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30.6.17

Opinião - Plano de Associados está sob risco e deve ser defendido por seus patrocinadores







Olá prezad@s associad@s e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

A Cassi é a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil. O artigo 1º de seu Estatuto Social estabelece a natureza de nossa entidade como uma associação, sem fins lucrativos, voltada para a assistência social na modalidade de autogestão.

Temos basicamente dois modelos de Planos de Saúde em nossa autogestão: o Plano de Associados, que é um plano coletivo empresarial fechado, não é comercial ou comercializado; e temos os Planos Cassi Família (I e II), planos de saúde para familiares até 4º grau, com regras de participação muito específicas e determinadas por contrato de adesão e pela legislação brasileira. Também temos o Plano de Saúde dos funcionários da Cassi.

Como o próprio nome diz, a Cassi é DOS funcionários DO Banco do Brasil. Seus donos e maiores interessados nos destinos da entidade são os seus dois patrocinadores, o Banco e o Corpo Social, que a financiam e sustentam, inclusive realizando um importante papel social de retirar das filas do Sistema Único de Saúde (SUS) as demandas de mais de 700 mil participantes de seu sistema próprio de saúde - o Sistema de Saúde Cassi. E o SUS é ressarcido quando seus participantes o utilizam, conforme estabelecem as leis vigentes. 

Outro fato que eu sempre recordo quando falo com os associados que represento na gestão como Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, eleito para o mandato 2014/18, é que a Cassi é "Caixa" porque é baseada no custeio mutualista solidário intergeracional em sua forma de arrecadar os recursos dos dois patrocinadores - o Banco e os Associados - para cuidar das necessidades de saúde do conjunto de seus participantes do Plano de Associados - colegas da ativa e aposentados, pensionistas e dependentes.

Nossa Cassi é um patrimônio do funcionalismo do Banco do Brasil e completou 73 anos de existência em 2017, uma história que se mistura com a própria história do maior banco público do País e da comunidade de trabalhadores bancários mais antiga do Brasil, porque temos mais de 200 anos de existência e nossas lutas como trabalhadores bancários estão na gênese de praticamente todos os direitos trabalhistas brasileiros e de suas entidades de classe.


DIREITOS EM SAÚDE DOS TRABALHADORES DO BB

São tão grandes os direitos dos trabalhadores do Banco do Brasil por pertencerem aos quadros de associados da Cassi que eu os sintetizo em quatro eixos de direitos em saúde, quando faço Conferências nos Estados, para a comunidade de participantes que representamos:

- Direitos de cobertura em Saúde: Rol de procedimentos mínimos da ANS; Modelo de Atenção Integral à Saúde, com diversos níveis de atenção e programas de saúde; uma estrutura própria de Atenção Primária à Saúde (APS) com 65 CliniCassi e 27 unidades administrativas; a Estratégia Saúde da Família (ESF) com mais de 182 mil pessoas cadastradas na atualidade; e o Programa de Assistência Social (PAS) do Banco do Brasil, operacionalizado pela Cassi;

- Direitos na forma do custeio mutualista solidário intergeracional do Plano de Associados, onde os recursos são gerados pela arrecadação igualitária de uma porcentagem da remuneração ou benefício dos associados (3%) e do patrocinador (4,5%), permitindo que todos os participantes do Plano tenham as suas necessidades em saúde cobertas pela Caixa de Assistência, independente de faixa etária, quantidade de utilização ou tamanho do grupo familiar;

- Direitos em Participação Social: votar no Relatório Anual da Cassi e nas mudanças estatutárias; eleger a metade da governança da entidade nas diretorias e nos conselhos; e constituir Conselhos de Usuários nos Estados e DF;

- Direitos paritários na governança da Cassi, porque todos os demais direitos acima estariam em risco se não houvesse condições igualitárias no dia a dia da gestão da entidade, haja vista que são diárias as decisões sobre o funcionamento da Caixa de Assistência, como se operacionalizam os direitos e como se dividem os custos e investimentos através dos Planos Estratégicos, orçamentos e documentos definidores - decisões tomadas todos os dias por representantes indicados tanto pelo patrão Banco do Brasil quanto pelos associados do Corpo Social.


INTERFERÊNCIAS DA AGÊNCIA REGULADORA ANS EM OPERADORAS E PLANOS DE SAÚDE DEVEM SER PARA PROTEGER CONSUMIDORES, MAS NÃO PODEM PREJUDICAR OS DIREITOS HISTÓRICOS DOS TRABALHADORES DO BANCO DO BRASIL NO PLANO DE ASSOCIADOS

Eu já escrevi diversos artigos de opinião sobre a organização do setor de saúde suplementar brasileiro, pontos positivos e negativos da legislação em vigor no Brasil e até apontamos o que poderiam ser melhorias na Resolução Normativa 259, que trata das Garantias de Atendimento (ler AQUI). Acontece que a ANS regula planos e operadoras (consomem serviços de saúde), mas não tem poder sobre o setor que vende serviços de saúde, setor organizado em redes de interesse econômico nada "altruístas" - hospitais, clínicas, cooperativas médicas, profissionais de saúde etc.

Uma constatação que temos é que as autogestões precisariam ter um tratamento diferenciado por parte dos órgãos reguladores, porque elas têm papel social muito relevante no sistema de saúde, pois não visam lucro, têm programas de prevenção de doenças e promoção de saúde e são obrigadas a comprar "serviços de saúde" nas empresas do mercado de saúde (rede credenciada de prestadores) em condições muito adversas, pois não escolhem nem o perfil do "consumidor" nem onde vender plano, como fazem as outras operadoras que visam lucro.

A ANS publicou, no dia 2 de junho, lista de planos de saúde (de diversas operadoras) que foram suspensos por causa de reclamações, e a Cassi estava na lista. O órgão regulador afirma que a medida de suspender a comercialização tem o objetivo de "proteger" os consumidores. Até aí, eu tenho certa concordância com a ideia de "proteção" por parte da Agência reguladora. O Plano Cassi Família II é o único plano aberto à venda na Cassi.

