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30.5.16

Opinião e agenda do Diretor de Saúde da Cassi (DF e RJ)



A melhor perspectiva para a sustentabilidade é a da missão da Cassi: promover Saúde Integral e cuidar das pessoas

Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,

Iniciamos esta semana de trabalho com longas horas de jornada. Estamos na sede da Cassi em Brasília até agora, quase 22h. Isso é normal às segundas-feiras porque muitas vezes temos três jornadas no dia de trabalho na gestão desta nossa entidade de saúde dos trabalhadores.

Estamos produzindo o boletim dos eleitos do mês de maio. Estamos lendo a pauta da reunião semanal da Diretoria Executiva. E já tivemos a participação na reunião prévia dos eleitos do Conselho Deliberativo da Cassi. Também já tivemos diversos momentos de trabalhos políticos em benefício da Cassi e de nossas políticas para a Cassi, já que fomos eleitos com um programa a cumprir em nome dos associados.

Viveremos um período muito difícil para os trabalhadores brasileiros, para nossos associados da Cassi - trabalhadores da comunidade do banco público BB -, e para a Caixa de Assistência em si, porque é uma autogestão que necessita dos players do setor de saúde brasileiro, que passa por grave crise tanto estrutural, quanto conjuntural. E temos ainda que resolver nos próximos meses, uma questão interna de custeio e sustentabilidade para reequilibrar o plano de saúde dos funcionários.

Ao mesmo tempo que temos crises, temos janelas de oportunidades pela frente, e digo a vocês: como foi bom estudarmos tanto essa nossa Cassi, suas qualidades, seu vanguardismo, sua história; conhecer o patrimônio valioso que são seus funcionários, que cuidam de nós associados há décadas em todas as regiões deste nosso país continental.

"Assegurar ações efetivas de atenção à saúde por meio de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação, para uma vida melhor dos participantes."


A Cassi e a comunidade BB tem um potencial invejável de superar crises como essa do setor saúde que nenhuma outra operadora tem. Nós temos um universo de participantes que estará conosco nas próximas décadas. Tenho explicado isso ao visitar os Estados e falar com os líderes tanto do Banco quanto das entidades representativas. 

Enquanto pode não ser vantagem cuidar da promoção da saúde dos "clientes" para planos privados que visam lucro, porque os clientes abandonam o plano por não poder mais pagar ou por outros motivos, a Cassi tem o privilégio de poder cuidar da sua população, fazer promoção de saúde na mesma população que estará cuidando em 2026, 2036 e demais décadas. Podemos cuidar de nossa população jovem para chegar melhor lá na frente. Podemos cuidar dos crônicos para não terem agravamento de suas doenças. Cuidar melhor dos idosos. 

Já fazemos isso, mas somente com parte de nossa população assistida. Só para aqueles que estão cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF). E mesmo para essa população cadastrada, temos diversas melhorias a fazer. Reconhecemos isso, porque precisamos de mais recursos para fazer o que está previsto no modelo. Podemos muito mais.

Se todos entenderem isso que estamos explicando em nosso trabalho de contato permanente com o patrocinador BB, com as lideranças dos associados e com os associados diretamente, nós teremos perspectivas muito superiores a qualquer outra população de planos de saúde.

Esta é uma verdade pela característica do que é a Cassi e estou convidando a todos a participarem de nosso projeto de saúde para a população da Cassi e do Banco do Brasil. O quadro de funcionários da Cassi já trabalha nisso há anos. Nós que somos responsáveis pela área da saúde queremos trabalhar nesse sentido no próximo período. É o melhor a se fazer.

Que tal, pessoal? Podemos ou não podemos seguir fazendo o que deve ser perseguido como "missão" da Cassi?

Abraços,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (eleito)

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Post Scriptum (sexta, 3/06, 17:40h):

Olá pessoal, estamos terminando a semana de trabalho aqui em Brasília, capital de nosso querido e sofrido país.

Nesta sexta trabalhamos aqui na Sede da Cassi. Na quinta e quarta tive agenda de trabalho no Rio de Janeiro (leia AQUI).

Na terça e segunda foi aquela correria básica: além da pauta a estudar da reunião de Diretoria, tivemos a reunião mensal do Conselho Deliberativo. Ainda fiz o boletim dos eleitos nesta semana (leia AQUI).

Depois de nossa média de cerca de 60 horas de trabalho semanais, vamos parar por hoje.

Desejo um bom final de semana a tod@s os meus pares da classe trabalhadora.

William Mendes

Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (eleito)

25.5.16

Opinião: 22ª Conferência Mundial de Promoção da Saúde



A palestra do Dr. Jaime Breilh, sobre "O desafio de promover
saúde em um sistema social degradado e sua civilização
da solidão" mexeu muito com a plateia. Foi uma exposição
politizada sobre o efeito das corporações que dominaram
países e pessoas e estão destruindo as sociedades e
as possibilidades de existência.
 

Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,

Estivemos em Curitiba, onde participamos da 22ª Conferência Mundial de Promoção da Saúde, com o tema "Promovendo saúde e equidade". Foi a primeira vez que este evento aconteceu no Brasil. Participamos de alguns simpósios e workshops e vimos palestras internacionais muito interessantes nestes dias.

Teço alguns comentários breves a respeito de impressões que tive sobre as apresentações e debates que pude acompanhar na Conferência.

Pesou no clima da Conferência o Golpe de Estado que sequestrou a democracia brasileira, perpetrado por um conluio de corporações e seus asseclas que ocuparam espaços públicos (asseclas marcados por suspeitas de corrupção). Esse consórcio de golpistas afastou a presidenta da República Dilma Rousseff, que não tem nenhum crime de responsabilidade. Neste momento, o Brasil já sabe de gravações que revelam bastidores dias antes do golpe, onde um dos ministros provisórios, Jucá, (que já caiu) denuncia todo mundo no acordão para tirar a presidenta.

O Golpe e as medidas de destruição já anunciadas pelo governo provisório nos últimos dias, feitas na canetada, afetam todas as conquistas sociais de décadas de lutas como, por exemplo, o Sistema Único de Saúde. Vi manifestações contra o golpe, contra os ataques ao SUS e aos direitos e políticas sociais, tanto por parte de palestrantes nacionais e internacionais, quanto pelos participantes ao longo dos dias.

Algumas das mesas e debates abordaram temas na área da saúde integral, da promoção de saúde, da necessidade de transversalidade do tema saúde em todos os espaços sociais, na questão da saúde pública como direito universal, da saúde como pauta para a formação desde as primeiras etapas da vida escolar até a formação de nível superior, dentre outras abordagens muito interessantes.


Participação na 22ª Conferência Mundial de
Promoção da Saúde. Curitiba - Paraná.

SAÚDE EM TODAS AS POLÍTICAS

Ao ver o debate da "Saúde em todas as políticas" (Health in all policies - HIAP), refleti o quanto estamos ameaçados pelos retrocessos que o golpe está gerando no Brasil, país que construiu avanços em benefício da saúde pública para o conjunto da população desde a Constituição Federal de 1988.

