,5 bilhões. Com isso, a cobertura das despesas de pessoal por estas receitas secundárias do banco passou de 122,32% para 127,68%.
O BB abriu 99 novas agências em 2012, passando para 5.362. O número de funcionários passou de 113.810 para 114.182, o que significa que, em um ano, o banco abriu apenas 372 novos postos de trabalho para uma demanda que cresceu muito mais. Além disso, fechou 298 postos de trabalho nos últimos três meses de 2012.
"Um banco público como o BB não pode seguir o péssimo exemplo dos bancos privados, reduzindo custos e funcionários e aumentando receitas com majoração de tarifas para compensar a redução de juros e spread", critica Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
PDD aumenta, mesmo com inadimplência estável
O indicador de inadimplência do BB acima de 90 dias permaneceu praticamente estável em 2,05% (1,77%, excluindo-se as operações do Banco Votorantin) e abaixo do apresentado pelo sistema financeiro nacional, que atingiu 3,64% no mesmo período.
Apesar disso, as despesas de PDD cresceram 15,84% em relação a dezembro de 2011, chegando a R$ 13,9 bilhões - maior que o lucro líquido do ano.
"A exemplo dos bancos privados, o BB também maquiou o balanço com o superdimensionamento das provisões para devedores duvidosos diante de uma inadimplência estável, o que vai impactar na PLR dos funcionários", afirma Carlos Cordeiro.
A carteira Pessoa Jurídica cresceu 30,3% em 12 meses, com destaque para as operações de crédito para micro e pequenas empresas, com alta de 30,7% em 2012. A carteira de crédito no exterior atingiu R$ 46,4 bilhões, com crescimento de 32,8% em relação a dezembro de 2011.
A carteira de agronegócio teve alta de 20,8%. O Banco do Brasil tem 62,5% de participação de mercado neste segmento de crédito. As linhas Pronaf e Pronamp cresceram, respectivamente, 20,7% e 66,1%.
Os ativos totais do Banco do Brasil superaram R$ 1,15 trilhão, o que representou expansão de 17,3% sobre dezembro de 2011.
Fonte: Contraf-CUT
Contraf questiona Previ por eventual indicação de Abílio Diniz para Brasil Foods
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou ofício nesta quarta-feira 20 ao presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), Dan Conrado, em que manifesta preocupação com os rumores de que o fundo estaria apoiando a indicação do empresário Abílio Diniz, um dos principais acionistas do Grupo Pão de Açúcar, para a presidência do Conselho de Administração da Brasil Foods.
A Contraf-CUT vê conflito de interesses na indicação, uma vez que o Grupo Pão de Açúcar é o maior comprador e revendedor dos produtos da Brasil Foods.
"A possibilidade de concretizar a indicação nos obriga a questionar: a melhor maneira de defender os interesses dos associados da Previ, um dos maiores acionistas da Brasil Foods, é indicar para a gestão da empresa um relevante acionista do maior comprador de seus produtos?", indaga o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, no ofício ao presidente da Previ.
Leia a íntegra do ofício da Contraf-CUT à Previ.
"Em eventuais disputas comerciais, que sempre acontecem no mundo empresarial, do lado de quem se posicionará o referido conselheiro: a favor da empresa onde detém grande parte do capital ou a favor da empresa onde a Previ investe os recursos de seus quase duzentos mil participantes?", questiona Cordeiro.
Para a Contraf-CUT, "indicar para gerir a Brasil Foods um empresário que, diante de um conflito de interesses, pode se posicionar a favor da parte contrária não é, definitivamente, a melhor maneira de preservar o patrimônio construído com o suor e as contribuições mensais de milhares de trabalhadores do Banco do Brasil".
"Queremos deixar registrada nossa preocupação e solicitar que a decisão sobre este tema seja tomada com a máxima responsabilidade, pautada unicamente pela defesa dos interesses dos associado", conclui o ofício da Contraf-CUT ao presidente da Previ.