A Cassi foi suspensa de "comercializar" seus planos de saúde desde o dia 9 de junho. A governança da Cassi tomou todas as medidas cabíveis durante esse período de 21 dias. Marcou e fez duas reuniões com o órgão regulador (nos dias 8/6 e 12/6), informou à comunidade Banco do Brasil sobre o fato, explicando que a suspensão não afetaria nenhum participante da Cassi, haja vista que a proibição é para novas comercializações e não para quem já está nos planos. Foram feitas as ações necessárias para garantir a manutenção dos dependentes dos funcionários nos quadros da Cassi, pois ao completarem 24 anos mudam do Plano de Associados para o Cassi Família II, sem nenhuma carência nas coberturas.


OS PATROCINADORES BANCO DO BRASIL E CORPO SOCIAL (ATRAVÉS DE SEUS REPRESENTANTES LEGAIS) DEVEM DEFENDER O PLANO DE ASSOCIADOS DE QUALQUER ARBITRARIEDADE DO ÓRGÃO REGULADOR ANS

Como expliquei no início deste artigo de opinião, o Plano de Associados é um plano coletivo empresarial fechado, da empresa Banco do Brasil para seus trabalhadores. Não é comercial. Traz um conjunto de direitos absolutamente mais benéfico para um trabalhador que tome posse nos quadros do Banco do que qualquer outro plano de saúde que fosse contratado no mercado para cumprir o que o BB oferece nos seus editais de concurso: plano de saúde.

O Banco do Brasil e os seus trabalhadores associados investem mais de 2 bilhões de reais por ano na sua Caixa de Assistência. A Cassi e o Banco têm convênios de promoção de saúde, prevenção de doenças, saúde ocupacional, atenção primária, programas de saúde, e diversas outras parcerias que já duram décadas. A Cassi é de extrema importância tanto para o patrocinador BB quanto para o patrocinador Corpo Social, os funcionários da ativa e aposentados.

Durante essas 3 semanas de suspensão da Cassi por parte da ANS, e suspensão não somente para a comercialização do único plano que é disponível para venda, o Cassi Família II, mas também para a inclusão de um novo trabalhador do patrocinador Banco do Brasil que venha a entrar nos quadros da empresa durante essa "punição" do órgão regulador pelo fato da Cassi ter número de reclamações acima de uma média definida pela própria ANS, eu apresentei aos meus pares da governança da Cassi que são representantes do patrocinador BB a opinião que partilho com vocês agora.

Eu entendo que a Agência Reguladora, mesmo que no intuito de "proteger" consumidores de planos de saúde, está exorbitando de seu papel ao suspender o Plano de Associados de receber os novos trabalhadores da empresa Banco do Brasil. Vale lembrar que é tão absurda a decisão da ANS que a própria inclusão de novos trabalhadores associados no plano de saúde coletivo empresarial do Banco é de responsabilidade do patrão. Ou seja, não há "comercialização" deste plano. 

Por mais que sejam questionáveis os critérios que a Agência usa para definir que 45 reclamações computadas em um trimestre, de uma operadora com centenas de milhares de participante possam ser motivo para não permitir que ela siga oferecendo aos familiares dos trabalhadores do BB até 4º grau o Plano Cassi Família II, isso não pode ser o motivo para não incluir novos trabalhadores do Banco em um conjunto de direitos históricos em saúde de sua Caixa de Assistência. Isso não é razoável e a Cassi já tentou reverter essa imposição e não conseguiu.

Meu apelo é para que o patrocinador Banco do Brasil, maior banco público do País, use de toda a sua expertise e importância política para interceder junto à ANS. Entendo, inclusive, que a defesa do Plano de Associados deva ser feita judicialmente.

Por fim, entendo também que os associados, através de suas legítimas entidades representativas, devem avaliar a defesa judicial do Plano de Associados perante o órgão regulador, porque ele está colocando em risco um patrimônio de décadas dos trabalhadores do Banco do Brasil. Nós não sabemos sequer quanto tempo a ANS manterá sua decisão de suspensão da "comercialização" do Plano de Associados, prejudicando novos funcionários do BB desde o primeiro dia de trabalho deles.

Os sindicatos de bancários, representantes legais dos trabalhadores bancários, já têm um longo histórico de defesa de direitos de seus representados e foram atores importantes na história da Cassi e Previ. Algumas ações na justiça contra arbitrariedades de órgão regulador contra a Previ no início dos anos 2000 retiveram recursos da Caixa de Previdência e dos associados que se transformaram no Fundo Paridade e que depois foram revertidos em melhorias de direitos no Plano 1 em 2005.

Por fim, estou em São Paulo, a convite da organização do 28º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, para participar do encontro. Ao ver a programação dos debates e dos trabalhos dos delegados e delegadas, não vi na programação uma mesa com a temática de saúde e Cassi, como sempre tivemos. Eu sei da importância dos temas elencados e do cenário político no qual nos encontramos no Brasil. 

Deixo minha opinião para avaliação dos organizadores e participantes do evento: se possível, o Congresso poderia incluir algum espaço de discussão sobre a Cassi, porque o cenário que vem pela frente na saúde e na Caixa de Assistência é bem complexo: com a suspensão por parte da ANS; com a chegada de uma consultoria paga e pautada pelo patrão BB; e com a continuidade da grave crise de prestadores de serviços e rede credenciada com contas a pagar cada vez mais altas, o que nos expõe a possíveis déficits ainda durante a vigência do Memorando de Entendimentos

O cenário exigirá unidade e conhecimento adequado por parte dos associados e lideranças e precisaremos de todo apoio dos trabalhadores e suas entidades representativas para manter os direitos dos associados da Cassi neste momento.

Abraços,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

27.6.17

Cassi Amazonas realiza sua VIII Conferência de Saúde


(reprodução de matéria)



A Unidade Cassi Amazonas e o Conselho de Usuários do Estado promoveram, no dia 22 de junho, a VIII Conferência de Saúde com o tema “Cassi: O Desafio do Modelo de Atenção Integral à Saúde”.

O evento reuniu 55 participantes no Auditório da Superintendência do Banco do Brasil em Manaus, entre funcionários da ativa, aposentados, representantes de entidades ligadas ao funcionalismo, Super e Gepes.

