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26.3.13

Mobilização força BB a marcar negociação sobre plano de funções


Crédito: Guina - Contraf-CUT
Guina - Contraf-CUTRodada foi agendada para dia 9 de abril, durante mesa temática em Brasília


A campanha nacional de mobilização dos funcionários do Banco do Brasil contra o plano de funções comissionadas e as arbitrariedades da direção do BB forçou a instituição a marcar uma negociação com a Contraf-CUT, federações e sindicatos para o próximo dia 9 de abril, em Brasília. O agendamento ocorreu nesta terça-feira (26) durante a segunda reunião da Mesa Temática de Ascensão Profissional e Comissionamento, na capital federal. 

"Essa abertura de diálogo sobre o plano de funções, que acontece quase uma semana depois do dia nacional de luta realizado no último dia 20 com protestos e paralisações em todo país, é o primeiro fruto da pressão do movimento sindical contra a redução de salários e a diminuição das funções gratificadas", afirma William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

O movimento foi impulsionado pelo Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, que definiu no dia 22 de fevereiro um calendário de luta para denunciar os problemas que vêm sendo causados pelo BB aos seus funcionários. "A campanha tem mostrado como a atual gestão de pessoas do banco está colocando a empresa em risco por aumentar drasticamente o passivo trabalhista pelo ataque aos direitos dos bancários", destaca William.

Apesar do agendamento da negociação, as entidades sindicais devem manter até lá o processo de mobilização. Uma edição especial da Revista O Espelho já está sendo distribuída pelos sindicatos nos locais de trabalho, desmascarando as artimanhas do plano de funções baixado unilateralmente pelo BB e chamando todos os funcionários para a luta.

"Precisamos reforçar a unidade nacional e intensificar a mobilização em todos os cantos do país, pressionando ainda mais o banco para que haja mudanças no plano de funções. Se o BB não voltar atrás, vamos construir uma greve nacional, a fim de que os direitos dos funcionários sejam respeitados", ressalta o diretor da Contraf-CUT.


Fonte: Contraf-CUT

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