Fonte: Contraf-CUT
20.2.13
Nova mobilização contra plano de funções no BB
Dia Nacional de Luta ocorrereu em diversas unidades em São Paulo e por todo o Brasil; no dia 25 tem assembleia na Quadra
São Paulo - A indignação contra a imposição do plano de funções por parte da direção do Banco do Brasil causou nesta quarta-feira 20 mais uma série de manifestações. Os funcionários e suas entidades de defesa veem a atitude do banco como desrespeito e uma forma de retirar sorrateiramente benefícios conquistados por meio de muita luta.
> Fotos: galeria com imagens da mobilização
As manifestações fizeram parte do Dia Nacional de Luta, conjunto de ações indicado pela Comissão de Empresas dos funcionários do BB, que também convocou para o dia 22 reunião do Comando Nacional dos Bancários, onde os principais sindicatos e federações continuarão a discutir novas formas de protesto e mobilização.
No dia 25, uma assembleia está marcada, na Quadra dos Bancários (rua Tabtinguera, 192, Sé), onde serão deliberadas questões relacionadas à imposição do plano, como ações judiciais, mobilização e CCV.
> Funcionários do BB fazem assembleia dia 25
“A assembleia é soberana e todos os trabalhadores devem participar, pois lá serão decididas questões que podem envolver a vida de todos os trabalhadores do Banco do Brasil. Nesse momento não se pode ficar alheio a este processo”, alerta o diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi.
> Tire suas dúvidas sobre o plano de funções
Dia Nacional de Luta – Somente na capital paulista houve manifestações nos complexos SAC, São João, 15 de Novembro, CSI, CSA, São Luis e Compensação. Muitos dos funcionários foram trabalhar vestindo roupas da cor preta em sinal de protesto ou usaram fitas distribuídas pelo Sindicato.
Os bancários paralisaram as atividades e debateram com dirigentes sindicais a necessidade de mobilização com o objetivo de pressionar o banco para negociação a fim de que não haja redução salarial, além da possibilidade de inclusão de todos na CCV e a revisão do valor pago pelo exercício de função, que foi reduzido enquanto as responsabilidades aumentaram.
Ações judiciais - Ação judicial foi outro tema muito debatido durante as manifestações. O diretor da Contraf William Mendes explicou, no complexo São Luis, situado na Avenida Paulista, que para chance maior de sucesso na esfera judicial, o Sindicato está estudando entrar com ações por grupos homogêneos de trabalhadores. A ação seria coletiva e o Sindicato, o autor.
“Nós vamos passar os próximos meses montando grupos homogêneos para termos mais segurança em ganhar a sétima e oitava horas. O plano prejudica todo mundo: quem tem cargo de seis horas e quem tem cargo de oito horas e é importante dizer isso para os colegas”, ressalta o diretor.
Mobilização – O Dia Nacional de Luta é mais uma reação do Sindicato para organizar a luta contra as alterações no plano de funções implantadas sem negociação com os representantes dos trabalhadores.
Foi a segunda grande manifestação em pouco mais de duas semanas. A primeira ocorreu em 6 de fevereiro e reuniu cerca de mil trabalhadores em frente ao Complexo São João, na região central de São Paulo.
> Reação forte contra plano de funções imposto pelo BB
Além dos atos, o Sindicato entrou em contato com o senador Wellington Dias (PT-PI) e o deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), denunciando a postura da direção da empresa.
A entidade organizou, ainda, reuniões com funcionários de setores do banco, como Ditec e Reseg, para os quais já estão sendo propostas ações judiciais. Foi realizada também plenária na Quadra, com a participação de cerca de 500 trabalhadores.
> Plenária: funcionários do BB nas ruas contra plano de funções
> Reunião com Reseg e Ditec sobre plano de funções do BB
O Sindicato conquistou, ainda, liminar ampliando em 30 dias o prazo para assinatura do chamado termo de posse à função comissionada para os cargos de oito horas. O termo visa impedir que funcionários questionem futuramente o pagamento das sétima e oitava horas como hora extra.