É fato que o tema abordou bastante a questão da saúde de forma integral, em todas as suas dimensões, e baseado no conceito da OMS (1946) de que Saúde é: "Estado de completo bem estar físico, mental e social e não somente a ausência de enfermidade". Porém, foi possível fazermos diversas relações com o trabalho que a Cassi desenvolve, principalmente após a mudança ocorrida em 1996 quando passou a ter a missão de promover saúde e prevenir doenças. 

Sob a ótica de nosso foco e escopo de trabalho - a Cassi e a comunidade Banco do Brasil -, reforçou em mim a necessidade premente de continuar o trabalho que comecei nesta etapa de nosso mandato em 2016 de buscar parcerias em todos os Estados e Distrito Federal com os gestores do BB para levar para dentro do Banco e para o dia a dia dos 100 mil trabalhadores da ativa, as possibilidades de atuação da Cassi em relação ao Modelo de Atenção Integral à Saúde e Estratégia Saúde da Família (ESF). 

A promoção de saúde é uma necessidade nacional e internacional e se mostra mais importante ainda dentro do BB, pois a categoria bancária tem uma natureza de trabalho estressante e o estresse catalisa as principais doenças crônicas da modernidade e mudanças nas condições de saúde - diabetes, hipertensão arterial, alteração nos níveis de colesterol e obesidade -, fatores que aumentam riscos cardiovasculares, AVC, problemas graves em órgãos vitais como rins, fígado, dentre outros.




HABILIDADES PARA A VIDA

Outra temática que me chamou muito a atenção foi abordada num simpósio hoje: "Habilidades para a vida: empoderamento pessoal e social para um desenvolvimento humano e sustentável"

Especialistas de diversos países apresentaram trabalhos em diversas áreas, focos em saúde e educação, trazendo a importância de um conjunto de habilidades a serem desenvolvidas para que as pessoas lidem melhor com as grandes questões do mundo atual.

Uma das conclusões após os debates me chamou a atenção: é necessário humanizar os profissionais das áreas de saúde e de educação. Experiências relatadas mostraram que com o trabalho para internalizar essas habilidades de forma pessoal por esses profissionais que lidam com pessoas, o nível de satisfação deles e das pessoas que eles atendem e com quem atuam, melhorou.

A CASSI ACERTOU AO DEFINIR O MODELO DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE, BASTA ADEQUAR AS PREMISSAS ENTRE RECEITAS E DESPESAS E AMPLIAR A COBERTURA PARA O CONJUNTO DOS ASSOCIADOS

Enfim, foram temáticas muito interessantes aquelas em que estivemos. A participação na Conferência reforçou muito nossa convicção de como a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil acertou nas escolhas que fez sobre o Modelo de Atenção Integral à Saúde, que se desenvolve na Cassi através da Estratégia Saúde da Família (ESF), operando nos níveis de Atenção Primária e Secundária, além do acompanhamento de doentes crônicos em conjunto com a recuperação e reabilitação de nossos participantes para uma vida melhor. As premissas de nosso modelo assistencial é o que há de mais moderno e atual no mundo! 

As dificuldades internas que enfrentamos na atualidade tem alguns fatores que influenciaram bastante como, por exemplo, receitas operacionais menores que despesas assistenciais no plano de saúde dos funcionários, mas muitos dos problemas que afetaram a sustentabilidade da Cassi são oriundos da grave crise no setor de saúde e que traz consequências para nossa Caixa de Assistência porque atuamos no setor e precisamos dos hospitais, clinicas, empresas de diagnose e medicamentos e, principalmente, dos profissionais que vendem seus serviços de saúde.

Como Diretor de Saúde eleito pelos associados da Cassi, espero que os dois patrocinadores - Banco do Brasil e Corpo Social - retomem as mesas de negociação e definam uma solução para o déficit do Plano de Associados para voltarmos ao equilíbrio entre as receitas e despesas, para podermos focar nossa energia e nossos trabalhos no avanço da cobertura do modelo assistencial para o conjunto dos participantes e poder investir nas melhorias necessárias.

Promover saúde integral é muito melhor tanto para as pessoas quanto para os recursos da Caixa de Assistência. Consequentemente é melhor também para o patrocinador Banco do Brasil.

Abraços,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (eleito)

23.5.16

Opinião e agenda do Diretor de Saúde (PR e DF)



Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,

Nesta semana estamos com agenda de trabalho no Paraná e em Brasília.

Acabei há pouco a leitura da pauta da reunião de Diretoria Executiva da semana, pauta que comecei a ler na última sexta à noite.

Cheguei a Curitiba, onde participarei da 22º Conferência Mundial de Promoção da Saúde da UIPES. Nossa equipe da Cassi que estará no evento conosco já se encontra desde ontem no evento e eu me integro a ela entre hoje e quarta. Verei alguns painéis com relação direta ao que propomos e fazemos na Cassi.

Ainda durante nossa estadia aqui em Curitiba, daremos um jeito de intercalar as palestras que veremos na Conferência com a visita à nossa Unidade Cassi Paraná e encontrar lideranças da comunidade BB à noite.

Na sexta, estaremos trabalhando na sede da Cassi em Brasília, após o feriado.

Durante a semana, iremos atualizando a agenda de trabalho.


Leiam matéria (abaixo) onde a Presidenta da FenaSaúde aborda o tema que temos falado ao conjunto de nossos associados da Cassi e suas entidades representativas: o setor de saúde suplementar caminha para a insustentabilidade devido a fatores que temos apresentado nas Conferências de Saúde. O melhor caminho e perspectiva é apostar na Atenção Integral à Saúde e na promoção de saúde e prevenção de doenças. Eu preciso de apoio e investimentos focados para avançarmos no modelo assistencial da Cassi.

A Caixa de Assistência dos Funcionários do BB tem um diferencial que nenhuma outra empresa do setor privado tem e deve se aproveitar dessa vantagem. Diferente dos outros planos privados, que não têm como garantir a manutenção de suas populações por décadas, a Cassi pode fazer promoção de saúde e prevenir doenças numa população que cuida hoje e que estará com ela nas próximas 5 ou 6 décadas, é só olhar o público de 100 mil bancários na ativa e entender o que eu estou falando.

Cuidar hoje desta população e dependentes, equivale a ter uma população de participantes com melhor saúde em 2026, 2036 e por aí vai.

Preciso de parcerias e envolvimento de todos da comunidade BB para isso, inclusive do patrocinador Banco do Brasil.

Abraços e boa semana a todos os meus pares da classe trabalhadora!

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (eleito)

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(A matéria me foi enviada pelo Adelmo, conselheiro de usuários da Cassi SP, ao qual agradeço)

Presidente da FenaSaúde: "estamos caminhando para a insustentabilidade do setor privado"


Fonte: CQCS Data: 18 maio 2016

O alerta foi de Solange Beatriz Palheiro Mendes, presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) – entidade representativa de operadoras de planos e seguros de assistência à saúde –, nesta terça-feira (15/5), em evento promovido pelo Clube Vida em Grupo do Rio de Janeiro. Para uma plateia formada por autoridades e profissionais que atuam no mercado segurador, a presidente da FenaSaúde chamou a atenção para os altos custos com procedimentos, tecnologias, medicamentos e materiais no setor de Saúde Suplementar. 

