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3.11.17

Opinião - Lutar pela Cassi e associados vale a pena





"A Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento é responsável pela coordenação da aplicação das Politicas e Estratégias Assistenciais, incluindo informação e Educação em Saúde, Organização de Serviços Próprios, Programas e Avaliação em Saúde, além da Gestão e Apoio às Gerências Regionais" (Estatuto Social da Cassi)


Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas pelos trabalhadores.

Estamos iniciando um mês que será bastante intenso em nossa agenda de representação dos associados da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.

Além das reuniões ordinárias da Diretoria Executiva de nossa autogestão, das reuniões dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, e dos estudos de dezenas e dezenas de documentos que apreciaremos neste mês, deveres de ofício, teremos agendas de nossa responsabilidade como Diretor de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi.

Na próxima semana, terei agenda em Londrina (PR), onde estamos acompanhando um piloto de Rede Referenciada, importante na organização dos serviços de saúde Cassi. 

Também teremos a realização das Conferências de Saúde da Cassi e dos Conselhos de Usuários do Rio de Janeiro (dia 9) e de São Paulo (dia 10). Na semana seguinte, iremos à Curitiba (dia 23) para fechar o ano de Conferências de Saúde. Em 2017, terão sido realizados 17 encontros de fortalecimento do modelo assistencial da Cassi e democracia participativa na autogestão em saúde dos trabalhadores do BB.

Após nossa participação no 20º Congresso da Unidas em Foz do Iguaçu (entre os dias 26 e 28 de outubro), onde abordamos a experiência da Cassi na Atenção Primária (APS) através da Estratégia de Saúde da Família (ESF), com a organização de rede própria de atendimento da Cassi - as CliniCassi - e com programas de saúde para acompanhamento dos participantes assistidos em seus diversos níveis de atenção, a Caixa de Assistência está participando entre os dias 2 e 5 de novembro, em Curitiba, do 14º Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade (CBMFC). Temos muitos participantes inscritos pela Cassi e nossa entidade será palestrante também.

Durante o nosso mandato na Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento, área responsável pelas políticas e programas de saúde da Cassi, pelo Modelo Assistencial de Atenção Integral à Saúde, e pelas unidades próprias (estrutura vertical), que inclui as 27 Unidades Cassi nos Estados e DF e as 65 CliniCassi, desenvolvemos estudos importantes que contribuem hoje para que todos os intervenientes do Sistema de Saúde Cassi saibam o quanto nossa autogestão é vanguarda em resultados de APS/ESF e pode avançar muito mais, basta nos darem oportunidades para isso.

Ao mesmo tempo, como gestor eleito, defendemos os direitos dos associados, o modelo de custeio solidário, não permitimos aumentar as coparticipações nem criar ferramentas que onerassem só os associados como, por exemplo, franquias nas internações; contribuímos para que o patrocinador BB não se desobrigasse dos aposentados no Plano de Associados (a proposta do Fundo de 6 bilhões em 2015).

JUNTO ÀS BASES - O mandato foi todo feito próximo às bases sociais e isso fortaleceu a democracia e a participação social. Atuamos com transparência e contribuímos para melhorar a comunicação da Cassi. Nós mesmos criamos o boletim Prestando Contas Cassi (clique AQUI) e produzimos mais de 500 postagens sobre o mandato e a Caixa de Assistência.


FORTALECIMENTO DO SISTEMA DE SAÚDE CASSI E MANUTENÇÃO DOS DIREITOS DOS ASSOCIADOS FOI FOCO DE NOSSO MANDATO

Estou no 4º ano de nosso trabalho de representação dos associados na Caixa de Assistência. Tenho consciência plena do que procuramos fazer neste período de 2014 para cá. Traçamos um diagnóstico do cenário que tínhamos pela frente e as estratégias a serem perseguidas em quatro anos.

Durante o percurso, o cenário que se apresentou para a Cassi e o setor de saúde suplementar, incluindo as autogestões, foi se agravando de forma dramática. O país entrou em uma de suas piores crises políticas, econômicas e sociais e, mesmo assim, tivemos que ter um foco absoluto nas tarefas que eram de nossa responsabilidade.

Ao reler as centenas de textos que fizemos entre 2014 e 2017 para as lideranças do movimento social do Banco do Brasil, que inclui mais de uma centena de sindicados, as associações da ativa e aposentados, os conselhos de usuários e as lideranças do próprio Banco, percebemos que o percurso de luta e gestão foi percorrido com mais pontos positivos que negativos. Isso nos deixa com um sentimento bom enquanto cidadão eleito por trabalhadores.

Apesar dos riscos e ameaças do contexto brasileiro que seguem presentes aos trabalhadores, aos direitos sociais, incluindo os direitos em saúde e a própria democracia, vemos que contribuímos para fortalecer a Caixa de Assistência e os direitos dos associados foram mantidos até o momento. Sei que tem muito suor e sacrifício meu e de meus companheiros e companheiras de lutas e dos funcionários e funcionárias da Cassi nisso. 

Unimos pessoas das mais diversas linhas de pensamento no objetivo de defender a Cassi e os associados, e isso foi bom inclusive para o nosso patrocinador BB, o nosso banco público, onde trabalhamos e dedicamos nossa vida. A existência da Cassi é fundamental para a comunidade BB

Vários desafios estão colocados para as semanas que vêm, para os meses vindouros e para o próximo período pensando as etapas a serem vencidas na reorganização do Sistema de Serviços Cassi, que deve cuidar de centenas de milhares de participantes por décadas.

Nós da comunidade Banco do Brasil temos melhores perspectivas que outros segmentos da sociedade, por diversos fatores, mas sobretudo pela história de luta dessa comunidade de trabalhadores. 

Conclamo a tod@s - Vamos juntos de mãos dadas, defender e fortalecer a Cassi, a Previ, o BB público, e todas as entidades que criamos ao longo do tempo. E com isso, podemos contribuir para o Brasil reencontrar-se rumo a um futuro mais justo, solidário e igualitário, com oportunidades para tod@s.

Eu sigo firme na luta pelo que acredito ser justo para os meus pares da classe trabalhadora.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)


Post Scriptum: escrevo para partilhar conhecimento

Eu escrevo principalmente para lideranças e multiplicadores do movimento social bancário e do BB, numa espécie de rede de comunicação. Para grupos de interesse em luta dos trabalhadores.

Dá um trabalhão produzir informações para esse público. Peço que cada um de vocês crie o hábito de entrar diretamente em meus dois blogs digitando o endereço deles e salvando em seus favoritos, porque os grandes donos das redes sociais (como o Facebook) estão se preparando para fechar seus sistemas e ninguém vai conseguir abrir links de outros sites fora deles.

Eu escrevo no Categoria Bancária (AQUI) e no Refeitório Cultural (AQUI). Para quem acessa de celular, vê os textos em ordem cronológica. Para quem acessa de notebooks e tablets, é possível olhar no lado direito as categorias de temas (TAG) por ordem alfabética e por data de postagem. 

Tenho passado meus finais de semana organizando os textos de 2014 adiante porque neste período tem uma bela história narrada ali a respeito da autogestão Cassi, uma narrativa sob a ótica de um cidadão que representa um importante segmento de trabalhadores brasileiros.

Tudo que escrevo e compartilho é focado no princípio do copy left e do WIKI (What I Know Is), e me sinto útil como cidadão do mundo ao partilhar o que sei e o que penso. É uma pena que os algoritmos que os sites de busca estão usando, como o próprio Google, vão diminuir o número de acessos a blogs e sites comuns como esses que produzo, porque há interesses comerciais e políticos na disputa de hegemonia no mundo.

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