A Contraf-CUT acionará o Ministério Público do Trabalho questionando a redução de direitos dos trabalhadores com a implantação do novo plano.
Neoliberal – Com o novo plano de funções, o Banco do Brasil pretende voltar à época do período econômico neoliberal, por meio da supressão de direitos conquistados. Em 1997, a direção do banco reduziu o interstício de antiguidade do Plano de Cargos e Salários (PCS) e criou os Valores de Referência (VRs), para impedir que a geração seguinte de trabalhadores tivesse direitos pessoais maiores que o piso da função comissionada.
Mas com as novas lutas da Campanha Nacional Unificada, os bancários conquistaram, em 2010, a carreira de mérito.
Desde 2004 o aumento real acumulado no piso ultrapassa 30%. Além disso, hoje milhares de funcionários recebem novamente direitos pessoais (antiguidade mais mérito) maiores do que os VRs, que equivalem ao piso de função.
Pelas mudanças nas verbas salariais que o BB implantou em 28 de janeiro - gratificação de função equivalente a 10% do VR (6h) e 30% do VR (8h) -, o objetivo da empresa é que o VR seja teto remuneratório de função e não piso, prejudicando todos os direitos salariais conquistados durante a vida funcional.
Isso porque a composição dos salários dos comissionados era formada por gratificações de função (ABF + ATFC + 25%), muito maiores do que as criadas pelo banco no novo plano de funções de “confiança” e “gratificadas”.
Com a manobra, o BB conseguiu prejudicar tanto o segmento de “confiança” quanto o “gratificado”. Medida, inclusive, que afronta a Súmula 372 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a qual garante a incorporação e ou a não redução de valor da gratificação de função após 10 anos de exercício.
Rodolfo Wrolli - 20/2/2013
> Fotos: galeria com imagens da mobilização
As manifestações fizeram parte do Dia Nacional de Luta, conjunto de ações indicado pela Comissão de Empresas dos funcionários do BB, que também convocou para o dia 22 reunião do Comando Nacional dos Bancários, onde os principais sindicatos e federações continuarão a discutir novas formas de protesto e mobilização.
No dia 25, uma assembleia está marcada, na Quadra dos Bancários (rua Tabtinguera, 192, Sé), onde serão deliberadas questões relacionadas à imposição do plano, como ações judiciais, mobilização e CCV.
> Funcionários do BB fazem assembleia dia 25
“A assembleia é soberana e todos os trabalhadores devem participar, pois lá serão decididas questões que podem envolver a vida de todos os trabalhadores do Banco do Brasil. Nesse momento não se pode ficar alheio a este processo”, alerta o diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi.
> Tire suas dúvidas sobre o plano de funções
Dia Nacional de Luta – Somente na capital paulista houve manifestações nos complexos SAC, São João, 15 de Novembro, CSI, CSA, São Luis e Compensação. Muitos dos funcionários foram trabalhar vestindo roupas da cor preta em sinal de protesto ou usaram fitas distribuídas pelo Sindicato.
Os bancários paralisaram as atividades e debateram com dirigentes sindicais a necessidade de mobilização com o objetivo de pressionar o banco para negociação a fim de que não haja redução salarial, além da possibilidade de inclusão de todos na CCV e a revisão do valor pago pelo exercício de função, que foi reduzido enquanto as responsabilidades aumentaram.
Ações judiciais - Ação judicial foi outro tema muito debatido durante as manifestações. O diretor da Contraf William Mendes explicou, no complexo São Luis, situado na Avenida Paulista, que para chance maior de sucesso na esfera judicial, o Sindicato está estudando entrar com ações por grupos homogêneos de trabalhadores. A ação seria coletiva e o Sindicato, o autor.
