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31.7.11

CAMPANHA NACIONAL DOS BANCÁRIOS - REIVINDICAÇÕES DEFINIDAS

VENCEMOS A ETAPA FINAL DE UM GRANDE PROCESSO DEMOCRÁTICO DE CONSTRUÇÃO DAS REIVINDICAÇÕES DA CATEGORIA BANCÁRIA PARA A CAMPANHA NACIONAL UNIFICADA 2011.

Bancários de todo o País, de entidades e bases sindicais de todas as regiões, grupos e correntes de todas as matizes políticas e sindicais disputaram democraticamente suas propostas nos últimos dois meses para definirmos neste fim de semana a PAUTA DE REIVINDICAÇÕES DOS BANCÁRIOS.

A pauta é extensa mas já adianto que vamos lutar por eixos que abrangem EMPREGO DECENTE, FIM DAS METAS ABUSIVAS, INCLUSÃO BANCÁRIA com aumento de agências e postos bancários e não com correspondentes não-bancários, FIM DO ASSÉDIO MORAL, AUMENTO REAL na remuneração em 12,8% (inflação + 5%), PLR de 3 salários + R$4.500, e REGULAMENTAÇÃO DO ARTIGO 192 da Constituição Federal que estabeleça o PAPEL DOS BANCOS TANTO PÚBLICOS COMO PRIVADOS.

É MUITO IMPORTANTE QUE OS BANCÁRIOS DO BRASIL TODO ACOMPANHEM A ETAPA DE ORGANIZAÇÃO DA MOBILIZAÇÃO, A NEGOCIAÇÃO COM BANQUEIROS E GOVERNO E JÁ SE PREPAREM PARA FAZER GREVE DE ESCRITURÁRIOS, CAIXAS E COMISSIONADOS caso o patronato não negocie com seriedade e respeito a pauta dos trabalhadores.

TAMBÉM É IMPORTANTE QUE OS BANCÁRIOS COBREM DE SEUS DELEGADO(A)S PRESENTES NAS DISPUTAS DAS TESES E PROPOSIÇÕES QUE DEFINIRAM A PAUTA QUE ELE(A)S AJUDEM A CONSTRUIR A LUTA, RESPEITANDO A DEMOCRACIA E ENCAMINHANDO O QUE A CONFERÊNCIA E OS CONGRESSOS DELIBERARAM UNINDO A CATEGORIA NA LUTA.


AGORA SOMOS UMA CATEGORIA SÓ, COM UMA PAUTA DEFINIDA E UMA LUTA A SER VENCIDA.

SOMOS FORTES, SOMOS CUT!
SOMOS A CATEGORIA BANCÁRIA EM LUTA!

29.7.11

Reunião de delegados sindicais no Seeb SP nesta quarta-feira 27 discutiu organização da mobilização nas dependências do BB e temas da CASSI

Delegados apresentam campanha por Cassi melhor



Cassi e Previ para Todos com Qualidade foi discutida na sede do Sindicato durante reunião com 80 representantes dos empregados


São Paulo – Organizar a categoria para a Campanha Nacional Unificada 2011 e manifestações por uma Cassi com atendimento melhor ao associado foram os principais temas debatidos por cerca de 80 delegados sindicais do Banco do Brasil. A reunião foi realizada pelo Sindicato na quarta-feira 27.



No encontro, os delegados discutiram a situação dos trabalhadores que fazem uso do plano de associados da Cassi e apresentaram uma proposta de campanha com o tema Cassi e Previ para Todos com Qualidade, que contará com manifestações organizadas pelo Sindicato e pelos trabalhadores, para pressionar a direção do Banco do Brasil a negociar uma solução que garanta os direitos dos funcionários egressos dos bancos incorporados.


Viviane Assofra, representante dos trabalhadores no conselho fiscal, apresentou as resoluções 254 e 259 da ANS – Agência Nacional de Saúde – e ressaltou seus efeitos na Cassi. “Queremos que os representantes no Conselho Deliberativo da Cassi aprovem a adequação à resolução 254 mediante alteração do regulamento do plano de associados. Se a adequação não for feita, no artigo 27 da resolução está previsto que não será admitida a entrada de novos associados, o que prejudicará a manutenção da entidade dos trabalhadores”, diz Viviane.


O conselho de usuários da Cassi de São Paulo foi representado pelo presidente Adelmo Viana, e o Economus pelo conselheiro fiscal suplente, Antonio Sabóia Júnior, que também é dirigente sindical da Fetec-CUT/SP.


Fonte: Seeb SP - Elenice Santos - 27/07/2011


COMENTÁRIO:

A REUNIÃO FOI MUITO BOA. TIVEMOS UM BOM NÚMERO DE COLEGAS REPRESENTANDO DEZENAS DE LOCAIS DE TRABALHO E FIZEMOS UMA BOA LEITURA SOBRE COMO ESTÃO OS BANCÁRIOS PARA A CAMPANHA E POR ONDE DEVEREMOS NOS ORGANIZAR: MOBILIZAR ESCRITURÁRIOS, CAIXAS E COMISSIONADOS!

TAMBÉM TIRAMOS DE FAZER MUITA REUNIÃO NA BASE E DIVULGAR MUITO OS RESULTADOS DO 22º CONGRESSO NACIONAL DOS FUNCIONÁRIOS DO BB.

26.7.11

Artigo: Fim das metas X fim das metas abusivas

O tema que defendi na 13a Conferência Estadual dos Bancários da Fetec CUT SP neste sábado 23/07 foi sobre a proposição da Articulação Sindical de lutar pelo fim das metas abusivas na categoria bancária versus a proposição de várias correntes que defendem somente o fim das metas.

Pode parecer um preciosismo ter ou não ter o qualificativo "abusivas" mas não é.

Há uma questão de concepção e prática da Articulação Sindical e da Central Única dos Trabalhadores por trás da proposição "fim das metas abusivas".

A CUT desde sua origem nos anos oitenta se entende enquanto movimento sindical e não somente como movimento. Ou seja, além de organizar, definir as reivindicações e mobilizar a classe trabalhadora, a CUT quer negociar e contratar ao final do processo entre as partes: Capital X Trabalho.

É baseado nessa concepção e prática que muitas vezes não nos basta somente palavras de ordem ou chavões que não ajudam na mesa de negociação. Se nós sindicalistas representantes dos trabalhadores só dissermos ao patronato fim disso, fim daquilo, não a isso, não àquilo, quero isso e não tem diálogo, em várias situações as mesas de negociação não serão sequer instaladas.

Quem sempre perde sem a tentativa de negociação é a classe trabalhadora. E é obrigação do sindicato CUTista buscar negociação e contratação de melhores salários e condições de trabalho para os seus representados, mesmo que ao final não consigamos tudo o que está na pauta de reivindicações porque o que define o tamanho do avanço na negociação é a estratégia, o envolvimento dos trabalhadores e o tamanho da mobilização durante as negociações.

Ter ou não ter metas?
Fim da metas ou fim das metas abusivas?
Metas impostas ou negociadas entre as partes?
De quem é a gestão das empresas?

Nós sabemos que a gestão das empresas não nos pertence. Estamos no sistema capitalista. Mas nós queremos negociar com o patrão regras e limites, queremos negociar a remuneração e a distribuição da riqueza produzida por nós. Queremos negociar condições de trabalho.

É óbvio que as empresas sempre dirão que a gestão é delas e que não negociarão sobre isso. É óbvio que se fizermos boas campanhas e boas mobilizações que incomodem o patronato eles terão que negociar conosco.

Usei na minha defesa pelo fim das metas abusivas na Conferência um exemplo sobre ter ou não metas que incomodou aos meus camaradas comunistas e que também colocou outros a pensar: falei da importância das metas na implantação do socialismo na Rússia com a implantação dos planos quinquenais para que o país produzisse os bens necessários a uma população gigante e num período de grave crise mundial.

Alguns camaradas podem não ter gostado, mas o que falei é verdade. Neste fim de semana reli várias páginas sobre o sistema soviético e todos nós temos metas e objetivos a alcançar. A meta do movimento sindical CUTista é lutar por uma sociedade socialista, com democracia e distribuição equânime das riquezas produzidas pela classe trabalhadora.

Tenhamos claro que as metas dos banqueiros não nos interessam, mas elas não deixarão de existir por isso. Lutemos para limitá-las e contratar regras em nossa convenção coletiva, assim como contratamos regras para distribuir a Participação nos Lucros e Resultados.

A Articulação Sindical Bancária sempre se pautará por seus trabalhadores nos locais de trabalho e buscará sempre fazer propostas que tragam os seus representados para a luta e para a mesa de negociação com banqueiros e governo.


SOMOS FORTES, SOMOS CUT!
SOMOS ARTICULAÇÃO SINDICAL!


Post Scriptum no Facebook:

Estava relendo este artigo que fiz em 2011 sobre FIM DAS METAS ABUSIVAS e ele fala um pouco sobre a forma CUTista de buscar as negociações efetivamente com os patrões e ser SINDICAL e não só movimento.