Segundo Solange, a sustentabilidade do sistema tem pautado a preocupação de todos que atuam no setor por duas principais razões: a acelerada evolução dos custos da saúde e a solidariedade intergeracional, quando os mais jovens subsidiam os mais longevos – isso porque, há 15 anos, para cada beneficiário com 60 anos ou mais, existiam outros três com idades entre zero e 19 anos; hoje, essa relação caiu para dois.

De acordo com Solange, o índice de Variação de Custos Médico-Hospitalares (VCMH), principal indicador utilizado pelo mercado de Saúde Suplementar como referência sobre o comportamento de custos, registrou alta de 19,3% nos 12 meses encerrados em dezembro de 2015. Já a inflação, medida pelo IPCA, ficou em 10,67% no mesmo período.

“As razões que produzem a elevação das despesas com a saúde vão desde o envelhecimento da população, uma vez que os idosos requerem maiores cuidados, até o avanço tecnológico, que frequentemente é apontado como sendo de maior impacto”, avalia a presidente da FenaSaúde. “Em muitos casos, a incorporação de novas tecnologias e procedimentos ao sistema é feita de forma acrítica e sem avaliação de seu custo-efetividade. Por isso, temos insistentemente demandado que haja avaliação sistemática e institucionalizada da tecnologia previamente à sua incorporação”, complementa a executiva. Solange também defende o desenvolvimento de diretrizes e protocolos de utilização para que se evite os casos em que não há evidências que suportem o custo de determinado procedimento.

Ao apresentar os números do segmento, a presidente da FenaSaúde ressaltou a importância de uma ação transparente junto ao consumidor: “Essa é uma das missões da Federação. Precisamos trazer os beneficiários para essa discussão para que ele possa compreender o uso racional desse serviço, que realiza três milhões de procedimentos por dia”. Em 2012, por exemplo, para cada 1 mil habitantes foram realizadas 94 ressonâncias e tomografias computadorizadas. Em 2015, este número passou para 130 – crescimento de 40%.

Outro ponto que mereceu destaque durante a explanação da presidente da FenaSaúde foi a redução do número de beneficiários em 2015 e nos primeiros três meses desse ano: 1,3 milhão de pessoas deixaram de ter planos de saúde. Desses, 887 mil são de planos coletivos empresariais. “Sem dúvida, essa retração de beneficiários se deve a queda do emprego formal. Há uma relação direta entre o seguro saúde e o nível de emprego da população”, destacou a executiva.

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Post Scriptum (21h de 23/5, em Curitiba, PR):

Encerrado o dia de trabalho na Conferência Mundial de Saúde, pude participar de um painel que tratou do tema "Saúde em todas as políticas: estratégias para promover, implementar e avaliar ações no âmbito da saúde".

É impressionante a constatação que todos nós que atuamos na Cassi temos quando participamos de fóruns, conferências, cursos e demais espaços sobre saúde coletiva, promoção de saúde, saúde da família ou modelos de sistemas de saúde. A Caixa de Assistência tem uma experiência bastante exitosa naquilo que demais setores querem iniciar.

O que nós precisamos de fato é de foco e investimento para completar um sistema de serviços de saúde na Cassi que foi iniciado no final dos anos noventa e que precisa de investimento para concluir os eixos estruturantes ainda não implantados como rede referenciada com compromissos formais dos prestadores (contra-referência), prioridade no uso das unidades Cassi como referência para as necessidades em saúde porque lá deve estar o histórico familiar, dentre outras coisas previstas no modelo.

Como disse na postagem inicial, nós da Cassi temos um diferencial que é a melhor perspectiva de sistemas de saúde baseados em custeios solidários e intergeracionais: vamos cuidar da população que está conosco hoje por décadas, o que quer dizer que com prevenção e acompanhamento das questões crônicas, os resultados são melhores ao longo do tempo tanto em qualidade de vida quanto em uso dos recursos.

Abraços,

William Mendes
Diretor de Saúde da Cassi (eleito)

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Fim de dia e fim de trabalho nesta semana,
aqui na sede da Cassi (DF).

Post Scriptum (17:30h de sexta, 27/5/16):

Olá companheir@s, amig@s e colegas do BB,

Estamos encerrando mais uma semana de trabalho pela Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi. Apesar de ter sido uma semana com feriado no meio, nesta quinta, tivemos agenda bem cheia.

Estivemos em uma conferência mundial de promoção de saúde no Paraná entre segunda e quarta. Fizemos matéria com impressões a respeito. Leia AQUI.

Pela relação de respeito e parceria que sempre buscamos estabelecer com os associados e suas entidades representativas, consegui fazer uma agenda numa das noites em Curitiba, durante minha estada na conferência de saúde, para visitar o Sindicato dos Bancários.


Durante os dias de trabalho em Curitiba, pudemos visitar
o Sindicato dos Bancários, grande parceiro na defesa da Cassi
e dos direitos dos associados da ativa e aposentados.
 

Ainda durante a semana, pudemos fazer uma ótima reunião de trabalho tanto com os funcionários da Cassi (PR) quanto com os gestores locais.

Nesta sexta, trabalhamos o dia todo aqui na sede da Cassi em Brasília.

É isso, um abraço a tod@s os meus pares da classe trabalhadora.

William mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (eleito)

17.5.16

Artigo - Sustentabilidade do Plano de Associados da Cassi – Origens do déficit


Palestra sobre Sustentabilidade da Cassi na VIII Conferência
de Saúde da Cassi PB, ocorrida em 13 de maio de 2016.

Realizamos neste mês de maio, no Piauí e na Paraíba, as duas primeiras Conferências de Saúde da Cassi e dos Conselhos de Usuários abordando o tema da “Sustentabilidade da Cassi”. Neste ano serão dez Conferências onde teremos a oportunidade de conversar com os associados e lideranças das entidades representativas e do patrocinador Banco do Brasil.

Em 2015, estivemos reunidos com mais de três mil associados nas 17 Conferências abordando a mesma temática e municiando os diversos segmentos da comunidade BB sobre o histórico da nossa Caixa de Assistência e os diversos fatores que afetam a sustentabilidade. Só assim, debatendo nas bases sociais, é possível todos estarem bem informados para a melhor utilização dos direitos em saúde e para a tomada de decisões sobre os rumos e soluções para a nossa Caixa de Assistência.

Antes de falarmos sobre as causas do déficit do Plano de Associados, quero agradecer de coração ao esforço, apoio e dedicação de nossos funcionários da Cassi dos Estados do Piauí e da Paraíba e também de nossa sede em Brasília, porque todos eles organizaram as Conferências e fizeram com que tudo corresse bem. Também agradeço o apoio financeiro e logístico que as entidades representativas do funcionalismo nos deram: os sindicatos do Piauí e Paraíba, as representações locais da Anabb e Aafbb, AABB PI e AABB PB, conselheiros de usuários e a direção do Banco no Piauí e na Paraíba.