“Nós vamos passar os próximos meses montando grupos homogêneos para termos mais segurança em ganhar a sétima e oitava horas. O plano prejudica todo mundo: quem tem cargo de seis horas e quem tem cargo de oito horas e é importante dizer isso para os colegas”, ressalta o diretor.
Mobilização – O Dia Nacional de Luta é mais uma reação do Sindicato para organizar a luta contra as alterações no plano de funções implantadas sem negociação com os representantes dos trabalhadores.
Foi a segunda grande manifestação em pouco mais de duas semanas. A primeira ocorreu em 6 de fevereiro e reuniu cerca de mil trabalhadores em frente ao Complexo São João, na região central de São Paulo.
> Reação forte contra plano de funções imposto pelo BB
Além dos atos, o Sindicato entrou em contato com o senador Wellington Dias (PT-PI) e o deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), denunciando a postura da direção da empresa.
A entidade organizou, ainda, reuniões com funcionários de setores do banco, como Ditec e Reseg, para os quais já estão sendo propostas ações judiciais. Foi realizada também plenária na Quadra, com a participação de cerca de 500 trabalhadores.
> Plenária: funcionários do BB nas ruas contra plano de funções
> Reunião com Reseg e Ditec sobre plano de funções do BB
O Sindicato conquistou, ainda, liminar ampliando em 30 dias o prazo para assinatura do chamado termo de posse à função comissionada para os cargos de oito horas. O termo visa impedir que funcionários questionem futuramente o pagamento das sétima e oitava horas como hora extra.
A Contraf-CUT acionará o Ministério Público do Trabalho questionando a redução de direitos dos trabalhadores com a implantação do novo plano.
Neoliberal – Com o novo plano de funções, o Banco do Brasil pretende voltar à época do período econômico neoliberal, por meio da supressão de direitos conquistados. Em 1997, a direção do banco reduziu o interstício de antiguidade do Plano de Cargos e Salários (PCS) e criou os Valores de Referência (VRs), para impedir que a geração seguinte de trabalhadores tivesse direitos pessoais maiores que o piso da função comissionada.
Mas com as novas lutas da Campanha Nacional Unificada, os bancários conquistaram, em 2010, a carreira de mérito.
Desde 2004 o aumento real acumulado no piso ultrapassa 30%. Além disso, hoje milhares de funcionários recebem novamente direitos pessoais (antiguidade mais mérito) maiores do que os VRs, que equivalem ao piso de função.
Pelas mudanças nas verbas salariais que o BB implantou em 28 de janeiro - gratificação de função equivalente a 10% do VR (6h) e 30% do VR (8h) -, o objetivo da empresa é que o VR seja teto remuneratório de função e não piso, prejudicando todos os direitos salariais conquistados durante a vida funcional.
Isso porque a composição dos salários dos comissionados era formada por gratificações de função (ABF + ATFC + 25%), muito maiores do que as criadas pelo banco no novo plano de funções de “confiança” e “gratificadas”.
Com a manobra, o BB conseguiu prejudicar tanto o segmento de “confiança” quanto o “gratificado”. Medida, inclusive, que afronta a Súmula 372 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a qual garante a incorporação e ou a não redução de valor da gratificação de função após 10 anos de exercício.
Rodolfo Wrolli - 20/2/2013
19.2.13
Dia Nacional de Luta contra plano de funções do BB será nesta quarta 20
Por orientação da Contraf-CUT e da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), será realizado nesta quarta-feira 20 em todo o país o Dia Nacional de Luta para denunciar o ataque aos direitos dos trabalhadores que o BB vem empreendendo com a implantação unilateral do novo plano de funções comissionadas. A Contraf-CUT disponibilizou na seção Downloads do portal www.contrafcut.org.br um boletim nacional para ser distribuído ao funcionalismo na quarta-feira.
A orientação do Dia Nacional de Luta foi definida em reunião realizada pela Comissão de Empresa na sede da Contraf-CUT, dia 7 de fevereiro, convocada para avaliar a mobilização dos bancários em todo o país na semana anterior e traçar a estratégia nacional contra os problemas já identificados no plano de função do BB.