Por onde ando...

Nesta segunda, fiz reunião organizativa na regional Osasco do Sindicato pela manhã. Tirei a tarde para ficar em casa, pois não folgo há dias.

TERÇA-FEIRA
Pela manhã na Contraf-CUT e à tarde vou para Osasco. Bate papo com bancários do BB na regional à noite.

QUARTA-FEIRA
Reunião de delegados sindicais no SEEB SP.

QUINTA-FEIRA
Dia de trabalho na Contraf-CUT pela manhã e reunião à tarde e à noite no Sindicato.

SEXTA-FEIRA
Abertura da Conferência Nacional dos Bancários

SÁBADO E DOMINGO
Conferência Nacional dos Bancários

23.7.11

Reflexões militantes

Sábado à noite.
Voltei há pouco da 13a Conferência Estadual dos Bancários da Fetec CUT SP.
Estou muito cansado física e psicologicamente. Estou trabalhando há semanas sem descanso.

Militância!
Estou trabalhando pelas causas que acredito.
Fico pensando no mundo, na vida e no valer a pena das coisas.

Entrei no movimento sindical depois dos trinta anos de idade.
Nesses nove anos aprendi muito e cresci como ser humano.
São também nove anos sem tempo para minha família e entes queridos.
Hoje tenho a convicção de dizer que sou uma pessoa de esquerda.
E também de dizer que acredito na mudança e na educação e formação.

Iniciei meu novo mandato de dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região afirmando que vou cobrar diariamente de nós mesmos, diretoria, muito trabalho e muita proximidade com os trabalhadores que representamos.

Nós, alguns bancários com mandatos, NÃO PODEMOS TUDO! Não somos super homens e super mulheres. PRECISAMOS DOS BANCÁRIOS CONOSCO!

Eu tenho a impressão que o mundo vai passar por grandes turbulências no próximo período.
As democracias vão sofrer. Os movimentos sociais é que vão pagar o pato, como sempre.

Temos que criar redes organizadas em nossos sindicatos e, a partir dos sindicatos, nos locais de trabalho. Vamos precisar de MAIOR PARTICIPAÇÃO dos colegas no embate e na luta por direitos e por dignidade humana, pois NEGAR DIREITOS DO TRABALHO É NEGAR DIGNIDADE HUMANA!

Aos dirigentes e militantes orgânicos que nos acompanham, peço que organizem redes de bancários em suas bases, em seus bancos, para que façamos uma MOBILIZAÇÃO GIGANTE, UMA REVOLTA BANCÁRIA NESTA CAMPANHA 2011 para que o governo e os banqueiros nos RESPEITEM E ATENDAM NOSSAS REIVINDICAÇÕES.

Não sou bom com twitter, facebook e outras ferramentas. Eu me adaptei mesmo a escrever, quando possível, em meus blogs.

Se cada militante e liderança organizar 5 ou 10 locais de trabalho, incluindo ESCRITURÁRIOS, CAIXAS E COMISSIONADOS, seremos uma legião gigante pressionando (de dentro para fora) a banqueiros e governo a nos respeitar e fazer propostas sérias nas negociações que começarão daqui a poucos dias.

Eu não acho producente movimentos de massa esporádicos e sem foco porque podem fazer barulho e não trazer nada de efetivo. Temos que aproveitar a revolta e a indignação para buscar objetivos claros como, por exemplo, os bancários aderirem fortemente a Campanha Nacional 2011 pelo fim do assédio moral e fim das metas abusivas, por melhores condições de trabalho e por melhor remuneração do trabalho bancário. Com foco claro nisso, o patronato terá que ceder.

Estou cansado, mas cada vez que vejo a Direita e o Capital se organizando contra os trabalhadores, encontro energia extra para sair e lutar por um mundo mais justo e igualitário.


Seguimos lutando...

Encontros neste fim de semana encerram preparação para 13ª Conferência


As conferências dos bancários de São Paulo, Bahia e Sergipe, e os encontros dos bancários do Distrito Federal e do Mato Grosso do Sul finalizam neste fim de semana os eventos preparatórios para a 13ª Conferência Nacional dos Bancários, que ocorre entre os dias 29 e 31 de julho, em São Paulo, onde serão definidos os rumos do movimento. Os eventos ocorrem no final do calendário de organização aprovado pelo Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT.



"A construção da Campanha Nacional dos Bancários é um processo coletivo e democrático, que garante voz e vez a milhares de trabalhadores em todo país e às mais variadas posições da categoria para a definição das estratégias e da pauta de reivindicações para a negociação unificada", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. "A 13ª Conferência Nacional será o auge desse processo vigoroso que reforça a unidade nacional dos bancários e fortalece a luta da categoria", sustenta.


Neste sábado, dia 23, acontece a 13ª Conferência Estadual dos Bancários de São Paulo, promovida pela Fetec-CUT/SP, na capital paulista. Participarão 325 delegados eleitos em assembleias realizadas pelos sindicatos e nas conferências regionais preparatórias. Na ocasião, também serão eleitos os delegados que representarão os bancários de São Paulo na 13ª Conferência Nacional.


Já a 13ª Conferência Interestadual dos Bancários da Bahia e Sergipe ocorre neste sábado e domingo, dias 23 e 24, no Hotel Sol Victória Marina, Corredor da Vitória, em Salvador. As discussões são abertas a todos trabalhadores da base. Da mesma forma, serão eleitos os delegados que representarão os bancários de São Paulo na 13ª Conferência Nacional.


O Sindicato dos Bancários de Brasília realiza neste sábado, dia 23, plenária e assembleia para definir propostas de estratégias e prioridades para a Campanha Nacional. Trata-se da segunda e terceira etapas do congresso do Sindicato, cuja programação teve início nos dias 11 e 12. Na assembleia serão eleitos os delegados que representarão os bancários de Brasília na 13ª Conferência Nacional.


Por fim, o 1º Encontro Estadual dos Bancários de Mato Grosso do Sul (Eban-MS) será realizado, neste sábado, dia 23, em Dourados. Os trabalhadores também discutirão estratégias e definirão as principais reivindicações da categoria no Estado. O evento está sendo organizado pelos Sindicatos dos Bancários de Campo Grande e Dourados, com apoio da Contraf-CUT. Os Sindicatos de Ponta Porã, Corumbá, Naviraí e Três Lagoas também foram convidados.



Fonte: Contraf-CUT

20.7.11

Taxa de juros Selic 12,5% e Governo Dilma Rousseff...


É UMA VERGONHA O MEU GOVERNO (SOU CIDADÃO TAMBÉM)! 

PERMITIR O BC FAZER O QUE BEM ENTENDE PARA OS RENTISTAS É FODER O BRASIL!

Tenho uma tristeza profunda em relação aos rumos que o governo que ajudei a eleger está tomando em relação a se (des)preparar para a grave crise mundial que se aproxima. É o meu governo, mas está governando com a pauta do candidato derrotado e seus apoiadores do PIG e da elite.

MAS SOU SINDICALISTA E VOU ORGANIZAR OS TRABALHADORES PARA O EMBATE COM O CAPITAL PARA ARRANCARMOS OS DIREITOS QUE MERECEMOS!!

19.7.11

22º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil



Fonte: Rede de Comunicação dos Bancários

Saúde Caixa e Cassi evitam falta de atendimento médico em São Paulo

A paralisação dos médicos que atendem planos de saúde não afetará os bancários da Caixa Federal e nem do Banco do Brasil. O Saúde Caixa e a Cassi do BB estão negociando reajuste na tabela dos profissionais e não terão o atendimento interrompido, conforme divulgado pelas associações que representam os médicos.


O Sindicato dos Bancários de São Paulo agiu procurando os planos para evitar transtorno para os usuários.


A paralisação, por tempo indeterminado, foi decidida em assembleia dos médicos e afetará apenas uma especialidade médica por vez nos planos Gama Saúde, Green Line, Intermédica, ABET (da Telefônica), Companhia de Engenharia de Tráfego e Notredame.


Os médicos reivindicam o valor de R$ 80 por consulta. Hoje, recebem em média R$ 30. A categoria cobra ainda a inserção, no contrato com as operadoras, de uma cláusula que preveja reajuste anual nos honorários com base no índice de aumento das mensalidades dos usuários autorizado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).


Fonte: Seeb São Paulo
 
 
COMENTÁRIO: NEM TANTO AO CÉU, NEM TANTO AO INFERNO!
 
OS MÉDICOS/HOSPITAIS PARECEM FAZER DE CONTA QUE OS PLANOS DE SAÚDE NÃO SÃO CLIENTES DIFERENCIADOS POR CONTER CENTENAS OU MILHARES DE PACIENTES EM SUAS "CARTEIRAS".
 
UMA COISA É UM MÉDICO OU HOSPITAL BUSCAR PACIENTES UM A UM, OUTRA É FAZER "NEGÓCIOS" COM PLANOS DE SAÚDE.
 