A CAIXA DE ASSISTÊNCIA APÓS A REFORMA ESTATUTÁRIA DE 1996

A Cassi foi criada no ano de 1944 por colegas do Banco do Brasil. Teve uma longa história de lutas por direitos em saúde nas cinco primeiras décadas de sua existência, incorporando direitos para seus associados. 


Nos anos noventa, o Banco e os associados definiram mudanças estatutárias importantes, que permanecem até os dias presentes. Faz duas décadas que a Cassi saiu de dentro da estrutura do Banco e passou a ter uma estrutura própria, tanto na área administrativa quanto assistencial.

Temos falado sobre esse histórico nas Conferências de Saúde porque hoje são mais de 100 mil trabalhadores na ativa que não conhecem ou conhecem pouco o que é a Cassi, o que a diferencia como autogestão em comparação aos planos de saúde do mercado, o modelo de custeio solidário e o Modelo de Atenção Integral à Saúde e a Estratégia Saúde da Família (ESF).

O DÉFICIT DO PLANO DE ASSOCIADOS

Ao definir o novo modelo de custeio na Reforma Estatutária de 1996, a Cassi passou a ter uma receita de 7,5% da remuneração de seus associados da ativa e aposentados. Os associados passaram a contribuir com 3% e o Banco com 4,5%. A Cassi passaria a ter uma estrutura própria para implementar o Modelo de Atenção Integral à Saúde para o conjunto da população assistida.

A definição do modelo assistencial conjugado às mudanças estatutárias foi estratégica porque a promoção de saúde e prevenção de doenças através da Atenção Primária é base dos sistemas mais exitosos no mundo em relação aos resultados em saúde da população e no melhor uso de recursos disponíveis.

A nova receita operacional de 7,5% deveria dar conta da implantação em todo o Brasil do modelo assistencial, que testou sua eficácia em vários pilotos e em 2001 a Cassi aprovou a Estratégia Saúde da Família (ESF), a ser implementada a partir de unidades de atendimento próprias, as CliniCassi, contendo equipes multidisciplinares para cuidar das populações cadastradas.

PATROCINADOR BB CONGELA SALÁRIOS A PARTIR DE 1996 E PLANO DE ASSOCIADOS É AFETADO NO EIXO DAS RECEITAS

O patrocinador Banco do Brasil, de forma unilateral, logo após o novo modelo de custeio aprovado para o Plano de Associados, adotou políticas salariais que afetaram drasticamente a remuneração dos funcionários, tanto durante a vida laboral quanto em relação ao salário de saída para a aposentadoria.

O Banco passou a congelar os salários já a partir de 1996 e a consequência para o novo custeio de 7,5% de receita da Cassi baseado na folha de pagamento do Banco foi uma queda brutal na arrecadação comparada tanto à inflação oficial e, de forma muito pior, quando comparada com a inflação no setor de saúde, que chega ao dobro da inflação oficial.

A título de exemplo, o Índice de Variação dos Custos Médicos Hospitalares (VCMH) na saúde suplementar – IESS (2015) foi 17,7% entre julho de 2013 e junho de 2014. No mesmo período, a variação do IPCA foi de 6,5%. Não é difícil imaginar o impacto em um plano de saúde, quando a receita está congelada, não é?

Não é à toa que ao ler todos os Relatórios Anuais da Cassi entre 2004 e 2013, verifiquei a informação da própria Diretoria da Cassi (lá em 2005) que dizia que o Plano de Associados tinha déficit operacional e consumia reservas desde 1999. Com a mudança unilateral do BB em congelar salários a partir de 1996, o eixo das receitas operacionais ficou muito prejudicado e gerou desequilíbrio no Plano de Associados.

POLÍTICA DE ABONOS E DEPOIS PLR TAMBÉM AFETARAM RECEITAS DO PLANO DE ASSOCIADOS

Outro fator da mesma época pós definição do modelo de custeio da Cassi é o patrocinador BB criar uma política de conceder abonos nas datas-base dos funcionários como medida “compensatória” para o congelamento dos salários. A Cassi não recebeu nem um centavo como contribuição e isso também afetou as receitas do Plano de Associados.

Nos anos dois mil, com a volta das greves e conquistas trabalhistas como reajustes salariais e pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais uma vez a Cassi ficou de fora das conquistas no que diz respeito à nova remuneração variável dos bancários. A PLR não gera contribuição alguma para as receitas operacionais do plano de saúde dos funcionários.

Enquanto esses fatores geravam receitas operacionais menores no Plano de Associados, as despesas com saúde seguiam crescendo ano a ano com inflação saúde maior que a própria inflação oficial. Resultado: déficits e consumo de reservas.

PATROCINADOR BB ALTERA O PCS DE 12% E SALÁRIO DE SAÍDA DAS GERAÇÕES POSTERIORES A 1997 AFETA O PLANO DE ASSOCIADOS

Outra medida unilateral por parte do patrocinador Banco do Brasil que recém havia negociado com os funcionários e associados da Cassi em 1996 um novo modelo assistencial que dependia de estabilidade do modelo de custeio de 7,5% da folha de pagamento de ativos e aposentados foi alterar o Plano de Cargos e Salários (PCS) que continha 12 níveis com interstícios de 12% entre as letras e 16% nas últimas faixas. Ao implantar um interstício de 3% o patrocinador reduziu drasticamente o salário médio de saída dos funcionários na aposentadoria. A relação entre salário inicial e salário de saída na aposentadoria mudou para algo ao redor de 1x4 para 1x1,5.

Para um plano como o nosso, baseado em porcentagem de remuneração dos associados da ativa e aposentados, e com expectativas de vida cada vez maiores, as gerações seguintes que vieram a se aposentar nas últimas décadas têm salários de saída menores que os das décadas anteriores a 1996 e vivem mais, o que é bom porque é o nosso objetivo em cuidar das pessoas, que elas vivam mais e melhor.

Há outros fatores que normalmente abordamos nas Conferências de Saúde que também afetam os planos de saúde e geram desequilíbrio em suas contas. Esses fatores são de origem externa, são inerentes a problemas estruturais e conjunturais do setor de saúde, onde a Cassi e seus associados estão inseridos e são vítimas de desequilíbrios do setor.

Nos próximos artigos seguiremos abordando a questão da sustentabilidade na Cassi e fatores que afetam o futuro de nossa entidade de autogestão em saúde dos trabalhadores.


Abraços a tod@s os meus pares da classe trabalhadora,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (eleito)



Post Scriptum (27/6/16):

(Matéria da página da Cassi)


Participantes da Paraíba discutem sustentabilidade da Cassi

Conferência Estadual de Saúde reuniu uma centena de representantes na oitava edição


A VIII Conferência Estadual de Saúde da Paraíba reuniu 105 participantes da Cassi, que debateram sobre a sustentabilidade da Caixa de Assistência.

