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22.1.18

Opinião do Diretor de Saúde da Cassi - Comunicação e transparência

(Atualizado às 2h05, de 23/1/18)


"E nossa história não estará pelo avesso
Assim, sem final feliz
Teremos coisas bonitas pra contar

E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos
O mundo começa agora
Apenas começamos"

(Metal contra as nuvens, Legião Urbana)


Olá prezad@s conselheir@s de usuários e lideranças representativas dos associados da Cassi e companheir@s de lutas em defesa dos direitos dos trabalhadores.

Desde o início de nosso mandato eletivo na direção da Cassi, temos compartilhado presencialmente com as lideranças e representações da comunidade Banco do Brasil e com os leitores que acompanham o blog o dia a dia de nossa atuação em nome dos trabalhadores associados à Caixa de Assistência.

Assim que chegamos à gestão em junho de 2014, com um programa eleito a cumprir e princípios norteadores de nossa conduta, fizemos um trabalho de diagnóstico sobre a Cassi e um planejamento estratégico com objetivos traçados para os quatro anos que teríamos pela frente.

PRINCÍPIOS PARA A CASSI - Nossos princípios abordavam, em linhas gerais, a luta pela manutenção da solidariedade na Caixa de Assistência, ampliar o foco na promoção de saúde e prevenção de doenças tendo como base o fortalecimento do modelo assistencial da Cassi - Atenção Integral à Saúde por meio de Atenção Primária (APS) e Estratégia Saúde da Família (ESF), através das CliniCassi -, e o terceiro princípio era o "Cassi para todos". Saímos a campo desde o início porque sem participação social e pertencimento não iríamos a lugar algum!

Percorremos os quatro anos com uma dedicação humilde e firme nos propósitos que nos dispusemos a perseguir. O caminho foi muito mais árduo do que imaginamos, porque tivemos juntas todas as crises imagináveis e algumas extraordinárias: a do déficit antigo no plano de saúde dos funcionários; a crise do setor saúde; e depois tivemos as crises oriundas do golpe de Estado no país, com efeitos na economia, na política, no banco patrocinador de nosso plano de saúde, nos direitos dos trabalhadores etc.


PERSEVERANÇA NO OBJETIVO DE INFORMAR OS FORMADORES DE OPINIÃO

Apesar de qualquer pessoa no planeta poder acessar e ler nossos textos no blog, eu escrevi ao longo desses quatro anos com um foco específico em trazer informações qualificadas e diferenciadas para um grupo seleto de cerca de mil pessoas. Informações ao mesmo tempo técnicas e com opinião política, opinião de quem tem lado e representa um lado na sociedade, o lado dos trabalhadores.

Estou falando que escrevi ao longo desses quatro anos para os conselheir@s de usuários da Cassi, pessoas abnegadas e voluntárias da comunidade Banco do Brasil que dedicam parte de suas energias e seus tempos para a luta coletiva pela saúde e pelo bem comum.

Escrevi para as centenas de dirigentes sindicais bancários, das mais diversas linhas de pensamento, pessoas que escolheram lutar pelas causas coletivas dos trabalhadores. 

Escrevi para as lideranças das associações diversas da comunidade Banco do Brasil, da ativa e dos aposentados. Escrevi para as lideranças dos bancários nos locais de trabalho e para os gestores do banco onde trabalhamos.

Nos últimos meses, abri mão de descansar nas poucas horas livres que tenho em finais de semana para reler, pesquisar e organizar centenas e centenas de textos que produzi para esse seleto grupo que descrevi acima. Por exemplo, acabei de ler as 161 postagens de 2016, o ano de nossa agenda de parcerias de saúde nos 26 Estados/DF, feitas quase todas com meus próprios recursos. Vi toda a história do Acordo e Memorando de Entendimentos. Vi a reestruturação do BB que eliminou mais de 10 mil postos de trabalho.

Amig@s, valeu a pena porque ao ler NOSSA história, vemos que a luta coletiva e unitária vale a pena. Vimos que entre 2014 e 2016 a comunidade Banco do Brasil havia dado um passo na busca da sustentabilidade, mas que haveria outros mais desafiadores ainda. Tudo o que escrevi está muito adequado ao momento atual. Basta ler os dois textos profundos onde analisei a proposta do Banco (AQUI a 1ª análise que fiz em set/16 e AQUI a análise em out/16) e os alertas que fiz dizendo que os recursos não dariam conta de equilíbrio econômico-financeiro se não se ampliasse a cobertura do modelo assistencial. E foi o que aconteceu nesses 15 meses após o Memorando.

Reli hoje um texto que escrevi ano passado no qual expliquei que defender a Cassi, os direitos em saúde dos trabalhadores e o próprio modelo assistencial da nossa Caixa de Assistência era como o Mito de Sísifo (ler AQUI). O texto segue mais atual que nunca! 


É PRECISO DEFENDER A CASSI NAS REDES SOCIAIS - Só faz algumas semanas (início de dezembro) que encerramos a agenda permanente de trabalho do ano de 2017 junto às bases sociais e lideranças da comunidade BB e já começo a ver nas redes sociais os mesmos absurdos que se falam da Cassi, com total desconhecimento, com lugares comuns que não se aplicam à nossa autogestão; uma pessoa chuta uma bobagem e dezenas replicam aquilo. É um horror! Que triste ler tanta maledicência de nossa Caixa de Assistência.

Acredito com honestidade que se não tivéssemos planejado a nossa agenda conjugando o dia a dia na burocracia na sede da Cassi com a ida aos Estados, às unidades Cassi onde estão as lideranças da comunidade, nós não teríamos atravessado esses quatro anos de resistência e defesa dos direitos dos associados e da própria Cassi sem ter perdido muita coisa. Sinto que meu esforço valeu a pena, por mais que ninguém saiba o que enfrentei de ataques e de assédio nos bastidores, como estou enfrentando neste exato momento. Mas valeu a pena pela Cassi e pelos associados que represento.

É isso, colegas. Ainda quero publicar uns 3 ou 4 textos de balanços sobre alguns temas como nossa presença na região Nordeste e Sudeste, sobre os Conselhos de Usuários e mais algum eixo de atuação.

Abraços e peço que compartilhem nossas reflexões e prestação de contas.


William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (2014/18)

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