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20.10.17

Comunicação é estratégica para construir pertencimento e unidade em defesa da Cassi


Comunicando-me com associados na
50ª participação deste Diretor de Saúde
em Conferências da Cassi e dos
Conselhos de Usuários.

"É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato

(Constituição Federal de 1988, Título II, Dos Direitos e Garantias Fundamentais, Capítulo I, Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, Artigo 5º, Inciso IV)

Opinião

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas em defesa da saúde e dos direitos dos trabalhadores.

Estamos vivendo um momento bastante desafiador em nossas vidas por causa dos acontecimentos políticos com consequências econômicas e sociais em nosso mundo da classe trabalhadora.

Quando me comunico com as pessoas, me comunico de forma integral e plena. Exerço o nosso direito constitucional coletivo e individual de livre manifestação do pensamento. E nunca o faço de forma anônima, quem me lê, quem me ouve, sabe quem sou e o que represento.

A comunicação é estratégica e central nas relações humanas e sociais. A comunicação é vital numa organização também.

Falta de informação e conhecimento a respeito da Cassi foi um dos diagnósticos que fizemos no Planejamento Estratégico para nosso mandato de 4 anos na Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.

Percebi logo de início que a nossa Cassi era uma entidade de autogestão em saúde dos trabalhadores absolutamente fantástica pelo que significa na vida de quase um milhão de pessoas, e absolutamente desconhecida dessa mesma comunidade assistida.

Como gestor eleito responsável por uma das atividades-fim da nossa associação, decidi que lutar por avanços na comunicação e compartilhamento de informações com os associados e demais intervenientes do sistema de saúde Cassi seria eixo estratégico de nossa atuação.

E assim fizemos nesses mais de 3 anos de trabalho. 

Área de Comunicação da Cassi tem avançado positivamente

Comunicação da Cassi vem avançando graças ao trabalho diligente
da Direção, liderada pela Presidência e pelo Marketing e Comunicação.

A área de comunicação da Cassi, enquanto organização interna, é de responsabilidade da Presidência, uma das 4 diretorias da nossa autogestão e de indicação do patrão patrocinador, o Banco do Brasil. Mesmo não sendo área de nossa responsabilidade, nos colocamos à disposição, juntamente com toda a equipe da Saúde, para que houvesse avanços na área. 

Eu dou parabéns ao Marketing e Comunicação da Cassi e tenho elogiado com frequência a melhoria na comunicação. Todos ganham com isso. Se pegarmos os números do site entre 2014 e 2017 e compararmos, fica evidente a melhoria nas informações aos participantes e demais intervenientes do sistema de saúde Cassi. Foram 103 matérias em 2014, 79 matérias em 2015, 51 matérias em 2016 e 136 matérias até o momento em 2017.

Fica aqui a minha crítica em relação aos anos de 2015 e 2016 (não aos funcionários da área porque existe hierarquia e amplitude de comando). A nossa autogestão passou por dois anos de orçamento contingenciado e naquele momento era extremamente estratégico comunicar e informar à comunidade sobre como contribuir para a solução e como resolver as demandas de saúde. Parecia haver uma ordem para não comunicar. Mas hoje estamos melhor.

Prestação de contas do mandato e construção de informações sobre a Cassi e a área de saúde são centrais para o pertencimento e a defesa dos direitos dos associados que representamos

Os boletins Prestando Contas Cassi têm contribuído para dar
subsídios sobre modelos de saúde, ESF, Atenção Primária,
desafios do sistema de autogestão, programas de saúde e
resultados positivos da saúde que valorizam a nossa Cassi.

Ao mesmo tempo em que nós eleitos fomos solidários no apoio da comunicação institucional da Cassi, defini estratégias para cumprir os nossos objetivos de representante eleito pelo corpo social na gestão da área de saúde da Caixa de Assistência.

As lideranças da comunidade BB e Cassi sabem do esforço militante que fizemos para dar informações e subsídios para a defesa da Cassi, do modelo assistencial da nossa autogestão, da solidariedade e dos direitos em saúde de nossos trabalhadores associados.

Entre 2014 e 2017, passei a dar informações e opiniões através de meu Blog Categoria Bancária, onde eu prestava contas de meus mandatos sindicais desde 2006 e passei a prestar contas como Diretor de Saúde da Cassi.

Foram 88 matérias em 2014, 208 matérias em 2015, 161 matérias em 2016 e 104 matérias até o momento em 2017. Percebam que justamente nos dois anos em que os associados menos tiveram informações institucionais da nossa autogestão em crise, procurei dar informações na medida de minha capacidade e responsabilidade como um dos representantes dos donos da Cassi, os associados.