ACHO QUE ESTÁ FALTANDO UMA LEITURA MAIS ATENTA AO "JURAMENTO DE HIPÓCRATES". HOJE EM DIA, O SISTEMA MÉDICO VÊ O ATENDIMENTO A SAÚDE COMO NEGÓCIO E COMO NÚMEROS E NÃO COMO SERES HUMANOS EM BUSCA DE SOCORRO.

17.7.11

Por onde ando... Ufa! Na luta, sem descanso...

SÁBADO E DOMINGO

Acabei de voltar de um encontro com bancários para discutir a campanha da categoria. É sempre bom estar em contato com os trabalhadores que a gente representa.

SEGUNDA-FEIRA

Reunião da diretoria do Sindicato à tarde.

TERÇA-FEIRA

Dia de trabalho na Contraf-CUT. Cuidando de questões inerentes ao Banco do Brasil.

À noite 19h, participarei do programa Momento Bancário no Sindicato dos Bancários de S.Paulo, Osasco e região para falar sobre o Congresso dos Funcionários do BB e sobre a campanha 2011.

QUARTA-FEIRA

À tarde tenho reunião em agência do BB (Clóvis Bevilacqua) sobre campanha 2011 e à noite temos assembleia dos bancários para definir delegados e pauta de reivindicações que estarão no debate da Fetec SP no sábado.

QUINTA-FEIRA

Pretendia descansar depois de várias semanas sem um dia de folga, mas à noite tivemos reunião de diretores do BB para distribuição de tarefas para o próximo período.

SEXTA-FEIRA

Reunião do coletivo de diretores do BB no Sindicato pela manhã. À noite haverá festa da posse da diretoria (não vou)

SÁBADO

Encontro estadual da Fetec CUT SP sobre campanha nacional dos bancários 2011.

15.7.11

BB, Safra e HSBC são condenados em Osasco

Justiça determina pagamento de horas extras com percentual de 100% a quem trabalhou no feriado municipal

São Paulo – Um dos maiores desrespeitos contra os bancários e a autonomia de uma cidade foi cometido pela federação dos bancos. A Fenaban orientou às instituições financeiras que mantivessem seu funcionamento normal em Osasco no dia 19 de fevereiro (2010), quando se comemora o aniversário de emancipação do município.



Para garantir que os direitos dos trabalhadores fossem preservados e com o objetivo de pressionar para que o respeito à cidade seja restabelecido, o Sindicato ingressou com ação na Justiça cobrando o pagamento de horas extras com percentual de 100% a todos que trabalharam no feriado.


Nesta semana, a juíza da 3ª Vara do Trabalho de Osasco, Sandra dos Santos Brasil, condenou o Banco do Brasil, o Safra e o HSBC a remunerar em 100% as horas trabalhadas no dia 19 de fevereiro de 2010.


“A cidade de São Paulo comemora seu feriado local há muito tempo. É sabido que várias Cidades da Federação assim o fazem. Sob esse aspecto, nasceu também para os munícipes de Osasco o direito de comemorar seu próprio feriado. A lei municipal atendeu os anseios dos habitantes da Cidade, e nada mais fez do que instalar uma data comemorativa correspondente a um acontecimento suficientemente relevante".


Não existe para o cidadão de Osasco a menor dúvida quanto à legitimidade desse feriado. Autorizar que as entidades bancárias exijam trabalho nessa data, desrespeita o direito dos empregados ao descanso e cria desigualdades”, consta da decisão da juíza que em outro trecho destaca: “Por tudo isso, entendo que o pedido é procedente e assim, a reclamada deverá quitar as horas de trabalho prestadas no dia 19 de fevereiro de 2010 de forma dobrada, se não concedida a respectiva folga compensatória pelo trabalho nesse dia. Caso o dia já tenha sido pago de forma simples, será devido somente o adicional de 100%”.


Ainda cabe recurso à decisão.


Luta – Desde que os bancos passaram a desrespeitar o feriado municipal de Osasco, o Sindicato tem ingressado com ações solicitando o pagamento das horas extras com percentual em 100%. Além disso, a entidade tem acompanhado de perto as ações que a prefeitura local tem tomado para que as instituições financeiras voltem a respeitar a autonomia da cidade.


Fonte: Seeb SP - Jair Rosa - 14/07/2011

14.7.11

Comissão da Câmara aprova audiência pública sobre correspondente bancário

Crédito: Agnaldo Azevedo

Bancários em reuniões com Berzoini (esq.) e Cláudio Puty, na Câmara


A Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira 13 a realização de audiência pública para discutir o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) do deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP) que suspende as resoluções recentes do Banco Central que ampliam as funções dos correspondentes bancários.


A audiência foi solicitada em requerimento do presidente da Comissão, deputado Cláudio Puty (PT-PA). Dirigentes da Contraf-CUT, das federações e dos sindicatos acompanharam a sessão da Comissão e se reuniram com os deputados Puty e Carlos Costa (PT-BA), relator do PDL que pede a anulação dos normativos do BC.


A audiência pública, da qual a Contraf-CUT participará, não tem ainda data definida.

"A convocação da audiência pública é extremamente importante, porque permitirá que questionemos os atos do Banco Central e qual deve ser o seu papel, que além de fiscalizar e punir, nesse caso dos correspondentes bancários ele está legislando em substituição ao Congresso Nacional, o que é um absurdo", afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, que integra a delegação de dirigentes sindicais bancários que está em Brasília se reunindo com parlamentares.


Lutando contra a precarização

As reuniões com os deputados nesta quarta-feira foram acertadas nos encontros que o presidente e o secretário de Organização da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro e Miguel Pereira, respectivamente, mantiveram com os deputados Puty e Rui Costa no dia 15 de junho.


"Estamos intensificando os esforços para barrar as resoluções do Banco Central, que precarizam a atividade bancária, representam risco à proteção dos dados dos clientes e uma séria ameaça ao futuro da categoria, uma vez que permitem aos bancos substituírem agências por correspondentes bancários a um custo infinitamente menor", afirma Carlos Cordeiro.


"A iniciativa do deputado Ricardo Berzoini é muito importante, porque traz o debate para o espaço correto de discussão, que é o Poder Legislativo, e impede o desvirtuamento da ideia da bancarização pelos bancos, que estão se utilizando dos correspondentes apenas para a redução de seus custos", destaca Miguel Pereira.


BC não pode legislar pelo Congresso

O PDL nº 214/2011, apresentado por Berzoini dia 10 de maio, suspende a aplicação dos artigos 1º a 21º, dos incisos I e II do artigo 22, e do inciso II do artigo 23 da Resolução 3.954, de 24 de fevereiro de 2011 do Conselho Monetário Nacional (CMN). Em sua justificativa, o projeto pede a anulação de medidas que transformaram o correspondente em "verdadeira filial do banco".


O PDL tramita em caráter ordinário. Depois de analisado e votado pela CFT será encaminhado para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Após passar pelas duas comissões, o projeto vai à votação no plenário da Câmara.


"O BC deu todas as facilidades para que os bancos contratem empresas para realizar seus serviços. Isso só é vantajoso para os bancos, mas prejudica clientes e trabalhadores", diz Berzoini, que é funcionário licenciado do Banco do Brasil e ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo e da antiga Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT).


Ele ressalta que os bancos usam os correspondentes para economizar em mão-de-obra. Isso porque, apesar de realizarem os mesmos serviços, esses trabalhadores não são reconhecidos como bancários e, por isto, não usufruem os direitos da categoria, conquistados em convenção coletiva. A resolução do BC "invade a competência exclusiva da União para legislar sobre Direito do Trabalho", diz o texto do PDL.


Fonte: Contraf-CUT

13.7.11

Por onde ando... (Confecção da revista O Espelho etc)



Confesso meu cansaço físico, mas estou com ânimo pra lutar por conquistas pra classe trabalhadora.

Depois de emendar com a semana passada de trabalho o final de semana no 22º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, onde fizemos intensos e ricos debates e definimos a pauta de reivindicações específicas, iniciei a semana trabalhando direto.

SEGUNDA-FEIRA

Durante o dia, estive trabalhando na confecção e fechamento da revista nacional O ESPELHO. Saí da Contraf-CUT quase dez da noite.

Durante a tarde, passei no Sindicato para tomar posse de meu novo mandato sindical. TRABALHAREI MUITO PARA REPRESENTAR BEM OS MEUS COLEGAS BANCÁRIOS DE S. PAULO, OSASCO E REGIÃO.

TERÇA-FEIRA

Também tive a agenda do dia focada na revista O ESPELHO. Saí da Contraf-CUT umas 21h.

QUARTA-FEIRA

Oficina de trabalho da CUT Nacional a respeito das conferências sobre o TRABALHO DECENTE. O tema é estratégico para nós e vamos trabalhar forte para incluir as nossas pautas no debate de 2012.

Na hora do almoço, ainda corri na Contraf-CUT para aprovar a revista. Após a oficina da CUT voltei para trabalhar na Confederação.

QUINTA-FEIRA

Oficina de trabalho da CUT Nacional.