"Não concordamos com a redução dos direitos dos trabalhadores. Queremos abertura de negociação para discutir o plano, conforme sugeriu o próprio Ministério do Trabalho e Emprego ao banco, em dezembro. Diante de mudanças tão importantes e que atingem mais de 100 mil funcionários, o BB deveria agir com mais responsabilidade", critica William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
Seguindo orientação da Contraf-CUT, as entidades sindicais estão realizando reuniões e plenárias com participação massiva de funcionários do BB em todo o país. "As mobilizações em todo Brasil têm sido positivas e estão mostrando a força dos bancários. O poder de pressão dos trabalhadores está em sua capacidade de unidade. Portanto, orientamos que os bancários de todo o país continuem mobilizados e agindo em conjunto com seus sindicatos", ressalta William.
O Comando Nacional se reunirá com a CEBB no dia 22 de fevereiro para avaliar a melhor estratégia a seguir.
MPT
A Contraf-CUT acionará o Ministério Público do Trabalho questionando a redução de direitos dos trabalhadores com a implantação do novo plano.
Redução de direitos
Ao implantar o novo plano, o BB extinguiu todas as funções comissionadas de 8h e criou novas nomenclaturas nas verbas de gratificação de função. Todos os comissionados considerados de Função de Confiança (FC) foram migrados compulsoriamente, unilateralmente.
Já o chamado público-alvo da Função Gratificada (FG) tem a opção de migrar para as novas funções de 6h com remuneração 16,25% menores que as antigas de 8h, a qualquer momento, ou permanecer na função de 8h em extinção. "Para quem migrar, o BB oferece um 'incentivo ilusório'. Ou seja, para 'compensar' a perda salarial da FG, o banco autorizou horas extras pelo período de um ano", salienta William.
"A remuneração dos adicionais de função (6h e 8h) não pode ser reduzida (é ABF+ATFC+25%), esta é a remuneração que unifica os trabalhadores das mesmas funções e que se refere à vida funcional juntamente com as verbas pessoais", afirma William.
Na justiça
Entidades sindicais também estão obtendo liminares na Justiça obrigando o BB a dar prazo maior que 6 dias úteis na assinatura do "termo de posse" aos comissionados migrados automaticamente para as Funções Comissionadas (FC) de 8h. Também há liminares com outros questionamentos ao plano do BB.
Leia também:
Sindicato do Pará anula com liminar na justiça novo plano de funções do BB
BB é intimado da liminar do Sindicato do Piauí sobre funções de confiança
MPT acata denúncia do Sindicato de Três Rios por prática antissindical do BB
Liminar proíbe redução salarial de comissionados há 10 anos do BB no RS
Liminar estende adesão ao novo plano de funções do BB em Juiz de Fora
Liminar prorroga adesão às novas funções comissionados do BB em Brasília
Liminar prorroga prazo de adesão ao plano de comissões do BB em Campinas
Fonte: Contraf-CUT
A orientação do Dia Nacional de Luta foi definida em reunião realizada pela Comissão de Empresa na sede da Contraf-CUT, dia 7 de fevereiro, convocada para avaliar a mobilização dos bancários em todo o país na semana anterior e traçar a estratégia nacional contra os problemas já identificados no plano de função do BB.
"Não concordamos com a redução dos direitos dos trabalhadores. Queremos abertura de negociação para discutir o plano, conforme sugeriu o próprio Ministério do Trabalho e Emprego ao banco, em dezembro. Diante de mudanças tão importantes e que atingem mais de 100 mil funcionários, o BB deveria agir com mais responsabilidade", critica William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
Seguindo orientação da Contraf-CUT, as entidades sindicais estão realizando reuniões e plenárias com participação massiva de funcionários do BB em todo o país. "As mobilizações em todo Brasil têm sido positivas e estão mostrando a força dos bancários. O poder de pressão dos trabalhadores está em sua capacidade de unidade. Portanto, orientamos que os bancários de todo o país continuem mobilizados e agindo em conjunto com seus sindicatos", ressalta William.
