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27.6.16

Estudos: Cassi 1996 (Parte II)




Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,

Dando sequência à postagem anterior (ler AQUI), na qual apresentamos o texto introdutório da Direção da Cassi no Relatório Anual de 1996, abordando as mudanças ocorridas após a Reforma Estatutária, vamos agora mostrar alguns números que estamos observando ano a ano nos relatórios e balanços de nossa Caixa de Assistência.

Teremos neste segundo semestre de 2016 um período de busca de soluções para o equilíbrio econômico-financeiro de nossa Caixa de Assistência, debate que já vem ocorrendo entre os patrocinadores Banco do Brasil e Corpo Social desde maio de 2015 em mesas constituídas para esse fim.

Quando cheguei à Cassi como gestor eleito pelos associados em junho de 2014, me debrucei em estudar a nossa entidade de saúde e o setor em que ela está inserida. Agora refaço os estudos com muito mais conhecimento após dois anos como Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, a área responsável pelo Modelo Assistencial de Atenção Integral à Saúde e pela estrutura própria de atendimento aos participantes, as Unidades Administrativas nos Estados e DF e as 65 unidades de atendimento básico, as CliniCassi.

Como tenho afirmado em cada postagem ou debate presencial desde que comecei o mandato na Cassi, todas as minhas ações e posições visam o fortalecimento da Cassi e a manutenção dos direitos dos associados, dentro de um modelo de serviços de saúde que preserve o princípio da solidariedade em nossa Caixa.

Em relação à leitura completa do Relatório Anual de 1996, me pareceu que os resultados econômico-financeiros não foram suficientes para fazer frente à mudança estatutária porque os números finais não expressam isso, não vi melhoria nas reservas financeiras, não percebi vigor nas receitas operacionais para enfrentar o constante aumento de despesas assistenciais maiores que a inflação oficial etc e, se entendi bem, a troca de ativos financeiros teve resultado ruim para a Cassi.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (eleito 2014/2018)


Cassi - Relatório Anual e Demonstrações Contábeis 1996


BALANÇO PATRIMONIAL (reais)

RESULTADO DO EXERCÍCIO 1996 = 11.275.378,54

Resultado do exercício de 1995 = (53.624.112,22)


DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

Receitas Básicas / Contribuições 

1996 = 238.883.947,45    1995 = 113.724.011,32

Despesas Básicas / Auxílios Concedidos

1996 = 241.095.719,51     1995 = 200.634.303,01

Resultado Operacional Básico

1996 =    4.674.422,41       1995 =  74.258.208,09

Resultado Financeiro Líquido

1996 =   18.242.405,09      1995 =  21.801.479,55

Superávit/Déficit do Exercício

1996 =    11.275.378,54      1995 =  53.624.112,22


NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

(...)

NOTA 4: PATRIMÔNIO LÍQUIDO

"O superávit apurado ao final do exercício de 1996, R$ 11.275.378,54, será apropriado ao Patrimônio Líquido no início do próximo exercício."


QUADRO DE ASSISTIDOS

"Ao final do exercício de 1996, o Corpo Social está constituído por 427.656 usuários, distribuídos da forma abaixo:"

CONTRIBUINTES..............................137.124

Ativos................................................85.832
Aposentados......................................37.532
Pensionistas......................................13.760

DEPENDENTES ECONÔMICOS...........290.532

De funcionários em atividade...........211.799
De funcionários aposentados.............78.733

"Com a saída de 18.726 beneficiários durante o ano de 1996, o Quadro de Usuários apresentou uma redução de 4,10%, isto é, uma perda média mensal de 0,35%"


DESPESAS E RECEITAS

2.1. DESPESAS

"No exercício de 1996 os auxílios concedidos pela Cassi apresentaram um acréscimo de 21,14% em relação aos auxílios concedidos no exercício anterior, atualizados com base no IGP-M (FGV)"

2.2. RECEITAS

"No exercício de 1996, as receitas de contribuições comparadas ao exercício de 1995, atualizadas com base no IGP-M (FGV), apresentaram um acréscimo de 102,80%, em decorrência do reajuste da mensalidade a partir de junho/96 com a aprovação da reforma estatutária pelo Corpo Social da Cassi"

2.4. RECEITAS E DESPESAS NÃO-OPERACIONAIS

"No mês de outubro/96, foi assinado o contrato com a BB-DTVM, para a administração de recursos oriundos da reserva financeira da Cassi. A partir de então a Cassi disponibilizou as ações BB-ON e BB-PN, apropriadas no Ativo Permanente na medida em que eram alienadas, e tendo em vista o elevado valor histórico desses papéis, muito acima do valor de mercado, acumulou-se no exercício uma perda por alienação no valor total de R$ 5.796,3 mil, implicando diretamente na redução do resultado final dos meses de novembro e dezembro/96..."

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

(...)

"7. Devido à relevância dos assuntos mencionados nos parágrafos 3 a 6, a extensão do nosso exame não foi suficiente para nos possibilitar emitir, e por isso não emitimos opinião sobre as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1"


Órgãos da Administração

Conselho Deliberativo

Deli Soares Pereira - Presidente

Euclides José de Souza - Membro Efetivo
Francisco Sérgio Rayol de Freitas - Membro Efetivo
Roberto Barroso - Membro Efetivo
Romildo Gouveia Pinto - Membro Efetivo

Hermano José Valdevino de Brito - Membro Suplente
José Antônio dos Santos - Membro Suplente
José Maria Rabelo - Membro Suplente
Maria Helena Possas Feitosa - Membro Suplente

Diretoria Executiva

Sebastião Fajardo Barbosa - Diretor Superintendente
Edilson Almeida da Silva - Diretor Executivo
Joilson Rodrigues Ferreira - Diretor Executivo
Milton Donato May - Diretor Executivo

Conselho Fiscal

Sérgio Nóbrega de Oliveira - Presidente

José Alexandre Grimmer Davis - Conselheiro Efetivo
José Francisco de Morais Santos - Conselheiro Efetivo

Fábio Alves Moreira - Conselheiro Suplente
José Doralvino Nunes de Sena - Conselheiro Suplente
Maristela Laforga - Conselheira Suplente

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