SEXTA-FEIRA

Dia de trabalho na Contraf-CUT e no Sindicato.

12.7.11

Plano de Carreira no BB: proposta aprovada no 22º CNFBB



PROPOSTA DE CARREIRA

- O PISO da carreira administrativa do BB será de R$ 2.293,31 que corresponde ao piso do Dieese (a referência nominal usada aqui é do mês de maio/2011)

- PCR – Plano de Carreira e Remuneração - o interstício na tabela por antiguidade (A1 – A12) será de 6% e a amplitude nessa tabela será de 1,90 (hoje é de 1,38).

- Com a nova amplitude na tabela por antiguidade, teremos um novo paradigma para os níveis da tabela por mérito (M1 – M25). Cada M passará a valer R$ 174,13 (com a gratificação semestral de 25%), pois o valor é obtido dividindo-se o teto da tabela A por 25 níveis da tabela M.

- Com esta proposta a amplitude final, após uma vida laboral no BB, passará a ser uma possibilidade de chegar a um salário acumulado em 35 anos, sem depender do VR no dia da aposentadoria, de R$ 8.706,78 (incluída a gratificação semestral de 25%) – que equivale ao somatório do acumulado na tabela A mais o acumulado na tabela M, porém, estando naquele momento da chegada à aposentadoria em alguma função comissionada, a remuneração poderá estar bem maior, a depender da função e do VR – Valor de Referência, que continuará existindo como PISO DE FUNÇÃO.

- Com a jornada correta de 6 horas para as comissões, e com uma correção nos ABF – Adicional Básico de Função – que estejam abaixo do valor adequado às exigências da função, continuará sendo motivador para os trabalhadores buscar o crescimento na carreira, seja na rede, seja na área meio do BB, pois com o passar dos anos o ABF será cada vez mais real na remuneração total, diminuindo o CTVF paulatinamente.

- É evidente que sempre haverá CTVF para VRs maiores que a soma do salário do bancário: posição que estiver na Carreira A mais posição que estiver na Carreira M mais ABF, ou seja, sempre que essa soma for menor que o VR haverá CTVF, pois o Valor de Referência é PISO DE FUNÇÃO, sendo referência tanto para um bancário com pouco tempo de banco quanto para os que já estão na carreira e acumularam A mais M.

- Abaixo vemos o Plano de Carreira e Remuneração conquistado em 2010 em valores atuais:

TABELAS de antiguidade e de mérito no PCR de 2010 com 3% de interstício (já incluído os 25% de gratificação)

A1 1.600,12 ......................M1 88,60
A2 1.648,12 .....................M2 177,20
A3 1.697,57 .....................M3 265,79
A4 1.748,49 .....................M4 354,39
A5 1.800,95 .....................M5 442,99
A6 1.854,98 .....................M6 531,59
A7 1.910,63 .....................M7 620,18
A8 1.967,95 .....................M8 708,78
A9 2.026,98 .....................M9 797,38
A10 2.087,79 .................M10 885,98
A11 2.150,43 .................M11 974,57
A12 2.214,94 ..............M12 1.063,17
.....................................M13 1.151,77
.....................................M14 1.240,37
.....................................M15 1.328,96
.....................................M16 1.417,56
.....................................M17 1.506,16
.....................................M18 1.594,76
.....................................M19 1.683,35
.....................................M20 1.771,95
.....................................M21 1.860,55
.....................................M22 1.949,15
.....................................M23 2.037,75
.....................................M24 2.126,34
.....................................M25 2.214,94

A12/25 88,60

Amplitude salarial atual (somando A + M) = 2,77

(poucos conseguem chegar até o fim da tabela, pois as menores funções gastam 3 anos para acumular os Méritos)

PROPOSTA DE PCR – Plano de Carreira e Remuneração - APROVADA NO 22º CONGRESSO NACIONAL DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL 2011:

TABELAS de antiguidade e mérito no PCR com 6% de interstício (já incluído os 25% de gratificação) e com referência no PISO DO DIEESE (ref. maio/2011)

A1 2.293,31 .................M1 174,13
A2 2.430,91 .................M2 348,27
A3 2.576,76 .................M3 522,40
A4 2.731,37 .................M4 696,54
A5 2.895,25 .................M5 870,67
A6 3.068,97 ..............M6 1.044,81
A7 3.253,10 ..............M7 1.218,94
A8 3.448,29 ..............M8 1.393,08
A9 3.655,19 ..............M9 1.567,21
A10 3.874,50 ..........M10 1.741,35
A11 4.106,97 ..........M11 1.915,48
A12 4.353,39 ..........M12 2.089,62
...............................M13 2.293,75
.............................. M14 2.437,89
...............................M15 2.612,02
...............................M16 2.786,16
...............................M17 2.960,29
...............................M18 3.134,43
...............................M19 3.308,56
...............................M20 3.482,70
...............................M21 3.656,83
...............................M22 3.830,97
...............................M23 4.005,10
...............................M24 4.179,24
...............................M25 4.353,39

A12/25 174,135

Amplitude salarial nova (somando A mais M) = 3,80

(nesta nova proposta da tabela de mérito, o tempo para avançar em cada nível começa no Grupo 1 com 2 anos para que a base da pirâmide de comissionados garanta mais níveis de M durante a vida laboral)

- Esta proposta de PLANO DE CARREIRA aprovada no Congresso dos funcionários em 2011 recupera a amplitude original que havia no antigo PCS implantado no início dos anos 90, com a vantagem de ser feita com base na carreira que existe atualmente na empresa, aprovada pelo governo (DEST e Ministérios).

- Os funcionários do BB estão propondo melhorias na estrutura de PLANO DE CARREIRA já conquistada na Campanha Nacional 2010 e fazem alterações de maneira a criar interesse nos bancários em permanecerem na empresa por toda a vida laboral. A empresa Banco do Brasil tem a oportunidade de implantá-la e deixar de perder excelentes quadros para o mercado e outras empresas públicas por não ter um PLANO DE CARREIRA atrativo e que forneça boas expectativas funcionais.

PILARES DESTA CARREIRA:

- TODOS OS TRABALHADORES - ESCRITURÁRIOS, CAIXAS E COMISSIONADOS - PONTUARÃO DIARIAMENTE NA CARREIRA DE MÉRITO, sendo que seguirão existindo faixas ou grupos G1 a G4 como é atualmente, mas distribuídos por níveis de responsabilidade (e não por valores como o BB implantou).

- A contagem de pontos será da seguinte maneira: G1 = 2 anos / G2 = 1,5 ano / G3 = 1 ano / G4 = 6 meses, pois dessa maneira melhora-se a possibilidade da base da pirâmide atingir níveis mais altos da Carreira M após 35 anos de trabalho;

- Os trabalhadores em mandatos de representação pontuarão normalmente como os demais colegas de trabalho, conforme a função que cada um detinha à época da liberação para a atividade sindical, pois isso se trata de IGUALDADE DE OPORTUNIDADES e de VALORIZAÇÃO DO DIRIGENTE SINDICAL como qualquer outro trabalhador da empresa.

- Os bancários em cargos de representação como delegados sindicais, cipeiros e dirigentes sindicais são todos considerados DA ATIVA, INCLUSIVE PARA ELEIÇÕES EM CONSELHOS DE ÉTICA E DE ADMINISTRAÇÃO;
- AS SUBSTITUIÇÕES DE FUNÇÕES SERÃO PAGAS e também pontuarão conforme a faixa ou grupo G em que elas se encontrem, bem como será considerado o HISTÓRICO FUNCIONAL anterior a 2006 de todos os trabalhadores pré 1998, pós 1998 e incorporados;

- MANUTENÇÃO DA FUNÇÃO DURANTE OS AFASTAMENTOS POR SAÚDE: nenhum trabalhador perderá a função quando estiver afastado, seja por acidente de trabalho, seja por licença saúde, licença maternidade etc. Ao voltar da licença, caso sua vaga não exista mais na dependência onde era lotado, será garantida a realocação em dependência próxima. Assim como propomos no item VCP reestruturação, aqui também será garantido o VCP por 12 meses para qualquer outra situação de descomissionamento do trabalhador que estava licenciado;

- AS FUNÇÕES SERÃO DE 6 HORAS, com valores apropriados de ABF – Adicional Básico de Função – respeitando sempre o parâmetro mínimo de 55% a mais sobre o salário base da empresa (conforme cláusula 8ª: VP do E1 + gratificação semestral do E1 + anuênios do funcionário, ou seja, VCP do ATS). O VR – Valor de Referência – é piso de função e não teto da remuneração dos trabalhadores.