O Comando Nacional se reunirá com a CEBB no dia 22 de fevereiro para avaliar a melhor estratégia a seguir.
MPT
A Contraf-CUT acionará o Ministério Público do Trabalho questionando a redução de direitos dos trabalhadores com a implantação do novo plano.
Redução de direitos
Ao implantar o novo plano, o BB extinguiu todas as funções comissionadas de 8h e criou novas nomenclaturas nas verbas de gratificação de função. Todos os comissionados considerados de Função de Confiança (FC) foram migrados compulsoriamente, unilateralmente.
Já o chamado público-alvo da Função Gratificada (FG) tem a opção de migrar para as novas funções de 6h com remuneração 16,25% menores que as antigas de 8h, a qualquer momento, ou permanecer na função de 8h em extinção. "Para quem migrar, o BB oferece um 'incentivo ilusório'. Ou seja, para 'compensar' a perda salarial da FG, o banco autorizou horas extras pelo período de um ano", salienta William.
"A remuneração dos adicionais de função (6h e 8h) não pode ser reduzida (é ABF+ATFC+25%), esta é a remuneração que unifica os trabalhadores das mesmas funções e que se refere à vida funcional juntamente com as verbas pessoais", afirma William.
Na justiça
Entidades sindicais também estão obtendo liminares na Justiça obrigando o BB a dar prazo maior que 6 dias úteis na assinatura do "termo de posse" aos comissionados migrados automaticamente para as Funções Comissionadas (FC) de 8h. Também há liminares com outros questionamentos ao plano do BB.
Leia também:
Sindicato do Pará anula com liminar na justiça novo plano de funções do BB
BB é intimado da liminar do Sindicato do Piauí sobre funções de confiança
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Liminar proíbe redução salarial de comissionados há 10 anos do BB no RS
Liminar estende adesão ao novo plano de funções do BB em Juiz de Fora
Liminar prorroga adesão às novas funções comissionados do BB em Brasília
Liminar prorroga prazo de adesão ao plano de comissões do BB em Campinas
Fonte: Contraf-CUT
18.2.13
Por onde ando... Agenda sindical
Nesta segunda 18 estive na Contraf-CUT tratando de questões do bb e depois participei de reunião de meu campo político no Sindicato. Saí umas 20h do SEEB.
Nesta terça tenho agenda na Contraf-CUT desde cedo.
Na quarta estarei em São Paulo também. Faremos o dia nacional de luta no bb.
Quinta tenho agenda na Contraf-CUT.
E sexta 22 tenho reunião do Comando Nacional dos Bancários.
SOMOS FORTES, SOMOS CUT!
VIVA CHÁVEZ E O POVO VENEZUELANO!
PARABÉNS RAFAEL CORREA E O POVO EQUATORIANO!
VIVA NOSSA AMÉRICA QUERIDA!!!
VIVA CHÁVEZ E O POVO VENEZUELANO!
PARABÉNS RAFAEL CORREA E O POVO EQUATORIANO!
VIVA NOSSA AMÉRICA QUERIDA!!!
15.2.13
Comando reúne-se dia 22 para definir calendário da Campanha Nacional 2013
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, reúne-se na sexta-feira (22), às 10h, na sede da Confederação (Rua Líbero Badaró, 158 - 1º andar). Os representantes dos bancários definirão calendário da Campanha Nacional de 2013 e estratégias de ação.
No calendário estão incluídas as datas das conferências regionais e da Conferência Nacional dos Bancários, que definirá a estratégia e a pauta de reivindicações da categoria na campanha deste ano. Outro ponto de pauta será o plano de funções comissionadas do Banco do Brasil.
