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22.2.11

Más condições de trabalho no CSO São João do BB (SEEB SP)

Gerente-geral afirma que não tem autoridade para acabar com exposição causada por sistema de controle de produtividade


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São Paulo – A direção do Banco do Brasil parece não querer interromper a utilização do aplicativo GSV, um controle de produtividade que expõe publicamente os funcionários do CSO (Centro de Suporte Operacional). Em reunião realizada na sexta 18, representantes dos trabalhadores ouviram do gerente-geral do CSO São Paulo II, Jorge Atílio Cury, que o assunto não é de sua alçada, cabendo a decisão para Brasília.


“Não aceitamos essa argumentação, pois a CSO de Curitiba afirmou que vai providenciar a inibição do acesso generalizado, limitando-o apenas aos gerentes de área e gerentes-gerais das unidades. Se Curitiba pode inibir, por que São Paulo insiste em transformar a jornada de trabalho dos funcionários num inferno?”, questiona Claudio Rocha, diretor do Sindicato que participou da reunião.


O aplicativo GSV submete sinalizações nas cores vermelho, amarelo e verde de acordo com o cumprimento de metas. Essa classificação fica disponível no sistema do CSO para todos os funcionários. O sistema foi apelidado de Big Brother do BB e a posição do movimento sindical também já foi encaminhada para a direção do banco, em Brasília, pela Contraf-CUT em outra reunião, realizada no mesmo dia 18.


"O aplicativo é uma versão CSO do famigerado Sinergia, uma praga justificada pela direção do BB no ambiente de competição entre os bancos. O movimento sindical não concorda com esse direcionamento feito às custas da saúde dos funcionários", acrescenta Claudio Rocha.


Complexo São João – Após receber várias denúncias sobre restrição de acesso aos elevadores do prédio do Complexo São João aos trabalhadores terceirizados, o Sindicato procurou o gerente-geral do CSL, Leonel Prado de Moraes, cobrando explicações e providências.


“O gerente-geral informou que efetuou a reorientação das empresas terceirizadas e o problema foi solucionado. Relatos de funcionários comprovaram a providência. Não podemos admitir, nem em pensamento, qualquer tipo de discriminação. Ficaremos atentos e os funcionários devem denunciar qualquer ocorrência dessa natureza”, finaliza Claudio Rocha.


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Fonte: Seeb SP - Carlos Fernandes - 21/02/2011

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