- A cada 2 anos de permanência na função, serão acrescidos 6% ao valor do ABF a título de crescimento horizontal, valorizando o tempo que os comissionados passam se dedicando à função;

- O banco fará a correção no PISO DE FUNÇÃO dos atendentes das Centrais de Atendimento, garantindo a gratificação de função de 55% sobre o salário base da empresa (como no item anterior) e também deixará de segregar os estagiários e passará a pagar-lhes o piso da carreira administrativa;

- A pontuação no TAO – Talentos e Oportunidades – será revista de maneira a equilibrar certificações internas, externas e o tempo de dedicação à empresa, independente se o bancário é oriundo do período pré 1998, pós 1998 ou de bancos incorporados. Haverá CONCURSOS INTERNOS para o crescimento na carreira;

- Os CURSOS INTERNOS obrigatórios para concorrência na carreira deverão ser abertos a TODOS OS INTERESSADOS e não só a grupos e públicos-alvo escolhidos pelo banco, caso contrário, os trabalhadores não poderiam trilhar a carreira que pretendam dentro da empresa;

- A trava para descomissionar um trabalhador deverá ser mais rígida e envolver várias instâncias, além das regras definidas na GDP. Os primeiros gestores serão incluídos na trava de 3 avaliações (hoje estão fora), pois ninguém deverá ser descomissionado sem respeitar estas avaliações. Queremos participar da definição do que o banco chama de “motivo comportamental” para descomissionar um trabalhador;

- Não deverá haver trava de tempo para que os trabalhadores possam concorrer para outras comissões ou para pedir remoção para outras dependências do banco;

- VCP Reestruturação e retorno de licenças: a Verba de Caráter Pessoal para os trabalhadores que perderem a função em razão das constantes reestruturações do banco deverá ser ampliada de 4 meses para 12 meses (ex: VCP – LER), assim como em qualquer outro caso de descomissionamento que não tenha passado por Inquérito Administrativo. O banco já usa esse período para seus administradores e nós queremos IGUALDADE DE TRATAMENTO.

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Fonte: resoluções do 22º CNFBB

11.7.11

Articulação Sindical da CUT e o 22º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil



Camaradas ARTBB, parabéns a todas e todos pelas vitórias que conquistamos no Congresso do BB!

Nossa vitória foi construída a partir do nosso trabalho junto às bases sindicais e no contato com os bancários e bancárias no dia a dia.

A coordenação da Articulação Sindical no BB agradece muito a paciência e a disciplina militante das delegações de todo país. Vocês foram fundamentais! Transmitam para as bancadas a nossa mensagem.

Um agradecimento muito especial à delegação mineira que sofreu com a violência de um assalto ao ônibus na vinda e que - mesmo assim! - fez o esforço de trazer a vontade, a voz e a garra da representação mineira ao congresso. Nos inspiraremos em vocês em nossa luta e combate com os banqueiros e governos!!!

Somos Fortes, Somos CUT!
Somos Articulação Sindical!

9.7.11

Ao contrário do que se pensa, trabalhadores perdem a maioria das ações trabalhistas


Vejam a informação que nosso presidente da CUT - Artur Henrique - nos traz. Ela é fundamental para o debate nos congressos dos bancos públicos que teremos neste final de semana. Há várias correntes e sindicatos que vivem defendendo que temos que entrar com ação aqui, ação acolá, ação... ação... ação... como se a JUSTIÇA BURGUESA fosse feita para defender a classe trabalhadora.

EU SOU CONTRÁRIO A ESSA ENXURRADA DE AÇÕES QUE ANDAM PROPONDO POR AÍ! DEFENDO A MOBILIZAÇÃO E A LUTA PARA GARANTIR EM MESA NOSSOS DIREITOS OU CONQUISTAR DIREITOS NOVOS.

(Segue matéria de Artur/CUT)

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A cada ano ingressam na Justiça do Trabalho 2,8 milhões de novas ações movidas por ex-funcionários. Destas, apenas 100 chegam à última instância com vitória para os trabalhadores. Porém, apenas 31 delas são pagas efetivamente aos autores da ação.

No meio desse longo caminho, que pode levar 15, 20 anos, 80% das ações são encerradas na primeira instância, pois os trabalhadores preferem receber um valor bem abaixo do justo, a partir de acordos vis propostos pelos empregadores, do que correr o risco de esperar muito tempo e ficar a ver navios.

De uma ou de outra maneira, a vitória é quase sempre do patrão quando se fala em Justiça do Trabalho.

Toco no assunto movido por recente decisão da presidenta Dilma, que sancionou a lei que cria a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas. Por essa lei, pretende-se excluir de licitações públicas qualquer empresa que não tiver quitado uma ou mais ações trabalhistas que perdeu.

É um bom começo, mas insuficiente.

Leia mais sobre isso em texto publicado na CUT (abaixo)

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Lei que cria certidão negativa de débitos trabalhistas é sancionada pela presidenta

08/07/2011

Objetivo é impedir que empresas que não pagam ações judiciais trabalhistas participem de licitações

Escrito por: Isaías Dalle

A presidenta Dilma sancionou na noite da última quarta, dia 6, a lei que institui a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas. O projeto já havia sido aprovado pelo Senado. A certidão será usada para avaliar se uma empresa ou um consórcio, ao disputar uma licitação pública, está em dia com o pagamento de decisões judiciais a favor dos trabalhadores.

O objetivo é impedir a participação daquelas que, ao perderem ações trabalhistas, não as pagam.

“É um bom começo”, diz o presidente da CUT, Artur Henrique. “Pode ser um mecanismo para exigir das empresas que atuam em obras do governo um mínimo de compromisso com os direitos humanos dos trabalhadores”.

Porém, alerta o presidente, antes de mais nada será necessário garantir que a fiscalização seja feita e que funcione de fato.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST), que apoia a medida, diz estar aparelhado para emitir a certidão com rapidez e precisão. O mesmo TST informa, através de seu presidente João Oreste Dalazen, que a situação dos processos trabalhistas no Brasil é kafkaniana: por ano, 2,8 milhões de ações ingressam nos tribunais do trabalho. Ao final, apenas 100 dessas ações chegam a seu final, ou seja, à última instância, com vitória dos trabalhadores. E destas 100, apenas 31 são efetivamente pagas ao trabalhador.

“Isso acontece porque o trabalhador prefere receber qualquer coisa a não receber nada ou ter de esperar anos e anos”, comenta Artur Henrique.

Organização por local de trabalho

O presidente da CUT insiste que se a organização por local de trabalho fosse uma realidade para todas as categorias e setores econômicos no Brasil, o número de ações na Justiça do Trabalho despencaria, e situações como as narradas acima tenderiam a desaparecer.

“Quando há organização por local de trabalho numa empresa, os representantes sindicais dos trabalhadores encaminham soluções, em negociação com os empregadores, para problemas que vão desde a alimentação no refeitório, passam por horas extras, até casos complexos como aumento da segurança e da saúde no ambiente de trabalho”, afirma Artur.

“Daí a importância da massificação da organização no local de trabalho, seja por regulamentação legal, seja por pressão dos trabalhadores. Os trabalhadores seriam menos lesados e precisariam menos recorrer à Justiça, onde, ainda hoje, perdem a maioria das demandas, ao contrário do que imaginam as pessoas”, completa.

Fonte: blog do Artur e CUT

7.7.11

Vencemos mais um percurso formativo de dirigentes bancários da Contraf-CUT


Turma em nosso módulo 3.

Assim como ocorreu nos outros três cursos que fizemos ao longo deste mandato, o encerramento do CURSO SINDICATO, SOCIEDADE E SISTEMA FINANCEIRO foi marcado por emoção e muita energia coletiva.

Saímos todos FORTES DE ÂNIMO para lutar e organizar os trabalhadores do ramo financeiro para conquistar e manter direitos e ajudar a sociedade na busca por um sistema financeiro que seja efetivamente útil para propiciar crédito adequado, com custo justo ao povo e às empresas e que ajude o Brasil a ser um país desenvolvido com distribuição de riqueza e com oportunidades a todos.


No primeiro módulo do curso estudamos a história do movimento sindical internacional, nacional e setorial.

No segundo módulo estudamos muito o sistema financeiro internacional e nacional e vários acordos que regulamentam (ou desregulam) os bancos.

Neste terceiro módulo passamos pelos DESAFIOS ATUAIS DOS TRABALHADORES DO RAMO FINANCEIRO como, por exemplo, REMUNERAÇÃO, TERCEIRIZAÇÃO, QUESTÕES DE IGUALDADE, SAÚDE DO TRABALHADOR(A), PERFIL DA CATEGORIA, PROPOSTAS DA CONTRAF-CUT PARA A REGULAMENTAÇÃO DO SFN.

Temos a convicção que produzimos muito conhecimento juntos - participantes, nós da Contraf-CUT e os técnicos do Dieese - e ao longo desses dois anos contribuímos para que os sindicatos e federações CUTistas tenham bons dirigentes para atuar em suas bases e em todos os fóruns onde é necessária a participação dos representantes da categoria.

O curso foi possível pelo esforço de muita gente boa - funcionários das entidades, dirigentes e principalmente pela dedicação dos participantes - e pelo investimento feito pela Fetec Centro Norte, Contraf-CUT e Dieese.

Valeu e fica o agradecimento! Os trabalhadores do ramo terão boas lideranças em suas bases.