Em sua exposição, o Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes, falou sobre o tema central da Conferência. “É importante que os participantes compreendam o modelo adotado pela Cassi para buscar a sustentabilidade sem perder os direitos de saúde conquistados ao longo da existência do funcionalismo do BB”, destacou.

O Diretor de Administração e Finanças, Dênis Côrrea, em sua apresentação, deu um panorama atual sobre a Instituição. “A Cassi é mais eficiente administrativamente que as demais operadoras de mercado. O que é decidido na Caixa de Assistência envolve todos nós, associados e familiares. Para decisões acertadas, é preciso conhecimento e entendimento acerca do que temos e do que é preciso ser feito”, enfatizou o Diretor Dênis.

“A Cassi e seus desafios” foi o tema abordado pelo Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Humberto Santos Almeida. “Um dos fatores de risco mais importantes atualmente é a má gestão do nível de estresse. Na saúde, não há avanço sem investimento, o que gera melhoria por meio da promoção da saúde e qualidade de vida”, ressaltou o Diretor Humberto.

Ao final do evento, tomaram posse os novos representantes do Conselho de Usuários para o biênio 2017-2019

Fonte: Cassi


Post Scriptum:

Esta foi a nossa 4ª ida ao Estado do Amazonas para fortalecer a Cassi, a participação social e os direitos dos associados que representamos. 

A comunidade Banco do Brasil tem um grande desafio neste próximo período de vida da Cassi: estar unida na manutenção do modelo de Atenção Integral à Saúde, com Atenção Primária e ESF e ampliação da estrutura própria de saúde e administrativa da Cassi, porque o cenário de crise no setor de saúde e na economia e política de nosso País apresenta tendência de agravamento. 

Os direitos dos trabalhadores sempre são foco de ataques em tempos de crise capitalista. Todo esforço que já fizemos nestes 3 anos em defesa da Cassi e dos Associados precisará de mais unidade ainda para o que vem pela frente. Escrevam o que estou dizendo.

Abraços, William

23.6.17

Cassi - Fechando semana de gestão na Diretoria de Saúde (DF e AM)



Unidade Cassi AM e CliniCassi Manaus.

Opinião

Olá prezad@s associad@s e participantes da Caixa de Assistência e companheir@s de lutas,

Nesta semana de trabalho, tivemos pautas diversas com nossa participação. Esta sexta-feira foi dia de reunião do Conselho Deliberativo da Cassi. A reunião do CD acabou agora há pouco, quase 20h.

Estivemos em Manaus participando da VIII Conferência de Saúde da Cassi e Conselho de Usuários do Amazonas. Foi a minha quarta ida a trabalho ao Estado. A nossa autogestão em saúde dos trabalhadores tem uma Unidade Administrativa e uma unidade de atendimento à saúde, a CliniCassi, em Manaus. 

Além da questão da dimensão geográfica, a nossa estrutura própria da Cassi AM está localizada em um Estado com características complexas em relação às estruturas de saúde disponíveis no mercado, porque a Cassi é operadora de planos de saúde e compra serviços de saúde no "mercado" - hospitais, clínicas, cooperativas médicas etc - e, com as condições atuais, cada dia fica mais difícil ter rede credenciada em determinadas localidades. 

Diferente do que ocorre com as operadoras que visam lucro e escolhem onde se estabelecer, a Cassi deve atender a participantes aonde o patrocinador Banco do Brasil os colocar para trabalhar (o BB tem 4877 agências, segundo o balanço do 1º trimestre/2017), porque somos o plano de saúde dos funcionários do Banco. A Cassi é um patrimônio do Banco e dos seus trabalhadores da ativa e aposentados. Ambos investem bilhões de reais na autogestão.

Mesmo tendo uma estrutura pequena no Amazonas, a Cassi já tem cadastradas mais de 1200 pessoas na Estratégia Saúde da Família (ESF), de uma população total de participantes de mais de 3.800 pessoas. Nós acolhemos e acompanhamos a saúde de centenas de idosos no Estado através do Programa Plena Idade, bem como cuidamos de centenas de associados através do Gerenciamento de Condições Crônicas (GCC).

Toda vez que fomos ao Estado, nos reunimos com as lideranças locais e com os funcionários da Cassi para levar informações técnicas e políticas sobre a nossa entidade de saúde, e formas de fortalecer a participação social e manutenção dos direitos dos associados. Também aproveitamos para ouvir as demandas, responder dúvidas e construir ideias juntos.

Deixo um agradecimento sincero e fraterno aos funcionários da Cassi AM e às entidades e lideranças que apoiaram na realização do evento de saúde. Agradeço ao pessoal da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento na Sede em Brasília, que tem trabalhado com tanto afinco em defesa da Cassi e dos objetivos de nosso mandato de representação na saúde. Fico até emocionado ao me lembrar do comprometimento das equipes e me cobro mais ainda na dedicação e militância que temos pela saúde dos trabalhadores e pela Cassi.


Amig@s, eu estou com tanta coisa entalada na garganta para registrar e opinar sobre cenário, conjuntura e perspectivas sobre os direitos em saúde de nossos trabalhadores associados da Cassi, que só dou conta de lidar com isso porque acumulei uma experiência grande na luta e representação dos bancários do BB ao longo de quase vinte anos de militância.

Como diz meu amigo e professor Carlindo, do Dieese, a gente tem que fazer cara de paisagem, fazer de conta que é besta, para focar o estratégico que estamos defendendo e deixar o fígado sofrer as consequências.

A Cassi está em risco e os direitos dos associados estão em risco também. A nossa autogestão Cassi precisa ser defendida pelo patrocinador Banco do Brasil perante a ANS e demais órgãos governamentais e de regulação, pelos associados donos em relação ao próprio mercado de saúde, pelos participantes e pelo conjunto de lideranças e entidades em termos unidade para os embates que virão com a chegada da consultoria contratada pelo patrocinador Banco do Brasil.

Acho que vou escrever uns desabafos na semana que vem e registrar alguns alertas sob minha ótica de representante eleito de trabalhadores associados.

Eu estou há 3 anos politizando as discussões sobre saúde e os debates sobre a Cassi. Tenho a certeza e convicção de que nossa contribuição foi importante para o processo histórico de luta pela defesa da Caixa de Assistência e pelos direitos dos associados neste período. Mas o que um eleito enfrenta no dia a dia da Cassi é como um eterno front de batalha, não tem momentos de paz, não tem respiro.