Em sua palestra sobre o tema da Conferência, o Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes, apresentou números que mostram a realidade da Cassi. Também destacou a necessidade de os associados se envolverem na busca por melhorias que garantam a sustentabilidade da Caixa de Assistência.

A Gerente da Unidade Paraíba, Adriana Corado, ressaltou a importância da atuação dos Conselhos de Usuários da Cassi para o aperfeiçoamento das ações realizadas pela Instituição. “Os Conselhos dão voz aos anseios dos beneficiários e o momento da Conferência é favorável a essa participação social.

“Esta Conferência é um marco importante para a Cassi. Especialmente neste momento de crise pelo qual os planos de saúde estão passando. Discutir sustentabilidade é oportuno e necessário”, reforçou o Coordenador do Conselho de Usuários da Paraíba, Edgar Teixeira de Lima.

O Médico de Família da Cassi PB, Guilherme Antônio Vieira Ferreira, falou sobre as doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti, e avaliou que a Conferência ajudou a difundir a lógica assistencial da Instituição.

O evento foi realizado pelo Conselho de Usuários e a Unidade Cassi PB, dia 13 de maio, no auditório do Sebrae Paraíba, e encerrou com a apresentação dos conselheiros eleitos para o biênio 2016-2018.

Entre os participantes estavam também o Superintendente do Banco do Brasil, Jefferson Correa Pinto Amando, a Representante da Anabb, Maria Aurinete Alves de Oliveira, o Representante da Aafbb, Carlos Alberto Bogea Serra, o Representante da AABB, Renato Riva de Mesquita Araújo, o Presidente do Sindicato dos Bancários da PB, Marcos Henriques; a Gerente da Gepes PB, Sandra Matos, o Gerente da PSO PB, Jackson Wanderley, o Presidente da Unidas na PB, Pedro Macedo e a Representante da Secretaria de Saúde do Estado, Terezinha de Jesus Paiva, e demais representantes de entidades ligadas ao funcionalismo do Banco.

16.5.16

Agenda de gestão do Diretor de Saúde da Cassi (no DF)


Fim de dia na Cassi sede (DF).

Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,

Segunda-feira é um dia de trabalho em três jornadas: manhã, tarde e noite. É o dia de leitura de pauta ou de concluir leitura de pauta para a reunião de Diretoria Executiva, que ocorre todas as terças.

Ainda não terminei a leitura de todas as súmulas porque desde que a Cassi entrou em regime de orçamento contingenciado no início do ano passado, o número de documentos a serem avaliados pela governança cresceu expressivamente. 

Enfim, a direção de nossa entidade está fazendo o melhor possível para superar esse momento, eu diria que tanto a parte eleita quanto a parte indicada pelo patrocinador BB. É fato que a crise no setor de saúde e na economia brasileira afetam sobremaneira o nosso dia a dia porque parte importante dos problemas são oriundos do setor em si e não especificamente de origem em nossa entidade de saúde dos trabalhadores.

Estou produzindo também nesta segunda-feira o meu artigo de opinião da semana, abordando questões relativas ao déficit no plano de saúde dos funcionários, o Plano de Associados. Nas conferências de saúde da Cassi e dos Conselhos de Usuários temos apresentado em palestras um pouco deste histórico. Neste ano de 2016 vamos percorrer 10 Estados com a apresentação que fazemos para os associados nas Conferências sobre os estudos que realizamos a respeito de nossa Caixa de Assistência, sob a ótica da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento.

Aliás, realizamos as duas primeiras Conferências de Saúde deste ano nas cidades de Teresina (PI) e João Pessoa (PB) na quinta e sexta-feira passadas. Mais uma vez agradecemos muito o envolvimento de nossos funcionários e das entidades representativas que nos apoiaram, inclusive, com recursos financeiros e logísticos.

Esta semana de trabalho será aqui na sede da Cassi em Brasília. Teremos a reunião mensal do Conselho Fiscal e outras reuniões de trabalho tanto internas quanto externas em defesa da nossa Caixa de Assistência, dos associados que representamos e dos direitos em saúde.

É importante lembrar a tod@s que desde o dia 11/5 estamos vivendo em estado de exceção em nosso país. O governo eleito pelo povo está afastado e um interino assumiu o poder. Os trabalhadores estão sob forte ameaça em seus direitos sociais, políticos e civis.

Eu peço e conclamo a todos os segmentos de associados da Cassi e representações que, na medida do possível, deixem de lado as divergências políticas e disputas pessoais (algumas sei que são irreconciliáveis) e busquem construir uma unidade no campo progressista em defesa dos nossos bancos públicos, dos nossos direitos trabalhistas, previdenciários, em saúde e de nossas entidades de saúde e previdência porque o que vem por aí é uma pauta de redução de direitos históricos dos trabalhadores.

Nesta terça publico o artigo da semana abordando a sustentabilidade da Cassi e a origem do déficit.

Abraços aos meus pares da classe trabalhadora.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (eleito)

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Encerrando os trabalhos do dia na sede da Cassi (DF).

Post Scriptum (quinta, 19/5, 20h na Cassi Sede):

Olá companheir@s, amig@s e colegas do BB,

Nossa agenda de trabalho aqui em Brasília nesta semana tem sido bem intensa e com jornadas de manhã, tarde e noite (como sempre).

Na terça, publicamos o nosso artigo da semana abordando a Sustentabilidade da Cassi. Leia AQUI. A reunião da Diretoria só acabou de noite naquele dia.

Na quarta, trabalhamos na sede durante o dia e almoçamos com os Conselheiros Fiscais eleitos, alguns companheir@s estão se despedindo da gestão - Sr. Maia, Carminha, Cláudio e Eduardo Marinho - e publicamente deixo aqui o agradecimento pelo trabalho realizado nestes quatro anos em nome dos associados.

Ainda na quarta, visitamos à noite o Sindicato dos Bancários de Brasília, para estreitar as parcerias necessárias da Cassi com as entidades representativas do associados da ativa e aposentados.

Nesta quinta, começamos o dia participando pela manhã de um encontro de representações de entidades do setor público e estatais, que debateu as ameaças aos trabalhadores dessas empresas com a atual situação politica do país. Tenho alertado aos bancários do BB e associados que representamos sobre os riscos reais de retrocessos em todos os nossos direitos conquistados em décadas de lutas.

Na parte da tarde, estivemos na sede e nos reunimos com o Conselho Fiscal da Cassi.

Estamos encerrando os trabalhos agora depois das 20 horas.

Abraços a tod@s os meus pares da classe trabalhadora.


William Mendes

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Post Scriptum (sexta, 20/5/16, às 22:40h):

Sexta-feira bonita na Capital Federal. Estou em casa... Não, não estava descansando ainda.

Como a pauta da próxima reunião de Diretoria Executiva é grande, estava trabalhando na leitura dela. Fiz o estudo de 1/3 da pauta e agora faltam 2/3.

Mas chega e vamos descansar.