SOMOS FORTES, SOMOS CUT!

William Mendes

6.7.11

Previ Futuro - Redução da Parcela Previ para cálculo do benefício de risco



Um colega me perguntou sobre como ficaria o benefício de aposentadoria de alguém que já esteja em gozo do complemento por invalidez caso consigamos REDUZIR A PARCELA PREVI usada como referência para o CÁLCULO DO BENEFÍCIO POR APOSENTADORIA POR INVALIDEZ.

Explico aqui como funciona o rito do processo negocial.

Nós os sindicatos levantamos as demandas e construímos as reivindicações de forma coletiva e participativa. Muitas vezes também é ouvindo os colegas no dia a dia nos locais de trabalho que levantamos diversas questões a serem negociadas com o patrão.

Já estamos reivindicando a redução do valor da Parcela Previ para o Benefício de Risco no Previ Futuro desde outras negociações com o BB.

NOSSA PROPOSTA É QUE OCORRA A REDUÇÃO E QUE O NOVO VALOR DO BENEFÍCIO SEJA APLICADO PARA TODOS OS BENEFICIÁRIOS. SE O BANCO VAI ACEITAR OU NÃO É RESULTADO QUE NÃO PODEMOS PREVER.

Como funciona no Previ Futuro quando um colega precisa se aposentar por invalidez?

Em geral, o valor de contribuição mensal do bancário e do BB é de 7% cada. Desse percentual é apartado 0,6% de cada parte também para um fundo coletivo para o caso de gozo de aposentadoria por invalidez.

O valor do benefício é calculado sob a média dos 36 últimos salários e é utilizada a Parcela Previ no cálculo do complemento. Se reduzirmos a PP melhora o valor do complemento do bancário.

Ao começar o gozo do direito, o bancário saca a sua parte das contribuições ao plano e a sua aposentadoria será bancada pelo fundo coletivo criado para tal.

REDUÇÃO DA PARCELA PREVI EM 2005 (COM USO DO FUNDO PARIDADE)

A título de exemplo bem sucedido de processo negocial que envolveu a Parcela Previ do Plano 1 em 2005, nós conseguimos estender o novo valor do benefício para aqueles que também estavam em gozo do complemento de aposentadoria. Na época conseguimos utilizar um montante que estava em discussão entre nós e o banco para corrigir a reserva matemática daquele benefício.

Vamos lutar para que consigamos REDUZIR O VALOR DA PP PARA O BENEFÍCIO DE RISCO DO PREVI FUTURO E PARA QUE O NOVO VALOR SE ESTENDA A TODOS DO PLANO.

De maneira bem simplificada, é isso!

5.7.11

CUT e movimentos sociais realizam dia nacional de mobilização nesta quarta


Somos fortes, somos CUT!

Nesta quarta-feira, 6 de julho, é Dia Nacional de Mobilização da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e dos movimentos sociais (MST, Central de Movimentos Populares, Marcha Mundial de Mulheres e Via Campesina). Milhares de trabalhadores vão realizar, em diversas cidades do Brasil, atos de rua, paralisações em empresas de todos os setores e no serviço público, passeatas, panfletagens e protestos.



As mobilizações têm como objetivo pressionar os patrões e o governo federal, os governos estaduais, as prefeituras, os deputados e os senadores para que eles atendam as reivindicações e promovam as mudanças. Além disso, marcam o início das lutas do segundo semestre pelo emprego decente: manutenção e ampliação dos direitos dos trabalhadores e aumentos reais de salários.

De acordo com Artur Henrique da Silva, presidente nacional da CUT, mesmo sendo a eleição da presidenta Dilma Rousseff uma vitória para os movimentos sociais, há uma responsabilidade dobrada, principalmente com as diversas contradições dentro do próprio governo.

"O mandato começou com o discurso para desqualificar a política de valorização do salário mínimo e seguiu com a defesa do corte de R$ 50 bilhões no orçamento para controlar a inflação por meio da redução do investimento. Nenhuma palavra sobre a mudança na política macroeconômica, sobre a redução de juros e, pior, sem debate, discussão ou articulação com os trabalhadores", afirmou o dirigente.

Contra a violência no campo

A luta contra a impunidade dos assassinatos ocorridos no campo levou o presidente da CUT a participar das manifestações no Pará. Em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira, em São Paulo, Artur destacou que, ao lado do coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stedile, cobrará das autoridades do Estado agilidade e, principalmente, maior participação do governo federal na investigação dos crimes. "Não podemos aceitar a criminalização dos movimentos sociais sem o combate efetivo da polícia federal. É preciso também que, tanto os governos do Pará e do Maranhão, quanto o governo federal, tenham uma atitude mais ousada onde o conflito assume cada vez mais um palco de assassinatos sem a apuração dos culpados."

Artur lembrou ainda a proposta da CUT de responsabilização de todo o conjunto da cadeia produtiva que utilize trabalho escravo. Dessa forma, as empresas também seriam punidas caso contratem fornecedores que utilizem formas degradantes de trabalho como o trabalho escravo e infantil e onde se notifiquem crimes como o assassinato de líderes sindicais e ambientalistas.

Veja as principais reivindicações:

- aumentos reais de salário neste segundo semestre
- menos impostos para quem vive apenas do salário ou da aposentadoria
- todos os direitos trabalhistas para quem é terceirizado
- fim do fator previdenciário
- melhores aumentos para todas as aposentadorias
- trabalho decente para todos
- que as empresas e os bancos sejam proibidos de dar dinheiro para candidatos a cargos políticos
- que 10% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil sejam investidos em educação pública
- comida mais barata para o povo. Isso só será possível com reforma agrária e apoio aos pequenos produtores agrícolas
- redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salário
- fim da violência na área rural e nas florestas
- fim do imposto sindical e liberdade para os trabalhadores decidirem como e quando financiar seu sindicato
- que os aeroportos não sejam privatizados

Veja a programação em alguns estados:

São Paulo

Em São Paulo haverá concentração na Praça da Sé, a partir da 10 horas da manhã, com a participação do Sindicato dos Bancários de São Paulo. "Entre as categorias de trabalhadores que têm negociação salarial nesse semestre está a dos bancários. Por isso daremos peso ao ato, reivindicando a manutenção e ampliação dos empregos, o trabalho decente e o aumento real dos salários já que os lucros dos bancos estão cada vez maiores", afirma Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Alagoas

Paralisações em portas de fábrica e comércio. Às 9h, ato na Superintendência do Trabalho e Emprego, em Maceió.

Amazonas

A atividade está marcada para as 8h, na Avenida Sete de Setembro.

Bahia

No desfile cívico do 2 de julho, que marca a separação definitiva do Brasil do domínio de Portugal, a CUT levará as bandeiras do Dia Nacional de Mobilização. No dia 6, em Salvador, haverá panfletagem no centro, às 10h, e à tarde, na estação de transbordo de Cajazeiras.

Ceará


Pela manhã, paralisação no Porto de Pecém. À tarde, os servidores da saúde e da área têxtil, em greve, se unem na saída da atividade do Pecém. Haverá também manifestação na reitoria da Universidade Federal da Bahia.

Distrito Federal

No dia 5, os trabalhadores irão receber os parlamentares no aeroporto. Dia 6, às 9h, acontece um ato no Palácio dos Buritis, onde o MST permanecerá acampado do início ao final da semana. Às 15h, ocorre panfletagem na rodoviária de Brasília.

Espírito Santo

A manifestação acontece no centro da cidade, com caminhada até o Palácio do Governo em defesa da implementação do Piso Nacional da Educação no Estado.

Goiás

Café da manhã com imprensa e com entidades filiadas na sede da CUT-GO, às 8h. Depois, acontece coletiva e a seguir debate. Entidades filiadas também farão atividades no local de trabalho.

Rio de Janeiro

No Rio, uma passeata com concentração na Candelária, às 16h, tomará a avenida Rio Branco até a Cinelândia, com grande participação de servidores públicos federais em greve.

Rondônia

A passeata começa às 9h, na avenida Sete de Setembro, com concentração diante do Palácio do Governo. Em seguida, a mobilização segue para a frente dos Correios. Já os rurais irão paralisar as atividades nas fábricas de laticínios.

Santa Catarina

Depois de a Marcha dos Catarinenses tomar conta de Florianópolis nos dias 30 e 1º de julho. No dia 6, os trabalhadores de Joinville, Blumenau e Florianópolis realizarão panfletagens pela cidade.

Sergipe

À tarde, os trabalhadores e diversas entidades dos movimentos sociais se reúnem diante do Tribunal de Justiça.

Tocantins

Pela manhã, os trabalhadores ocuparão a avenida JK, próxima ao Palácio do Governo. À tarde, é a vez da concentração em Palmas, a partir das 16h.