Um bom final de semana a tod@s vocês da classe trabalhadora a qual pertenço. Preciso descansar e olhar pra mim e família no fim de semana.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

21.6.17

Cassi Espírito Santo realiza a IX Conferência de Saúde


IX Conferência de Saúde da Cassi e
Conselho de Usuários do Espírito Santo.

A Cassi e o Conselho de Usuários do Espírito Santo realizaram a IX Conferência de Saúde do Estado, dia 9 de junho, no auditório da Gepes, em Vitória. A iniciativa teve como foco fortalecer a gestão participativa na Instituição. O evento teve a participação de 60 pessoas.

O evento contou com a presença do Presidente da Cassi, Carlos Célio de Andrade Santos, que fez uma apresentação sobre o cenário atual da Caixa de Assistência.

O Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Humberto Santos Almeida, destacou “A Cassi e seus desafios”. Já o Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes de Oliveira, expôs sobre o tema “Cassi: O Desafio do Modelo de Atenção Integral à Saúde”, com destaque para a importância da Estratégia Saúde da Família.

Após as apresentações foi realizado um debate em que os participantes puderam tirar dúvidas com os dirigentes da Instituição.

O evento ainda contou com uma apresentação a respeito de inclusão social conduzida pela psicóloga parceira Leila Landgraf e pelo Grupo de Dança Despertar, composto por pessoas com deficiência.

Na Conferência, estiveram presentes também representantes da Cassi, do Conselho de Usuários, do BB e de entidades ligadas ao Banco e à Caixa de Assistência.

Fonte: Cassi


Post Scriptum:

Olá pessoal, estou embarcando para Manaus, onde participaremos nesta quinta-feira 22 da Conferência de Saúde da Cassi e Conselho de Usuários Amazonas. Será a nossa 4ª ida ao Estado como Diretor de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi.

Já realizamos neste ano as Conferências de Saúde do Rio Grande do Norte, de Pernambuco, de Brasília, de Minas Gerais e Espírito Santo.

Um grande abraço a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

19.6.17

Cassi - Opinião do Diretor de Saúde





"- Costuma-se até dizer que não há cegueiras, mas cegos, quando a experiência dos tempos não tem feito outra coisa que dizer-nos que não há cegos, mas cegueiras." (Ensaio sobre a cegueira, José Saramago)


Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Vivemos tempos estranhos. Fico pensando nas frases do fantástico livro de Saramago, Ensaio sobre a cegueira, como a que citei acima. Apesar de haver um certo "caos" no mundo e nas organizações sociais, não há inocência e acasos nos destinos da classe trabalhadora. Na minha opinião e leitura de mundo, há disputas de hegemonia e estratégias de dominação. Há ideias e ideologias que prevalecem.

Quando cheguei eleito à gestão da Cassi (junho de 2014), representando o conjunto dos associados desta entidade de saúde dos trabalhadores do Banco do Brasil, havia uma realidade material (déficit no Plano de Associados) e uma tese hegemônica colocada internamente e na comunidade de associados: o problema do déficit seria de "custeio", a culpa não seria do patrocinador BB e ele não poderia colocar um centavo a mais por causa de limites do Estatuto (4,5%) e da CVM 695. 

Por outro lado, era mais fácil culpar a própria Caixa de Assistência, seu modelo assistencial (ESF/CliniCassi) e os associados trabalhadores pelos déficits no plano de saúde.

Atuamos com paciência, transpiração e racionalidade para definir estratégias que permitissem reverter a tese hegemônica contra os direitos em saúde dos trabalhadores do Banco do Brasil e mais favoráveis ao patrão. 

Percorremos um longo caminho para convencer o nosso lado, os associados que representamos, que não podemos abrir mão do modelo de Custeio Solidário Mutualista Intergeracional, que a Atenção Integral à Saúde, via Atenção Primária/ESF/CliniCassi é a melhor perspectiva de Sustentabilidade para a Cassi e que o BB também foi responsável pelo déficit do Plano porque congelou salários e acabou com o PCS dos trabalhadores. 

Ao final de dois anos de lutas, os associados da Cassi e as entidades representativas conseguiram sair de duas propostas patronais onde só os trabalhadores eram onerados e seus direitos eram reduzidos e conseguimos fazer o Banco apresentar uma terceira proposta onde ele entrou com R$ 851 milhões e os associados com R$ 629 milhões (Memorando de Entendimentos out/2016). 


GESTÃO DA INFORMAÇÃO É ESTRATÉGICA

Agora, a nova etapa de lutas precisa do mesmo grau de mobilização e envolvimento das entidades representativas e dos associados. Tenho dito isso às lideranças e entidades associativas. Nossas opiniões são baseadas no conhecimento e na experiência que já acumulamos na gestão da Cassi.

Nós estamos há 3 anos dando informações e subsídios técnicos e políticos para centenas de conselheir@s de usuários e para mais de uma centena de entidades representativas e lideranças sindicais. Foram 34 Boletins Prestando Contas Cassi e mais de 500 postagens de nosso mandato de representação. Esse grau de transparência do mandato não me impediu em momento algum de negar informações estratégicas da Cassi quando achei que não devia fornecê-las.

Eu sou muito franco com o conjunto de lideranças e associados que represento. Concordo e discordo de ideias, estratégias, táticas e encaminhamentos a respeito da Cassi e dos direitos em saúde e estou sempre focado na visão do que é melhor para os trabalhadores associados que represento e focado também no que entendo ser o melhor para esta entidade maravilhosa de saúde dos trabalhadores, a Cassi.

"Transparência"?

Hoje, fui surpreendido por um hotsite da Caixa de Assistência da qual também sou gestor (não deliberei sobre a questão), abrindo informações com alto nível de detalhamento por Estado com dados da população por plano de saúde, gênero, faixa etária e demais informações gerenciais que me fizeram pensar se o patrocinador Banco do Brasil faria o mesmo com os seus dados, colocando em seu site as informações dos seus clientes por praça/UF, com renda, quanto aplicaram, que produtos financeiros adquiriram etc. Imaginem se a concorrência iria gostar das informações.

