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28.9.10

Os bancários do BB precisam fazer a maior greve da década




Os bancários do BB precisam fazer a maior greve da década para resgatar o respeito por parte do Banco do Brasil


(ABAIXO A MATÉRIA DO BANCO DO BRASIL SOBRE A NÃO-PROPOSTA OU NÃO-ATENDIMENTO DE NOSSAS REIVINDICAÇÕES - É SÓ BLÁ-BLÁ-BLÁ...)



O Banco do Brasil recebeu ontem, 23, os representantes da Contraf/CUT e da Contec para mais uma rodada de negociação das cláusulas específicas. Ambos os encontros foram realizados na sede do BB em São Paulo, durante a tarde e o início da noite de ontem.

CONTRAF/CUT

Na abertura do encontro, o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, lamentou a proposta feita na última quinta-feira pela Fenaban, de reajuste de 4,29%, e cobrou do Banco do Brasil uma postura atuante naquela Mesa. O negociador do BB, José Roberto Mendes do Amaral, ressaltou que o BB tem clareza de sua importância na Mesa Fenaban e está exercendo seu papel. 'O Banco fez e continuará fazendo propostas para se chegar a um entendimento o mais breve possível'.

O Banco apresentou aos dirigentes sindicais propostas para alguns questionamentos feitos em encontros anteriores. A segurança é um exemplo. Os representantes sindicais trouxeram para o encontro a pauta colocada em debate na Fenaban sobre o tema. 'Esse documento foi apresentado na Fenaban, mas o Banco já pratica a maioria dos itens reivindicados nele. Mantemos todo acompanhamento e atenção aos colegas vítimas de sequestro e assalto, prestando assistência por meio do Pavas, e também não permitimos que o transporte de numerário seja efetuado por funcionários. Mas encaminharemos a pauta para análise dos itens restantes, inclusive, junto à Diretoria Gestão de Segurança', afirmou José Roberto.

A nova ambientação de agências foi colocada novamente em discussão. O Banco reiterou sua disposição em conversar sobre o tema e, inclusive, informou que não efetuará nenhuma retirada de porta giratória neste momento. O assunto ainda está em estudo no Banco e serão mantidas conversas com a Contraf-CUT sobre a questão. 'O projeto continua em andamento e traz outras medidas de segurança que o Banco ainda não tinha em suas agências. A intenção é projetar uma nova ambientação nas unidades do Banco, que visará maior conforto e segurança a clientes e funcionários', prosseguiu José Roberto.

NÃO...

Outro tema conversado diz respeito à questão das travas para permanência dos funcionários nas Centrais de Atendimento. O Banco afirmou que não tem a intenção de tratá-la de forma diferenciada em relação às demais dependências do BB. Atualmente o período mínimo de permanência é de 2 anos. No entanto, o Banco se propôs a discutir a possibilidade de considerar, para a trava, a soma do tempo nas comissões de atendente B e atendente A, quando houver a ascensão entre elas dentro da CABB. Além disso, atendendo à outra reivindicação do sindicalismo, o Banco se propôs a reavaliar também as funções dos funcionários que exercem essas duas comissões.

O negociador falou, durante o encontro, sobre questões econômicas. 'Em relação ao PCS, o Banco tem a firme disposição de apresentar propostas no que diz respeito à carreira de mérito e piso salarial. Isso está sendo estudado e debatido internamente, mas é importante reiterar que a proposta só poderá ser apresentada após a definição das cláusulas econômicas pela Fenaban', afirmou.

Os representantes da Contraf-CUT afirmaram que o BB não demonstra interesse em apresentar, para análise dos bancários, respostas para as reivindicações mais importantes e que, além disso, a Empresa não estaria trabalhando na preparação de uma proposta global. O Banco esclareceu e lembrou que as questões econômicas, que são consideradas as mais importantes, só poderão ser apresentadas de fato ao final das negociações gerais da categoria na Mesa da Fenaban. 'O BB está concluindo estudos para finalização da contraproposta a ser apresentada à categoria, mas precisa respeitar a dinâmica da Mesa da Fenaban. O próprio movimento sindical quer o BB naquela Mesa, portanto, temos que obedecer o rito de negociação daquela instância. Quando encerrar o processo por lá, apresentaremos nossa proposta de acordo para avaliação de nossos funcionários', afirmou José Roberto.

CONTEC

Na reunião com a Contec, José Roberto frisou novamente a limitação que o Banco tem de não poder apresentar nenhuma proposta em relação à questão econômica enquanto não houver uma definição por parte da Fenaban. A disposição de apresentar propostas no que diz respeito à carreira de mérito e piso salarial também foi mencionada nesta mesa pelo negociador, assim como questões relacionadas aos bancos incorporados.

No decorrer da reunião, foram discutidas pelas partes as cláusulas da minuta de reivindicações entregue pela Contec.

O Banco do Brasil ficou de agendar, nos próximos dias, as datas das próximas rodadas de negociação com a Contraf/CUT e com a Contec e registrou, ainda, que mantém um processo de negociação intenso, não se negando a dialogar e buscar um Acordo. Por isso mesmo, não vê necessidade de greve para a consolidação das conquistas dentro da Empresa. 'Esperamos que o funcionalismo reflita bastante sobre isso' concluiu José Roberto.

Fonte: portal do BB


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