Confira a composição do Comando Nacional:
Contraf-CUT
Fetrafi Rio Grande do Sul
Fetec Santa Catarina
Fetec Paraná
Fetec São Paulo
Feeb São Paulo e Mato Grosso do Sul
Feeb Rio de Janeiro e Espírito Santo
Fetraf Minas Gerais
Fetec Centro-Norte
Feeb Bahia e Sergipe
Fetrafi Nordeste
Sindicato de São Paulo
Sindicato do Rio de Janeiro
Sindicato de Belo Horizonte
Sindicato de Brasília
Sindicato de Porto Alegre
Sindicato de Florianópolis
Sindicato de Curitiba
Sindicato de Campinas
Sindicato do ABC
Sindicato de Campo Grande
Sindicato do Mato Grosso
Sindicato do Espírito Santo
Sindicato da Bahia
Sindicato de Sergipe
Sindicato de Alagoas
Sindicato de Pernambuco
Sindicato da Paraíba
Sindicato do Ceará
Sindicato do Piauí
Sindicato do Pará
Sindicato do Acre
Sindicato do Amapá
Sindicato de Rondônia
Sindicato de Roraima
CONVIDADOS
Comissão de Empresa dos Funcionários do BB
Comissão Executiva dos Empregados da Caixa
Comissão dos Funcionários do BNB
Comissão dos Empregados do Banco da Amazônia
Fonte: Contraf-CUT
AGENDA DE LUTA
Nesta semana de Carnaval estive ontem visitando uma agência do bb e conversando com colegas para apurar problemas.
Nesta sexta, tenho reunião no Sindicato na parte da tarde.
No sábado tenho reunião mensal do conselho deliberativo da AABB SP.
7.2.13
Contraf orienta Dia Nacional de Luta contra plano de funções do BB para 20/02
CEBB reunida na tarde desta quinta-feira (7)
A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), reunida pela Contraf-CUT nesta quinta-feira (7), em São Paulo, orienta 20 de fevereiro como o dia nacional de luta para denunciar o ataque aos direitos dos trabalhadores que o banco vem empreendendo com a implantação unilateral do novo plano de funções comissionadas. A CEBB esteve reunida para avaliar a mobilização dos bancários em todo o país na última semana e traçar novas estratégias contra os problemas já identificados no plano de função do BB.
"Não concordamos com a redução dos direitos dos trabalhadores. Queremos abertura de negociação para discutir o plano, conforme sugeriu o próprio Ministério do Trabalho e Emprego ao banco, em dezembro. Diante de mudanças tão importantes e que atingem mais de 100 mil funcionários, o BB deveria agir com mais responsabilidade", critica William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
Seguindo orientação da Contraf-CUT, as entidades sindicais estão realizando reuniões e plenárias com participação massiva de funcionários do BB em todo o país. "As mobilizações em todo Brasil têm sido positivas e estão mostrando a força dos bancários. O poder de pressão dos trabalhadores está em sua capacidade de unidade. Portanto, orientamos que os bancários de todo o país continuem mobilizados e agindo em conjunto com seus sindicatos", ressalta William.
O Comando Nacional se reunirá com a CEBB após a semana do carnaval, no dia 22 de fevereiro para avaliar a melhor estratégia a seguir.
MPT
A Contraf-CUT acionará o Ministério Público do Trabalho questionando a redução de direitos dos trabalhadores com a implantação do novo plano.
Redução de direitos
Ao implantar o novo plano, o BB extinguiu todas as funções comissionadas de 8h e criou novas nomenclaturas nas verbas de gratificação de função. Todos os comissionados considerados de Função de Confiança (FC) foram migrados compulsoriamente, unilateralmente.
Já o chamado público-alvo da Função Gratificada (FG) tem a opção de migrar para as novas funções de 6h com remuneração 16,25% menores que as antigas de 8h, a qualquer momento, ou permanecer na função de 8h em extinção. "Para quem migrar, o BB oferece um 'incentivo ilusório'. Ou seja, para 'compensar' a perda salarial da FG, o banco autorizou horas extras pelo período de um ano", salienta William.