A Cassi já é de longe a operadora de saúde mais transparente da Saúde Suplementar brasileira. Parte dessas informações estão lá no site da ANS como de outras operadoras. Mas não concordo com o nível de exposição de dados como está apresentado no hotsite. Isso é um risco para a nossa autogestão, que está inserida num mercado extremamente agressivo de venda de serviços de saúde (Rede Prestadora) e com concorrentes interessados em nossos "clientes" (outros segmentos de operadoras de planos de saúde). Acho um equívoco fazer isso! Uma coisa é falarmos em fóruns de participantes, outra é detalhar ao nível que vi hoje. É minha opinião.

Aliás, apesar de ser defensor da ANS no que diz respeito a defender usuários de planos de saúde, penso que algumas dessas informações deveriam ser passadas para ela como Agência Reguladora, mas não disponibilizadas para o mercado. Basta lembrar que a ANS regula planos mas não regula vendedores de serviços de saúde - hospitais, clínicas, cooperativas de profissionais de saúde etc. Os planos e seus usuários estão em condições inferiores na relação comercial com os prestadores de serviços, que fazem o que bem entendem com os compradores de serviços de saúde. E tome multa e suspensão só dos planos e não dos prestadores de serviços!

Outra questão que vinha discutindo no âmbito da governança e que não esperava ver divulgado antes de deliberar a respeito é sobre a periodicidade das informações disponibilizadas. A gestão em saúde tem uma sazonalidade enorme, de meses de diferença. Não se opera em D+1 ou D+2 como ocorre em bancos. Opera-se em D+30, D+60, D+90 em relação a contabilizar despesas e receitas. Glosas de contas podem gastar meses para acordos entre prestador e operadora. E o valor pode ser de milhares ou milhões de reais. 

O que se pretende ganhar em "transparência" pode gerar uma grande confusão na cabeça dos associados, que não têm obrigação de entender de gestão de operadora de saúde. Além disso, dados/resultados parciais podem, inclusive, favorecer teses e ideias que prejudiquem os próprios associados em disputas de hegemonia de modelo ou de quem deve pagar a conta da saúde.

Imaginem vocês se isso já fosse feito no cenário que peguei e descrevi no início da postagem, quando o Banco patrocinador queria porque queria se livrar de qualquer responsabilidade com o déficit do Plano de Associados e tentava justificar "tecnicamente" que a conta deveria ser paga pelos associados e ponto final. Vocês acham que eu teria maior facilidade ou dificuldade de reverter a tese hegemônica de quebra de direitos em saúde onerando somente os associados? O pessoal da ativa dizia que a culpa era dos idosos/aposentados e os idosos/aposentados diziam que a culpa era do pessoal da ativa. O patrão dizia que a culpa era da Cassi, do mau uso dos associados, do envelhecimento da população, blá blá blá.

Fica aí a questão para reflexão de meus colegas e pares.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/2018)

16.6.17

Cassi - Capacitação e Treinamento na Atenção à Saúde




Apresentação do Blog:

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Quando chegamos à gestão da Caixa de Assistência em junho de 2014, eleitos pelos associados para sermos responsáveis pela Diretoria de Saúde e Rede (própria) de Atendimento, ou seja, pelas políticas e programas de saúde, o modelo assistencial ESF e as CliniCassi e unidades Cassi, fizemos um diagnóstico de nossa autogestão, da relação dela com a comunidade BB e do setor de saúde suplementar e definimos em Planejamento Estratégico da Diretoria os nossos objetivos de trabalho para os 4 anos do mandato.

Desde então, somos muito focados no que temos que fazer em defesa dos direitos dos associados e no fortalecimento da Cassi e da participação social. Mesmo tendo recebido de "presente" um dos piores cenários de crise interna e externa da história recente da Cassi, do setor de saúde, da economia e do País, usamos toda a capacidade de superação e inventividade possíveis para manter nossa autogestão cuidando das mais de 700 mil vidas de seu universo de assistidos. O processo histórico de busca de solução para o déficit e sustentabilidade do Plano de Associados sem afetar os direitos dos participantes da ativa, aposentados, pensionistas e dependentes foi um dos exemplos que ajudamos a construir.

Treinamento, capacitação e formação de TODOS os públicos para dar mais pertencimento e empoderamento é um de nossos objetivos estratégicos. Nestes 3 anos fizemos isso em todos os meses do mandato, tanto de forma presencial nas 27 Unidades da Cassi e fóruns de associados, quanto na Sede de nossa autogestão e também pelos canais disponíveis de formação e comunicação. O orçamento contingenciado imposto durante quase todo o nosso mandato prejudicou bastante o eixo formativo, mas estamos retomando a capacitação e treinamento necessários para o próximo período.

Abraços a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/2018)


(reprodução de matéria)

Gerente Executivo de Saúde, Sandro Sedrez,
na abertura do evento

Publicado em: 09/06/2017 (site da Cassi)

A Cassi sediou em Brasília o Encontro de Gerentes da Área de Saúde 2017. Com o tema “Qualidade e segurança no cuidado ao paciente”, foi elaborada uma programação de quatro dias (de 6 a 9 de junho), que envolveu cerca de 50 pessoas, sendo 30 gerentes da área, além de técnicos e palestrantes convidados.

Segundo o gerente executivo de Saúde, Sandro Sedrez dos Reis, o encontro busca alinhar as ações do sistema de saúde da Cassi a partir do mesmo ponto: a qualidade e a segurança da população assistida.

“Após um longo período de contingenciamento e tantas mudanças com impactos em estrutura, normatizações, e mesmo composição do time gerencial, é fundamental equacionar e compartilhar entendimentos sobre o foco do nosso trabalho”, ressalta Sandro.



Gestores de saúde da Cassi no último dia do encontro.

Para a gerente da CliniCassi Goiânia, Rosângela Valentim, a iniciativa serve para oxigenar ideias e promover a troca de experiências. “Além de receber as impressões da Sede sobre o trabalho que realizamos, saímos daqui com energias renovadas, sabendo o rumo a seguir e o que replicar”, disse.