Rio Grande do Sul

Em Porto Alegre, a manifestação será no Parque da Harmonia, com concentração a partir das 9h30. Após será realizada uma caminhada até o Ministério da Fazenda, passando pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Fonte: Contraf-CUT, com CUT e Seeb SP

4.7.11

As propostas dos bancários do BB de Brasília para o 22º Congresso Nacional


Banco público

* Reafirmar a defesa dos bancos públicos e seu perfil social para o desenvolvimento nacional e definir estratégias de ação sindical com esse fim.

* Eleger representante dos funcionários para o conselho de administração comprometido com a luta sindical.

PCS e PCC

* Jornada de 6 horas para todos, inclusive os comissionados, sem redução de salário.

* Combater as reestruturações. Que o Sindicato seja ouvido nos processos de reestruturação.

* Mudar as regras atuais de descomissionamentos, em especial em relação às ausências motivadas por licença saúde.

* Revisão de todo programa de formação e qualificação dos funcionários que atenda a um planejamento de inclusão amplo que agregue a promoção das potencialidades e vocações à formação profissional e técnica dos funcionários, principalmente para os funcionários recém-empossados, com a criação das “agências modelos”. Treinamentos para certificações e revisão de treinamentos antigos.

* Exigir do banco quando da ampliação do quadro contratação de novos bancários sem estágio probatório.

* Exigir a retirada do edital da função de “vendedor” ou a obrigatoriedade de “venda de produtos”.

* Fim da lateralidade e dos desvios de função com a volta das substituições.

* Fim das terceirizações dos serviços bancários em especial nas atividades de suporte operacional (fiscalização de operações, processamento de envelopes).

* Fim das travas de 2 anos.

* Seleção interna para primeiras comissões com características eminentemente técnicas.

* Criar setor e/ou departamento específico que seja responsável por fazer cumprir o Programa de Equidade de Gênero. Fazer com que cada unidade de trabalho do banco cumpra o programa.

* Programa de promoção da igualdade de condições de direitos, de oportunidades e de tratamento.

* Fim dos caixas flutuantes/itinerantes, e nomeação de todos os substitutos.

* Os caixas executivos devem ser todos efetivos e pertencer ao quadro das agências, fim do projeto PSO.

* OLT – direito a ter, no mínimo, 1 delegado sindical por local de trabalho (dependência).

* Fim do estágio probatório para nomeações (trainee e assessor júnior).

* Valorização dos pisos e interstícios.

* Valorização e melhoria das GDPs.

* Vinculação da ouvidoria interna ao Conselho de Administração do banco.

* Incorporação do adicional de insalubridade ao VP para os atendentes de telemarketing.

* Fim da trava de 2 anos para transferências.

*Licença prêmio e férias de trinta e cinco dias após 20 anos trabalhados para os funcionários pós-98. Que seja considerado para os incorporados o tempo trabalhado no banco de origem.

*Carreira de mérito: melhoria da pontuação, retroatividade da contagem correspondendo a toda vida laboral na empresa, pontuação para caixas e escriturários. Para os egressos de bancos incorporados, contagem de ponto referente às suas atividades nos bancos de origem.

Saúde, Condições de Trabalho e Cassi

* Criar e divulgar Relatório de Saúde dos Funcionários, visando à transparência de informações sobre a saúde do trabalhador no BB. Cobrar efetividade no envio do PCMSO e RPA.

* Resgatar o papel da entidade com a prerrogativa de promoção, proteção e recuperação da saúde do trabalhador.

* Criar programa específico para proteção do trabalhador vítima de estresse laboral.

* Retomada da ESF na Cassi – Estratégia de Saúde da Família, importante programa de prevenção de doenças com ampliação da rede referenciada.

* Cobrar do banco políticas de incentivo a atividades físicas com “bolsa academia, mensalidade AABB, etc, e implantação de um programa de “lanche saudável”.

* Abono competições esportivas.

* Rever a política da rede credenciada da Cassi discutindo efetivamente com o funcionalismo e cobrar do banco um atendimento digno aos credenciados da Cassi.


* Rever atendimento e estratégias de prevenção e atendimento nas CliniCassi.

* Igualdade de acesso à Cassi, à exemplo dos concursados BB, para funcionários de bancos incorporados, da ativa e aposentados.

*Direito ao programa PAS para os funcionários egressos de bancos incorporados.

* Revisão do exame periódico de saúde visando melhor diagnóstico e estabelecendo novos critérios de tratamento, principalmente de doenças ocupacionais.

* Revisão das estratégias de prevenção às doenças ocupacionais, endêmicas e epidemiológicas, com a criação de um contrato, com o banco, para esse fim específico.

* Discussão e implementação do exame periódico como mecanismo de orientação sobre a saúde ocupacional do funcionário do Banco do Brasil e a consequente responsabilidade do banco.

* Fim das metas abusivas.

* Cumprimento das normas da Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador.

* Mudança na política de reinserção e readaptação.

* Cobrar responsabilidades dos administradores sobre os agravamentos de doenças ocupacionais.

* Implantação do plano odontológico de maior cobertura sem custos aos funcionários e inclusão de aposentados no programa.

* Elaboração de uma cartilha sobre ética na relação entre o trabalho e o consumidor bancário. A produção do material ficará a cargo do Sindicato.

* Buscar unificação das datas-bases com os trabalhadores dos transportes em valores.

* Instalação de ambulatórios nas dependências com grande número de funcionários.

*Controle por parte dos trabalhadores dos planos de saúde.

Previ

* Fim do voto de Minerva na Previ.

* Retorno das Consultas obrigatórias ao corpo social.

* Retorno da Diretoria de Participações aos eleitos.

*Redução da parcela previ para o Plano 1.

*Elevação de 100% para o teto de benefício.

*Aposentadoria antecipada aos 45 anos para as mulheres.

*Antecipação do reajuste dos aposentados para janeiro.

* Igualdade de acesso à Previ, a exemplo dos concursados BB, para funcionários de bancos incorporados, da ativa e aposentados.

* Para o Previ Futuro - Lutar pelo resgate das contribuições patronais.

* Previ Futuro: reduzir a Parcela Previ para aumentar os benefícios de risco.

*Os fundos de pensão têm que ser controlados pela participação paritária de participantes e patrocinador.

Correspondentes bancários e terceirização

* Exigir do banco que todo o trabalho caracterizado como atividade bancária (abertura de contas, concessão de empréstimos, pagamentos e recebimentos de valores, vendas de seguros, previdência, capitalização, cartões, orientações de investimentos, serviços contratados pelos governos, atividades de suporte operacional, mesas de operações, gestão de pessoas, compensação, jurídico, engenharia, arquitetura, Sesmt, e demais) seja executado exclusivamente por bancários.

* Fim do atendimento reativo em ambiente fora da área de segurança.

* Imediato fechamento de ‘falsos’ correspondentes bancários com características de agência.

Fonte: Seeb DF

Por onde ando... Agenda sindical (Org. do 22º CNFBB)



SEGUNDA-FEIRA

No dia de hoje, trabalhei na Contraf-CUT na preparação do 22º CNFBB.

TERÇA-FEIRA

Tenho reunião na Fetec CUT SP com toda a delegação do BB de nossos sindicatos paulistas.

Antes da reunião, passei na BASE: estive na Nujur, na Gerat e CSO e na ag. Estilo S. João. Fiz Folha Bancária e deixei a consulta sobre as prioridades da Campanha 2011.

QUARTA-FEIRA

Dia nacional de luta da CUT. Estive no evento de SP que se concentrou na Praça da Sé e depois saiu em passeata pelo centro velho e terminou na Praça do Patriarca.

QUINTA-FEIRA

Reunião da coordenação política da Articulação Sindical do BB sobre o 22º Congresso.

SEXTA-FEIRA

Reunião da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, assessora da Contraf-CUT. Ficamos até tarde na sede da Contraf-CUT.

SÁBADO E DOMINGO

22º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil.



Congressos distritais do BB e da Caixa aprovam propostas e elegem delegados aos congressos nacionais


Após dois dias de intensos debates, os congressos distritais do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, realizados pelo Sindicato nesta sexta e sábado no Templo da Legião da Boa Vontade (LBV), aprovaram as sugestões de reivindicações dos bancários e elegeram os delegados aos congressos nacionais dos dois bancos públicos federais, marcados para os dias 9 e 10 de julho, em São Paulo.

"A expressiva participação nos congressos, tanto na abertura quanto nos debates do segundo dia, mostra a disposição da categoria para a realização de um campanha vitoriosa", avalia o diretor do Sindicato e empregado da Caixa Enilson da Silva, acrescentando que a mobilização já vem sendo reforçada junto à base desde o primeiro semestre, com as diversas reuniões realizadas pelo Sindicato nos locais de trabalho e com a consulta em que os bancários apontaram quais devem ser as prioridades para o próximo período.

Os bancários discutiram e deliberaram sobre temas relacionados a saúde e condições de trabalho, previdência, segurança bancária e remuneração.

ABERTURA NA SEXTA-FEIRA À NOITE


Mesa de abertura - foto Agnaldo.