Abraços,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (eleito)

15.5.16

Gestores da saúde denunciam desmonte do SUS e do Mais Médicos



Comentário do blog

Registro aqui carta aberta dos gestores da saúde pública brasileira que alertam para o que está por vir na área da saúde com o estado de exceção que o Brasil passou a viver desde o Golpe de Estado aplicado ao Governo Dilma Rousseff (PT), finalizado na última quarta 11/5/16.

Como gestor de saúde em entidade de autogestão, gestor eleito por associados, é meu dever informar o quanto as perspectivas neste importante setor da dimensão humana, SAÚDE, serão mais difíceis e menos favoráveis ao segmento dos trabalhadores, menos favoráveis à manutenção de direitos históricos conquistados na área da saúde.

A grande massa trabalhadora tanto é vítima dos efeitos da falta de recursos na saúde pública, quanto é manipulada pelos grandes players e donos de negócios privados na saúde, que ganham muito, mas muito mesmo às custas da doença das pessoas.

O segmento golpista que assumiu o Estado brasileiro após o golpe é financiado e parceiro do grande capital oriundo do setor de saúde privada.

Nossa jornada como gestores de autogestão pela manutenção de direitos em saúde será dura. Nosso setor abrange cerca de 5,5 milhões de usuários entre os 50 milhões que têm planos de saúde. Nossos participantes já são exceção entre os 200 milhões de brasileiros, pois 150 milhões só têm ao Sistema Único de Saúde como alternativa para qualquer atendimento.

Seguirei firme em meus compromissos e comportamento em defesa da entidade de saúde dos trabalhadores pela qual atuo e em nome dos associados que confiaram seus votos em nossas propostas e projetos. Serei muito racional nos duros debates para encontrar soluções efetivas para a Cassi e para os associados, e não compartilharei de nenhuma proposta panfletária, demagógica e sem aplicação efetiva para solucionar os problemas da Cassi e do setor saúde. 

Leiam a nota abaixo para entenderem o que vinha sendo feito na área da saúde pública brasileira ao longo dos governos de Lula e Dilma, mesmo com recursos sempre insuficientes e num país continental, e que agora corre perigo de retrocesso, pondo em risco não só o atendimento básico aos 150 milhões que não têm plano de saúde, como pondo em risco setores como o nosso também, as autogestões, que não visam lucro e que se auto-patrocinam, atendendo a mais de 5 milhões de usuários. Mas a Cassi e as autogestões não são ilhas e dependem da estrutura e do sistema de saúde em geral para funcionarem. Alerto para tempos duros ou mais duros do que aqueles que já enfrentamos no cotidiano de um setor em crise.

Estamos firmes na defesa dos nossos associados e da nossa Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (eleito)



(Matéria do site Vi o Mundo, 13/5/16)

Gestores da Saúde denunciam desmonte do SUS e do Mais Médicos



Carta Aberta de Dirigentes do Ministério da Saúde à População Brasileira

Nós, diversos dirigentes em vários níveis e secretarias do Ministério da Saúde, participantes do Movimento Sanitário Brasileiro, de Coletivos Saúde e Democracia, defensores do SUS e identificados com os valores e lutas da esquerda, declaramos que não reconhecemos legitimidade e nem legalidade no governo temporário e golpista.

Não reconhecemos legitimidade porque seus representantes, ideias e propostas não derivam do voto popular, não foram eleitos nas urnas. Antes o contrário, as políticas que querem implantar, que respondem a interesses privados e particulares dos grupos integrantes do “Consórcio Golpista”, foram rejeitadas nas eleições diretas e democráticas de 2002 e vêm sistematicamente sendo derrotadas nas urnas como aconteceu em 2006, 2010 e há menos de 2 anos em 2014.

Não reconhecemos legitimidade e nem legalidade porque o modo que tentam impor à população um projeto que ela não quer e rejeita no voto é por meio de um impeachment ilegal, um golpe, que cassa o voto popular e tem como principal objetivo colocar nas costas da imensa maioria do povo, principalmente a parcela mais pobre, a conta da crise econômica pela qual passa o mundo e o Brasil, garantindo a salvaguarda dos interesses, renda e riqueza da parcela mais rica da população, sócia do golpe.

Um consórcio golpista, economicamente neoliberal, politicamente autoritário, patrimonialista e clientelista, ideologicamente conservador e intolerante e que, embora assuma hipocritamente o discurso de combate a corrupção, é constituído por pessoas e grupos que há mais de 30 anos chantageiam os governos da vez, praticam e se sustentam da corrupção e têm ocupado o Estado desde então para satisfazer os interesses privados que representam.

Não aceitamos em nenhuma hipótese participar de um governo ilegítimo, ilegal e com um projeto antipopular, neoliberal, excludente e da direita mais atrasada e conservadora.

Nos últimos anos enfrentamos muitos desafios, avançamos muito em diversas dimensões e também, é claro, deixamos de avançar em outras: muito há ainda para ser feito.

Participamos da construção de diversas políticas que consideramos conquistas do SUS e da sociedade e que, por elevarem o patamar de atenção à saúde e qualidade de vida da população, por investir e valorizar os trabalhadores de saúde e por promover e fortalecer a participação popular, deverão ser defendidas a todo custo:

– o fortalecimento da Atenção Básica com o maior aumento do financiamento de sua história, a qualificação quase universal da infraestrutura com mais de 26 mil obras em UBS e os programas e ações que promoveram um salto em sua qualidade como o PMAQ, o Telessaúde, eSUS e implantação do Cartão SUS;

– o avanço na cobertura e qualidade da Estratégia de Saúde da Família, com novos tipos de equipes multiprofissionais e inédita ampliação das mesmas e com o Programa Mais Médicos, que no presente tem levado saúde com qualidade e dignidade a mais de 65 milhões de pessoas, em mais de 4 mil municípios, comunidades assentadas, acampadas, quilombolas e ribeirinhas e todos distritos indígenas, e que deu saltos importantes rumo à suficiência, democratização e qualidade da formação dos médicos, voltada para as reais necessidades de saúde da população brasileira, com destaque para o estabelecimento da Medicina de Família e Comunidade como especialidade base e essencial para o país;

– a sequência de avanços no “Brasil Sorridente” garantindo da atenção básica à especializada na saúde bucal, passando pelas unidades móveis em acampamentos, assentamentos e comunidades quilombolas;

– o fortalecimento da promoção da saúde, o enfrentamento das doenças crônico-degenerativas e da obesidade, a criação do Programa “Academia da Saúde”, a implantação de políticas de regulação sobre elementos nocivos à saúde produzidos pela indústria de alimentos e do tabaco, e também o lançamento de uma nova Política de Alimentação e Nutrição para o SUS;

– a ampliação do acesso oportuno a uma assistência farmacêutica de qualidade com expansão e diversificação da farmácia básica e implantação do “Saúde não tem preço”, garantindo medicamentos gratuitos aos cidadãos, além da ampliação da Rede “Aqui tem Farmácia Popular”;

– a afirmação e avanço de uma politica de saúde mental na qual se cuida em liberdade e respeitando os direitos humanos, que passa pelo “Caminhos do Cuidado” e Consultórios na Rua até a grande expansão dos CAPS 24 horas;

– a expansão dos serviços de urgência como a Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e o SAMU, e a criação mais recente de novos serviços e modos de cuidado como as equipes de Atenção Domiciliar do “Melhor em Casa”;

– o investimento no trabalhador, por meio do desenvolvimento da política de educação permanente e da formação no SUS, com processos educacionais diversificados para trabalhadores em nível elementar, médio, técnico e superior, com modalidades que vão de residência e mestrados profissionais para as várias profissões até a educação permanente em serviço.