“As ações de saúde são adaptáveis, mesmo para uma Unidade de porte pequeno como a nossa. Percebemos, com isso, que é possível implantar iniciativas que estão dando certo em outras localidades”, destaca a gerente da Unidade Roraima, Larissa Rodrigues.

O Gerente de Saúde ainda enfatiza que os encontros são uma tradição e funcionam como mecanismos de alinhamento de estratégias gerencias para a Caixa de Assistência.

“A interlocução entre a gestão central e as Unidades é e sempre será um momento rico, que permite à Cassi grandes saltos de qualidade”, conclui Sedrez.

Fonte: Cassi

14.6.17

Cassi Minas Gerais realiza IX Conferência de Saúde


(reprodução de matéria)

IX Conferência de Saúde da Cassi MG.

Publicado em: 13/06/2017

Unidade ainda fez quatro Pré-Conferências em maio


A Cassi Minas Gerais realizou a IX Conferência de Saúde, dia 8 de junho, no auditório da Gepes em Belo Horizonte. Antecedendo o evento, a Unidade mineira realizou, em maio, quatro Pré-Conferências nas CliniCassi Juiz de Fora (18), Montes Claros (23), Uberlândia (30) e Uberaba (31). Ao todo, 240 pessoas participaram dos eventos, considerando as 138 da Conferência.


O Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Humberto Santos Almeida, abordou algumas ações da gestão, como as mudanças realizadas para o aprimoramento da Central Cassi. Destacou a importância de apoiar os Conselhos de Usuários e as áreas que auxiliam os participantes a buscarem soluções para seus problemas. “A gente precisa fazer muito mais”, enfatizou.

Em sua exposição, o Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes de Oliveira, lembrou que embora a Cassi tenha vivido uma fase difícil, a Instituição superou a etapa negativa. Entre diversos assuntos abordados, o dirigente contextualizou o público sobre o momento atual da Caixa de Assistência, reforçando o Modelo de Atenção Integral e a Estratégia de Saúde da Família.

“A Cassi é uma comunidade maravilhosa. Temos desafios pela frente e vamos enfrentá-los juntos”, disse.

Os participantes ainda tiveram espaço para dialogar com os dirigentes sobre Política de Assistência Farmacêutica, a suspensão da comercialização do Plano Cassi Família pela ANS, rede credenciada, além de outros temas.

“A realização da Conferência de Saúde favorece o diálogo para melhorar cada vez mais o atendimento”, destacou o aposentado Nísio de Andrade.

“O evento foi esclarecedor, apresentou uma visão macro da área da saúde e como ela interfere na vida da gente”, considerou a funcionária Angélica Amorim.

O encontro contou também com as presenças do Gerente da Unidade Minas Gerais, Everton Ermógenes da Silva, do Coordenador do Conselho de Usuários do Estado, Wiston Kallil, do Gerente da Gepes, Rodrigo de Freitas Quirino, do representante da Super, Eduardo Diniz, entre outros profissionais do BB e de entidades ligadas à Cassi.

Fonte: Cassi, com adaptações do Blog.

10.6.17

Fechando agenda de trabalho e lutas pela nossa Cassi e Associados (DF, MG, ES, RS)



(atualização em 11/6/17, às 11h31)


Reunião de gestão com os trabalhadores da Cassi ES.

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Estou no aeroporto de Porto Alegre (RS) aguardando para voltar para casa (são 17h45). Estamos fechando uma semana intensa de trabalho e lutas pelo fortalecimento da participação social, da Cassi e seu modelo assistencial e pela defesa dos direitos dos associados.

Participei neste sábado do Encontro Estadual dos Empregados da Caixa e dos Funcionários do Banco do Brasil do Estado do Rio Grande do Sul, organizado pela Fetrafi - RS. Fomos convidados para falar na mesa de abertura sobre a "Conjuntura e os Bancos Públicos". Depois participamos dos debates iniciais do Encontro do Banco do Brasil para falar a respeito da Cassi.

Agradeço o convite para contribuir com os debates dos trabalhadores bancários e a oportunidade de falar sobre a Caixa de Assistência para os funcionários do Banco do Brasil.

Na sexta-feira, estivemos em Vitória (ES) para participar da IX Conferência de Saúde da Cassi e Conselho de Usuários do Espírito Santo. Falamos a respeito dos Desafios da Atenção Integral à Saúde no contexto da Caixa de Assistência.

Após a Conferência, realizamos reunião de gestão com os funcionários da Cassi ES. A reunião foi muito produtiva, pudemos abordar várias questões do dia a dia de nossa autogestão em saúde, tirar dúvidas e receber contribuições sobre diversas áreas de gestão e processos. Nossos trabalhadores são um verdadeiro patrimônio da Cassi.

Na quinta e quarta-feira, estivemos em Belo Horizonte (MG) cumprindo agenda de trabalho da Cassi. Participamos da IX Conferência de Saúde da Cassi e Conselho de Usuários de Minas Gerais. Também fizemos uma excelente reunião de gestão com os trabalhadores e nos reunimos com o Conselho de Usuários.

Estamos fechando a semana. Foi uma agenda de muita proximidade com as bases sociais da Cassi, associados e participantes e trabalhadores, e apesar de nosso corpo extenuado, sabemos que foi uma agenda importante pelo que nos dispusemos a fazer pela nossa Caixa de Assistência.

Abraços a tod@s os meus pares da classe trabalhadora.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)


Post Scriptum: minha contribuição nos debates dos bancários do RS foi por conta das entidades sindicais. Agradeço o convite e oportunidade.

9.6.17

Identificação - Um dos princípios da qualidade e segurança no cuidado do paciente



Etiquetas fazem parte dos protocolos de
identificação dos pacientes.


Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Eu não pretendia escrever neste momento, pois já é madrugada de sexta e preciso dormir um pouco. Tivemos um excelente dia de trabalho em Belo Horizonte (MG) e uma Conferência de Saúde com mais de uma centena de participantes. Nesta manhã de sexta-feira, estaremos na Conferência de Saúde do Espírito Santo.

Não vi redes sociais durante o dia. Ao entrar rapidamente em um dos grandes grupos de colegas do Banco do Brasil no Facebook, me deparei com uma postagem a respeito das etiquetas de identificação utilizadas pelas nossas unidades de atendimento em saúde - as CliniCassi. Estou até utilizando acima a foto da postagem.