Bancários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal abriram na noite desta sexta-feira (1º), numa cerimônia conjunta, os congressos distritais do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, no auditório do Parlamundi da Legião da Boa Vontade (LBV). A mesa de abertura foi composta pelo diretor do Sindicato Enilson da Silva; pelo secretário de Organização da CUT nacional, Jacy Afonso; pela secretária de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT, Mirian Fochi; pelo secretário de Formação da Contraf-CUT, William Mendes; e por Marlene Dias, diretora da Fetec Centro Norte.

O diretor do Sindicato e empregado da Caixa Enilson Silva deu início ao evento destacando a relevância dos congressos e reforçou a importância da participação dos bancários na construção da pauta de reivindicações. Segundo ele, o chavão repetido de que a cada ano a greve será mais difícil já se aplica a 2011. “No ano passado tivemos o maior reajuste real que a categoria já teve na história. A tarefa desse ano é trabalhar para que tenhamos, no mínimo, o mesmo reajuste que foi conquistado em 2010. A garra que precisamos ter é a mesma”, afirmou.



Jacy Afonso, secretário de Organização da CUT, disse, ao se referir aos congressos, que este é importante momento de reflexão para que os bancários definam a estratégia de lutas. Afirmou que é de fundamental importância, mais uma vez, a unificação da categoria, estratégia que tem se mostrado acertada e resultado em avanços significativos para o conjunto da categoria, e criticou o discurso da mídia, do governo e do Banco Central estabelecendo relação direta entre reajuste salarial e pressão inflacionária. “Não vamos aceitar que o governo e o BC joguem seus problemas nas costas dos trabalhadores”, disse.

O secretário de Organização da CUT aproveitou ainda para reforçar a convocação para o Dia Nacional de Mobilização que será promovido pela Central no próximo dia 6 de julho tendo como principal foco a defesa da alimentação, da educação e de questões trabalhistas e sindicais.

A diretora da Fetec Centro-Norte e presidente da Associação dos Economiários Aposentados do DF (AEA – DF) e aposentada da Caixa, Marlene Dias, lembrou que o trabalho realizado deve ser feito, também, em prol de quem dedicou anos da vida ao desenvolvimento dos bancos e já estão aposentados. “Meu desejo é que a pauta de reivindicações dos aposentados não fique só no papel”, ressaltou.

William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT, lembrou a história da categoria bancária, que nos últimos 30 anos acumula conquistas como o acordo coletivo nacional e destacou os principais temas que serão debatidos este ano – entre eles, segurança bancária, terceirização e reajuste real de salário. “Estão querendo acabar com os direitos dos bancários com a terceirização porque o custo é até 75% menor do que o do nosso trabalho. Os desafios são grandes. A greve de 2010 foi a maior dos últimos 20 anos e a de 2011 com certeza vai superar essa marca. Faremos o embate e sairemos com resultados positivos”, adiantou.

Para a secretária de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT, Mirian Fochi, essa é mais uma etapa da organização da Campanha 2011, “um processo democrático que começou com uma consulta aos bancários e suas visões sobre as reivindicações”. A atuação da mídia e do Banco Central para relacionar o aumento real de salário ao crescimento da inflação também foi questionada por Mirian. “Entendemos que ganho real traz qualidade de vida e promove melhor distribuição de renda. Nada mais justo do que o trabalhador usufruir um pouco do lucro que ajuda a produzir todos os anos”, disse.

A saúde do trabalhador também é uma das preocupações na Campanha 2011. Dados do INSS apresentados por Mirian apontam que entre janeiro e junho de 2009, 6.800 bancários foram afastados por razões de saúde. Desses, 2.030 por LER/Dort e 1.626 com sintomas de depressão e síndrome do pânico, relacionados ao assédio moral.


A mesa de abertura foi seguida de painel sobre conjuntura e bancos públicos, feita pelo Dieese, que trouxe os últimos números da economia brasileira e do sistema financeiro nacional, com ênfase nos bancos, apontando as perspectivas para a Campanha Nacional dos Bancários 2011 dentro do cenário macroeconômico que está desenhado.

DEBATES DE SÁBADO - BANCO DO BRASIL

Congresso Distrital dos Bancários do BB define propostas para a Campanha 2011

Depois de oito horas de intensas discussões, os bancários do Banco do Brasil aprovaram em assembleia as propostas do Congresso Distrital, realizado na sexta e sábado, 1º e 2 de julho, no Parlamundi da Legião da Boa Vontade (LBV), e que serão levadas agora ao 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, marcado para os dias 9 e 10 de julho, em São Paulo. Com exatos 51 itens, a pauta dos trabalhadores de Brasília inclui assuntos relacionados aos bancos públicos, Plano de Cargos e Salários (PCS), Plano de Carreiras e Remuneração (PCR), saúde, condições de trabalho, Cassi e Previ.

“Mais uma vez, os bancários do Banco do Brasil deram um grande exemplo de mobilização e unidade. A maioria dos inscritos ao Congresso Distrital compareceu e debateu democraticamente assuntos extremamente relevantes para a categoria. E é com muito orgulho, e com o apoio dos bancários do BB, que o Sindicato inicia o calendário de mobilização para a Campanha Nacional Unificada 2011”, afirma o presidente do Sindicato, Rodrigo Britto.

O evento contou com grande participação de bancários incorporados, cujas propostas que serão encaminhadas ao encontro nacional terão como prioridade a resolução de problemas das áreas de saúde e previdência.

Secretária de Assuntos Jurídicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e conselheira deliberativa eleita da Previ, Mirian Fochi fez uma análise detalhada da situação da Previ. Segundo ela, em 2010, o fundo, que pagou R$ 6,2 bilhões em benefícios, cifra que representa aproximadamente um quarto dos recursos de todo o sistema previdenciário do país (ou quase 27% de todo o sistema de previdência complementar), conta com 186 mil participantes. Nos dois planos (1 e Futuro), a Previ tem R$ 152 bilhões em ativos totais.

Previ

Em uma exposição de mais de 30 minutos, Mirian explicou a política de desinvestimento da Previ em renda variável. “Essa redução vai ser feita de forma responsável, uma vez que grande parte do superávit do fundo foi alcançada graças aos investimentos em renda variável”, frisou.

Mirian salientou que o resultado dos investimentos do Plano 1 no exercício foi positivo, em função das rendas e variações líquidas oriundas das aplicações de recursos do plano terem atingido o volume de R$ 16 bilhões, equivalente a uma rentabilidade de 12,37%, superior ao atuarial de 12,23% (impactado pela inflação acumulada no ano - INPC de 6,47%) e com taxa média Selic - TMS de 9,78%.


A conselheira eleita também lembrou importantes conquistas para os associados da Previ, como a redução da taxa de carregamento dos planos de 5% para 4%. Antes denominada taxa de administração, a taxa de carregamento é um percentual que incide sobre o valor de cada contribuição feita, destinada a cobrir despesas administrativas. A redução beneficiará principalmente os participantes do Previ Futuro, em que as contas são individualizadas. “Eles terão ao final do período contributivo um saldo de conta maior, já que a taxa incide sobre as contribuições mensais. Com uma dedução menor, um valor maior da contribuição mensal será agregado à reserva pessoal de cada participante”, explicou.

Já em relação ao Previ Futuro, Mirian observou que o plano teve desempenho superior ao mercado, tanto no segmento de renda variável quanto no segmento de renda fixa, e ultrapassou os R$ 2 bilhões em ativos. Criado para atender aos funcionários do Banco do Brasil admitidos a partir de 1998, o Plano de Benefícios de contribuição variável (CV) da Previ vem apresentando forte crescimento ano após ano. De R$ 1,7 bilhão de ativos em 2009, o Previ Futuro terminou o exercício de 2010 com R$ 2,19 bilhões e conta atualmente com cerca de 66 mil participantes. Seus ativos isoladamente o colocariam hoje entre os 35 maiores fundos de pensão do Brasil.

Mirian também prestou esclarecimentos sobre a Capec. A Capec é um plano de benefícios para os funcionários do BB e para os funcionários e participantes da Previ, cujo objetivo é oferecer pecúlios por morte, cônjuge e invalidez. Os pecúlios são cobrados de acordo com a faixa etária e oferecem condições mais atrativas que o mercado. Não tem fins lucrativos, sendo mantida pelas contribuições específicas dos associados. Seus recursos não se confundem com os recursos dos demais planos de benefícios mantidos pela Previ. Tudo o que é arrecadado é utilizado para o pagamento das indenizações e para as despesas administrativas.

Mirian reforçou a pauta de reivindicação dos sindicatos, Contraf-CUT, federações, associações de aposentados e conselheiros eleitos da Previ: fim do voto de minerva, restabelecimento dos direitos do Corpo Social em aprovar alterações no estatuto e regulamento da Previ, eleição do diretor de Participações; aumento no valor das pensões; revisão do benefício mínimo; nova redução da Parcela Previ, aumento do teto de benefícios para 100%; abono anual para aposentados; antecipação da aposentadoria para as mulheres aos 45 anos e antecipação do reajuste dos aposentados para janeiro.

Fonte: Seeb DF