– a valorização dos trabalhadores com ações de democratização das relações de trabalho; mesas de negociação; programas de desprecarização de vínculos; Programa de Valorização dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias; e com a entrada do Brasil no que aqui passou a ser chamado de “Agenda do Trabalho Descente no SUS”, investindo na qualidade do trabalho, apostando na participação e combatendo todas as formas de preconceito, racismo, machismo, homofobia, discriminação e intolerância;

– o fortalecimento da participação popular e do controle social, desde o respeito aos fóruns permanentes de diálogo e decisão até as diversas Conferências nos três entes, passando pelos processos de participação, presenciais e virtuais que reforçam o real, como o SUSConecta;

– o respeito democrático e republicano nos espaços e com os entes da relação interfederativa do SUS.

Entendemos que neste momento histórico — como o foi nos anos 70 na luta do movimento sanitário contra a ditadura, pela democratização e pelo direito à saúde que resultou na proposição e criação do SUS — a luta pela saúde deve também ser a luta por democracia que se traduz em: reestabelecimento do Estado Democrático de Direito; devolução da soberania ao voto popular; e intensificação da democracia, tanto do ponto de vista da participação e controle popular sobre os eleitos e suas ações, quanto de extensão e aprofundamento da democracia às dimensões econômicas, sociais, cognitivas e culturais, para além, apenas, da política formal.

Assim como nos anos 70 quando a luta de muitos construiu o SUS, temos a responsabilidade de agora continuarmos em luta para consolidarmos as conquistas de nosso povo com o SUS num momento em que o governo golpista já anuncia que usará o argumento da crise para retirar direitos, segmentar o acesso ao SUS, desmontar programas, privatizar serviços, desvincular receitas e reduzir o financiamento, rompendo até os princípios da universalidade e gratuidade.

Em tempos de crise a direção correta deve ser a de aumentar a proteção ao cidadão, que estará mais vulnerável. Dotar o Estado com capacidade de ser mais equânime e justo, não retrocedendo ou desprotegendo a população mais vulnerável. Os movimentos, organizações e cidadãos não podem aceitar retrocessos: nenhum passo atrás! Toda resistência sem trégua a cada serviço, programa, política e direito que se queira subtrair do povo.

Por tudo isso, para nós, é impossível seguir no Ministério da Saúde. Mergulharemos na luta pela democracia; contra retrocessos nas conquistas sociais e nas políticas públicas; e pelo avanço do SUS como sistema gratuito, universal, equânime e integral, direito do povo brasileiro.

Estas bandeiras nos animam e terão que ser construídas em todos os espaços potenciais de resistência e oposição ao pretendido projeto neoliberal e de desmonte do SUS: nas lutas dos movimentos sociais, nas diversas organizações populares, nas Universidades, nos partidos e gestões progressistas.

Sempre na busca por uma sociedade mais justa e pelo Estado necessário à redução das profundas desigualdades do nosso país.

Em respeito ao nosso compromisso histórico e inquebrantável com o SUS, com o Estado brasileiro e principalmente, com o povo de nosso país, garantimos todos os recursos, informações e condições para a continuidade dos Programas que são executados.

Além disso, reforçamos a importância do compromisso dos trabalhadores do Ministério da Saúde com o SUS e com o povo, estes que sempre nos orgulharam na defesa do Direito à Saúde. Continuarão a lutar pelo avanço do SUS e seguirão legitimados pela população brasileira que usa e defende a saúde pública, gratuita e de qualidade.

Temos orgulho de termos participado do Governo da Presidenta Dilma.

Temos orgulho e convicção de nos posicionarmos ao lado do povo, da soberania do voto popular, do SUS, contra a corrupção e o consórcio de corruptos e corruptores, pela Democracia, pelas conquistas sociais e sempre em luta por uma sociedade mais justa, democrática, que respeite as diferenças e as transforme em potência, generosa, fecunda e mais feliz, sempre comprometida com o desenvolvimento de nossa gente.

Temos orgulho, convicção e prazer de, nestes termos, lutarmos por Saúde e Democracia, adiante e sempre!

Hêider Pinto, Secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES), pasta responsável pelo Mais Médicos

Eduardo Costa, Secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos (pasta responsável pelo Farmácia Popular, Saúde não tem Preço, etc)

Felipe Proenço, Diretor do Departamento de Planejamento Regulação do Provimento dos Profissionais de Saúde (DEPREPS)

Erika Silveira, Coordenadora do DEPREPS

Aristides Neto, Coordenador do DEPREPS

Alexandre Medeiros, Diretor do Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES)

Robson Pitanga, Coordenador do Departamento de Gestão e Regulação do Trabalho na Saúde (DEGERTS)

Diego Alonso, Coordenador de Gestão e Projetos do Departamento de Atenção Básica

Washington Abreu de Jesus, Diretor do Departamento de Articulação Interfederativa

José Miguel Nascimento, Diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica (DAF)

Luiz Henrique Costa, Coordenador-Geral de Assistência Farmacêutica e Medicamentos Estratégicos

14.5.16

Cassi acerta parcerias em defesa da saúde no Piauí


Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,

Estivemos nesta quinta-feira 12 cumprindo agenda da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi em Teresina, Piauí. Ao longo do dia de trabalho realizamos diversas reuniões e finalizamos a agenda no Estado com a VIII Conferência de Saúde da Cassi Piauí.


Reunião Cassi, Super, Gepes, Sesmt e Sindicato.
Teresina, Piauí (12/5/16).

PARCERIAS EM DEFESA DA PROMOÇÃO DE SAÚDE

Nossa primeira reunião foi entre a Cassi, Super, Gepes, Sesmt e Sindicato.

É o 10º Estado que fazemos parcerias neste ano para melhorar a comunicação e as informações sobre a Caixa de Assistência e o Modelo de Atenção Integral e Estratégia Saúde da Família (ESF) para os funcionários na ativa.

Temos hoje 100 mil trabalhadores na ativa com pouco conhecimento do Modelo de Atenção Integral à Saúde, definido desde a Reforma Estatutária de 1996. Buscar parcerias com as entidades que lidam no dia a dia com os bancários traz boas perspectivas em dar mais pertencimento aos donos da Cassi.