Eu sou um representante dos associados na gestão da Cassi. Tenho uma fidelidade canina na defesa dos direitos dos associados e na defesa da Caixa de Assistência. Faço um mandato com muita transparência e sempre presente nas bases sociais. Esta forma de atuar me permite ser muito franco com os nossos associados.

Confesso que fiquei triste com a postagem e mais triste ainda com parte dos 41 comentários que li. 

As etiquetas não são imposição da agência reguladora da saúde suplementar. Mas fazem parte dos princípios de Acreditação (vide matéria abaixo) e são muito importantes para que sejam acionados os protocolos adequados no acolhimento do paciente ao adentrar em uma Unidade CliniCassi. Elas identificam riscos ou ausências de riscos. Não têm relação com quantidade de pessoas na espera, como pode acontecer nos hospitais.

É um fluxo simples que faz muita diferença na política de qualidade e segurança no cuidado do paciente. Para cada tipo de identificação, há um protocolo a ser seguido. Não é só para idosos, por exemplo. Uma pessoa jovem que chegue com pressão baixa ou com crise de labirintite pode sofrer uma queda e agravar sua condição se não for acolhida corretamente.

É um protocolo internacional respeitado no mundo inteiro. Quando a Cassi conquistou a certificação internacional, um de nossos compromissos era expandir as melhorias da Acreditação nas CliniCassi do Distrito Federal para as demais unidades. A certificação determinou uma nova cultura nos serviços próprios da Cassi.

As lideranças e associados da comunidade Cassi que me conhecem, sabem que sou muito receptivo a qualquer tipo de crítica, tanto ao nosso trabalho quanto à nossa Caixa de Assistência. Mas, às vezes, magoa ver o nível de argumentações que li na postagem. Uma coisa é achar "ridículo" nosso protocolo de identificação para a qualidade e segurança no cuidado do paciente, outra coisa é vir um participante e dizer que alguém está levando dinheiro com o uso das etiquetas (?), ou dizer que os trabalhadores das CliniCassi não fazem nada, ficam de conversas e coisas do tipo. 

Eu continuo com a impressão que algumas pessoas precisam ter melhor senso de comparação de valores e grandezas quando a questão é custo, despesa e investimento em saúde. Às vezes, um participante reverbera as teses equivocadas de que a despesa administrativa da Cassi é muito alta ou supérflua, repetindo discursos do corta isso, corta aquilo, corta funcionários etc. E não percebe que é fora da Cassi que o dinheiro arrecadado com receita vai embora, com exames desnecessários ou protocolos "exagerados" dos prestadores (alguns caríssimos) para o que era necessário fazer. Aí vem com a questão de que o custo de uma etiqueta que faz parte de um protocolo de qualidade e segurança é um desperdício. 

A nossa Caixa de Assistência é maravilhosa, tem números que demonstram que ela é mais eficiente do que as outras operadoras da saúde suplementar. As pessoas não são técnicas para entender que a Cassi faz mais com menos, mas eu afirmo isso, como representante dos associados da entidade. Eu conheço bem a Cassi e relativamente o mercado da saúde suplementar. Suas dificuldades de equilíbrio e sustentabilidade têm motivações diversas, inclusive a necessidade de compra de serviços de saúde num mercado complexo e nem sempre ético e resolutivo. E já passei três anos explicando isso às lideranças, defendendo associados e o modelo assistencial da Cassi.

Enfim, foi um desabafo. Preciso dormir para a Conferência de Saúde da Cassi ES pela manhã.

Abraços a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

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19.3.15


Cassi conquista certificação internacional por serviços próprios no DF



William Mendes, Sérgio Iunes, Miriam Fochi e Job da Silva.

A Cassi anunciou nesta quarta-feira, dia 18, a conquista da primeira certificação para seus Serviços Próprios no Distrito Federal. As CliniCassi Brasília Norte e Brasília Sul foram acreditadas pela Joint Commission Internacional (JCI), que atesta a qualidade e a segurança para os pacientes, seguindo padrão internacional recomendado para serviços de saúde.

O anúncio foi feito na Sede da Caixa de Assistência, em Brasília, com a presença da Diretoria Executiva, dos profissionais envolvidos no processo de acreditação e de representantes de entidades ligadas ao funcionalismo do Banco do Brasil.

"Esta certificação é de extrema importância. A perenização da Caixa de Assistência passa pela atenção primária, serviço que agora está acreditado internacionalmente", destacou o presidente da Cassi, Sérgio Iunes Brito.

"O padrão internacional de serviço alcançado pelas CliniCassi Brasília Norte e Sul é o que queremos para toda a Cassi, situada dentro do mercado de saúde atual. A atenção primária, com foco em promoção à saúde e prevenção de doenças como a que fazemos e agora é certificada, é a lógica para superar a crise", disse o diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes, responsável pelas áreas envolvidas no processo para busca da certificação.

A diretora de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Mirian Fochi, disse que a certificação é "um recado claro para participantes do Plano e funcionários da Cassi, do padrão de serviços desejável". 

"Mostra que somos confiáveis e temos credibilidade para fazer atenção primária em saúde, um certificado importante para a Cassi e para o mercado de saúde e que vai se refletir para nossos associados", completou a diretora.

O diretor de Administração e Finanças em exercício, Job da Silva Junior, falou da complexidade do processo para se obter uma certificação desse porte, conquistada com "duro trabalho".


REDUÇÃO DE RISCOS

A busca da certificação preparou os profissionais para eliminação de riscos ocultos, individuais e coletivos, e um comportamento preventivo. "Se alguém chegasse deambulando com dificuldade a uma CliniCassi, era acolhido de forma diferenciada por uma sensibilidade dos profissionais. Agora, esse acolhimento diferenciado que cada público exige é uma cultura coletiva", exemplificou o gerente executivo de Saúde, Henio Braga Junior.

O processo iniciou em 2011, com diagnóstico dos serviços, feito pela JCI, que em seguida apontou as melhorias a serem feitas na rotina de atendimento para garantir segurança para os pacientes e redução de riscos. Os certificadores realizaram visitas educativas, para a implantação das novas rotinas, e, depois, para a certificação, que ocorreu em dezembro. 