Além das matérias feitas para as lideranças e entidades representativas, 561 postagens, fizemos 38 boletins, estive em 50 Conferências de Saúde, em dezenas de vezes me reuni com os conselheiros e entidades dos 26 Estados e do DF, já visitei e conheci 42 CliniCassi e nunca deixei de atuar nas minhas responsabilidades na sede da Cassi. Haja vista que nós produzimos estudos e dados concretos que mostram a eficiência do modelo assistencial da Cassi como nunca houve na entidade.

Os boletins têm demonstrado resultados impactantes do modelo assistencial da Cassi no cuidado de participantes crônicos e agravados e isso é essencial para a saúde dos assistidos, para a tomada de decisão da gestão e para o uso dos recursos do sistema Cassi. Temos que corrigir erros, melhorar a gestão e focar na ampliação urgente da cobertura do modelo ESF/CliniCassi/Programas de saúde.

Ler boletins AQUI no Blog ou no site da Confederação (AQUI)

O patrão e patrocinador Banco do Brasil e seus representantes vêm exercendo livremente seus direitos de opinião

O Banco do Brasil e seus representantes exercem livremente
suas opiniões. Democracia é assim. Também tenho as minhas
opiniões e elas devem ser respeitadas pelo lado do patrocinador BB.
Acima, uma página do site "Cassi em Debate", criado pelo Banco.

É interessante observar que no período entre o final de 2014 e 2016 e durante os debates sobre o futuro da Cassi, o déficit e como se resolveria a questão da sustentabilidade do plano de saúde dos trabalhadores, envolvendo direitos e custeio, o patrão patrocinador Banco do Brasil criou um site para ele dar a "opinião" dele sobre a Cassi e as responsabilidades de cada um dos intervenientes.

Além do site "Cassi em Debate", o patrão, que também indica representantes na gestão paritária e atua na disputa de opiniões dos associados, publicou dezenas de boletins aos mais de 100 mil trabalhadores da ativa com opiniões a respeito da Cassi que nós eleitos nunca concordamos, mas eu entendia que ele Banco tinha o direito de expressar sua opinião também.

No exemplo que coloco acima, do site "Cassi em Debate" o Banco afirma que as CliniCassi não vinham atingindo os resultados esperados e que ele, Banco, achava que o modelo de atuação deveria ser mudado. Sabemos que o Banco em textos oficiais e institucionais questionou direitos históricos dos trabalhadores associados como a solidariedade, o próprio modelo ESF/CliniCassi, as porcentagens de custeio de cada lado etc. Questionei com dados e informações várias teses do patrão e acho que isso é democracia.

Eu não tenho notícias de nenhum membro da direção do Banco ou representantes dele na gestão da Cassi que teriam sido questionados ou que sofreram apuração por emitirem a opinião do patrão patrocinador ou deles mesmos em relação à Cassi ou em relação aos associados que representamos. Quero entender que a recíproca deve ser verdadeira. Espero não ver nenhum representante dos associados da Cassi sofrerem questionamentos do tipo por emitirem suas opiniões.

Devemos ter unidade em defesa da Cassi junto aos agentes externos e deve-se respeitar os direitos de opinião e a democracia na comunidade BB

Prezad@s, eu reafirmo aqui a necessidade de unidade entre nós todos, incluindo o patrocinador BB, para defender a Cassi em relação às dificuldades externas à nós, como crises e problemas da rede prestadora de serviços de saúde; legislação que pode prejudicar a autogestão Cassi e seus associados; lutar juntos contra a judicialização e uso inadequado dos recursos etc. Com isso, podemos fortalecer muito os cuidados em saúde de nossos mais de 700 mil participantes dos planos e usar os recursos de forma mais racional, sem a perda de nenhum direito.

Reforço também a necessidade de MUITA UNIDADE do lado dos trabalhadores associados da Cassi, em seus mais diversos segmentos, através de suas lideranças e entidades representativas, todas as vezes que houver embates e diferenças de opinião e visões no embate entre os dois lados, o do patrão patrocinador e o dos trabalhadores associados da ativa e aposentados. Um voto a menos no lado dos eleitos pode por tudo a perder na Cassi.

Abraços a tod@s e vamos juntos fortalecer o sistema de saúde Cassi, o maior patrimônio da comunidade de trabalhadores do Banco do Brasil.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

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