Com um trabalho de formação em saúde e comunicação com os associados é possível ampliar o uso das unidades próprias de atendimento (CliniCassi), adequar as expectativas sobre quais serviços a Cassi presta nas unidades e, inclusive, nos permite identificar a condição de saúde dos participantes cadastrados e já passar a controlar doenças crônicas como, por exemplo, diabetes, hipertensão e nível de colesterol, e evitar agravamentos dessas doenças, a partir do acompanhamento de médicos de família e equipes multidisciplinares, mudando hábitos em prol da prevenção de doenças.


Equipe de funcionários da Cassi PI. Dedicação garantida
para atender aos nossos associados e familiares.

REUNIÃO COM OS FUNCIONÁRIOS DA CASSI

Conversar com os nossos trabalhadores da Caixa de Assistência, um de nossos maiores patrimônios, é um momento que considero muito importante nas visitas que fazemos aos Estados e às unidades administrativas e assistenciais da Cassi, das quais somos responsáveis como diretor da Rede de Atendimento, ou seja, da estrutura própria de nossa entidade de saúde.

Além de agradecermos a dedicação ímpar desses profissionais que cuidam de mais de 700 mil vidas, normalmente tiramos dúvidas, ouvimos sugestões e aprendemos todos os dias sobre a história da Cassi e sobre saúde e gestão em saúde.

Peço a tod@s da comunidade BB que sempre tenhamos muito carinho com esses profissionais.


Reunião com o Conselho de Usuários da Cassi PI. Os conselheir@s
fazem um trabalho voluntário valoroso para a Cassi.

REUNIÃO COM O CONSELHO DE USUÁRIOS CASSI PI

Na parte da tarde, nos reunimos com os conselheiros de usuários da Cassi Piauí. É um momento que prezo muito porque somos defensores da participação social em nossa entidade de saúde.

Além de ser um grande defensor dos Conselhos, a Diretoria de Saúde é responsável estatutariamente pela relação com esse fórum de voluntariado. Esse é um dos motivos do empenho que faço para manter agenda constante de contato com os Conselhos de Usuários.

Além de falarmos um pouco do trabalho que estamos realizando, ouvimos demandas oriundas dos debates dos conselheiros do Piauí.




VIII CONFERÊNCIA DE SAÚDE DA CASSI PI

Ao final da tarde, participamos da Conferência de Saúde e tivemos a oportunidade de conversar com dezenas de associados e lideranças locais na palestra que ministramos com o tema "Sustentabilidade da Cassi". Após a apresentação, tivemos um debate de alto nível com os participantes.

Explicamos que preparamos uma palestra desde as Conferências de Saúde em 2015, onde trazemos informações para dar subsídios aos diversos segmentos de associados da Cassi. Temos mais de 170 mil pessoas da ativa e aposentados que têm um grande desnível de informação sobre a Cassi e os problemas tanto do setor saúde, que afetam gravemente a nossa Caixa de Assistência e também os usuários, e temos uma entidade de saúde dos trabalhadores completamente diferente dos planos privados de mercado por sermos uma autogestão compartilhada entre patrocinador BB e associados..

Sem situarmos e adequarmos o nível de conhecimento de 100 mil bancários novos, mais 70 mil aposentados, e as dezenas de entidades representativas desses associados, dificilmente conseguiremos consensos sobre a busca de soluções para a Caixa de Assistência e para melhor uso dos planos de saúde porque são muito fortes os fatores externos que influenciam as pessoas para terem um comportamento que favoreça a ampliação do déficit do plano, o uso não adequado dos recursos e o não atingimento da missão da Cassi em cuidar das pessoas através da Atenção Integral à Saúde.

Esse é um trabalho estratégico que estamos fazendo na direção da Cassi como representante eleito pelos associados desde que chegamos para essa missão em junho de 2014.


Unidade Cassi Piauí.
Finalizo agradecendo profundamente o apoio e a dedicação dos funcionários da Cassi, das entidades representativas e pessoas que estão nos ajudando a cumprir esse nosso projeto de saúde e de melhoria de pertencimento à Caixa de Assistência cada vez que cumprimos uma agenda de contatar e estar com nossa base social.

A agenda que fizemos no Piauí e na Paraíba no dia seguinte a esta estadia em Teresina teve o trabalho zeloso e dedicado das gerências da Cassi e suas equipes e contou com o apoio dos Sindicatos que nos patrocinaram passagens e estadias, bem como patrocinaram e/ou apoiaram a realização das Conferências de Saúde as entidades AABB, Anabb, Aafbb e a direção local do BB.

Unindo essa comunidade Banco do Brasil, teremos muita capacidade de realizar objetivos comuns como fortalecer a Cassi e cuidar dos associados, bem como resistir aos ataques que podem vir aos nossos direitos a partir do estado de exceção que o Brasil começou a viver a partir desta quinta 12, dia da efetivação do Golpe de Estado, golpe parlamentar que tem agenda de ataques aos trabalhadores que representamos.

Abraços,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (eleito)


Post Scriptum (27/6/16):

(Matéria da Cassi sobre a Conferência de Saúde)




Conferência do Piauí apresenta dados sobre o Plano

Participantes conheceram indicadores de uso dos serviços, receitas e despesas

A VIII Conferência de Saúde reuniu quase uma centena de participantes no Piauí, para debater sobre a sustentabilidade da Caixa de Assistência. Os indicadores de uso dos serviços assistenciais da Cassi foram apresentados pelo diretor de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi, William Mendes. Ele também explicou o atual panorama da saúde suplementar, com ênfase para as operadoras de autogestão, e ainda os números referentes às receitas e às despesas da Cassi, que definem a taxa de sinistralidade: percentual da arrecadação consumido pelos gastos com atendimento.

Além dos dados gerais da Cassi, o diretor detalhou informações referentes ao uso do Plano no Estado do Piauí e fez um breve histórico da implantação da Estratégia Saúde da Família (ESF) para apontar no que é preciso avançar. Falou das dificuldades relacionadas ao credenciamento de prestadores e como a Instituição está conduzindo essas questões.

A Conferência foi realizada dia 12 de maio, na AABB de Teresina, pelo Conselho de Usuários e a Unidade Cassi PI. Entre os participantes estavam representantes da Superintendência do Banco do Brasil, da Gepes, de entidades ligadas aos funcionários do Banco e do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financiários no Estado do Piauí (SEEB), além dos membros do Conselho, que apresentou seus conselheiros para o biênio 2016-2018.

O coordenador do Conselho de Usuários do Piauí, Francisco das Chagas Franco, avaliou que a Conferência se tornou uma “oportunidade para conciliar ideias que atendam aos interesses de todos do Conselho de Usuários e da Cassi”. A gerente Geral da Gepes Piauí, Walléria Sampaio, considerou o evento “um momento importante para que todos os usuários do Plano conheçam melhor as ações de planejamento de atenção à saúde da família”.


A associada Maria Alice de Carvalho, que também esteve na Conferência, gostou de ter conhecido dados referentes à realidade da Cassi, como os apresentados pelo diretor. Para a associada Ângela Bernardini “este é um momento de reunir informações do plano de modo que se possa refletir sobre algumas ações”.