A certificação é válida por três anos, período no qual os avaliadores poderão visitar as CliniCassi a qualquer instante. Outras instituições de todo o mundo que estiverem buscando a certificação também poderão visitar as duas CliniCassi, para conhecer como funciona, na prática, o processo certificado. 

"Isso amplia a rede de relacionamentos da Cassi com outros serviços de saúde, e permite tornar nossa experiência conhecida no mundo todo, por meio de congressos e encontros técnicos", acrescentou Henio.

Ele garante que os benefícios da certificação poderão ser percebidos em todas as CliniCassi do País, embora o certificado seja para as do DF, porque o processo de certificação determinou uma nova cultura dentro dos Serviços Próprios, adoção de processos e criação de normativos que já estão sendo seguidos nas CliniCassi de todo o Brasil. "Quando houver a decisão de certificar formalmente os demais Serviços Próprios, já estaremos com meio caminho andado."

As CliniCassi Brasília Sul e Brasília Norte estão entre os quatro primeiros serviços de Atenção Primária em Saúde do Brasil a receberem o selo da JCI e são os únicos serviços de operadoras de autogestão certificados no País.

O gerente da Unidade Cassi DF, Sandro Sedrez dos Reis, também destacou o esforço empreendido na busca da certificação das CliniCassi, que estão ligadas à Unidade DF. "Esse selo fala de passado, pela conquista, de futuro, e de presente, para que as pessoas entendam qual a atitude da própria Cassi, criando um ambiente que permite a qualidade de vida de forma sustentável e que pode ajudar a aliviar a crise pela qual passam as autogestões", concluiu Sandro.


Fonte: Cassi

7.6.17

Cassi - Agenda do Diretor de Saúde (DF, MG, ES e RS)



Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Estamos no meio de uma semana de trabalho com agendas diversas da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi. A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil é a maior operadora de autogestão do País, com modelo de gestão paritária entre os indicados pelo patrocinador Banco do Brasil e os eleitos pelos trabalhadores associados. Nosso mandato eletivo é responsável pelas políticas e programas de saúde da entidade e pela estrutura própria de unidades administrativas e de atendimento - as CliniCassi.

Nesta semana temos eventos muito importantes para o fortalecimento do Modelo Assistencial da Caixa de Assistência, pois temos encontro de gestores de saúde organizado por nossa Diretoria e temos duas Conferências de Saúde da Cassi e dos Conselhos de Usuários de Minas Gerais e do Espírito Santo. 

Essas agendas têm relação com nossos compromissos em capacitação e treinamento, assim como participação social e democracia no sistema de saúde Cassi.


Encontro de Gestores da Área de Saúde da Cassi.

ENCONTRO DE GESTORES DA ÁREA DE SAÚDE DA CASSI

Além dos estudos de pauta e reunião semanal de Diretoria, nesta terça-feira 06 iniciamos na Sede da Cassi em Brasília o Encontro de Gestores da Área de Saúde. O evento terá a duração de 4 dias.

O Encontro tem por objetivo revisar, pactuar e fortalecer os processos de saúde inerentes à Estratégia Saúde da Família (ESF) nas CliniCassi, contribuindo para o fortalecimento do modelo assistencial adotado pela Caixa de Assistência, além de qualificar os processos de saúde, por meio de orientações e da troca de conhecimentos entre os gestores.


O tema central de nosso encontro é “Qualidade e Segurança no Cuidado ao Paciente”, mas a Diretoria de Saúde ouviu todas as 27 Unidades Cassi para compartilhar a confecção da pauta. Esse Encontro é um fórum privilegiado, configurando-se como oportunidade para discutirmos com os gestores de saúde aspectos estratégicos, por meio de ações que visam garantir o desenvolvimento qualificado da Atenção Primária à Saúde (APS) em nossos serviços, assegurando a missão da Cassi.


Nosso mandato e nossa forma de fazer gestão se baseiam na participação social e nas construções coletivas. Nossos princípios e nossa formação política foram referências nestes 3 anos como gestor eleito pelos trabalhadores da ativa e aposentados.


Acima, reunião com o Conselho de Usuários. Abaixo,
reunião da Direção com os trabalhadores da Cassi.

REUNIÃO DE GESTÃO NA CASSI MG E COM O CONSELHO DE USUÁRIOS

Nesta quarta-feira 07 tivemos agenda intensa de trabalho em Belo Horizonte. Pela manhã, fizemos reunião de gestão com o núcleo administrativo da Unidade Cassi MG. Após o almoço, nos reunimos com os funcionários da Unidade. Contamos com a presença dos membros da Direção da Cassi, o presidente Carlos Célio e o Diretor de Planos Humberto Almeida e com o Gerente de Rede Ricardo Linares.

Após os trabalhos de gestão, tivemos reunião com os conselheiros e conselheiras de usuários da Cassi MG. Ficamos quase 4 horas à disposição das lideranças para falar sobre todos os temas inerentes à nossa entidade de saúde, fizemos apresentações, respondemos perguntas e ouvimos sugestões.

A agenda de gestão e fortalecimento da participação social foi muito positiva.

Nesta quinta-feira 8 teremos a IX Conferência de Saúde da Cassi MG e na sexta-feira 9 estaremos no Espírito Santo para a IX Conferência de Saúde da Cassi ES.

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Lembramos a tod@s os associados e participantes da Cassi que nossa entidade de saúde possui diversos canais de atendimento e de soluções para as necessidades em saúde. Evitem judicializar ou registrar reclamações contra a Caixa de Assistência antes de esgotar as possibilidades de solução. Nossa entidade de saúde é dos trabalhadores e é de regime solidário.
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PARTICIPAÇÃO NO ENCONTRO DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL RS

No sábado 10 estarei em Porto Alegre para participar da mesa de abertura do Encontro dos companheir@s do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal do Rio Grande do Sul. Vamos falar sobre a Conjuntura e os Bancos Públicos.

Agradeço desde já o convite da Fetrafi RS e do SindBancários. Daremos a nossa contribuição aos debates.

Abraços a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)


Post Scriptum: 

A agenda do Rio Grande do Sul está sendo patrocinada pelas entidades sindicais que nos convidaram.