"A remuneração dos adicionais de função (6h e 8h) não pode ser reduzida (é ABF+ATFC+25%), esta é a remuneração que unifica os trabalhadores das mesmas funções e que se refere à vida funcional juntamente com as verbas pessoais", afirma William.
Na justiça
Entidades sindicais também estão obtendo liminares na Justiça obrigando o BB a dar prazo maior que 6 dias úteis na assinatura do "termo de posse" aos comissionados migrados automaticamente para as Funções Comissionadas (FC) de 8h. Também há liminares com outros questionamentos ao plano do BB.
Fonte: Contraf-CUT
5.2.13
MPT abre investigação para apurar práticas antissindicais do BB
Crédito: Guina, Contraf-CUT
Audiência realizada no dia 3 de dezembro, em Brasília
O Ministério Público do Trabalho (MPT) vai abrir processo investigatório contra o Banco do Brasil para apurar possível prática antissindical do banco. A decisão foi tomada durante audiência no MPT na sexta-feira (1), em Brasília, depois de contínuas tentativas do órgão para que o banco reavaliasse a prática de alterar unilateralmente férias, abonos e licenças programadas dos grevistas da última Campanha Nacional.
A mediação do MPT ocorreu no sentido de que o banco alterasse a Instrução Normativa 361, especificamente no item em que dá margem para tal alteração unilateral de afastamentos abonados (férias, abonos e licenças prêmio) ou que o BB emitisse um informe esclarecendo que a prática estaria proibida pelos gestores das unidades.
"Durante a audiência, o banco informou que nenhuma providência foi tomada no sentido de colocar em prática a recomendação do MPT, feita na última reunião, no dia 3 de dezembro", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. "O banco manteve uma posição intransigente e, após várias tentativas da procuradora (Paula de Avila e Silva Porto Nunes), não houve mediação".
De acordo com William, um fator importante e decisivo para o prosseguimento da investigação foi a Contraf-CUT ter agregado ao processo de intermediação do Ministério um boletim do BB, emitido após a última audiência no MPT, que desvirtuava a orientação da procuradora e chancelava a prática antissindical do banco. "Isso mostra a falta de ética e desrespeito dos administradores do BB", avalia William.
Orientação
A Contraf-CUT orienta que os bancários que tiveram férias, abono ou licença alterados no período de 4 de outubro a 15 de dezembro encaminhem documentos que comprovem tal prática à Confederação. "Vamos entregar ao MPT estas provas para que sejam agregadas à investigação. Pedimos que esta mobilização para compilação das provas seja feita o quanto antes possível", afirma William.
"Pedimos ainda que os sindicatos que fizeram homologação de demissões com a ressalva de que horas da greve foram descontadas encaminhem estes documentos à Contraf-CUT, de modo a denunciar que o banco desrespeitou a Convenção Coletiva", ressalta William.
Acordo
Uma das condições para que os bancários assinassem o acordo coletivo 2012/2013 com o BB foi a de não haver o desconto dos dias de greve ou mesmo qualquer outra medida contra os trabalhadores que exerceram esse direito assegurado pela Constituição.
"Mas o banco extrapolou o que está previsto na cláusula 56ª da Convenção Coletiva de Trabalho ao soltar uma instrução normativa mandando seus administradores alterarem férias e demais licenças dos grevistas que já estavam pré-agendadas", denuncia William.
Mais denúncia
As entidades sindicais também denunciaram o banco ao assessor especial da Secretaria-Geral da Presidência da República, José Lopes Feijóo, durante reunião ocorrida no dia 14 de novembro, em Brasília. Três documentos foram entregues para ele com denúncias de problemas graves de gestão no BB, entre elas as perseguições aos bancários grevistas.
Fonte: Contraf-CUT