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17.7.13

Agenda de luta... 10h de trabalho invisível


São grandes as dificuldades de conciliar o trabalho intelectual com a ação sindical. No meu caso, ambas ações - produzir textos e teorias e agir na prática, encaminhar a luta - são tarefas da minha representação de dirigente sindical nacional.

William Mendes


A nossa agenda sindical é a mais eclética possível. E também de jornada de trabalho extensa.

Eu decidi lá no segundo semestre de 2006 criar um blog e queria nele estabelecer uma relação direta e transparente com os bancários que represento e também com as entidades às quais pertenço.

Primeiro post do blog: http://categoriabancaria.blogspot.com.br/2006/10/por-que-um-blog-para-falar-da.html

Uma de minhas primeiras ideias foi publicar a minha agenda sindical porque eu sempre quis e defendi que as pessoas com mandatos eletivos deveriam ter suas agendas de prestação de contas do mandato disponíveis aos representados. 

É evidente que muitas questões políticas são de cunho reservado em qualquer lugar do mundo e precisam de maior cuidado. Mas em linhas gerais, desde 30 de outubro de 2006, procuro dizer como estou atuando para lutar pela classe trabalhadora e pelos bancários.

Primeiro post com agenda sindical: http://categoriabancaria.blogspot.com.br/2006/10/segunda-30-de-outubro-ps-reeleio-de.html


Sobre as 10h de Trabalho Invisível hoje

Passei as últimas dez horas com a bunda na cadeira produzindo cerca de 30 páginas de texto sobre o Banco do Brasil para informar da melhor forma possível as nossas dezenas de entidades sindicais filiadas à Contraf-CUT, bem como fazendo a matéria da mesa de ontem com o banco, porque além de buscar dar subsídios para os nossos sindicatos, temos milhares de bancários que acessam diariamente o site da Contraf-CUT atrás de informações sobre seus bancos. 

Aliás, os bancários podem não ler os informativos das suas entidades sindicais, mas os bancos leem diariamente.

As dificuldades de conciliar as tarefas da produção intelectual com a agenda sindical de base, de contato com os trabalhadores, no meu caso é muito grande. Se faço uma, falta tempo para fazer a outra, e vice-versa.

As minhas obrigações formais de secretário de formação da confederação e de coordenador da mesa de negociações com o BB exigem muito estudo, pesquisa e negociação política, muita negociação política. Horas de conversas e ligações telefônicas.

No entanto, eu sinto uma necessidade tremenda de ir aos locais de trabalho falar com os meus colegas bancários. Para fazer isso e tirar horas ou dias das obrigações que citei acima, tenho que acrescentar estas horas nas noites e madrugadas...

Hoje produzi os dois relatórios das negociações com o BB para as nossas entidades sindicais. O de 19/06 e o de 16/07, além da matéria que foi ao ar.

Para produzir estes documentos, que decidi fazer desde que iniciei o trabalho de coordenação da CEBB da Contraf-CUT, lá no início de 2012, são necessárias pesquisas constantes e cuidado com as palavras.

Mas o retorno que temos das entidades sindicais e de nossos militantes e dirigentes pela clareza e pelas informações prestadas é gratificante também, pois sei que estou formando e informando a companheirada para bons debates e discussões com os trabalhadores.

É isso!

A agenda desta semana foi estar na base na segunda (15) e falar com 250 bancários, estar em Brasília nesta terça (16) numa agenda que começou às 4h da manhã e acabou às 23h, foi estar nesta quarta (17) produzindo umas 30 páginas de informação para nossas entidades e a militância.

Entre quinta (18) e domingo (21) estarei na 15ª Conferência Nacional dos Bancários.

SOMOS FORTES, SOMOS MILITANTES, TEMOS GANA E PRINCÍPIOS NA DEFESA DA CLASSE TRABALHADORA!

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