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10.12.12

Ministério do Trabalho discute perseguições do BB nesta segunda


A Contraf-CUT participa nesta segunda-feira (10), em conjunto com o Sindicato dos Bancários de Brasília, de audiência com o Banco do Brasil no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), na capital federal, para tratar das denúncias encaminhadas pelos representantes dos trabalhadores sobre os descomissionamentos arbitrários, as demissões e as perseguições aos grevistas praticados pelo BB.

A reunião, que está marcada para as 14h30, acontece cerca de duas semanas após o Sindicato denunciar os abusos do banco e solicitar a atuação do ministro Brizola Neto. Em ofício encaminhado às partes sobre a audiência, o Ministério pede que a instituição financeira envie "representantes com poderes de decisão".

Esta será mais uma tentativa junto aos órgãos competentes de fazer com que o BB reveja a decisão arbitrária de perseguir os funcionários que exerceram seus direitos. 

Em audiência realizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), na última segunda-feira (3), o banco se manteve intransigente e recusou a proposta da procuradora de voltar atrás na decisão de cancelar unilateralmente férias, abonos e licenças já programados dos trabalhadores que participaram da greve.

"O MPT havia sugerido ao BB que alterasse o item 4.5.4 da IN361 que dá margem ao banco para prejudicar férias, licenças e abonos dos bancários grevistas. A ousadia do banco é tanta que, antes do prazo dado pelo MPT (10) para que o BB apresentasse uma solução, o banco, além de não atender a procuradora, soltou nesta sexta-feira (7) boletim insistindo e incentivando a prática de pressão e assédio, mostrando total desrespeito aos bancários, às entidades sindicais e aos órgãos públicos", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Além da série de protestos nos locais de trabalho e de ações vitoriosas na Justiça, o movimento sindical também denunciou o BB à Secretaria-Geral da Presidência da República e à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE).


Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília

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